Últimos preparativos
Capítulo IX
Últimos preparativos
Enquanto uma estava jogada sobre uma poltrona velha e roída pelas traças, a outra anotava freneticamente em um caderninho informações que ela considerava importantes. Tentava lembrar detalhes fundamentais para que a festa fosse um sucesso. Afinal o amigo já tinha passado por tanta coisa que algumas horas de descontração eram mais do que merecidas. Gina estava irritada com tudo aquilo e não compreendia tamanha inquietação.
- Hermione dá pra parar de andar de um lado para o outro? Assim vai acabar gastando ainda mais o assoalho!!
- Se ao menos você me ajudasse!!!! – Respondeu nervosa e ao mesmo tempo pedindo ajuda.
- Mas já não estava tudo acertado? O quê mais você quer que eu faça? – Gina inclinou o corpo para frente e bateu as mãos em uma almofada que estava sobre o seu colo. – Desculpa Hermione, mas você está ficando neurótica.
- Ah... muito obrigada. Você deveria ser a maior interessada... é a namorada do aniversariante!
- E daí? Se não tivéssemos repassado o plano umas vinte vezes eu até poderia estar preocupada.
Nesse instante a porta do quarto se abriu e Rony surgiu ofegante por ela. O garoto nitidamente tinha subido as escadas correndo.
- Ron, e aí deu tudo certo?- a ansiedade era notória.
- T-Tudo...
Contente pela resposta Hermione deu um “selinho” no ruivo para extravasar um pouco da energia contida pela pressão que aqueles preparativos estavam lhe proporcionando. Rony, no entanto não gostou desta forma de agradecimento e retrucou.
- O quê foi isso? – suas mãos estavam indicando sua boca – Eu fiquei até agora lá embaixo inventando mil desculpas para deixar o Harry sozinho e é desta forma que você me agradece.
- Ah Ron, não é hora para isso... temos que fazer os últimos acertos para a festa.
- Últimos acertos. Que últimos acertos? Pensei que já estava tudo definido!
- Foi o que eu disse pra ela. – Gina ergueu os braços para o alto tentando se defender do olhar que o irmão tinha lançado sobre ela.
- Ron. Daqui a pouco nós não estaremos mais aqui e precisamos relembrar os detalhes com a Gina...
- Me poupe Hermione. Sei perfeitamente o que tenho que fazer. Se acaso alguma coisa sair do controle eu chamo o Harry para o quarto...
- Para onde? Você ficou LOUCA? Até parece... vou pedir pro papai ficar de olho em você...
- Não interrompe Ronald. Você nem sabe o que eu ia dizer seu IDIOTA... posso pedir pra ele me ajudar a... – olhando ao redor complementou – arrumar... o quarto.
- Sei...
- Bem não importa o que ela vai fazer Ron desde que ele não descubra. – Tentando fazer com que o ruivo esquecesse do péssimo comentário da amiga, mudou o rumo da conversa. -A propósito... onde ele está?
- Depois de várias tentativas fracassadas de me livrar dele, minha mãe apareceu e pediu que ele a ajudasse a limpar aquele forno nojento. Pelo visto ficarão horas fazendo isso.
- Ótimo. Ele não desconfiou de nada?
- Acho que não.
- Perfeito. – Volveu-se para Gina. - Alguma dúvida? – Notando a cara de reprovação e incredulidade que a amiga lhe dirigiu não aguardou a resposta, pois sabia que seria grosseira. – Ok... então até mais tarde.
- Graças a Merlin!!! – A ruiva sussurrou.
- O quê?
- Nada... nada. – Antes que Hermione resolvesse enchê-la de mais bobagens, Gina fechou a porta assim que passaram e se jogou novamente sobre a poltrona.
***
Logo após o jantar, na noite anterior, o plano começou a ser posto em prática. O Sr. Weasley informou a Harry que havia planos para que em breve todos fossem para a Toca. No entanto, alegou que a casa precisaria ser limpa antes e por isso Rony, Hermione e Molly deveriam providenciar a arrumação enquanto o garoto, Gina e ele ficariam na casa dos Black.
Essa desculpa foi o que salvou Rony e Hermione, pois mesmo tendo todo o cuidado de descerem as escadas em surdina para que Harry não os ouvisse, o resultado não foi exatamente o que esperavam. Assim que chegaram no andar de baixo, Tonks fez o favor de se estatelar no corredor. O estrondo foi tão grande que o amigo apareceu à porta da cozinha para saber o que tinha desabado. Quando entendeu o ocorrido voltou para os seu afazeres e se despediu. Instantaneamente o casal se virou para a metamorfomaga e ela compreendeu que eles não pretendiam ser vistos.
