O Primeiro encontro com Snape
Capítulo 33 - O Primeiro encontro com Snape
Naj acordou decidida naquela manhã. Iria logo conversar com os três. A situação estava ficando insustentável. E ela estava ficando cada dia mais confusa. Por um lado, era gostoso se sentir amada por três homens diferentes. E cada um dos três correspondia de uma forma ou de outra ao idela de amor. Voldie não se ressentia nunca de se mostrar apaixonado. Era óbvio que a desejava. Remus era sempre doce e gentil. Também era óbvio que a amava. E tinha ainda Snape, para complicar mais ainda sua situação... Com ele, Najha se sentia mais mulher.
Snape se comportava como um homem seguro, que ama e sabe ser amado. Não era um poeta do romantismo, como Remus, que a tratava como uma musa idealizada. E também não se parecia em nada com um adolescente tarado, como Voldie às vezes parecia. Aliás, esse foi o único a deixar bem claro logo de cara que estava apaixonado.
Quanto mais Najha pensava no assunto, mais confusa ficava. Ela gostava dos três e por motivos diferentes.
A começar por Lupin. Ele era doce e gentil. Respeitava os limites que ela impunha, não passava por cima do que ela queria. Era sempre carinhoso e ficava lindo envergonhado. Era meigo, gostava das mesmas coisas que ela, principalmente de ler e estudar.
Voldemort foi o segundo que Naj percebeu estar gostando dela, mas foi de longe o mais direto. Simplesmente lhe tascou um beijo na boca. E dos três, era sem dúvida o que beijava melhor. Mesmo tendo cara de adolescente tarado.
Já com Snape era diferente. Ele não era tão carinhoso quanto Remus, nem tão “quente” quanto Voldemort, mas lhe transmitia uma coisa que os dois não conseguiam: segurança emocional. Snape parecia ter certeza mais do que absoluta de que gostava dela e era correspondido. E a tratava como uma mulher adulta.
O que ela faria para se decidir? Sofia sugeriu que ela colocasse provas para os três. Mas que tipo de provas? Como testar o amor de alguém?
Naj não conseguia parar de pensar nisso. E graças a essa confusão mental que os três a estavam colocando, sentia que estava ficando maluca. Mesmo porque não era normal chamar os aluno de Voldie, Snape e Remus... Pelo menos não todos.
Nem percebeu que havia chegado ao salão Pirncipal e que já estava ao lado de Perse. A cadeira ao seu lado estava vazia e Sirius ia se sentar ao lado de Perse, pois a cadeira ao lado dela também estava vazia.
- Sirius, pelo amor de Mérlin, sente aqui! –falou Naj
Ela indicou a cadeira vazia ao seu lado.
Perse fez um sinal de cabeça para ele e Sirius obedeceu.
- Se qualquer um daqueles três vier me enlouquecer hoje eu juro que vou dar uma de Perse e vou lançar Avadas em todos eles! –falou Naj
- Ei... Eu não lanço Avadas em todo mundo... –falou Perse
Sirius fez cara de satisfeito. A namorada era menos maluquinha do que ele imaginava.
- Só na metade que me irrita. –falou Perse
A cara de satisfação dele sumiu.
- Mas... Os três estão te enlouquecendo muito? –perguntou Perse
- Eu não sei mais o que eu faço. –falou Naj
- Escolhe o Aluado e todos os seus problemas se resolvem. –falou Sirius
- Os dele também. O Voldie mata ele se eu fizer isso. Aliás, não só ele, não é Perse, querida? –falou Naj
- Como assim não só ele? –perguntou Sirius
- Bem... Se eu escolher o Lobinho, tio Voldie mata a sua namoradinha também. Vai ficar viúvo antes mesmo de casar. –falou Naj
- Então escolhe o Snape. –falou Sirius
- Se eu escolher o Snape o Voldie vai matá-lo. –falou Naj
- Por isso mesmo. –falou Sirius
- E vai preso... Logo, só vai sobrar o Lupin... –falou Perse
- Isso mesmo. –falou Sirius
- Até que a idéia não é ruim... –falou Perse
- A idéia é genial. –falou Sirius
Naj olha espantada para ele.
- Você ta convivendo muito com ela... –falou Naj
Snape sentou-se ao lado de Sirius.
