A volta de Draco



Persefone acora animada naquela manhã. Havia dormido como uma pedra a noite toda. Levanta-se e vai direto tomar café da manhã. Apenas nessa hora observou direito a cozinha. As paredes eram absolutamente brancas, com móveis em um cinza clarinho. Pegou uma jarra de suco na geladeira, fatia de queito e algumas torradas. Começou a comer pensando no que ia fazer naquele dia.

- Acho que vou começar com uma corrida. Talvez um pulinho até o castelo. -pensou Persefone

Terminou o café da manhã logo após isso. Subiu para o quarto, trocou de roupa colocando um moletom rosa para a corrida e foi até o quintal com Fifi, qu trajava roupas iguais as da dona. Fazem exercícios de alongamento e partem na corrida até o castelo.

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Draco chegou de carro com Jacke. Trazia a única mala que os dois carregaram e entrava calmamente no castelo.

- Draquinho, vamos direto para meus aposentos ou quer dar uma volta no colégio e levar a minha mala depois? -perguntou Jacke

- Eu lá tenho cara de elfo doméstico? Algum elfo do castelo carrega a mala... Vamos dar uma volta com a... Qual é mesmo o nome dela? -perguntou Draco

- Ana Karenina! -falou a menina que Draco e Jacke salvaram dos zumbis de Azimani

- Isso! Vamos dar uma volta com a Paula antes. -falou Draco

- É Ana Karenina! -falou a menina

Draco riu e deu a mão a Jacke e Ana. Caminharam rumo ao Lago Negro.

- Que bom que saímos daquele inferno. -falou Jacke

- Concordo... E sem virar comida. -falou Draco

Maria soltou a mão de Draco e pos-se a correr atrás de alguns pombos. Nessa hora, Draco viu uma pessoa que ele achou que não veria mais. Pelo menos não daquele jeito. Uma garota de cabelos loiros platinados, presos em uma única trança, com os olhos tão azuis quanto águas marinhas e o rosto mais sardento que ele vira na vida. Sim, ele viu Persefone aos seus 15 anos.

- Fala que eu não tô vendo isso... -falou Draco apontando Persefone

Jacke olhou e se assustou.

- É a Perse? Como? -perguntou Jacke

Persefone para perto dos dois com Fifi. Apesar de ter corrido alguns km, não estava ofegante.

- Oi, gente! Que cara de espanto é essa? -perguntou Persefone

- Como fez para voltar mais nova? Ou tá usando a metamorfomagia? -perguntou Jacke

- Você é a segunda pessoa que me chama de metamorfomaga... Mas eu não sou... -falou Persefone

- Você se descobriu metamorfomaga quando tinha 16 anos e o Draco terminou com você, lembra? Por causa da Astoria que tava grávida. -falou Jacke

- A Astória tá grávida? Jacke, eu só tenho 15 anos! Como eu poderia ter levado um pé do Draco aos 16 se eu tenho 15? Por isso que eu casei com o traidor do sangue? Ai, Santa Coco Chanel, protetora das patricinhas frescas. O Draco me dispensou mesmo? -falou Persefone espantada, com vontade de chorar

- Mas Perse, foi só por causa da gravidez. Eu não teria te largado se Astoria não estivesse grávida mesmo. -falou Draco

- Quem é você? Você parece o tio Lucius, só que mais acabado. -falou Persefone

- Acabado? -perguntou Draco

- Com certeza é a Perse de 15 anos. -falou Jacke rindo

- Você é o Draco do presente? Ai, pelo amor de Prada! -falou Persefone olhando-o pasma

- Mudou de idéia quanto ao acabado? -perguntou Draco

Persefone deu-lhe um abraço e um beijo no rosto.

- Muito obrigada por ter terminado comigo. O cachorrão traidor do próprio sangue tá muito mais inteiro... -falou Persefone rindo

Draco fechou a cara mau humorado.

- Não precisava ser tão sincera. -falou Draco

- Bem, gente, a conversa tá boa, mas eu preciso terminar meu circuito de corrida. A gente se vê no almoço? -perguntou Persefone

- Lá na sua casa? -perguntou Jacke

- Com certeza! -falou Persefone saindo correndo com Fifi atrás de si.

- Ela acabou contigo nessa conversa. -falou Jacke

- E você não me defendeu. -falou Draco

- Desde quando precisa ser defendido? -perguntou Jacke, caminhando rumo ao castelo

Draco a seguiu. Jacke foi direto levar Maria até Gaya. Entraram na sala da elfa que estava com uma estranha decoração verde limão em todos os detalhes.

- O que houve, Gaya? -perguntou Jacke estranhando as fitas verde limão por todos os lados, penduradas até nas janelas.

