Alguem para você



[n/a nao me matem plz...ta aqui ohh...cap novinho...


plz da uma olhada na minha nova fic " nas garras do destino" uiui..


bjs"


 


 


 


Blaise acordou assustado, já era a quarta vez que sonhava com ela, não conseguia esquecer aquele cheiro, aqueles olhos, riu ao lembrar da sua cara mal humorada. Não podia estar apaixonado, ele sempre prometeu a si mesmo, que jamais se casaria, ou se amarraria a alguém. Ele queria ser livre, tendo várias mulheres. Era o suficiente, sem cobranças, odiava cobranças, não queria ser de uma mulher só. Tentou espantá-la de seus pensamentos enquanto se arrumava.


 


 


- Você acha que eu não vi? - esbravejou Draco – Aquele cara te secando, e você não fez nada.


- Draco, o que eu podia fazer, falar para homem parar de me olhar? Por Merlin, por quê? Você acha que eu tenho motivos para trair você? -perguntou desafiadora segurando o loiro pelo colarinho da camisa


- Me de um bom motivo para você não querer me trai, Weasley- perguntou num sussurro.


- Eu te amo, Draco Malfoy. Serve esse? – e envolveu o loiro num beijo calma e doce.


- Acho bom. - sorriu se aproximando e beijando a mulher novamente, se afastou e a fitou. - Porque eu também amo você Virginia Malfoy.


Gina não teve tempo de retribuir, pois algo em sua mão ardia.


- Aaaai! – tirando a aliança do dedo, olhando-a intrigada – Heei, tá rindo do que? - perguntou ao ver o loiro gargalhar.


- Eu mandei buscar essas alianças numa aldeia de duendes, ela tem uma das magias mais poderosas, quando o amor dos donos é verdadeiro, as alianças ardem para gravar o nome da pessoa amada, olha só.


Draco tirou sua aliança e mostrou na parte de dentro:  “Virginia Weasley Malfoy”. Gina olhou a sua:“Draco Lucius Malfoy”.


- Poções azuis... Poções azuis... Ah, aqui! - esticou o braço e pegou um grosso livro azul, desceu a escada lentamente.


- Aqui senhor, são esses seis livros mais esse aqui... Dão 20 galeões.


 


 


 


Luna estava atarefada, com o início das aulas, sempre estava muito ocupada, o que na opinião dela, era muito bom para não ficar pensando em besteiras que normalmente estavam ligadas a um moreno em quem adorava tacar vasos. Aparatou em seu apartamento.


- Edward? O que faz aqui? – perguntou ao ver o loiro no sofá.


- Oi pra você também - falou sorrindo abraçando a loira – Ah, apenas uma visita costumeira, priminha – dando um beijo em sua testa.


- Ahh, deveria ter avisado, assim eu fazia algumas guloseimas. Mas vem, me conta da Lilian, como está todo mundo? - puxou o belo loiro, o guiando para a cozinha.


Era bom ver alguém da família.


 


“ Blaise você é um idiota” se xingou mentalmente, respirou fundo e aparatou.


- Pára Edward, por favor, para, eu... não consigo respirar!


- falava Luna em meio as gargalhadas.


- Mas que é engraçado é. – disse o rapaz


Luna, que estava sentada no sofá, caiu ajoelhada no chão, enquanto ria. Edward se sentou ao seu lado.


- Você é linda sabia? - perguntou segurando o rosto da loira com uma mão e tirando uma mecha de cabelo com a outra. Edward se aproximava.


- Edward..eu. – Mas ele ia se aproximando perigosamente dela.


- BLAISE! - deu um pulo ao ver o moreno no meio de sua sala, observando a cena com cara de nojo.


- Ah desculpa, não sabia que você... é. - falou sem jeito. “Droga, ela já tem outro. Você está devagar demais, Zabine, devagar demais” pensou.


- Espera, não é o que você ta pensando. “Nossa, que frase clichê, Luna” – brigou-se mentalmente.


-Não se dê ao trabalho, Lovegood. O que eu vi foi auto-explicativo, cuide-se. – falou secamente, e aparatou.


- Droga!- falou jogando-se no sofá, enquanto abraçava uma almofada. As lágrimas surgiram, marejando as duas pedras azuis.


- Luna, da pra você me explicar o que ta acontecendo?- Perguntou Edward confuso.


- Edward, vai embora. – balbuciou com a voz engasgada.


 


- Ahh, eu não acredito. - falou Gina abraçando a amiga.


- É, ele entendeu tudo errado – suspirou - e a pior parte é que..é que...-  abaixou a cabeça tentando esconder as lagrimas.


