Hidrash



Capítulo XIV


 


 


Hidrash


 


Punjab, Índia.


            Punjab ou Punjabe é um estado do noroeste da Índia. Ele faz fronteira com o Punjab (Paquistão) a oeste, Jammu e Caxemira ao norte, Himachal Pradesh ao nordeste, Haryana ao sul e ao sudeste, Chandigarh e Rajasthan a sudoeste. A capital do Punjab é Chandigarh, que é administrada separadamente como um Território da União já que também faz parte do estado vizinho de Haryana. Entre as principais cidades do Punjab estão também: Amritsar, Jalandhar, Ludhiana e Patiala. O estado abrigou também uma das mais antigas civilizações do mundo, a Civilização do Vale do Indo, a primeira civilização da Índia. A palavra "Punjab" é uma combinação das palavras Persas 'panj' (پنج) Cinco, e 'āb' (آب) Água, que significa, ao pé da letra, Terra dos cinco rios. Os cinco rios dos quais o punjab recebe o nome são o Jhelum, o Chenab, o Ravi, o Beas e o Sutlej -- todos eles afluentes do Indo.


            -Faz um longo tempo desde a última vez que o vimos, senhor.


            -Cerca de quanto tempo?


            -Anos, caro senhor, trata-se de anos.


            Mestre Obi-wan e Arken procuravam por Hidrash a cerca de um mês nos arredores de Punjab, não obtiveram sucesso algum. O tal peregrino era famoso nos arredores onde nascera, porém, desde sua partida para uma “iluminação interior”, como dizem os habitantes daquele estado, ninguém mais o vira. Mestre Obi-wan conversava com simples agricultor, homem velho e com aparência cansada, as mãos repletas de joios de trigo. Arken olhava as crianças brincarem perto das plantações, embora sujas de roupas um tanto gastas, brincavam não demonstrando nenhuma importância.


            -Há uma mulher na capital. Shukla, chama-se a velha senhora. Diz que fora uma das últimas pessoas que falou com Hidrash antes dele partir. –disse Obi-wan a sua padawan.


            -Sim, mestre.


            Os dois partiram a capital, ambos montados em lombos de elefantes. Na estrada, conseguiram uma carona até a Chandigarh. Em toda viagem, Arken mantia-se quieta falando somente o necessário. Por vezes, seu mestre tentou persuadi-la a dizer o que a afligia não conseguindo êxito algum.


            -Sabe, eu sinto falta dos tempos em que sorria, Arken. –disse Obi-wan


            -Não tenho vontade agora, mestre. –respondeu Arken


            -Ele não esquecerá você, minha querida. Harry Potter não esquecerá você.


            Ela o olhou de repente. Será que a causa de sua melancolia era tão visível assim? Nos últimos três dias ainda em Hogwarts, após a conversa com Harry, Arken evitava vê-lo. Treinava assiduamente suas habilidades, ocupando sua mente o máximo que podia. Contudo, por mais que o castelo fosse grande não era capaz de esconder as cenas de Brighid ao lado de Harry, não sempre, mas Arken via, de longe, ela indo encontrá-lo.Uma faca no peito talvez doesse menos do que presenciar,mesmo que a distancia, tal cena.


            -Como andam as noticias do ataque a Bolívia?-perguntou a aprendiz desviando o assunto


            -Infelizmente, houve muitas famílias mortas. Encontraram o corpo de uma jovem bruxa no lixo de um hospital, a perícia bruxa examinou concluindo que morrera por parada cardíaca, efeito de uma dose excessiva do feitiço Crucciato.


            -Essa jovem fazia parte do bando?


            -Sim, era a única bruxa. O restante do bando era formado só por trouxas. Pelo estado em que se encontravam, foram enfeitiçados para executar aquele extermínio.


            -Porque mestre? Qual o sentido de matar pessoas inocentes por nada?


            -O mal é entendido apenas pelo mal, Arken.


            -Alguma idéia dos responsáveis?


            -Greyback e seu bando.


            Após um dia de procura pela tal senhora, os dois a encontraram vivendo numa casinha feita de barro nos arredores da capital. O chão era de terra batida, necessitava envergasse para poder entrar na pequena casa onde vivia mulher que chamava-se Kerala. O tataraneto de Kerala, aparentando uns dez anos, foi quem guiou os dois cavaleiros Jedi até a ela. A encontraram deitada numa cama improvisada de restos de tecidos, palha e bambus, com as pernas enfaixadas; os cabelos, totalmente brancos e lisos, pendiam-lhe até a cintura, os olhos negros. Mesmo com o desprezo revelava ter sido bela enquanto jovem.


            -Namasté!-cumprimentou Kerala unindo as mãos e levando até a testa.


            -Namasté!-responderam Obi-wan e Arken repetindo o gesto.


