Diário de um Mago
Capítulo V
Diário de um Mago
De volta ao tempo presente, os dois permaneciam juntos, sentados numa poltrona velha de uma antiga estalagem.Draco dissera a Gina que o pai dele comprara recentemente, ainda não sabia o motivo, mas aproveitara a situação para que pudessem se encontrar quando Gina viesse para o Beco Diagonal.
-Você desconfia de alguma coisa, Draco?
-Do meu pai, pode-se esperar de tudo.Mas eu não faço a mínima idéia dos planos dele, ultimamente ele nem tem parado em casa.Uma vez, faz pouco tempo, ele chegou horas da noite completamente sujo de poeira e com um ferimento na cabeça e no dia seguinte, aparece no Profeta Diário o ataque aquela trouxa com poderes.
-O nome dela é Brighid, está hospedada na Ordem.- respondeu Gina que, em instantes, ficou vermelha, da cor de seus cabelos e com uma expressão desconfiada.
-Não precisa se preocupar, eu já sei disso.Ouvi meu pai comentando dessa garota com minha mãe.Pois é, você como sempre, nunca confiando em mim, não é, Wesley!
Gina levantara-se violentamente e encarava Malfoy sem medo nenhum.Os anos a fizeram perder o medo que sentia de tudo e de todos, agora ela estava crescida e disposta a encarar a natureza rebelde dele.
-Como ousa me chamar assim? Desse modo debochado!
-Não me vai dizer que trocou de sobrenome? Além do mais, como pode você desconfiar de mim depois de todo esse tempo!
-Eu não desconfiei!
-Ah não!Então me explique essa cor vermelha no seu rosto!Acha que eu ia sair daqui correndo para contar para o meu pai não é!
-Fale baixo, Malfoy!Senão podem nos ouvir lá fora!
-Eu não ligo, Gina!EU NÃO LIGO!
Gina correra para a janela a fim de averiguar se alguém escutara os gritos de Draco, ao voltar e encará-lo, viu que seu braço estava uma profunda mancha roxa.O loiro percebeu e tentou esconder com a manga da camisa, porém a ruiva fora mais rápida.Draco tinha várias manchas espalhadas pelo corpo, e profundas olheiras em torno do seus olhos azuis, constatou ela observando-o demoradamente.
-Quem fez isso com você, Draco?-perguntou a ruiva aproximando-se dele.
-Não foi nada, eu caí na escada da mansão.-respondeu o loiro afastando-se de Gina
-Está mentindo para mim.Anda, diz o que houve!
Draco contemplara tristemente o sofá velho e empoeirado do canto, tentou rapidamente enxugar os olhos onde Gina percebeu que o amado começara a chorar e aninhara-se nos braços dela como uma criança indefesa.Gina o abraçou fortemente. consolando-o sem ter idéia do que podia estar acontecendo para Draco chegar a este ponto.
-Ele está me torturando, Gina.Eu recebo a Maldição Cruciatus todos os dias, ele quer que eu seja forte e resistente.Ah, Gina, eu odeio ele.Odeio ele!
-Calma Draco, vai ficar tudo bem...vai ficar tudo bem.Mas, porque seu pai faz isso com você? E a sua mãe, ela não faz nada?
-Eles querem que eu seja o sucessor de Voce-sabe-Quem no futuro, querem que eu receba a Marca Negra, e por isso, meu pai lança a Maldição Cruciatus todos os dias.
-E você quer isso?
-Claro que não, antes eu achava que queria, eu venerava o meu pai.Hoje, eu o odeio.Eu o quero morto!
-Calma, meu amor.Estaremos em Hogwarts daqui a poucos dias, nós dois.
Draco desvencilhou-se de Gina, seu rosto molhado e uma expressão de surpresa, passando a idéia de que jamais recebera esse nome de nínguem.
-Você me chamou de amor, eu ouvi bem?
-Claro que sim, somos namorados, não somos?-perguntou Gina encabulada.