***
Terminado o trabalho na cozinha, a Sra. Weasley dirigiu-se para a Toca e Harry pode enfim descansar um pouco. Não tinha compreendido no início por que não foi convocado para as tarefas, mas depois da sessão de tortura pela qual suas mãos passaram esfregando o ensebado fogão – ele não conhecia nenhum feitiço desengordurante – agradeceu a Merlin por ter ficado ali, quase a sós, com Gina. Tudo bem que o pai da garota havia ficado, mas como tinha levado serviço para casa - uma série de objetos trouxas que pretendia estudar com mais cautela sem as implicâncias da Sra Weasley – ele não se preocupou.
Quando encontrou Gina, ela estava ensaiando uma limpeza no quarto. Apesar de ser uma garota não era muito organizada. Pelo menos não como Hermione e freqüentemente recebia broncas de sua mãe. Assim que visualizou o namorado fez um movimento brusco com a varinha e todas as roupas, jogos, livros e demais coisas jogadas pelo quarto adentraram em um armário. Um outro floreio com a varinha e as portas se fecharam. Por uns instantes Harry ficou observando. Tinha certeza que a qualquer momento aquelas coisas pudessem desabar.
A tarde seguiu calmamente enquanto namoravam. A esta altura tinham descido para a sala que tanto gostavam. Além das velhas poltronas, havia também um estofado comprido coberto por uma capa cheia de pequenas borboletas. Obviamente que isto foi obra de Hermione Granger. Cansada do visual pesado que o ambiente possuía, resolveu dar um toque especial a ele. Harry achava que não era necessário já que a sala era a mais aconchegante de toda a casa, mas como a amiga não gostava de ser contrariada resolveu não enfrentá-la.
O garoto recostou as costas ao canto do estofado de modo que as pernas ficaram estendidas confortavelmente. Gina deitou próximo apoiando o seu rosto no peito do garoto. Harry alisava os cabelos ruivos e sedosos com tanto carinho que chegava a se perder em seus próprios pensamentos. Com freqüência era repreendido pela amada por se desligar deste mundo e entrar em um só seu. Ele ria e com um beijo a acalmava. Ela por sua vez tentava esquadrinhar cada canto do tórax com os dedos enquanto emendavam um assunto ao outro. Notou que ele estava ainda mais musculoso e sem querer deixou que pensamentos ousados passassem por sua mente. Como ele estava “gostoso” e como era bom ficarem assim. Quando cessava a conversa sabiam que um outro capítulo deveria começar. O capítulo do contato labial. Geralmente era o mais demorado, caloroso, excitante. Descobrindo um novo prazer Gina fazia questão de que os assuntos dessem por acabados para poderem desfrutar dos beijos que outrora eram reprimidos por uma casa repleta de visitantes.
***
A fim de concluírem rapidamente as tarefas na Toca, cada um ficou responsável por um encargo. Molly Weasley efetuou todo o serviço de faxina em menos de meia hora e incitara os diversos objetos da cozinha para auxiliá-la no preparo da comida que serviria. Rony conjurou bancos de madeira para acomodar os visitantes e tentou desgnomizar o jardim. O problema é que não tinha muita habilidade para tal e se frustrou ao notar que pareciam se reproduzir mais rápido do que ele era capaz de eliminá-los. Cansado e irritado deu a tarefa por concluída quando reduziu visivelmente a quantidade de gnomos para menos do que a metade inicial. Hermione se encarregou dos enfeites. Sua varinha trabalhava freneticamente para organizar serpentinas, laços e balões para que não parecessem desalinhados. Coisas de Hermione!!!! De uma forma ou de outra tudo estava ficando realmente muito caprichado.
- Ron já terminei de fazer a decoração da sala e como a cozinha está ocupada, sua mãe pediu para que eu organizasse o quintal. Você já limpou? Posso começar?
- Ãhn?! – O garoto ficou dividido entre dizer a verdade ou não. Tentando mostrar que era capaz de se virar sozinho e temendo uma bronca concluiu. – Claro, já... estou acabando... – sem que a namorada visse pegou um gnomo pelo gorro e com chute violento o lançou entre as árvores.
- Ótimo. – Retirou sua varinha do bolso da calça e instantaneamente o lugar foi tomando a mesma decoração que a sala de estar possuía. – Ron...