            -Isvara, traga algo para nossos visitantes comerem!Nossa melhor comida deve ser servida aos recém-chegados. Chalo!


            -Sim, Dadi. – consentiu Isvara.


            -Não há necessidade, minha senhora!-pediu Obi-wan.


            -Oh, é evidente que há necessidade. Meu filho. Are, Baba!


            Isvara trouxera três xícaras de chá e alguns biscoitos feitos de ervas, deliciosos, embora percebessem que os talheres e xícaras da velha eram gastos e com lascas. Kerala examinava a silhueta dos cavaleiros Jedi, tentando adivinhar qual mensagem traziam e fez questão de responder antes de Obi-wan perguntar.


            -Vieram em busca do paradeiro de Hidrash. Estou certa?


            -Sim, senhora. Esse é o motivo de nossa procura. –confirmou Arken. Como adivinhou?


            -O próprio Hidrash me ensinou, querida. Éramos amigos tempos atrás. Ás vezes eu pratico os ensinamentos dele, de sair do meu corpo, quando minhas pernas doem em demasia. Tem sido o meu remédio ultimamente.


            -Pode nos ajudar? –perguntou Arken.


            -Depende do motivo que os levam a encontrá-lo.


            -Só ele pode nos responder o paradeiro de um objeto sagrado, muito perigoso se cair em mãos erradas. –comentou Obi-wan. –Nossa missão é encontrar tal objeto e destruí-lo antes que alguém com más intenções aproveitem-se dele.


            -Oh certo. Acaso tem a ver com os ataques em todo o mundo? Que vejo nos jornais velhos trazidos por meu neto?


            -Sim, senhora. –confirmou Arken.


            Kerala observou-os atentamente, talvez esperando achar qualquer vestígio de falsidade em suas intenções. Porem, após um tempo de olhares desconfiados, resolveu revelar o que sabia.


            -A última vez que vi Hidrash fora há vinte anos. A filha mais nova dele tinha apenas cinco anos, acho que nem lembra mais do rosto dele. Hidrash optou pelo isolamento e migrou para o rio Indo, na direção oeste.


            - Para o Paquistão? –perguntou Obi-wan.


            -Acredito que sim. Hidrash queria paz e isolamento, viver por entre as árvores, alimentando-se apenas do que a natureza lhe proporciona-se. Inclusive, sem magia. Não sei se é verdade, mas dizem que partiu a varinha no meio quando decidiu ir embora.


            -Porque faria isso? –perguntou Arken.


            -Baguan Keliê, isso não sei dizer. Fiquem aqui esta noite, o lugar é simples, porém confortável lá em cima. Amanhã meu neto levará vocês até o rio Indo, de lá deverão ir sozinho seguindo sempre a direção norte. Advirto que a viagem será longa.


            -Ah, estamos acostumados com viagens longas. –comentou Obi-wan sorrindo.


            A noite transcorrera calma e agradável, Kerala divertia os dois jovens cavaleiros contando suas historias de menina e dos deuses e deusas Hindus. Num determinado momento, Arken saiu da sala do primeiro andar onde todos se encontravam e dirigiu-se ao parapeito da janela reparando num imenso manto estrelado que erguia-se no céu. Há certas coisas que, por mais certas que aparentam ser, são difíceis de serem ditas ao coração. Difíceis por demais de acostumar-se, e se tratando de amar, ainda torna-se mais complicado e sofrido.


            -O que uma moça tão bonita faz sozinha aqui? Admirando o céu? –perguntou uma voz gentil ao lado de Arken que levou um susto.


            -Samuel.


            Samuel achava-se sentado no parapeito da janela, uma aura branca o envolvia transmitindo a mais profunda paz para aquele que estivesse do seu lado. Arken sorrira, mas não queria comentar com o vulto que mal conhecia os seus pensamentos, por mais que este vulto fosse de uma extrema sabedoria.


            -Não precisa contar o a aflige. Somente um cego não seria capaz de enxergar. Lembra de nossa última conversa ?


            -Sim, eu lembro. Não se trata de desconfiança, é mais por não querer tocar no assunto mesmo. Ainda não aceitei bem.


            -Também tive dificuldades de aceitar que abandonaria minha amada, Ághata. Apaixonei-me profundamente por ela, na época que vivíamos isolados no templo em Jerusalém.


            -O senhor a abandonou?


            -Não, mesmo que quisesse eu não podia. Quando Deus me concedeu a missão de destruir a Arca, tinha de permanecer virgem porque se eu tivesse filhos teria a obrigação de cuidar deles, e não mais da Arca. Se morresse, os desampararia e isso estava errado. Deus não aprovaria. Perdi a chance que me foi dada ao apaixonar-me por Ághata, então minha passou a de proteger a Arca ao invés de destruí-la, a espera do próximo escolhido para tal feito.


            -Brighid.