Draco nada respondeu, apenas a beijou intensamente, murmurando palavras de carinho recebendo os mesmos dela. -Meu Deus, eu preciso ir!Se alguém desconfia que fugi, estarei perdida!
Antes de sair para a rua, Gina abraçou Draco bem forte.A cada dia ela o amava, e sabia que ele também.Tinha de ajudá-lo, Draco estava prestes a romper seus laços com os Comensais da Morte, ela tinha que ajudá-lo a libertar-se.
-Eu tenho medo, Gina.Eu sei que, por fora, eu passo a imagem de alguém sem medo de nada, que não liga para nada.Mas no fundo, eu ligo.
-Tudo ficará bem, você vai ver.Não está mais sozinho, meu amor.
E o beijou antes de voltar para junto de sua família.
-Eu estou aqui, não precisa ficar nervosa mamãe.-disse Gina chegando ao grupo em frente à livraria Floreios e Borrões. -
Quais eram as regras Ginevra Molly Wesley?- gritou Molly para a filha.
-Nenhum de vocês deve separar-se do grupo mais velho! -Mãe, eu fui conversar com algumas amigas que vi, não aconteceu nada de errado.
-Pensei que tivesse mais responsabilidade, Rony Wesley.Deixou a sua irmã sai sozinha por aí, podia tê-la machucado, raptado, ou sabe Merlin mais o que!
-Como é?A culpa é minha agora?-indignou-se Rony
-Mãe, eu não preciso de ninguém para me defender!
-Eu acho bom encerramos a conversa, as pessoas estão reparando em nós.-disse Lupin apontando para um número enorme de pessoas olhando para eles.
-Boa idéia, Lupin.Se continuarmos, eu sou capaz de voltar no exato instante com esses dois aqui!-resmungou Molly.
-E ainda temos que comprar o uniforme de Brighid. -Sra.Wesley, será que Rony, eu e Harry, podemos ir a Floreios e Borrões? Eu preciso comprar um livro que não está na lista.A senhora não tem que se preocupar porque a livraria é do lado de Madame Malkins.-pediu Hermione receosa.
-Hermione, você também querida!-exclamou Molly.
-Mamãe, a loja é do lado da livraria!-resmungou Rony.
-Talvez esses três mereçam um voto de confiança, Molly.-aconselhou Tonks
-Além do que estaremos ao lado, e a Floreios e Borrões está cheia de crianças.Eles não correm perigo.
-Está bem, então.Pelo menos tiveram a decência de pedir.Agora, Gina e Brighid não saiam de perto de mim.Podem ir!
Os três então entraram na livraria, enquanto o restante seguia para loja de roupas de Madame Malkin.A livraria era uma imensa loja repleta de livros de todos os tamanhos e edições, uma das lojas preferidas de Hermione.Nesse dia, estava cheia de gente, e quase se tornara impossível para os três garotos andarem por entre as estantes repletas de livros.
-Dá para acreditar numa coisa dessa, eu virei a babá de Gina agora!Eu nem vi quando ela saiu de perto de gente!
-Onde será que ela foi?-perguntou Harry.
-Não faço a mínima idéia, se vocês dois estão prestes a me perguntar alguma coisa.Vamos, eu quero procurar qualquer referência a respeito da Arca da Aliança e de rituais.
Enquanto Hermione procurava minuciosamente, livro por livro, Rony puxou Harry para um canto, e fingindo ler um livro sobre -Fantasmas e 10 métodos infalíveis para Espantá-los, aproveitou para conversar com Harry.
-Escutei uma conversa antes de sairmos, Arken está para vir hoje à noite.Parece que ela encontrou alguma coisa, nos arredores de Praga e Dumbledore irá para o Largo Grimmauld ver do que se trata.
-Tem certeza disso?
-Absoluta.Sirius, Lupin, Moody e papai estavam conversando na biblioteca.Escutei por acaso, eles descrevem como uma espécie de diário que Arken encontrou.
-Mas, porque está me dizendo isso às escondidas, longe da Hermione?