- E a pior parte é que você ta apaixonada por ele, e aquele maldito do seu primo estragou tudo - falou Draco sério, jogando-se no sofá. – Luna você é uma boba – suspirou.


- Porque vocês dois tem que ser tão cabeça dura? Ao ponto de não admitir que querem ficar juntos? - se irritou. Levantou-se, indo na direção da cozinha.


- Gina, o que você fez com Draco Malfoy?- perguntou Luna espantada.


- Quase o mesmo que você fez com o Zabine, mudanças. - A ruiva sorriu abertamente.


 


- Blaise, idiota! – escreveu no ar com a varinha e soltou um muxoxo.


 


Havia se passado três dias desde que Blaise a flagrara em uma situação íntima com aquele loiro aguado, de acordo com seu pensamento. Ele não lhe deu uma chance de explicar.


Ficou ali parado no meio da multidão, prestando atenção em uma loira correndo de lá para cá dentro de uma livraria.


 


Já era noite no Beco Diagonal, o dia na loja foi cheio, aquele havia sido o último final de semana para a compra do material escolar. A loja estava um caos, pilhas de livros no chão, na bancada, tudo fora de ordem. Suspirou, pegou a varinha.


 


-Ah, não. Luna, você precisa ocupar essa mente, e nada melhor do que trabalho trouxa. - murmurou para si mesma, virou a placa na porta mostrando que a loja já havia fechado, e puxou as cortinas. Num giro de varinha, tirou o avental, prendeu os longos cabelos loiros, e escolheu alguns CDs para ouvir. Vestindo apenas um short jeans e uma blusa solta, começou a arrumar os livros.


Ficou ali, escutando música, enquanto arrumava a loja, pensando naquele moreno, Blaise Zabine, naqueles olhos castanhos, no jeito que mexia no cabelo. Aquelas mãos passando por suas costas, “ah, aquelas mãos” – pensou consigo - como gostava daquelas mãos, a respiração dele no seu pescoço – A loira balançou a cabeça, tentando espantar o pensamento, voltando ao trabalho.


 


Estava sentada no balcão folheando distraidamente um livro, quando ouviu a sineta da porta tocar.


- Desculpa, já fechamos- falou sem tirar os olhos do livro.


 Continuou lendo o livro, mas não ouviu o barulho novamente, indicando que a pessoa havia saído.


- Eu disse que nós já esta... – calou-se ao ver um moreno parado a sua frente encostado numa das prateleiras, que ficava do outro lado da loja.


- Zabine – a loira fitou o moreno, estava com as pernas bambas, precisava disfarçar. – O que queres por aqui? – a loira sentou no balcão, as pernas estavam ficando cada vez mais trêmulas.


 


O moreno desencostou da prateleira, ainda com os braços cruzados, apenas fitando a loira, que ficava cada vez mais sem graça, tentando evitar aqueles olhos.


- Eu desisti - suspirou o moreno, descruzando os braços e passando a mão nos cabelos rebeldes, enquanto não deixava de encarar a loira.


- Desistiu? Desistiu de que? – perguntou, enquanto encarava o chão.


O moreno deu uma risada de canto de boca, havia gostado de ver a loira sem jeito, caminhou na direção do balcão, e se pôs a sua frente.


A loira ficou estática, sem mexer um dedo, enquanto Blaise se aproximava, passando a mão pelas costas, subindo, segurando a nuca, aproximou o rosto do pescoço, subiu para o ouvido – nesse instante, Luna se arrepiou e soltou um leve gemido, Blaise sorriu enquanto soltava um leve beijo no pescoço da mesma.


- De ficar longe de você- sussurrou lentamente, enquanto segurava o rosto da loira e a beijou.


A loira retribuiu o beijo, deixando-se levar pelo momento. Abraçou o pescoço do moreno, deixando-o mais próximo, aprofundando o beijo. Um beijo cheio de desejos, malícia, e também, saudades.


- Luna, eu quero você. Há tanto tempo, que eu não sei o que fazer, não agüento esperar, não sei mais...- sussurrou no ouvido da mulher, quando foi interrompido pela loira, que sorria abertamente. Ela o encarou.


- Não precisa esperar mais, basta fazer.


A loira enlaçou as pernas em torno da cintura de Blaise, e ele a envolveu num beijo quente. Ela sentiu estar sendo levantada, uma brisa, e logo depois, sentiu um lençol macio debaixo de si.