            -Exato. Não tenha raiva dela, minha querida. Brighid não teve a chance de aprender o que você aprendeu, portanto, é mais difícil para ela.


            -Não é raiva o que sinto, Samuel. Apenas tristeza, porque um dia, sei que Harry se cansará de mim, de nossa relação. Se não for Brighid, será outra garota.


            -Há sempre um jeito, Arken. Principalmente para os que são puros de coração. Não estamos sozinhos, minha querida. Para quem faz o bem, Deus sempre abre uma janela.


            -Deus o perdoou? Por ter se apaixonado?


            -Sim, fui perdoado. Porque meus sentimentos eram sinceros, queria me casar com ela. Acima de tudo, não me arrependo do que fiz.


            Samuel encostou sua testa na de Arken fazendo a padawan sentir uma poderosa energia fortificando sua alma. Suas últimas palavras antes de desaparecer no vento foram: Deus sempre abre uma janela, minha querida.Sempre. No dia seguinte, antes mesmo que o Sol despertasse no oeste, Isvara acordou seus nobres visitantes e os três partiram rumo ao rio Indo. Cerca de uma hora depois alcançaram o leito do rio, Isvara entregou os presentes oferecidos por sua tataravó: biscoitos e ervas para chá. Obi-wan e Arken iniciaram sua caminhada pelas margens entre os cascalhos e seixos. A paisagem repleta de árvores e rio limpo e transparente ajudava na caminhada, vez e outra, peixes pulavam no rio dando a entender que seguiam os viajantes.


            Em torno do meio dia pararam para descansar. Enquanto Obi-wan procurava lenha para fazer uma fogueira, Arken pescava os peixes, resolveram deixar os biscoitos e ervas de Kerala para o caso de uma necessidade, usando suas habilidades Jedi, a padawan escolhia os melhores peixes e os levitava no ar. Após passarem a tarde caminhando, falaram com um grupo de pescadores, desconfiados com a pergunta a respeito de um homem que vivesse isolado por aquelas bandas, sem contar acharem estranho o traje usado por Obi-wan e Arken.


            -Desconheço qualquer homem que viva por aquelas bandas de Caracórum, ninguém vive lá. É bastante frio a maior parte do ano, sem contar ser deserto. –disse um pescador.


            -Se eu fosse os dois amigos dariam a volta para casa. –disse o mais velho dos pescadores. –Há boatos de um leão rondar aquelas bandas.


            -Perdão? Disse um leão?-perguntou Obi-wan.


            -Sim. Não se sabe como foi parar lá, talvez tenha sido abandonado por algum circo falido. O fato que já o vi pescando peixes e afugentando animais. Quatro dos melhores caçadores adentraram por Caracórum, apenas um voltou.


            Obi-wan e Arken agradeceram as informações dos pescadores e decidiram continuar. Como era possível um leão por aquelas bandas? Ainda mais um leão pescador? Seria a forma animaga de Hidrash? Só teriam certeza quando o visse cara a cara. Anoitecera por aquelas bandas, o frio começara a enrijecer seus corpos e caminhar tornava-se difícil. Por sorte acharam uma caverna e bastantes lascas de madeira que dava para acender uma fogueira. No dia seguinte, logo nos primeiros raios de sol, reiniciaram sua peregrinação. Mais a frente notaram um barco na borda do rio, e alguém fizera uma escadinha de pedras que dava para uma cabana feita de folhas, palhas, madeira e pedras.


            -Será que encontramos, mestre?-perguntou Arken


            -Peço a Deus que sim.


            E, de fato, encontraram, por que um vulto aproximou-se por trás de Arken. Escutaram um rosnado digno de um verdadeiro felino. Um enorme leão postou-se diante deles, mostrava os dentes afiadíssimos, sujos de sangue, e os encarava com profundo ódio e desejo que saíssem dali.


            -Hidrash? É, por acaso, sua forma Animaga? Somos pessoas de bem.-disse Obi-wan com voz firme


            -Por favor, sou Arken Éowyn e este é o meu mestre Obi-wan Kenobi, somos Cavaleiros Jedi. Não viemos fazer-lhe nenhum mal. E sim pedir a sua ajuda, Kerala nos indicou o caminho.-completou Arken. –Somos amigos dela.


            A menção do nome da velha fizera o leão acalmar sua fúria e aos poucos recuar, em questão de segundos transformou-se num velho. Sua pele era morena, o cabelo grande com muitos fios grisalhos e barba batendo em sua cintura. Os olhos negros, Lyra Bass assemelhava-se bastante a ele, Hidrash. O peregrino tanto procurado por Obi-wan e Arken.


            -Quem é amigo de Kerala é amigo de Hidrash. –disse ele estendo um sorriso. –Desculpe minha recepção, mas de uns dias para cá tenho sido procurado e nem sempre por pessoas com boas intenções.


