Teddy e Victoire
Sirius ficou extremamente feliz ao receber a notícia de Perse. Ele estava muito apaixonado. Queria casar. Queria oficializar a relação.
Seguindo o conselho de Remus, resolveu esperar que Perse se recuperasse do susto da gravidez inesperada para conversar com ela. Mas não adiou a comemoração. No primeiro final de semana após a notícia, fez uma festa para alguns convidados em Hogwarts. Só que os convidados era todos do corpo docente e alguns alunos mais próximos, como os filhos dos membros da Ordem.
Seria no terceiro andar desativado. Poucos convidados para comemorar a felicidade do casal. Gaya deu um bolo de presente. Naj deu a primeira roupinha do bebê. Cada um havia levado uma lembrancinha.
Quando Perse chegou na sala, trajava um longo vestido verde, com uma imensa cobra prateada circundando o corpo. Sirius ficou embasbacado ao vê-la. Os cabelos, novamente negros como penas de corvos, estavam presos em um rabo de cavalo alto. Os olhos foram destacados com sombra esfumaçada negra. Ao lado desta, entrou Narcisa Malfoy. Os cabelos loiros soltos, trajava um vestido vermelho com lantejoulas no busto, de alça.
- Linda, não? –perguntou Sirius para Harry, que estava ao seu lado
- Linda mesmo. Estou super feliz de saber que terei uma irmãzinha a mais. –falou Harry
- Mesmo? –perguntou Sirius
- Mais uma griffinória para a família? –perguntou Harry
- Deus te ouça! –falou Sirius
Harry riu.
- Todos os seus filhos eram griffinórios. –falou Harry
- Bem, não todos, mano. Eu era Sonserina. –falou Celene
A voz baixa e doce da garota estava atrás de Harry. Celene era meiga, delicada. Sempre gentil e carinhosa com todos. Harry sentia-se como se tivesse que proteger Celene. Ela parecia uma bonequinha de porcelana indefesa e frágil, prestes a partir-se a qualquer instante.
- Olá, maninha. Tudo bom? –perguntou Harry
- Tudo. To feliz pela Perse e pelo papi. E por mim também. Amo bebês! –falou Celene sorrindo
- São fofos, não? –perguntou Harry
- São umas gracinhas. Eu lembro do Scorpius bebê. Pequenininho, loirinho...–falou Celene
Scorpius e Rose se aproximaram nessa hora.
- Eu era lindo mesmo, viu? Exceto pela cara de joelho. –falou Scorpius
- Você não tinha cara de joelho! –falou Celene
- Fala sério. Bebês tem a cara tudo igual. Nem dá para saber a diferença entre um e outro. Acho que é por isso que vira e mexe ocorre troca de bebês na maternidade. –falou Rose
- Vai falar que você também tinha cara de joelho? –perguntou Celene
- E bota joelho nisso! –falou Rose rindo
Perséfone chegou perto deles e abraçou Sirius.
- Oi, amor! Tava morrendo de saudades do meu cachorrinho. –falou Perse
- Oi, raposinha. –falou Sirius
- A tia Cissy me ajudou com a maquiagem. To bonitinha para o meu amor? –perguntou Perse dengosa
- Ta linda! –falou Sirius
Perse sorriu.
- Amo festas. –falou Perséfone
- Nosso filhotinho merece. –falou Sirius
- Filhotinha. Menina. –falou Perséfone
- Já pensaram em nome? –perguntou Celene
- Estávamos pensando em colocar Anastácia. É uma homenagem à minha tia, mãe do baby Potter. –falou Perséfone
- Acho que ela iria gostar da homenagem. –falou Harry
Nessa hora, viram Victoire sais da sala discretamente. Perséfone apontou para a jovem.
- Saída à francesa. Daqui à pouco será o Teddy a sair, quer ver? –perguntou Perséfone
- Acho que não. O Teddy já percebeu que todo mundo sabe que os dois estão juntos. –falou Sirius
- Aposta quanto? –perguntou Perséfone
- 1000 galeões. –falou Sirius
- Apostado. –falou Perséfone
E continuarama conversar. Exatamente dois minutos depois, Perséfone cutucou Sirius e apontou. Teddy estava saindo exatamente do mesmo jeito e pelo mesmo lugar que Victoire.
- Viu? –perguntou Perséfone com a mão estendida
Sirius tirou o dinheiro do bolso e pagou Perséfone. A jovem apenas riu.
- Num falei? –falou Perséfone rindo
- Ela sempre ganha... –falou Sirius
- Quanto já apostaram? –perguntou Harry
- Bem, essa é a terceira vez que eu aposto algo com ela. Até agora perdi 1250 galeões. –falou Sirius
- Essa foi a maior? –perguntou Harry
- Não. Mas a outra é segredo. –falou Sirius
Celene pediu licença e saiu de perto para falar com Narcisa.