- E aí, gatão? Como vai a limpeza? Desistiu de limpar o Largo Grimmauld e resolveu faxinar Hogwarts? –perguntou Snape
- E estou precisando de seu cabelo para lustrar os móveis, o óleo de Peroba acabou. –falou Sirius
- Ei, vocês dois... Já estão bem crescidinhos para ficar com essas brigas infantis! –falou Perséfone
- Isso mesmo, Perse! –falou Naj
- Pelo visto o vira-lata trocou o amigo veado por uma namoradinha pulguenta. –falou Snape
- Como é que é? –perguntou Perse
- Além de pulguenta é surda... –falou Snape
- Não sou surda e nem pulguenta. –falou Perséfone
Mas a perna dela começou a coçar.
- Poderia ter passado um anti-pulgas antes de se encontrar com ela, não? –falou Snape
- Amor, foi mal. –falou Sirius
- Foi péssimo, eu sou alérgica a pulgas. –falou Perséfone
- Desculpa... –falou Sirius
Perse olhou carinhosa para ele.
- Tudo bem, amor. –falou Perséfone
- Que bom que acha isso. –falou Sirius
- Ela não acha. Só está tentando lembrar o nome do anti-pulgas para te dar de presente. –falou Snape
- Acho isso sim. Dá para parar de invadir a minha mente? –falou Perséfone brava
- E conhece um anti pulgas bom? –perguntou Sirius
- Experimenta aquele de colocar atrás da nuca. Funciona bem. –falou Naj
- E é caro? –perguntou Perséfone
- Não muito... –falou Naj
- Pode deixar, raposinha da minha vida. Eu compro para nós dois. –falou Sirius
- Meu pai... Que melação. –falou Snape
- E o que você tem com isso? –perguntou Sirius
- Tenho que agüentar essa melação de vocês. –falou Snape
- Os incomodados que se mudem. –falou Perséfone
- Ótimo, pode se retirar. Porta da rua é serventia da casa. –falou Snape
- Acho que o seu problema é despeito. Está com raiva porque perdeu a direção da sonserina para mim. –falou Perséfone
- Por pouco tempo. –falou Snape
- Pelo tempo mínimo do contrato, querido. Dez anos. –falou Perséfone
Snape levantou-se e sacou a varinha.
Perséfone fez o mesmo. Remus tentou apartar a briga.
- Ei... Para que isso? Tentem conversar como gente civilizada... –falou Remus
- Não se mete, Lobinho. –falou Snape
- Ele tem nome. É Lupin. –falou Sirius
- Nem você, Poodle gigante. –falou Snape
- Não fale assim com ele! Estup... –falou Perséfone
Mas Lupin puxou-a para o lado, evitando que ela fosse atingida por um Sectusempra.
- Cruccius! –atacou Voldie de frente da mesa dos professores
Acertou Snape em cheio. Ninguém o tinha visto chegar...
- Como ousa atacar minha ajudante? –falou Voldemort
- Obrigada, Lupin. Valeu, Milorde! –falou Perséfone
- De nada, Perse. Tua mãe ta te procurando. –falou Voldemort
- Ela te adiantou o motivo? –perguntou Perséfone
- Saudades. –falou Voldemort
- Mas ela esteve aqui ontem... –falou Sirius
- É porque ela me ama demais. –falou Perséfone sorridente
Naj estava assustada. Snape havia tombado no chão e se não fosse por ter uma mesa no meio, provavelmente estaria se contorcendo de dor.
Perséfone olhou para a amiga. Viu que ela estava olhando assustada para Snape.
- Milorde, acho que o Crucciatus assustou a Naj... –falou Perséfone
- Desculpe-me, meu amor... Mas isso não poderia passar em branco. Não se ataca uma mulher nem com uma flor! –falou Voldemort
Naj ficou impressionada. Voldemort cavalheiro?
Snape se levantou. Lupin ficou atrás de Perséfone. Tava na cara que Voldemort não a atacaria...
- Eu proponho um duelo pela mão da Naj. O mais forte ganha! –falou Bellatrix aparecendo
- E eu proponho que você não proponha nada! Não vai ser você a enfrentar um dos maiores bruxos das Trevas de todos os tempos! –falou Lupin
- Concordo com o lobinho... –falou Snape
Bella retirou o sorriso sádico da cara.
- Lupin, dá para sair de trás da Perse que eu não to querendo ficar viúvo antes de casar de novo? –pediu Sirius
- Bem, o lobinho tem razão. Quem tem que decidir isso é a Naj. –falou Bella tornando à por um sorriso no rosto
Lupin, Snape e Voldemort olharam para Naj.
- Chega! Os três estão me deixando maluca! Completamente doidinha. –falou Naj
- Bem... Eu queria te deixar doidinha, mas não desse jeito... De um jeito bem mais... Interessante. –falou Voldemort com um sorriso indecente na cara
Najha corou violentamente.