- Oi... – o garoto corou achando que a verdade tinha sido descoberta.
- Que acha se nós aumentarmos um pouco o telhado?
- Aumentar? Pra que?
- Se aumentarmos a área de cobertura do telhado poderemos por umas mesinhas sob ele e incrementar com alguns vasinhos. O quê acha?
- Fala sério Mione! Você está querendo arrumar mais trabalho, isso sim. Pra que fazer isso? Já não tem bancos suficientes.
- Pelos meus cálculos virão cerca de 30 ou 40 pessoas. Sinceramente não podermos acomodá-los nesses cinco bancos que você conjurou. – ironizou.
- Ok dona sabichona! Então faça melhor!
Hermione nem se deu ao trabalho de responder. Assentiu com a cabeça e recomeçou o seu trabalho com a varinha. Como de costume, em minutos tinha concluído e para a surpresa de Rony o serviço executado ficou excelente. Envergonhado olhou para namorada e emendou um “CARAMBA NÃO PRECISAVA HUMILHAR”.
A Sra. Weasley veio ao encontro dos dois e mal podia acreditar no que via, a produtividade de sua nora realmente impressionava. Extremamente satisfeita pediu para que ambos a ajudasse com a confecção do bolo.
- Nossa... a senhora já preparou tudo isso!? – Hermine se espantou com a quantidade de sanduíches, salgadinhos e docinhos que a Sra. Weasley aprontou.
- Isso não foi nada. – Disse modestamente. – Eu gostaria da opinião de vocês para a decoração do bolo... o que acham? – Ela agora mostrava dois desenhos em um livro antigo com capa de couro. Um deles explicava como fazia uma caricatura móvel com glacê e o outro simulava algumas construções infantis. – Qual dos dois?
- Ãhn... acho que a caricatura seria mais interessante...
- Concordo... esse outro é pra criancinha...
Um estampido se ouviu e Tonks surgiu na cozinha. Por pouco ela não derrubou uma panela de doce-de-abóbora que seria usada para fazer tortinhas e antes que pudesse receber um novo “olhar triplo arrasador” convocou Rony e Hermione para saírem. Ainda no Largo Grimmald Place os jovens tinham combinado de irem para o Beco Diagonal e Hogsmeade comprar o presente do aniversariante e Ninfadora se habilitou para acompanhá-los.
- Aonde vocês vão mocinhos?
- Comprar o presente do Harry mãe...
- E vamos ao correio para enviarmos os convites do Neville e da Luna...
- Aproveite Hermione e mande também para os seus pais. Assim Rony poderá pedir sua mão em namoro formalmente.
- PEDIDO? – Nervoso o ruivo sentiu suas orelhas queimarem. – Mas pra quê? Ninguém me falou que eu tinha que fazer um pedido...
- Ah não? Então estou te avisando agora querido. Os Granger´s precisam saber que somos uma família bruxa de bem. – Deu palmadinhas no rosto vermelho do garoto e continuou. - Hermione mande o convite para seus pais. Diga que será um prazer recebê-los em nossa casa.
Mil coisas passavam pela sua cabeça deixando Rony atônito e paralisado. Esta nova informação não foi bem recebida. Como faria o tal pedido? Como encararia os Granger´s? O quê as pessoas iriam falar principalmente os gêmeos? Sentiu um arrepio e nitidamente o apavoramento tomou conta do seu corpo. Para sair dali somente arrastado e foi assim que Tonks e Hermione conseguiram levá-lo para a sala onde desaparataram.
***
Assim como em Budleigh Babberton, Rony não dizia nada. Parecia que estava guardando as palavras para o momento em questão. De certa forma Hermione ficou um pouco decepcionada. Não achava tão difícil oficializar o namoro e começava a ter dúvidas se realmente isso deveria acontecer. Tentando não encher a cabeça com besteiras entrou na Gemialidades Weasley logo após a metamorfomaga e saudou os cunhados.
- Olá meninos!
- Meninos!!! Olha bem pra gente...
- ...é Hermione já passamos dessa fase faz muito tempo.
- Desculpem, foi apenas um jeito carinhoso de falar.
- Brincadeira cunhadinha. – Fred deu piscada para Hermione e notou que Rony apresentava uma cara desanimada. – O que aconteceu com ele?
- Nada. – Apressou-se a responder. – Deve estar preocupado com o que compraremos para o Harry. Até agora não temos nenhuma idéia.... eu pensei em um livro, mas Gina disse que independente de qual seria o título, com certeza ficaria guardado no fundo do malão.
