Bicho Papão
N.A: No terceiro ano, só vai haver esse pequeno capitulo... Ele se passa na parte em que o Lupin está dando a aula sobre bichos-papões. Só tentem imaginar tudo o que acontece acrescentando a Kate, a Lilly e o Chris =)
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TERCEIRO ANO
“-E você? – perguntou Lobosh. – Você, Krabat, não tem medo?
-Mais do que você pode imaginar – disse Krabat”
Krabat, Otfried Preussler.
Capitulo 1:
Bicho Papão
Lilly estava terminando de tomar o café da manhã. Ela havia dormido muito tarde, preocupada com Sirius Black. Boatos diziam que ele estava próximo de Hogwarts, pronto para atacar quem aparecesse em sua frente.
Hermione, Ron e Harry já haviam tomado o café da manhã e tinham ido falar com o Hagrid. Hermione havia tentado acordar Lilly, mas ela apenas ignorou Hermione e voltara a dormir.
O Salão Principal estava quase vazio, havia apenas uns quinze alunos. O seu olhar caiu sobre a mesa da Corvinal, onde Christopher estava sentado. Ela estranhou o fato de ele estar sozinho, ao invés de estar rodeado pelos seus amigos e pelas garotas que babavam por ele.
Lilly percebeu que Christopher devia ter escapado deles, pois ele parecia cansado, frustrado e irritado. A sua pele estava mais pálida do que nunca, e seus olhos não estavam azuis claro, e sim negros.
Ele não tocava na comida ou na bebida dele. Pensando bem, Lilly nunca havia visto ele comer ou beber alguma coisa.
Lilly olhou para o relógio; chegaria atrasada na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Ela comeu apressadamente, pegou os livros e a mochila e saiu correndo do Salão Principal.
~~*~~
-Hoje iremos estudar bichos-papões. – disse Lupin, dando batidinhas com a varinha em um armário velho e encardido. – Alguém sabe o que é?
Lilly ia levantar a mão para responder a pergunta, mas Hermione, que aparecera de repente ao seu lado, levantou a mão. Lilly ficou confusa pelo súbito aparecimento da amiga e ficou quieta.
-São transformistas. – disse Hermione – Eles se transformam em seus piores medos.
-Exatamente! – disse o professor – Cinco pontos a mais para Grifinória.
Harry viu Malfoy fazer alguma piadinha sobre a Grifinória e sobre a Hermione e Pansy rindo.
-Alguém sabe a única coisa que repele um bicho papão? – continuou Lupin.
-Risadas? – respondeu Hermione, indecisa.
-Sim. Agora, praticaremos o feitiço: Riddikulus. Repitam, por favor!
A classe inteira repetiu o feitiço e depois, a ordem de Lupin, se enfileiraram numa fila única.
-Dentro desse armário se encontra um deles. – disse Lupin, apontando para o armário encardido. – Vocês irão imaginar o seu maior medo, e depois, o seu maior medo transformado em algo cômico, para poderem rir. Se lembrem do feitiço Riddikulus! Sr. Longbottom, você primeiro.
Neville, o primeiro da fila, se aproximou de Lupin, indeciso se ia ou se voltava para o final da fila. O professor acenou com a varinha para o armário e ele abriu, e logo Severo Snape saiu dele.
A aula foi se passando, cada um da fila enfrentando o seu maior medo. Apareceram cobras, aranhas, palhaços, criaturas estranhas e muitos outros.
O mais excêntrico de todos fora uma velha senhora oferecendo biscoitos.
A próxima da fila seria Kate, e Lilly notou que ela parecia mais indecisa ainda que Neville. Ela tomou fôlego e se aproximou de um sapo com galochas que lentamente foi se transformando em um vulto encapuzado, vestido inteiramente de preto.
Lilly viu no rosto de Kate medo; e a varinha na mão da garota tremia. O vulto foi ficando mais definido, e deu para ver claramente que era uma garota. A sala inteira começou a se encher de gritos de dor, tortura e morte, de vozes suplicantes e choros. A garota encapuzada tirou o capuz e todos na sala puderam ver a própria Kate, só que mais pálida, de olhos vermelhos e com uma aparência sinistra.
A Kate real caiu de joelhos no chão, e sua varinha rolou longe. Lilly viu que agora ela chorava, enquanto a Kate “malvada” ria do desespero dela.
-PARE! Alguém pare com isso! – exclamava Kate, tapando os ouvidos com as mãos – PARE! Por favor, alguém pare com isso! Não foi minha culpa, ele me mandou! ELE me mandou! Eu não quis fazer isso! PARE!
-Você é uma tremenda de uma fraca, Kate. – disse a Kate “malvada”, ainda rindo. – Medrosa!
Lupin, prevendo que Kate iria piorar cada vez mais, ficou em sua frente e de repente os gritos, choros, vozes e a Kate “malvada” desapareceram e se transformaram numa lua, em que ele rapidamente transformando em um balão. Ele trancou o bicho-papão dentro do armário encardido e mandou Malfoy e uma aluna da Sonserina levarem Kate para enfermaria, que havia desmaiado.
~~*~~
-Isso sim foi estranho. – falou Harry, quando já haviam saído da aula de Lupin. – Porque será que o maior medo dela é ela mesmo?
-Não sei. Mas aquelas vozes eram sinistras. – falou Ron – E mais ainda o que a Kate gritava.
-O que ela gritou? – perguntou Hermione – Com todos aqueles gritos, eu não consegui ouvir nada.
-Ela tava pedindo para alguém parar com aquilo. – respondeu Lilly - E também tava dizendo que não era culpa dela, que ela não queria fazer, mas que ele a mandou.
-Mandou o que? – disse Hermione, curiosa – E quem é ele?
-Não sei, ela não disse mais nada além disso que eu falei. Uma coisa estranha foi o que o Riddle falou no ano passado, na Câmara Secreta.
-E o que o Chapéu Seletor falou também foi estranho, e o sangue nas mãos dela enquanto era Gina a pessoa que escrevia as mensagens nas paredes. – completou Hermione. – E o fato que ela sabia que era um basilisco e que ela me deu um espelho.
-Você não acham que o problema “Sirius Black” é mais importante do que o problema “Kate Jackson”? – interferiu Ron, sarcástico e meio mal-humorado.
Eles concordaram com o Ron e começaram a discutir sobre Sirius Black. Lilly, no entanto, permanecia quieta, observando Kate entrar no Salão Principal com Draco Malfoy. Ela estava sorridente e parecia bem, como se nada tivesse acontecido. Mas Lilly Jones podia perceber nitidamente o medo em seu rosto.
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N.A.: E aqui acaba o terceiro ano...Já, já posto o quarto ;)
Bem, eu sei que o desenho está horrivel, e eu refiz e refiz e não saiu nada melhor do que isso!
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