- Proposta indecente não vale! –falou Snape
- Gente! Chega! Vocês não vêem que essa pressão que estão fazendo com ela não ajuda ninguém? Estão tirando todo o sossego dela! –falou Perséfone
- E o que sugere? –perguntou Voldemort
- Abra mão do orgulho. –falou Perséfone
Voldemort sorriu.
- Como assim abrir mão do orgulho? –perguntou Snape
Perséfone sorriu para Voldemort.
- Estamos no século 21... Por que ela tem que escolher entre um de vocês? –perguntou Perséfone
O sorriso de Voldemort se alargou no rosto e ele falou silenciosamente algo para Perse.
- A Perse tem razão. Se tem homens que podem ficar com mais de 1 mulher por que a Naj não pode ficar com os três? –perguntou Jacke
Sirius perdeu a cor.
Voldemort fechou a cara.
- Ta sugerindo que eu aceite dividi-la com esses dois? –perguntou Voldemort
- Nunca! –falou Snape
Remus apenas abaixou a cabeça.
- Peraí! Ta mais do que na cara que o melhor partido para ela é o Aluado. É o mais gentil, educado e apaixonado dos três. –falou Sirius
Remus deu um sorriso tímido para ele.
- Eu gosto muito desse jeitinho meigo do lobinho. –falou Naj
- É ISSO AÍ, SIRIUS! – gritou Teddy
Voldemort apontou a varinha para Sirius rapidamente.
- Estupefaça! –atacou Voldemort
- Protego! –gritou Perséfone
O feitiço ricocheteou e não atingiu Voldemort por pouco.
A expressão no rosto de Voldemort virou fúria completa.
- Como ousa... –falou Voldemort
Mas Perséfone já estava em posição de duelar.
- Acha mesmo que pode duelar comigo, garotinha? –perguntou Voldemort
- Acho. –falou Perséfone
Bella caiu sentada no chão, completamente mole.
Perséfone saiu de trás da mesa dos professores ainda em posição de duelar.
- Há muito tempo que eu não encontro um adversário com peito para me desafiar assim... –falou Voldemort
Sirius caiu sentado na cadeira. Seus olhos marejados em lágrimas. Snape estava pasmo, sem reação. Lupin não sabia o que fazer. Naj tremia. Sabia que Voldemort era um bruxo extremamente poderoso. Ele poderia inclusive matar Perséfone...
- Avada Kedavra! –atacou Voldemort
- Cruccius! –atacou Perséfone ao mesmo tempo
Os dois feitiços se chocaram no meio do caminho provocando uma forte explosão Os dois foram arremessados há dois metros de onde estavam.
Levantaram-se ágeis. Uma imensa cobra vermelha saiu da varinha de Voldemort. Mas ela foi completamente congelada e caiu em cinzas assim que se aproximou de Perséfone.
Pequenas correntes prateadas chicoteavam algo esférico e transparente ao redor de Voldemort antes de se voltarem contra Perséfone.
- Fogo proibido! –atacou Voldemort e um imenso incêndio saiu da ponta de sua varinha ao mesmo tempo em que um imenso dragão negro saiu da varinha de Perséfone destruindo as finas correntes e atacando Voldemort.
- Eles vão acabar se matando... –falou Snape antes de cair sentado na cadeira
Em um salto ágil, Sirius parou ao lado de Perséfone.
- Protego Máxima! –defendeu-se Sirius
O fogo de Voldemort não se chocou contra Sirius e Perséfone. Ficou ao redor deles, aproximando-se lentamente.
- Aquamenti! –atacou Perséfone apagando as chamas
O Dragão Negro desfez-se no ar.
- Parem... –murmurou Naj
Algo semelhante a farpas de gelo saíram da varinha de Perséfone e voaram na direção de Voldemort. Ao mesmo tempo que ele lançou o mesmo feitiço não verbal. Novamente os feitiços se chocaram no caminho lançando os três longe.
Mas desta vez, Voldemort foi mais ágil.
- Avada Kedavra! –atacou Voldemort
- NÃÃÃOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!! –gritou alguém
O grito era horrível. Era extremamente desesperado. A voz era de Bellatrix e de Naj.
Um jarro impediu que o feitiço pegasse em Perséfone. Um jarro que Jacke lançou bem na frente dela naquele instante...
