O ataque a St Mungus
Capítulo 6- Ataque a St Mungus
Harry viu tudo escurecer novamente. Quando clareou, estava em um corredor claro, com paredes brancas, macas pelo caminho. Havia médicos e enfermeiras para todos os lados. Pacientes em cadeiras de rodas sendo guiados por pessoas vestidas de branco.
De repente, apareceu um homem correndo no corredor.
- Comensais! –gritou o homem
Apareceram aurores de vários os lados nessa hora.
Harry reconheceu Remus, Sirius, James e mais outros da ordem. Moody mais novo e inteiro. Uma mulher parecida com Tonks que ele sabia ser Andrômeda, mãe dela.
As pessoas começaram a correr. Alguns médicos tentavam evacuar o andar e manter a ordem. Dumbledore surgiu nessa hora.
Um grupo de dez comensais entrou por onde o homem havia passado correndo antes. Nessa hora o corredor já estava vazio. Uma chuva re raios, azarações e maldições percorriam de um lado para o outro pelo estreito corredor.
- Sirius e James, vão para a ala de internações avisar quem está lá e evacuar. –falou Dumbledore para os dois quando se aproximou
Os dois sumiram por uma porta. Harry viu-os subindo por uma escada larga por dois andares, até chegarem em frente a uma porta vermelha que foi rapidamente atravessada. A ala estava aparentemente vazia. Andaram por uma recepção ampla e com paredes tão brancas quanto as paredes do corredor. Na parede, havia fotos bruxas de enfermeiras indicando o som de silêncio, mas não era estático. As enfermeiras sorriam e levavam o dedo indicador à boca, em sinal de silêncio.
Havia uma porta dupla na frente, a única além da que eles haviam passado. Sirius e James atravessaram a porta e deram de frente com pelo menos 10 varinhas apontadas para as caras deles.
- Espere! Eles são aurores! –falou uma voz feminina conhecida
Era Anastácia. Ela abaixou a varinha e caminhou até eles.
- Têm quantos? –perguntou Anastácia
- Comensais ou aurores? –perguntou James
- Os dois. –falou Anastácia
- Uns 20 aurores espalhados pelo prédio, mas não sabemos quantos comensais. Só vimos 10, mas acho que não é só isso. –falou James
Remus e Peter apareceram nessa hora, duelando com mais uns 3 comensais, cada.
Sirius virou-se para a briga.
- Essa é a única entrada? –perguntou JAmes
- É. –respondeu Anastácia
- Então não dá para evacuar. Mantenham a guarda. –falou James fechando as portas com Sirius
- Sirius, eu vou junto! –falou Anastácia
Sirius virou-se para olhá-la quando um raio verde o atingiu de cheio e ele caiu inconsciente no chão.
Anastácia abriu a porta e saiu. Varinha em punho, mal colocou o pé para fora e quase foi atingida por um raio vermelho.
- Esupefaça! Estupefaça! –atacou Anastácia
Dois comensais caíram.
Mas estavam chegando mais.
James abaixou-se ao lado de Sirius. Ele estava caído atrás de Anastácia.
- Um Avada, James. Eles o mataram... –murmurou Anastácia
- Tenho que te lavar para um lugar seguro. Venha! –falou James assim que viu que Remus e Peter estavam dando conta dos Comensais restantes.
Puxou-a pelo braço até uma sala vazia.
- Precisa se esconder. Não quer que nada aconteça ao seu filho, quer? –perguntou James
Anastácia não parava de chorar.
- Mataram ele, James. Mataram o Sirius... Pelas costas. –falou Anastácia
- Precisa pensar no seu filho agora. Esconda-se! –falou James
Ele estava saindo quando viu Remus caído e que Peter havia sumido. E 4 comensais caminhavam em direção a ele...