-Olha, Harry, talvez o que eu diga você não concorde assim como a Hermione.A Brighid é estranha cara, e eu acho que ela...bem...está gostando de você. U
m barulho no canto direito da biblioteca, um gato velho e rabugento que saíra da pilha de pergaminhos provocando uma imensa agitação.Não fosse o barulho do gerente da loja pelo estardalhaço, talvez, todas as pessoas dali escutassem a imensa gargalhada dada por Harry.
-Está brincando comigo, não é Rony.
-Eu tenho cara de quem está brincando!-respondeu Rony um tanto sem graça.-Olha, eu sei que parece loucura, mas durante esses dias, eu tenho observado, de longe, o comportamento dela, e sei lá, Brighid olha muito para você, e inclusive, hoje procurou ficar do seu lado o tempo todo.Pensa bem.
-Talvez seja porque nós meio que somos parecidos, tivemos as nossas famílias aniquiladas por Vol..quer dizer, Você-sabe-Quem (Rony gemeu ao ouvir esse nome), mas não quer dizer nada.
-Espero que sim, ela pode até ser uma boa pessoa, o problema Harry, são os seus poderes.Ela é capaz de enfeitiçar as pessoas com o olhar, e de repente quisesse você e usasse isso? Só acho que devia tomar cuidado.
-O que vocês dois estão fazendo ai?-perguntou Hermione que trazia dois pesados livros empoeirados.-Anda, temos que pagar e sair logo daqui, antes que sua mãe decida nos buscar.
-Encontrou alguma coisa ?-perguntou Harry.
-Ainda é cedo para dizer.-respondeu Hermione mordendo os lábios.
-Sem dúvida é um objeto bastante antigo.-respondeu Quim Shacklebolt.-Eu diria um diário ou cadernos de anotações.
Arken chegara fazia poucos minutos a mansão de Sirius Black e mostrara, tanto a ele quanto a Quim, o livro deixado pelo seu mestre no cemitério de Praga.Era quase meio-dia e o almoço borbulhava no caldeirão enfeitiçado.
-A letra deve ser de algum idioma antigo, já não existente na atualidade.-concluiu Sirius.-E a tal pessoa parecia apressada em escrever, vejam a caligrafia tremida e torta em alguns pontos.
-A que horas Dumbledore disse que viria?-perguntou Arken.
-À tarde.Creio que na hora do jantar, Dumbledore tem vindo poucas vezes na Ordem ultimamente.-disse Sirius.
O livro tinha uma capa marrom e cheio de poeira, ao abri-lo via-se uma escrita fina e quase apagada pelo tempo.Pelos números e letras no canto, dava a entender ser um caderno de anotações, como dissera Quim.
-Mestre Kenobi lhe disse algo, Arken? Onde encontrou esse livro?-perguntou Quim.
-Não, ele não disse nada.Ultimamente, mestre tem feito isso.-respondeu Arken triste.
-Fique esta noite conosco, Arken.Amanhã será melhor para partir.-aconselhou Sirius.
-Molly deve chegar a qualquer momento com os meninos.
No instante que Sirius comentara, a Sra.Wesley chegara com toda a turma que fora com ela para o Beco Diagonal, estava extremante irritada com algo e ralhava constantemente com alguém que dava, vez ou outra, muxoxos de desaprovação.
-Nunca mais me ouse sair de perto do grupo, Gina Wesley!E pode ter certeza de que o seu pai ficará sabendo disso!
Gina nada respondeu, apenas subiu, furiosa, os degraus em direção ao seu quarto.A mãe de Rony logo esqueceu o acontecido assim que viu Arken parada, sem graça, na cozinha.Lançou a garota um abraço bem apertado e desatou a perguntar se ela estava com fome e que breve teria um almoço extraordinário.Hermione, Rony e os outros também a cumprimentaram, e Harry.Os dois sorriram, e, mais uma vez, seus olhos brilharam.E um copo em cima da mesa espatifou-se.
-Oh, Deus!Devo estar tão nervosa com Gina, que minha raiva refletiu até no copo!-disse Molly.