Ele a segurou e a encarou por um momento, ela sorriu e o envolveu em mais um beijo. Luna sentiu o peso dele sobre ela, tirou a camisa dele e alisou o corpo bem definido, enquanto Blaise concentrava-se em mordiscar o pescoço da mesma, passando a mão pela barriga da loira, puxou aos poucos a camiseta solta. Afastou o moreno, empenhando-se em tirar o cinto, e puxar a calça, deixando-o apenas com uma boxer branca, olhou-o com um olhar malicioso. Blaise retirou o short de Luna, sentou-se e admirou a bela loira, apenas de lingerie a sua frente.


 


Deitou-se por cima, ela o envolveu em um beijo ardente, passando as unhas pelas costas do moreno, arranhando-o, como se quisesse sentir que era real, ele por sua vez, a segurava cada vez mais perto, como se tivesse medo de perdê-la. Desceu a boca até seu pescoço, mordeu, enquanto suas ágeis mãos tiravam os fechos do sutien da loira, beijou ombros, desceu mais um pouco, um leve beijo em cada seio, trilhou um caminho de beijos até a calcinha, e puxou a pontinha com a boca. A loira estava soltando desejo, puxou Blaise pelos cabelos, e virou o jogo, deitou-se por cima dele, fez o mesmo caminho que ele, dando beliscões de leve ao passar pelos mamilos do moreno, puxou com os dentes a boxer branca pra baixo, trilhando beijos pela virilha, o moreno se arqueou, soltou um gemido, a loira riu, estava excitado demais, parecia que se conheciam há anos, sabiam aonde ir e deixar o outro cada vez mais louco.


Luna subiu até chegar à boca do moreno, roubando-lhe um beijo, em meio a gemidos frenéticos, mãos, bocas, línguas, uma dança de membros. Enquanto soltavam-se de um beijo, Luna sussurrou ao ouvido do moreno.


- Blaise, eu quero ser sua.


O moreno delicadamente se pôs por cima dela, como se a loira fosse uma boneca de porcelana, olhou fundo em seus olhos, não fugiu com o olhar um segundo sequer. Ele a fez sua, com amor e todo o carinho possível.


Olhou fundo naqueles olhos castanhos claros, e se perdeu neles e sorriu ao ver que o moreno compartilhava o mesmo sentimento que ela.


 


Luna estava deitada sobre o peito de Blaise, que lhe acariciava a cabeça.


- Fica comigo? – perguntou num sussurro. Luna levantou a cabeça e o encarou. – Vem morar comigo? Faz parte da minha vida, por favor? – o moreno fez beicinho.


Luna apenas sorriu e o envolveu em um beijo doce, delicado e apaixonado. Era um sim.


 


Apoiou os cotovelos na mesa e massageou as têmporas. Era feliz? Tinha um ótimo emprego, o mundo mágico estava em paz, tinha ótimos amigos, uma família, o que estava faltando afinal?


- Harry? - Matt entrou na sala.


- Diga logo Matt! – soltou a frase para o outro.


Trabalhava no Ministério como auror-chefe. Estavam tendo pequenos problemas com um grupo de delinqüentes, mas nada que tirasse sua tranqüilidade.


- Uma mulher havia sido seqüestrada por um grupo de delinqüentes, eles já estão presos, mas ela pediu pra falar com você. – o rapaz falou sério – vou mandá-la entrar.


Harry assentiu com a cabeça. Alguém de estatura baixa, cabelos negros, que batiam delicadamente até o meio das costas, e uma franja na altura dos olhos, pele clara, olhos negros e assustados, entrou na sala.


- Então, senhora (...) Qual seu nome, por favor? - Harry perguntou sem tirar os olhos de uns papéis.


A mulher sentou-se encolhida na poltrona a frente da mesa de Potter.


- Pansy... Pansy Parkinson. Ainda lembra de mim, Potter? - ela o encarou.


O moreno levantou os olhos e encarou a mulher a sua frente, não se parecia nada com a Parkinson que conhecia dos tempos de Hogwarts, eram claros os estragos que a tal gangue havia feito.


- Sim, claro que lembro. Vamos direto ao assunto, o que você quer de mim?


- Eu... - suspirou e fitou o chão – Anh... O homem que  me seqüestrou, me tirou tudo, usou todo o meu dinheiro junto com os outros comparsas.


 


- Entendo – falou num tom compreensivo. - E o que veio fazer aqui?- perguntou.


- Eu preciso da sua ajuda Potter, sei que você não gosta de mim, sei também que nunca lhe dei motivos para tal, mas preciso da sua ajuda - falou firme e o encarou. Harry ficou olhando aqueles olhos negros e penetrantes.


- E o que você quer? - ele perguntou desviando o olhar.