- Por favor,Tom... Não mata a minha amiga. –falou Naj em pranto
- Milorde... Minha filha... Minha filhinha... Perdoe ela. Não mate a minha menininha... Mate a mim, mas poupe a minha filha... – implorou Bella chorando
- Eu não vou matar sua filha, Bella. E não vou matar sua amiga, Naj. Mas isso apenas por que estão pedindo. Naj, por você eu faço qualquer coisa. Eu abro mão de qualquer coisa... Por amar você, eu abro mão de todo o meu orgulho. Aceitaria inclusive dividir seu amor com esses dois medrosos que precisaram ter os sentimentos defendidos por estes dois. –falou Voldemort apontando para Perséfone e Sirius – Porque simplesmente eu te amo demais. Minha vida sem você não teria o menor sentido. Sem você, eu perco a vontade de comer, de beber, de respirar... Sem a sua presença na minha vida, a morte se torna o mais atraente dos fins.
Naj ficou impressionada com o que Tom disse.
- Você não é o único que a ama. –falou Remus
- Mas fui o único a realmente brigar por ela. –falou Voldemort
Remus pulou para frente de Naj, com a varinha em punho.
- Pois eu prefiro morrer a perdê-la. –falou Remus
Voldemort ergueu a varinha, mas algo o fez parar.
- Então vai aceitar se ela decidir ficar com nós três? –perguntou Voldemort
- Por ela, aceitaria qualquer coisa. –falou Remus
- Eu também. –falou Snape
- Saibam que estão vivo apenas por causa da Naj. Mas se um de vocês fize-la sofrer... Eu mato. E bem devagarinho... –falou Voldemort
Falando isso, Voldemort virou-se de costas e ia saindo. Os olhos marejados em lágrimas.
- Voldie, espere! –falou Naj
Voldemort olhou-a com um sorriso triste no rosto.
- Aceitaria mesmo dividir meu amor com eles? –perguntou Naj
- Por você, aceitaria qualquer coisa. –falou Voldemort
- Então podemos tentar os quatro. Sentem-se comigo. Vamos pelo menos tentar terminar o café da manhã em paz. Ah, hoje à tarde eu vou sair com o Snape. Mas podemos combinar algo só nós amanhã ou à noite... –falou Naj
Voldemort sorriu.
- Lobinho, não fique triste. Você não vai ser deixado de lado. –falou Naj olhando Remus
Bella, vendo que tudo tinha terminado bem, correu até a filha e a abraçou. Chorava feito criança. Sirius não parava de tremer.
- Obrigada, Black. –falou Bellatrix para Sirius
- Não precisa agradecer. Fiz porque a amo. –falou Sirius
Se Bella tinha alguma dúvida do amor de Sirius, ela se desfez naquele instante. No momento em que ele arriscou a própria vida para salvar a de Perséfone.O café da manhã terminou. Sirius foi conversar com Aluado. Naj saiu com Snape... Bella foi até Gaya explicar o que havia acontecido para o tapete do salão estar queimado, visto que Gaya estava tendo uma reunião com Pomfrey sobre o ampliamento da Ala Hospitalar para o andar inteiro. Mais especificamente, transferi-la para o terceiro andar desativado...
Voldemort foi até Perse.
- Foi um excelente duelo. Meus parabéns. –falou Perséfone
- Foi um excelente plano. Meu tataravô teria fiado orgulhoso de termos em nossa casa uma sonserina tão astuta... –falou Voldemort
- Eles não precisam saber disso.-falou Perséfone
Voldemort riu.
- Foi uma idéia genial colocar você como minha conselheira pessoal. Acho que eu nunca teria bolado isso... Eu até duelei para valer. –falou Voldemort
- Aquele Avada... –falou Perséfone
- Era de mentira. Era um Sectusempra. Eu teria que te deixar uma cicatriz com forma de raio na testa... –falou Voldemort
- Ei... Me mata, mas deixa a minha testa inteira. –falou Perséfone rindo
- Só duelei assim com Dumbledore. –falou Voldemort
- Também duelei a sério. –falou Perséfone
- E usou um Crucciatus? –perguntou Voldemort
- Para que a pressa em comer? Não tem graça nenhuma se não puder brincar um pouquinho com a presa antes... –falou Perséfone
- Bem... Eu tenho que ir. Falando em testa rachada, eu tenho que falar com Harry. –falou Voldemort
- Manda um abraço para o meu priminho por mim. –falou Perséfone
- Eu falo com ele. –falou Voldemort
E foi embora. Bellatrix, assim que terminou de contar o ocorrido para Gaya, que estava pálida como um fantasma, correu para perto de Perséfone.
- Ta tudo bem, filha? Ele te ameaçou ou algo? –perguntou Bella
- Nada. Só falou que tinha que falar com o Harry e eu pedi que ele mandasse um abraço para meu novo priminho... –falou Perséfone
Bella respirou aliviada.
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