-Não se preocupe, eu resolvo isso.-respondeu Sirius restaurando o copo com um aceno da varinha.-Que bom terem chegado, Arken quero que conheça nossa mais nova moradora, Brighid Mellin.
-Olá Brighid, é um prazer conhecê-la.
-Prazer conhecê-la também.Se me dão licensa, eu gostaria de descansar antes do almoço. Brighid subiu as escadas, longe das pessoas que cercaram a cozinha e trancou-se em seu mais novo quarto.
Em nada lembrava o de sua casa, era pequeno e com as pinturas das paredes gastas.Os móveis eram de mármore e madeira da mais alta qualidade, mas aquela altura, estavam empoeirados e velhos, porém, ainda resplandeciam a luz do Sol.O Sol, como aquele astro iluminou o coração de Brighid ao sentir sua luz iluminando-a na janela. Não fora a Sra.Wesley que espatifara o copo, e sim Brighid.Involuntariamente, óbvio.Viu o modo como Harry olhou para a menina chamada Arken, de olhos amendoados.Uma fugaz farpa de raiva a sugou e quando deu por si, ouvi o barulho do estilhaço.Precisa controlar seus sentimentos, principalmente agora, que não tinha mais ninguém e todos temiam seus poderes, ela mesma os temia.Contudo, Harry Potter a fazia sentir coisas que jamais sonhara possuir por alguém do sexo oposto, ele a transmitia segurança, verdade, compreensão, embora tivessem poucos momentos juntos, era sentia-se verdadeiramente em casa ao seu lado.Mas ele tinha alguém, Brighid constatou nos olhos dele, e era a menina de olhos amendoados.
Deitada na cama, Gina mantinha seus olhos castanhos imersos para o teto; sua mente se esvaia à medida que se lembrava dos braços e carinhos de Draco Malfoy.E se alguém a tivesse visto entrando naquela loja velha com ele? O que seria de sua reputação? O que seus pais e irmãos fariam com ela? E Draco?
-Gina, eu espero que você não tenha ido encontrar quem estou pensando!-ralhou Hermione assim que sentou em sua cama no quarto que dividia com Gina.
-Eu fui vê-lo sim.Hermione, Draco não é a pessoa que vocês pensam.-explicou Gina com lágrimas nos olhos.
-Ah, Gina.As pessoas mentem, inclusive as que amamos.Ele pode enganar, como eu acho que está fazendo!Eu o vi passando e colocando o bilhete na sua mão, pedi aos céus que você tivesse o bom senso de não encontrá-lo.Podiam pegar você!
-Ninguém nos viu, exceto você!Ah, Hermione, não conte.Eu imploro!
-Eu não vou contar nada, não se preocupe.Mas tome cuidado, Gina.Eu não quero que sofra, nem se decepcione.
-Eu sei me cuidar, esqueceu que convivo com homens dentro de casa desde que nasci.Aprendi a ser forte.
Enquanto Gina voltava para seus pensamentos absortos, Hermione começara a folhear o livro que comprara da livraria.Era realmente velho, e algumas páginas estavam faltando, contudo, seus olhos regalavam-se à medida que virava as páginas. Na varanda do primeiro andar, Arken observava a rua deserta.Começara a chover, mas por meios mágicos, a água não batia na sacada, apenas nas hortênsias e copos-de-leite plantados por Sirius.Alguém se aproximou dela e a envolveu nos braços, sentiu o perfume de Harry e o trouxe para mais junto de si.
-Eu senti saudades.-sussurrou Arken nos ouvidos de Harry.
-Eu também.Que bom que está aqui.Encontrou alguma pista?
-Sim, e não.Descobri notícias de jornais que apontavam um peregrino que salvara uma criança nos arredores da Polônia, fui atrás, e o encontrei no cemitério judeu.Mestre Obi-wan fugiu deixando um diário antigo que o trouxe para Dumbledore analisá-lo.Eu não entendo, Harry, porque este silencio? O que de tão secreto ele faz que desaparece e não manda notícias, e porque deixou este diário?