            -Alguém mais além de nós veio aqui, caro senhor?-perguntou Arken.


            -Sim, minha jovem. Mas venham, entrem e abriguem-se em minha cabana. Lá conversaremos melhor.


            A moradia de Hidrash era simples, os objetos ou eram feitos de palha ou entalhados na madeira. Porem, acabou por ser aconchegante ali quando os três sentaram-se e o peregrino acendeu uma fogueira com um aceno na varinha.


            -Engraçado, Kerala nos disse o senhor podia ter partido sua varinha ao meio. –comentou Arken.


            - Baguan Keliê!Porque faria uma coisa dessas? Sou um eremita, não um burro.


            E caiu na gargalhada com o próprio comentário. Demonstrava alegria e satisfação vivendo ali, no isolamento e longe da família. E por mais estranho que sua imagem trouxesse a qualquer estranho, era bom sua companhia pois transmitia uma profunda paz e tranqüilidade.


            -O senhor então é um animago?-perguntou Obi-wan.


            -Exato. Minha forma animaga é a de um leão. Tem sido bastante útil desde que vim para cá, ajuda a afugentar predadores e homens também.


            -Encontramos alguns pescadores enquanto nos dirigíamos até aqui, nos disseram que quatro homens vieram por estas bandas e apenas um retornou. O senhor tem alguma coisa a ver com o acontecido?


            -Não, meu jovem mestre Jedi. Acaso os pescadores esqueceram de dizer que os quatro homens eram fugitivos da polícia? Acusados de roubos, assassinatos? Acredito que não. Bem, o fato é que receberam uma recompensa por vim procurar-me, no meio do caminho desentenderam-se e um acabou matando o outro, vi tudo de longe. Escutei o barulho dos tiros, talvez o que sobreviveu fugiu e contou a mentira que um leão matou os outros. Mentira.


            Outro acendo de varinha e frutas surgiram nos pratos feitos de barro, peixes voaram do rio caindo diretamente no fogo, e copos contendo água. Obi-wan notou arranhões nos braços de Hidrash, e outro profundo corte quase cicatrizado em sua perna.


            -São arranhões de feitiços nos seus braços e perna? Alguém o atacou?


            -Sim, nos últimos dias nunca vi tantos bruxos virem a minha procura. Todos cobriam-se de preto com máscaras de prata, minha forma de leão conseguiu afugentar alguns, mas não todos. Enfim, tive de usar minha velha varinha, mas não escapei destes arranhões, bom, estou ficando velho.


            -Sabe por que estamos aqui, Hidrash?-perguntou Obi-wan.


            -Sei. Sou o Peregrino das Respostas, não há uma pergunta cuja resposta eu não saiba. Estão a procura da Arca Perdida.


            -Então sabe que somos pessoas de bem?


            -Se acaso não fossem esta conversa jamais aconteceria.


            Hidrash levantou-se do chão onde os três sentaram-se para o lanche, olhou para fora contemplando o rio e a paisagem que o compunha. Parecia triste, Arken abriu a boca, mas Obi-wan fez sinal que se mantivesse em silencio. Fora uma espera árdua.


            -Lyra os mandou a Punjab?-perguntou Hidrash.


            -Sim, ela nos indicou onde provavelmente estaria.-respondeu Arken.


            -Ela esta bem?


            -Está sim. Mas, senhor Hidrash, vai nos ajudar?


            -Não precisa chamar-me de senhor, minha jovem, sou apenas um eremita. Bem, entendam que a Arca é um objeto poderoso, difícil de ser destruído, eu diria até que impossível.


            -Sabe também que mãos destruidoras querem sua posse para trazer desgraça a este mundo e a outros.-insistiu Obi-wan. –E de que há uma menina que pode destruí-la para sempre.


            -Sei de tudo isto, inclusive de que para destruir a Arca se faz necessário o sacrifício de um homem, ou de nada servirá.


            -Tenho consciência do fato mencionado.


            Se Hidrash estivesse a falar com os amigos de frente teria percebido o tremor de Obi-wan a menção daquela condição. Contudo, Arken percebeu e não gostou do que concluiu, mas manteve-se em silencio porque ainda não era hora de interromper seu mestre.


            -Vejo uma aura boa em torno de vocês e do lado que escolheram lutar. Talvez esteja mesmo na hora da Arca Perdida descansar, a Humanidade ainda não está preparada para cuidar de tal poder. Infelizmente o que lhes posso revelar é pouco.


            -Qualquer ajuda será bem-vinda.


            -Que os deuses abençoem minha atitude agora, pois ainda duvido se realmente é o certo. Mas como eremita aprendi a escutar o meu coração que agora me diz para dizer-lhes tudo o que sei sobre a localização da Arca. Escutem com atenção, meus caros amigos.

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