- Não tenho para onde ir, não tenho família, dinheiro ou casa - suspirou e começou a massagear as mãos nervosamente – então, eu pensei se você não poderia me arranjar um local pra ficar - ela se debruçou sobre a mesa tão rapidamente que o moreno afastou-se sem perceber, tomando um susto – não será nada de graça, assim que arranjar um emprego, prometo pagar e serei eternamente grata – pediu num tom de súplica, com os olhos marejados.


- Certo - suspirou Harry - “Harry, onde você ta com a cabeça? Não, você não vai fazer isso, Harry Potter. Leve-a ao departamento de defesa a testemunha e acabou-se. Nunca mais a verá.” Pensou.


Levantou-se e caminhou até a lareira, estendeu a mão pra ela.


- Vamos - “Harry, pare imediatamente seja lá o que você está fazendo.”


Ela hesitou, mas logo pegou na mão dele, se posicionando ao seu lado.


- Pra onde vamos?


- Mansão Potter – falou, jogando pó de flu neles.


- Cof – tossiu Pansy saindo da lareira – Potter, porque me trouxe pra cá? Não vou ter como pagar a estadia, e nem vou poder te ajudar, você tem os elfos , não precisava, bastava me indicar uma pensão e me emprestar alguns galeões para pagar por uns tempos, eu iria te pagar de volta e... – foi interrompida pelo moreno.


- Acredite, aqui é bem melhor do que o lugar que o ministério poderia arranjar pra você ou alguma pensão perto do Beco que pudesse ficar – falou Harry saindo da lareira e indo em direção as escadas – Venha, vou mostrar qual será seu quarto.


 


A mansão Potter era branca, elegantemente decorada com móveis de madeira clara, era acolhedora, transmitia paz.


Pansy suspirou, a quanto tempo não sentia paz assim? Ah! Sim. Desde o dia em que fora presa num calabouço, onde passou nove meses.


 


Ao chegar ao topo da escada, encontrava-se um curto corredor, que depois levava a outros dois corredores. A mansão não cheia de quartos, salas, corredores desnecessários, mas isso não impedia que ela fosse majestosa, além disso, era aconchegante.


- Esse é seu quarto - disse Harry parando em frente a uma porta dupla, sorriu e abriu uma porta.


A morena se deparou com um belo quarto branco, com uma parede amarelo claro, com os móveis brancos, que combinavam com a casa.  No centro do quarto, havia uma enorme cama de casal, de um lado a porta que dava para o banheiro, e do outro lado, uma enorme janela que ia até o teto, dando passagem a uma pequena varanda.


- Bem fique a vontade. Vou pedir aos elfos, que façam algo para você comer. - falou um sorridente Harry passando por Pansy para ir embora, mas a morena lhe impediu.


- Obrigada Harry - falou a morena, encarando o homem nos olhos, ele estremeceu ao ouvi-la pronunciar seu primeiro nome.


 


E estremeceu ainda mais quando ela lhe abraçou. Depois do susto retribuiu o abraço e apertou sua cintura.


- Ai- gemeu e se contraiu apertando a barriga.


 


- O que houve? - perguntou Harry preocupado.


- Você acha mesmo, que iam me seqüestrar e não iam me torturar?- perguntou ironicamente.


- Ah, desculpe. Mas – suspirou - não é nada grave certo?- continuou após a morena murmurar um “não” - Então vá tomar banho. Vou separar roupas limpas e me certificar de que você estará bem.


Pansy tomou um longo banho, deixou a água fresca percorrer seu corpo, gemeu quando a água encontrou os pequenos cortes pelo corpo. Como era bom tomar banho, lavar o cabelo, se sentir limpa novamente, tirou um grande peso do corpo após aquele banho.


Vestiu a lingerie simples, branca. Enrolou-se com um roupão, e saiu, deparando-se com Harry, sentado na ponta da cama.


Ele estava curvado com os cotovelos apoiados no joelho, parecia perdido em pensamentos, e se endireitou quando ela saiu do banheiro.


- Vem, eu vou cuidar desses ferimentos. – disse sorrindo levemente.


Ela desamarrou o nó, tirando o roupão, e parou na frente dele, ela tremia de vergonha, de medo, e de outras coisas que ela não soube identificar.


- Não precisa ter medo, você sabe que eu não vou machucar você – disse Harry docemente.


Pansy deixou o roupão cair lentamente, havia perdido muito peso, mas continuava esbelta, curvas firmes, porém suaves, seios bem definidos, pernas longas. Harry deixou seus olhos vagarem por aquele corpo perfeito. Nunca imaginou que ela podia ser tão linda.