- Esse realmente é um grande dilema... – Jorge franziu a testa fingindo pensar em algo.
- Pessoal às horas estão passando... esqueceram que ainda vamos para Hogsmeade, voltaremos para a Toca e depois para o Largo Grimmald? Se apressem!! – Tonks lembrou a todos.
- Ela tem razão. Vamos então?
- Esperem. Não teremos tempo de procurar um presente. Tome, compre algo por nós. – Fred abaixou-se atrás do balcão, puxou a gaveta do caixa e por trás dela retirou uma bolsinha repleta de moedas. Retirou quatro e entregou a Rony.
- Caramba. 4 galeões!!! Vocês estão ganhando bem hein! – Espantado, enfim abriu a boca.
- Não podemos reclamar. – Jorge sorriu.
- Bom agora vamos Ronald. – Hermione estava começando a se irritar de ter que arrastar o namorado a todo instante. – Tchau men... quero dizer rapazes. Nos vemos mais tarde?
- Com certeza. – responderam em uníssono.
- Então tchau.
Tudo ficou escuro e com um baque, seus pés pousaram sobre Hogsmeade. O ambiente estava animado e discordava do aspecto que Harry havia mencionado três dias atrás. Os bruxos andaram durante um bom tempo procurando por presentes e antes de continuar decidiram ir ao Correio.
Já no balcão, Hermione analisou atentamente as cartas para Luna e Neville certificando-se de que não esquecera nenhuma informação.
- Informa dia, hora, tem o endereço... certo.
- Hermione? Você vai dar o endereço da sede? – Tonks espantou-se.
- Não exatamente. Na carta eu informo o endereço para onde devem ir. Lá haverá uma chave de portal para cada um que os levará direto para o jardim da Toca. Eu pensei o mesmo que você Tonks e não achei seguro e nem convincente recebê-los pela rede de flu ou dar a direção exata da Toca.
A garota deu uma batida com a varinha em um dos convites e ele se duplicou. No cabeçalho do terceiro apareceu o novo destinatário... Família Granger. Antes que Rony percebesse, ela anotou as informações solicitadas pela Sra. Weasley e entregou as cartas ao balconista. Em seguida emendou um “Vamos” meio sem graça.
Ao saírem avistaram Lucy do outro lado. Estava acompanhada de mais duas pessoas: uma moça loira, baixinha e roliça; e um rapaz alto, bem apessoado com seus cabelos pretos e lisos. Assim que notou a presença dos bruxos a jovem acenou com a cabeça e retornou à conversa.
- Olha. Vamos lá falar com ela? – iniciou Hermione.
- Se ela quisesse falar conosco teria nos chamado, não? – Rony resmungou.
- Ah Rony, o que tem de mais? – Seu olhar doce convenceu o namorado.
- Esta bem, mas vê se não demora.
Assim que se aproximaram, notaram que a conversa foi interrompida e a bruxa baixinha se despediu entregando a outra um objeto pequeno que imediatamente guardou em seu bolso.
- Olá Lucy. Passeando?
- Não exatamente. O quê faz por aqui?
- Viemos ao correio e resolvemos comprar o presente do Harry. – Acrescentou Rony.
- Para o Harry? É aniversário dele?
- É... amanhã. – Rony notou que o rapaz não tirava os olhos de Hermione e perguntou. – Quem é o seu amigo?
- Ãhn?! A desculpem, nem apresentei vocês. Este é Patrick Smith. Ele trabalha comigo no Ministério – indicou o amigo – e estes são Rony Weasley, Hermione Granger e Ninf... Tonks.
Todos se cumprimentaram, mas Rony saudou o rapaz com indiferença. Notando a causa da antipatia do garoto Patrick olhou de Hermione para a amiga e com um sorrisinho envolveu o seu braço sobre a cintura de Lucy. Era visível que ela não compreendeu o que estava acontecendo, pois o encarou com um ar de surpresa. Quando ia falar algo foi interrompida.
- Vamos fazer uma festa surpresa para o Harry. Você vai... não vai? – Hermione perguntou.
- Eu? – Disse confusa. – Não sei... acho que não.
- Por quê? – Insistiu.
- Esse tipo de festa é para os íntimos e não acho conveniente... – foi novamente interrompida por Hermione.
- Mas não aceito um não como resposta. Ainda mais agora que o Fred nos contou o que aconteceu com vocês...