- Droga! –falou James
- O que houve? –perguntou Anastácia
- Já ouviu que desgraça nunca vem sozinha? Tem 4 lá fora vindo para cá. –falou James
- Merda! –falou Anastácia
- Ei, olha a boca! Seu filho ta escutando! Ta querendo que ele comece a xingar antes mesmo de nascer? –perguntou James rindo
- Foi mal, escapuliu! –falou Anastácia
A porta foi explodida.
- Eles já ouviram falar em maçaneta? Uma invenção trouxa bem prática... –falou Anastácia
- Já ouviu falar em ego grande e carência de atenção? Se eles usarem a fechadura ninguém vai prestar atenção neles. –falou James
Os dois apontaram as varinhas. Um dos comensais ficou parado na porta.
- Estupefaça! –atacou Anastácia
Mas o Comensal atacado se defendeu. E retirou a máscara.
Era um homem alto, loiro, de olhos tão verdes quanto os dela.
- Rabastan! –falou Anastácia
James duelava contra um outro comensal. O quarto pronunciou algo que ninguém conseguiu entender, mas atingiu Anastácia em cheio. Ela caiu de joelhos, antes de tombar de vez no chão.
James conseguiu estuporar o Comensal com quem duelava a tempo de ver o que tava na porta estuporar Rabastan.
James apontou sua varinha para esse, que não fez nada além de apontar para Anastácia.
- Lestrange! –falou James Abaixando-se ao lado dela
Anastácia tava com o rosto vermelho e respirando ofegante.
- Fala alguma coisa. –falou James preocupado
- O filho da p*** estourou minha bolsa. –falou Anastácia
- Ah, depois a gente compra outra. Você está bem? –falou James
O comensal parado na porta deu um tapa na própria testa.
- Eu não to falando dessa bolsa. To falando que vai nascer! –falou Anastácia
- Imagina, Lestrange. Você ta de oito meses... –falou James
Ele olhou para o chão perto das pernas dela. Tava molhado.
- Ta falando isso para não admitir que fez xixi pelas pernas abaixo de medo? Juro que não conto para ninguém! –falou James
- Ta nascendo! E ta doendo! Faz alguma coisa! –falou Anastácia agarrando a gola dele
- Ta nascendo mesmo? Meu pai eterno! Socorro!!!! –gritou James
- O que? –falou Anastácia
- Socorro!!! Socorro!!! –gritava James
Ela deu um bofete na cara dele.
- Por que eu apanhei? –perguntou James
- Olhe nos meus olhos! –falou Anastácia
James obedeceu-a.
- Agora, respira fundo! Pegue uma toalha limpa no armário ao lado da porta. –falou Anastácia
James levantou-se e ficou olhando ao redor.
- Que porta? Ai, meu pai! –falou James
O comensal parado na porta olhava fixo para Anastácia.
- A única porta que tem nessa sala, James! Ao lado do comensal! –falou Anastácia
O comensal parado na porta abriu o armário e deu uma toalha para ele. Depois, voltou a olhar Anastácia.
- E agora? –perguntou James
- Procure no armário uma caixa de primeiros socorros. É uma caixa branca com uma cruz vermelha. –falou Anastácia
- Tubo bem... Caixa vermelha com cruz branca... –falou James em frente ao armário
Ficou olhando por um tempo.
- Serve caixa branca com cruz vermelha? –perguntou James
- Serve! –falou Anastácia
James pegou umas 4 caixas e levou-as para o lado de Anastácia.
- Abra uma delas e pegue uma tesoura dentro. –falou Anastácia
- Eu vou ter que te cortar? –falou James voltando a ficar apavorado.
- Não! Vai ter que cortar a minha roupa de baixo. Anda! –falou Anastácia
- Precisa mesmo? –perguntou James
- Não, pode deixar teu afilhado nascer com uma calcinha na cabeça... –falou Anastácia
- Ah, ta... –falou James
- É claro que precisa! Você acha que o bebê vai sair daqui como? Aparatando? –perguntou Anastácia
- Ele bem que podia tentar usar floo... –falou James
Eles riram.
James cortou a roupa de baixo.