Viu que ela corou quando ele a olhou, rapidamente limpou a garganta com um “uhhum” e começou a lançar feitiços sobre os cortes que percorriam o corpo da jovem. Estremeceu ao imaginar como ela havia conseguido um arranhão longo nas costas, havia grandes hematomas indicando pancadas e outros de mãos violentas.


- Pronto- se levantou e se afastou daquele corpo perfeito antes que perdesse o controle.


-Aqui. – estendeu um casaco cinza para a morena – Vista por enquanto, amanhã providenciaremos roupas para você. Vou descer, te encontro na cozinha - disse sorridente e saiu do quarto.


“Porque ele está fazendo isso por mim?” Pansy se perguntou, enquanto vestia o grande casaco de moletom cinza, que batia na metade de suas coxas, e cheirava ao perfume amadeirado que ele usava.


“Ele é tão educado, gentil, compreensivo..” Seus pensamentos foram interrompidos por seu estômago roncando.


Enquanto descia as escadas, reparou em alguns retratos. Um em especial lhe chamou a atenção, era ele no natal na casa dos Weasley, na foto reconheceu à cabeleira loira de Draco Malfoy, que estava abraçado a menina Weasley.


Entrou pela porta vai-e-vem, que dava para a cozinha, e se deparou com Harry cozinhando panquecas, como ele adivinhou que ela adorava panquecas? E porque ele estava cozinhando? Os elfos poderiam muito bem fazer. Ignorou os pensamentos, estava com fome.


Sentou-se no banco alto perto do grande balcão, que ficava no meio da cozinha.


- O Draco se casou com a Weasley? - perguntou distraída enquanto brincava com um arranjo de flores.


- É, estranho não? – sorriu nervoso – E eles estão muito felizes.-suspirou - Você ainda gosta dele? - perguntou meio hesitante.


Pansy gargalhou gostosamente e Harry se deliciou com sua gargalhada.


- Claro que não, eu e Draco sempre fomos amigos. -falou distraída.


- Ah, entendo.


 


Ele pegou e depositou as panquecas em um prato, preparou o suco de abóbora. Pansy comeu tudo ferozmente, há muito não tinha uma refeição decente.


-E agora? - falou Harry se sentando ao lado dela – Como você pretende retomar a vida?


- Sabe, pensei em arranjar um emprego. Não são muitas coisas que eu saiba fazer, mas talvez os cursos que eu fiz antes de – hesitou – toda a confusão, possam servir pra algo.


E assim o fez, em duas semanas Pansy já havia organizado parte de sua vida, com ajuda de Harry, arranjou um emprego no Ministério.


Foi bem recebida por todos os Weasleys, Luna, Blaise e Draco, foi pela primeira vez em um almoço de família nos jardins da toca. Riu alegremente com Draco e Blaise, relembrando os tempos de Hogwarts, fez amizade com Gina e Luna, e até aprendeu receitas novas com a Senhora Weasley.


 


- Acorda, seu dorminhoco - falou Pansy empurrando Harry.


- Só mais cinco minutinhos - falou sonolento, virando-se na cama e puxando o lençol com os pés, deixando a mostra o peitoral bem definido.


Pansy passou os olhos por aquele corpo, era tentador demais. Já fazia dois meses que vivia com Harry, aceitara o convite de morar com ele. A convivência gerou hábitos singulares, Pansy adorava usar todas as camisas de Harry, que por sua vez abusava das qualidades culinárias de Pansy.


Vê-lo entreabrir a boca num suspiro leve, era ainda mais tentado.


Harry, além do corpo bem definido, era dono de um beleza extraordinária, se debruçou mais na cama e observou aquele rosto perfeito, aqueles lábios levemente rosados e convidativos.


 


- Posso saber o que a senhorita olha tanto? -Harry perguntou de repente abrindo os olhos e a encarando, levantou a cabeça levemente e seus lábios rosaram no da garota.


- Eu... Er... Desculpa.


Pansy se levantou e saiu correndo.


 


Fechou a porta de seu quarto, encostou-se à porta, o que era aquilo? Que atração era essa? Não podia ter feito aquilo, ele estava saindo com uma garota do Ministério, e que ela conhecia.


Suspirou e bateu com a cabeça na porta, ela não podia desejar Harry daquela forma, ela jamais teria Harry Potter.


Foi tomar banho para livrar esses pensamentos. Tirou a camisa cinza dele, tinha que tirar aquele cheiro maravilhoso que ele tinha do corpo.


“ Você nunca o terá” uma voz ecoou na sua cabeça. Continuou a tomar o banho. “ Nunca se sabe, nunca se sabe..”outra voz ecoou na sua cabeça.


 


O moreno levantou-se sorridente. Não estava ficando louco sozinho.

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