Puro interesse



Gina acordou ansiosa, finalmente poderia examinar os arquivos e descobrir quem poderia lhe conceder um filho, fez um café bem forte. Sentada frente à janela começou a examiná-los, havia homens perfeitos, ricos, bonitos, outros não eram grandes coisas, mas infelizmente todos eram casados e com filhos.

“ Eu não posso bater na porta deles e falar, oi será que você pode fazer um filho comigo?Droga, acho que vou desisti mesmo ainda sou relativamente jovem, posso encontrar alguém, mas... não quero esperar muito mais...DROGA E AGORA?”

Então ela pôde perceber que ainda não havia visto um dos arquivos, meio sem esperança pegou e seus olhos se concentraram somente em:

Estado civil: solteiro
Filhos: não

Encontrou, enfim havia encontrado, então seus olhos pousaram sobre o nome, Draco Malfoy, levou um susto e leu novamente para ter certeza, a única pessoa que poderia realizar seu sonho de ser mãe era seu maior inimigo, Draco Malfoy.

Gina se levantou e se sentiu tonta, mas como? Como poderia haver somente ele?
Foi dormir, mas o nome dele não saia de sua mente, e aquilo quase lhe tirou o sono.

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Draco acordou muito tarde não conseguiu dormir a noite toda devido a historia do testamento. Levantou-se tomou um banho

- E agora?- suspirou deitado na cama - Quem vai poder me livrar dessa?- se levantou e resolveu dar uma volta pelos jardins, aquele inverno estava ensolarado demais.

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No dia seguinte Gina chegara ao Ministério e não prestava muita atenção aonde ia.
Esbarrou em alguém

- Ei! Olhe por onde anda, ficou cega? – uma voz arrogante disse.

- Olhe você, seu idiota - Gina falou sem olhar para a pessoa a sua frente.

- Weasley? Nossa você esta viva? Pensei que você havia morrido de fome junto com a sua família pobretona – a voz carregada em ironia.

Gina reconhecera a voz e congelou ao olhar para o homem a sua frente, alto, loiro, forte, de olhos azuis acinzentados e com um sorriso sarcástico, só havia uma pessoa em todo o mundo com tais características, e ele era Draco Malfoy.

- O que foi? Encantou-se com a minha beleza? Infelizmente Weasley nunca terá um homem como eu, acredito que nunca conseguirá homem algum – disse rindo e fazendo cara de deboche.

- Escuta aqui Malfoy, você me respeite, e não ouse falar da minha família ou de mim se não eu vou lhe matar aqui mesmo, ouviu bem?- falou colocando o dedo no peito e se aproximando dele.

- Não ouse encostar esse dedo sujo em mim - disse o loiro dando um leve tapa na mão da ruiva - Não suporto gente pobre e imunda, vai lá ficar com aquela cambada de irmãos e seus pais naquela casinha que cai aos pedaços, vocês são tão pobres que devem dividir o mesmo prato e dormem na mesma cama e aposto que só podem tomar banho uma vez por dia , se bobiar matam os guinomos dos jardins e os comem para não morrerem e...

Antes que Draco pudesse terminar a frase, havia levado um forte tabefe na cara. Gina bufafa de raiva, já estava da cor dos cabelos. Draco levou a mão onde levara o tabefe e percebeu que havia um leve corte no canto da boca, que saia sangue.

- ESCUTE AQUI SUA INFELIZ - falou pegando Gina pelos braços e prensando na parede, ela relutava, mas ele era mais forte. - Nunca mais ouse encostar a mão em mim novamente, se não eu destruo você e a sua família maldita, eu ainda vou me vingar e você vai ver só, você não me conhece Weasley, não sabe do que sou capaz – Draco tremia de fúria, e seus olhos estavam brilhando de ódio.

- Me solta seu idiota - Gina ficou assustada, mas não poderia demonstrar isso - Não tenho medo de você, e também não me interessa o que você pode ou não fazer.

Draco a soltou e ela esfregava os braços doloridos. Ele virou as costas e foi embora sem dizer nada. Ela bufou e foi para sua sala.

“ Draco Malfoy é mesmo um idiota, como posso pensar em ter um filho dele? Nasceria um monstrinho loiro, que ser humano mais arrogante e estúpido. Ai aquele mimado, metido, que se acha o gostosão. Me machucou. Grr... que ódio desse loiro aguado...”

Gina entrou em sua sala e continuou a trabalhar, tinha muita coisa pra fazer antes do fim do expediente.

“ Maldita Weasley pobretona, só ela mesmo para piorar a minha vida, e ainda tem a ousadia de me bater, mas aquela ruiva nojenta ainda vai se ver comigo, ahh se vai”

Draco entrou em sua sala, e bateu a porta, mandaria cartas para “ex - namoradas” que ele poderia escolher para ser a sua esposa.