- Segredo? –perguntou Harry
- Não ia falar na frente da Celene. Ela ficaria chateada. –falou Sirius
- Por que? –perguntou HArry
- Apostamos quem está traindo a Ordem. E acho que é a Penny. –falou Perse
- Acho que ela é só maluca. –falou Harry
- O que o Snape falou dentro da gruta? –perguntou Perse
- Várias coisas. –falou Harry
- Sobre quem iria nos atacar. –falou Perse
- Necromante de cabelos negros. –falou Harry
E nessa hora ele arregalou os olhos como se tivesse visto um fantasma.
- Ela é necromante e tem cabelos negros. Era a única com essas características. –falou Harry
- Mas esqueceu-se de que ela tentou te proteger inúmeras vezes. –falou Sirius
- Isso é verdade. –falou Harry
- Mas o alvo não foi você. Foi a Anastácia. –falou Perséfone
- Mãe dele! –falou Sirius
- E ela sabia? –perguntou Perse
- Não. –falou Sirius
- Mesmo assim. Acho que ela é meio maluca, mas não tanto. –falou Harry
- Aposta também? São só 500 galeões. –falou Perse
- Aposto. –falou Harry
- Bem, até agora você é o segundo a apostar comigo. –falou Perséfone
- Parece que todo mundo trouxe presentes. –falou Harry
- A tia Cissy me deu um super estojo de maquiagens. Eu amo cosméticos. Faço coleção. –falou Perséfone
- De cosméticos, perfume, saquinhos de chás... Moedas de 10 centavos. Coleciona um monte de coisas. –falou Sirius
- É divertido. –falou Perse
- A senhora Weasley colecionava tomada. Ele achava fascinante. Mas é a primeira vez que vejo alguém colecionar saquinhos de chá. –falou Harry
- Sabe aqueles chás que vem embalado um por um? Eu coleciono essas embalagenzinhas. E as caixinhas. –falou Perse
- Cada louco com sua mania... –falou Harry
- Verdade. –falou Perse
- Como estão Albus e James nas aulas? –perguntou Harry
- O Albus continua muito dedicado. É um orgulho ter um aluno tão inteligente em minha casa. –falou Perséfone
- E o James? –perguntou Harry
- Ele é muito inteligente. Pelo menos eu acho. –falou Perse
- Mas as notas dele estão sendo baixas. –falou Harry
- Bem... Para ser sincera, acho que ele ainda não se deu conta disso. Mas acho que o James é muito inteligente. Só precisa de um incentivo. –falou Perse
Harry teve a sensação de ter visto uma claridade verde do lado de fora. Perséfone e Sirius ficaram repentinamente em silêncio.
- Acho que é a voz de Teddy. –falou Perse
- Como? –perguntou Harry
- Acho que ouvi a voz de Teddy. –falou Perse
- Mas ele saiu... –falou Harry
- Mas eu também ouvi. –falou Sirius
- Não ouviu nada? –perguntou Perse
- Não, mas tive a impressão de ter visto uma luz verde pela janela. –falou Harry
Os três se olharam por instantes. Até que, sem dizer uma única palavra, caminharam juntos para fora da sala. Remus, estranhando a retirada silenciosa dos 3, resolveu ir atrás.
Caminharam apressados até o lado de fora do castelo. Não havia sinal de movimento, de que alguém tivesse saído.
- A luz não veio daqui. Parecia ter vindo de trás daquela árvore. –falou Harry apontando para uma árvore uns 5 metros à frente.
Sacaram as varinhas e caminharam lentamente até a árvore. Foi quando ouviram um grito horrível, extremamente desesperado. E viram um vulto de um corpo cair no chão. Correram para ver o que era.
Não estavam preparados para o que se seguiria. Estavam caídos, deitados com o rosto afundado no chão Teddy e Victoire. Ao lado, Penny estava incosciente e ensangüentada.
Remus correu para ver como estaria o filho. Perse correu para socorrer a amiga. Harry conjurou uma maca e colocou Penny em cima.
- E então, Remus? –perguntou Sirius
- Morto. –respondeu Remus chorando
- Morta. –falou Perse com Victoire no colo
- Como conseguiram matá-los bem debaixo do nosso nariz? E fugir em seguida? –perguntou Sirius
- Acha mesmo que fugiram? –perguntou Perse
- Não temos provas. E ela está toda machucada. –falou Harry
- E onde está a varinha de Victoire? –perguntou Perse
Os três a olharam.
- Ela saiu com a varinha. Eu vi. Onde está a varinha? Eles duelaram contra alguém. Não daria tempo de fugir depois de atacarem Penny. Teríamos visto a pessoa. –falou Perse
- Melhor deixarmos as especulações para amanhã, Perse! Vamos levá-los para dentro. –falou Sirius
Perse não falou mais nada. Conjurou uma maca e levaram os corpos e feridos para dentro do castelo.
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