- Como assim? – Disse tentando disfarçar o nervosismo. – O quê que o Fred disse?
- Ah... que vocês enfim se entenderam...
- ... nos entendemos? – Sussurrou franzindo a testa.
- É! Disse que te pediu desculpas e que concordaram em serem amigos.
- Ah foi isso?! – Lucy sentiu um alívio ao ouvir estas palavras. – Bem, é verdade. Vamos tentar ser AMIGOS.
- Vá com o seu colega. O que você acha? – Ela fez indicação a Patrick.
- Eu estou dentro. Só depende dela agora. – O rapaz puxou sua cintura para perto deixando a jovem sem graça – Vamos?
- É... pode ser divertido. – Concordou ainda sem entender a situação.
- Bom já está tarde. Preciso resolver aquele problema ainda. Depois combinamos como nos encontraremos. – Patrick deu um beijo demorado na bochecha de Lucy e se despediu dos demais.
Aproveitando a saída do rapaz, Tonks sugeriu que enfim se dirigissem às compra. Gina tinha entregado a amiga algumas moedas e pediu para que comprasse algo simples, um porta-retrato talvez. Os gêmeos não tinham dito o que queriam e Rony assim como Hermione ficaram sem saber o quê comprar. Cansada da pernada, Tonks decidiu sozinha o que levaria enquanto os demais questionavam suas escolhas.
- Não Rony. Isto é ridículo. – Hermione se irritou quando Rony mostrou um pôster cujas bordas pareciam ter sido queimadas por um dragão.
- Por que não. Pensa é só lançarmos um feitiço e o Harry poderá por sua foto aqui.
- Ridículo. Pra que ele vai querer um pôster dele mesmo? BASTA se olhar no espelho e fazer algumas poses.
- Eu não acho. Pior é este abajur que está levando. Pra que isso se ele tem uma varinha? BASTA dizer Lumus que a luz aparece. – Ele ergueu as mãos como se fosse a coisa mais óbvia do universo.
- Gente presta atenção. – Lucy disse impaciente. - Faz duas horas que entramos aqui e vocês ainda não decidiram o que comprar. Por que não ajuntamos todo o dinheiro que temos disponível e compramos um presente só?
- Um presente só? – Rony retrucou indignado. – Só um?
- Se ele for legal qual o problema?
- E o que você sugere? – Hermione parecia ter gostado da idéia.
- Isto aqui. – Apontou para algo que estava em exposição.
- Uau, mas... olha o valor disso. Não temos todo esse dinheiro.
- Quanto vocês tem?
- Vamos ver. – Hermione pegou as moedas em seu bolso e colocou junto com as que Rony punha sobre uma mesinha próxima. – 5 galeões, 25 sicles e 4 nuques.
- Tudo bem, eu dou o restante.
- M-mas, é praticamente a metade do... – gaguejou o ruivo.
- Isso não é problema. – Lucy acrescentou as moedas mais 4 galeões, 3 sicles e 9 nuques. – Prontinho. - Será que ganhamos um cartão de brinde?
Hermione levou a caixa até o balcão e Rony entregou o dinheiro para a atendente. Tonks surgiu com um embrulho comprido e quando tudo ficou acertado seguiu com os amigos de volta para o Beco Diagonal. Queriam saber se os gêmeos concordariam com o presente e também pedir que assinassem o cartão. Lucy não os acompanhou.
De volta a Toca, colocaram os embrulhos na sala e notaram que na cozinha tudo já estava pronto. Então Hermione decorou o lugar e Molly lançou um “Conservatum” – feitiço de conservação – para que tudo ficasse daquela forma para o dia seguinte. O dia da festa surpresa. Quando retornaram para o Largo Grimmald tentaram agir o mais natural possível, o que não era muito difícil afinal tinham tido um dia estafante
***
Comentários
Lari: Fico feliz em saber que continua acompanhando. Qto ao mistério do guardião vai levar ainda uns caps até ser revelado. Suas suspeitas podem ter fundamento... ou não. No texto fala que uma PESSOA é guardiã. Portanto pode ser um homem ou um rapaz. Hehehe. Em breve algumas dicas serão dadas. Fique de olho. Um beijão.
Mandy_Look: Obrigado por começar a acompanhar a fic. Espero que goste. Pode ficar sossegada que assim que der, dou uma passadinha na sua.
A todos os demais que estão acompanhando: Muito obrigadaaaaaaaaaaaaa.
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