-Obi-wan é uma pessoa esperta e sabe se cuidar, Arken, na hora certa ele se mostrará para você e, concerteza deve ter uma boa explicação.
-Espero que sim.E aquela garota, a Brighid.Conversou com ela?
-Não muito, ela é um tanto arredia conversar com a gente.Está sempre longe, e fica mais tempo no quarto.Mas parece ser uma pessoa boa.
-Há boatos no mundo a fora do que ela fez, a chamam de A menina a quem Voldemort temeu.Dizem até, que o Lorde das Trevas quase morreu nas mãos dela.Harry?
Harry pensava naquela noite que tivera o sonho, algo tão real, e do que Dumbledore lhe disse na noite em que foi buscá-lo.Havia uma espécie de ligação entre ele e Voldemort.Voltou a realidade com o beijo de Arken.
-Onde você estava? Sua mente estava tão longe.
-Lembra daquele sonho que tive na noite que passamos juntos na casa dos Dursley? Foi real, e era na casa de Brighid.Eu vi Voldemort atacando a mãe dela, e depois o modo como Brighid se defendeu.Pude sentir a dor que, provavelmente, Voldermot sentiu.
-Nossa Harry, existe uma espécie de ligação entre vocês dois.Sente alguma coisa agora?
-Não, nada.Foi só aquela noite.Sabe o que significa?
-Bem, mais o menos.Entre os Jedis existem uma percepção, na maioria das vezes entre o mestre e seu aprendiz ou uma pessoa a quem eles protegem.Mas no seu caso, Voldemort é alguém que você odeia, não era para isso acontecer.
Enquanto a chuva caia, Arken e Harry aproveitavam para recuperar o tempo separados.E em poucos minutos, Harry sequer lembrava-se do sonho e seu maior inimigo.E nem Arken de seu mestre. Num lugar distante, um homem envolto de sua capa preta terminava o que parecia ser um almoço improvisado.Refugiava-se há dias numa caverna, nos arredores da Floresta Negra.Após o término da refeição, caminhou para uma cachoeira e sentado numa pedra em frente ao córrego, meditou.Uma luz surgira a sua frente, e aos poucos, tomava a forma de um velho.
-Olá, Mestre Obi-wan Kenobi.Como tem passado?-cumprimentou Samuel.
-Muito bem, a exceção desta comida horrível que acabei de engolir.Que falta Arken me faz, ela sim sabia cozinhar durante nossas missões.-respondeu Obi-wan cansado, apresentava profundas olheiras.
-As mulheres têm o poder de inserir o amor em tudo que fazem, e na culinária que a maioria dos mortais sente esse sentimento.Principalmente quando é feito com amor.E lembre que estas ervas ajudam na meditação, ou então, não estaríamos tendo essa conversa.
-Soube que Brighid não precisou destas ervas para se comunicar com você.
-Sua percepção tem aumentado bastante, meu caro mestre Jedi, já é capaz de ler as vibrações de qualquer lugar que estiver, e com isso, deduzir os fatos.
-A solidão ampliou minhas capacidades, e devo admitir, minha tristeza.Encontrei minha aprendiz esses dias, impressionante como cresceu, está madura, forte, uma verdadeira Cavaleira Jedi, ela sequer temeu minha presença repentina no cemitério.
-Eu sei que sente falta de sua aprendiz, mas tenha paciência, logo esta solidão acabará.Sua missão perto se encontra do fim.Entregou o meu diário?
-Sim, há esta hora deve estar nas mãos de Dumbledore.
-Muito bem, ele saberá o que fazer com ele.O Lorde das Trevas não descansará, enquanto por a Arca não estiver sob seu poder.E eu não descansarei enquanto minha missão não terminar.
Dumbledore apareceu logo após o jantar, os membros da Ordem presentes, o próprio Dumbledore, Mcgonagal, Sirius, Lupin, Tonks, Moody, Quim, Athur, Molly e Snape, se reuniram na biblioteca de Sirius e Lupin encantou as paredes e porta para que os garotos não escutassem a conversa.É claro que subestimaram os gêmeos Wesley que horas antes instalaram Orelhas Extensíveis atrás da mobília.Hermione e Harry bateram no quarto de Brighid para convidá-la a ouvir também.