- Com licença, Sr. Malfoy- entrou uma mulher em sua sala - Meu nome é Helenita Falcon, sou a nova secretaria do seu chefe e ele pediu para você analisar esses relatórios - a mulher se aproximou e depositou um pesado bolo de papéis sob a mesa e se dirigiu para a saída - E antes que eu me esqueça, ele pediu para que procure a Sra.Weasley e que peça a ela para redigir o relatório juntamente com o senhor, claro. E ele quer tudo pronto para depois de amanhã - antes que Draco pudesse escrever alguma coisa a mulher saiu de sua sala sem dizer nada.

“ Mas que diabos, vou ter que trabalhar com a Weasley. Oh Merlin mais essa agora? Só falta me dizer que ela seria uma ótima pessoa com quem me casar”

Por um instante aquele pensamento não pareceu tão absurdo assim para Draco, afinal ela era uma mulher solteira pelo que sabia, e também não era tão feia assim, se ele lhe pagasse uma quantia ela poderia aceitar, seria só por alguns meses
.
“ Ora Draco, você pensando em se casar com aquela ruiva pobretona? O que está acontecendo contigo, andou bebendo xixi de dragão?”

Draco tratou imediatamente de afastar aqueles pensamentos da cabeça, pegou o bolo de papéis e se dirigiu irritado para a sala da Weasley.

- Escuta aqui, ruiva nojenta. Saiba que eu estou aqui somente, e unicamente, para fazer esse maldito relatório e não tente me bater de novo ouviu?- falou entrando na sala de Gina e se sentando na poltrona frente à mesa dela.

- Boa tarde pra você também Malfoy - falou levantando uma das sobrancelhas - já soube que teremos que fazer esse relatório e vamos logo quanto mais cedo terminarmos melhor.

Ficaram até tarde fazendo o relatório, entre algumas trocas de grosserias até que estava indo tudo muito bem.

Draco não pôde deixar de notar que aquela ruiva não era tão feia assim, ela crescera, podia ver que se desenvolvera bem, tinha olhos castanhos, cabelos cor de fogo presos em um coque, e tinha um perfume tão bom que deixou Draco meio embriagado.

Gina lançava olhadas rápidas a Malfoy, tinha que admitir ele era lindo, não usava mais gel nos cabelos e alguns fios caiam sobre seus olhos, azuis acinzentados.

- Bem acabamos por hoje - falou se levantando da cadeira e soltando o coque da cabeça.

Gina mexia os cabelos de um modo sensual e inocente, o que deixou Draco incomodado. - Amanhã terminamos, okay?

- É...okay...- ele se levantou e foi em direção a porta- Virgínia?

- Como?

- Virginia, não é esse o seu primeiro nome?- disse voltando-se para ela.

- É sim, por quê?- perguntou a ruiva que estava de cabelos soltos e arrumava as coisas.

- Você me odeia tanto assim?

- Vejamos, você me importuna desde o dia em que me conheceu, humilha a minha família e a mim ao máximo e faz coisas terríveis e...

Gina ficou falando enquanto isso Draco levou em consideração seu pensamento de antes, afinal ela seria perfeita, ofereceria algum dinheiro pelo “favor”, depois se divorciariam, o plano seria perfeito. Mesmo ela sendo uma Weasley, ele não tinha tempo para levar esse tipo de coisa em consideração.

- Você aceitaria se casar comigo?

- O QUE?- ela falou fazendo um movimento como quem não havia ouvido bem.

- É isso mesmo que você ouviu – Draco se encostou à parede e cruzou os braços – escute o que tenho pra falar. Eu tenho que me casar para poder continuar com a minha fortuna e bem acredito que você é uma pessoa de bom caráter e não vai querer me roubar e se você quiser, eu...

- Você não é dono da própria fortuna?

- Senta ai que eu vou contar - Draco contou tudo, sobre o testamento e o casamento.

- Então você quer que eu me case com você para você não perder o seu dinheiro?- Gina perguntou se levantando.

“ Mas isso saiu melhor do que eu esperava, eu me caso com ele por alguns meses é o tempo de engravidar , vou embora e ele nunca saberá que o filho é dele, perfeito.”

- É e se você quiser eu...
- Aceito.
- O que?
- Aceito
- Mas que maravilha então nos casaremos daqui a duas semanas.

- Esta ótimo - dizendo isso foi ate ele e lhe deu um leve beijo no rosto e aparatou.

“ Bem não será tão ruim assim, ainda vou poder curtir a minha esposa, que tem um perfume tão bom”

Aparatou.

Para ambos tudo estava saindo perfeitamente bem, se casariam e atingiriam seus objetivos se divorciariam e tudo acabaria bem. Será mesmo?


(N/A): minha primeira fic plz comentem e me digam se esta legal bjs

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