- Agora você vai ter que conferir quanto eu tenho de dilatação. –falou Anastácia
- Eu não vou colocar a minha mão aí... –falou Anastácia
- Isso é tão incomodo para você quanto para mim. E não precisa botar a mão. Aproximadamente quantos dedos? –falou Anastácia
- Uns 5 dedos. –falou James
- Então ta bom... Pegue mais toalhas e encha uma bacia com água limpa. –falou Anastácia
James fez o que ela falou.
- Agora, é mais apoio moral. –falou Anastácia
Ela começou a fazer força para empurrar o bebê.
- Tem uma cabeça saindo da sua... –falou James
- Dá para ver que parte da cabeça? –perguntou Anastácia
- Só o topo. –falou James
- Quando chegar no ombro, você puxa. –falou Anastácia
Continuou a fazer força.
James olhou-a preocupado.
- Ce ta vermelha... Respira. –falou James
Anastácia começou a respirar.
- Graças a Deus sou homem. –falou James
- Aproveita e xinga ele um pouquinho. Se não fosse a invasão eu teria direito a uma anestesia. –falou Anastácia
- Ta dando para ver os olhos... E o nariz! –falou James
- Diabo! Isso dói... –falou Anastácia
- Dá para não chamar esse aí? Chama Deus... A situação já ta ruim, não precisa desse aí para piorar. –falou James
- Eu quero a minha mãe... –falou Lestrange
- Não dá... Acho que ela ta lá fora combatendo aurores. –falou JAmes
- Minha mãe não é Comensal, é trouxa! –falou Anastácia
- Ah, é! Você é prima da Lily... Foi mal, esqueci! –falou James
- Pensando bem, minha mãe não sabe que eu to grávida. EU QUERO O RODY!!! –falou Anastácia, sendo que no final era um grito.
- Seu irmão com certeza ta lá fora combatendo aurores. –falou James
Ela fez mais força.
- Saiu a cabeça toda! É isso aí, Lestrange! –falou James
- James, pode parecer meio piegas ou dramalhão mexicano, mas... Promete que cuida do meu bebê? –falou Anastácia
- Não é drama, Lestrange! Eu ouvi falar que a dor do parto é a pior que existe. Você ta sentindo tanta dor que acha que vai morrer, mas não vai. –falou James
- Mas promete? Promete que vai cuidar dele e protegê-lo? –perguntou Anastácia
- Vou protegê-lo mesmo que custe a minha vida. E vou cuidar como se fosse meu. –falou James
Anastácia sorriu.
- Mais um pouco. Ta quase dando para ver os ombros. –falou James
Anastácia ergueu a mão para ele. James a pegou.
- Vamos, Aninha! Só mais um pouco e isso vai acabar. –falou James
Quando os ombros do bebê apareceram, a mão dela afrouxou da mão de James.
James soltou a mão e puxou o bebê.
- Bem, os médicos trouxas costumam fazer isso, não vá querer me arrebentar de pancada depois. –falou James dando uma palmadinha no bebê
- O nome é Harry. O pai morreu. Eu vi. Cuida dele, James. –falou Anastácia
- É um menino, mesmo! Lestrange, seu filho tem os seus olhos! –falou James
Ficou esperando uma resposta que não veio.
- Lestrange? –chamou James novamente
O rosto dela estava pálido e virado para a porta. Os olhos sem vida.
James tentou fazê-la voltar a respirar. Mas todas as tentativas dele foram em vão.
O Comensal da porta retirou a máscara. Era Rodolphus.
- Tire ele daqui! Leve-o para um lugar seguro, Potter. –falou Rodolphus
- Ela não pode ter morrido! O filho acabou de nascer! Não é justo! Por quê? –perguntou James
- Ela foi atingida pela Maldição de Dolohov. Não tem jeito. Vai! –falou Rodolphus
James enrolou a criança em algumas toalhas e saiu da sala. Foi a última vez que ele e Rodolphus Lestrange se viram.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!