-Bom, eu não sei.Isso não parece ser errado?-perguntou Brighid um tanto receosa.
-Em outras circunstancias eu seria a primeira a concordar com você, mas estamos numa guerra, nós também temos o direito de saber o que está acontecendo, Brighid, principalmente você, a pessoa mais envolvida.-explicou Hermione.
-A Hermione tem razão, além do mais, passamos por tantas coisas que somos mais do que maduros para saber.-concordou Harry.
-Venha, assim não fica sozinha neste quarto.
-Se você diz Harry, eu vou com vocês.
Os gêmeos, Gina, Rony, Arken, Harry, Hermione e Brighid se reuniram na sacada da escada e Fred acionou a Orelha que carregava no bolso.Imediatamente ouviram a conversa como se fizesse parte da reunião tamanha a qualidade das Orelhas criadas por Fred e Jorge.
-O que é isso?-perguntou Brighid.
-Uma invenção nossa, com esse brinquedinho aqui você pode ouvir qualquer conversa alheia, mesmo que o lugar esteja repleto de feitiços.-explicou Jorge. -Nossa é incrível!Jamais encontrei nada parecido no lugar onde morava.
-Mais uma vantagem em ser bruxo, logo vai passar a gostar da nossa raça, minha cara Brighid.-brincou Fred.
No momento, ninguém da Ordem mencionava a palavra diário, conversavam sobre coisas tolas e Dumbledore relatava sua viagem ao Oriente.Brighid, ás vezes, tremia quando Harry, sem querer, roçava seu braço no dela.Disfarçava o máximo que podia, mas não conseguia evitar que seu coração acelerasse.Viu, de relance, Harry segurando a mão de Arken e ela retribuindo o gesto o olhando carinhosamente.Brighid usou o máximo de sua consciência para não desejar nada de errado contra Arken.
-Essa conversa é a mais chata que eu já escutei em toda a minha vida!-resmungou Rony.-Quando vão começar a falar do diário?
-Psiu!Eles podem escutar, Rony, aí sim não escutaremos nada!-ralhou Hermione aos cochichos.
-Falem baixo, eles começaram a tocar no assunto!-disse Gina.
Na biblioteca: -Onde Arken encontrou este caderno?-perguntou Dumbledore.
-No cemitério Judeu, cidade de Praga.-respondeu Sirius-Foi deixado por Obi-wan. -Mas, ele disse o motivo?-perguntou Mcgonagal.
-Não, Minerva.Segundo Arken, Obi-wan sumiu e, inclusive, ele tem feito isso ultimamente e ela não sabe onde está agora.Desaparece sem deixar rastros.-disse Sirius.
-Mestre Kenobi, evidentemente, tem alguma razão plausível para manter-se distante de nós de sua aprendiz.Na hora certa, saberemos o motivo.-disse Dumbledore segurando o caderno e abrindo-o, em seguida, uma folha de papel caiu no chão; o bruxo apanhou-a. A folha era amarela e amassada, continua a escrita antiga e indecifrável.Dumbledore a leu, demorando alguns minutos para falar novamente.
-Então, Dumbledore, alguma coisa nessa folha?-perguntou Snape.
-Pode ler o que está escrito nesse caderno?-perguntou Arthur.
-Oh sim, eu posso.É uma escrita muito antiga, o aramaico, a língua falada por Jesus Cristo há dois mil anos.Nesta folha, não existe nada de interessante, porém, pelo que olho neste caderno, ele se trata de um diário.
-Um diário? Escrito por quem?-perguntou Moody.
-Por um sacerdote, de um tempo que vai muito além do nascimento de Cristo. __________________________________________________________________________________________________
Peço desculpas a todos pela demora em postar os capítulos, tenho estado mtu ocupada por cauda da aproximação do Enem.Mas prometo que em breve postarei o sexto capítulo, com mtas aventuras, romances e suspense! Um grande abraço, Arken!
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