- Uma homenagem à Persefone que voltou dos mortos e sinto que essa guerra vai terminar em breve. -falou Gaya em um longo vestido azul royal

- A Persefone tinha morrido? -perguntou Draco assustado

- Sim. Penny tinha a matado com um Avada. -falou Gaya

- Draco, esse tinha sido seu sonho, não? Aquele pesadelo que você teve durante a viagem há pouco mais de uma semana. -falou Jacke

- Exatamente. Sonhei que ela tava em cima de um carro destruindo zumbis de Azimani quando Penny aparatava ao seu lado e lhe lançava um Avada. -falou Draco

- E como a trouxeram de volta? -perguntou Jacke

- Hades passou uma variante daquele ritual de Voldemort que deu certo em termos. Trouxe de volta uma Persefone 13 anos mais jovem. -falou Gaya

- Ela tinha 28? Caramba, ela estudou comigo e com a Naj. E éramos de 3 a.V. -falou Jacke

- Ela era mais nova. Entrou mais cedo por ser necromante e os Noodstrong não sabiam o que fazer com ela. -falou Gaya

- Encontramos com ela antes de vir para cá. No caminho. Tava correndo com a Fifi. -falou Jacke

- E quem é essa menina linda? -perguntou Gaya

- É a Deborah. -falou Draco

- É Ana! -falou a menina

- É tudo nome bíblico! Tudo igual! -falou o loiro

- E como tá a situação na Romênia? -perguntou Gaya

- Conflito interno entre os Draculs. Parece que um novo membro quer derrubar Vlad e restaurar a antiga Ordem. -falou Jacke

- Quem? -perguntou Gaya pasma

- Ainda não sabemos. Mas sabemos que é por viongança, mas está instigando muitos Draculs a se rebelarem. -falou Draco

- Ele tem uns 15 anos, acho. Parece ter uns 15 pelo menos. -falou Jacke

- Precisamos saber mais sobre ele. Suas intenções principalmente, se são boas ou más. -falou Gaya

- De bem intencionado o inferno tá cheio... Precisamos saber se as intenções são boas para nós ou para eles. -falou Jacke

- Pode ser que não existam nós e eles nessa história. Pode ser que os Draculs queiram voltar ao tempode glória de antes dessa loucura toda de Vlad. -falou Gaya

- Pode ser... Por que eles começaram a atacar meio mundo mesmo? -perguntou Jacke

- Não sabemos. Vlad ordenou. Não tinham outra opção. -falou Gaya

- E por que Vlad quis dominar meio mundo? -perguntou Jacke

- Não faço idéia... A ambição desmedida é algo realmente triste. -falou Gaya

- Cocordo. Eles tinham tudo e agora correm o risco de ficarem sem nada. -falou Jacke

- Vocês vão fazer o que de tarde? -perguntou Gaya

- Vamos almoçar com a Perse e o Sirius. Quer ir? -perguntou Jacke

- Quem vai cozinhar? -perguntou Gaya

- Acho que a Perse. Eu não vou encarar o miojo do meu pai de novo! -falou Jacke

- Te garanto que o miojo do seu pai não é pior do que o ovo crocante das Perse. -falou Draco

- Ovo crocante? -perguntou Gaya

- É... Ela nunca lembrava de tirar o ovo da casca. -falou Draco

- Mas ela fazia um macarrão com ervas finas tão bom! -falou Jacke

- Desde quanbo ela cozinha? -perguntou Gaya

- Ela fez alguns cursos no final da faculdade, lembra? Droga, ela não vai lembrar disso! Ela tinha uns 20 anos e agora tá com 15! -falou Jacke

- Bom apetite! -falou Gaya rindo

Draco e Jacke saíram desconsolados da sala de Gaya. Maria se escondeu embaixo da mesa da elfa para escapar do almoço.

- Cadê a Ana? -perguntou Jacke

- Tá com a Gaya! Pelo menos ela vai escapar dessa tortura. -falou Draco

E foram se encaminhando para a casa de Persefone e Sirius.

Enquanto isso, na antiga casa dos Gritos.

- Siri boy! Preciso de ajuda! -gritou Persefone da cozinha

Sirius entra com a cara toda amarrotada de sono.

- Fala, amor! O que quer? -perguntou Sirius

- Como eu faço para o fogão funcionar? Uso Incendius? -perguntou Persefone

- Não, você gira o botão e usa um palito de fósforo. -falou Sirius

- Qual botão e o que é um palito de fósforo? -perguntou Persefone

Sirius assutou-se e acordou de vez nessa hora. Pegou o fósforo e o acendeu.

- Qual bocal você quer acender? -perguntou Sirius

- Quero acender o forno. -falou Persefone

Sirius acendeu o forno para ela.

- O que está fazendo para o almoço? -perguntou Sirius

- Lasanha congelada de espinafre e frango, com molho de 4 queijos. -falou Persefone

- Isso é bom? -perguntou Sirius

- Claro que é! É uma delícia! -falou Persefone colocando as bandejinhas no forno.

- Vou me trocar! -falou Sirius

- Ah, eu chamei o Draco e a Jacke para almoçarem com a gente! Eles voltaram de uma viagem hoje. -falou Persefone

- Sabe para onde foram? -perguntou Sirius

- Não! Sei que tem alguma coisa haver com os Draculs. -falou Persefone

Sirius sobe correndo para o quarto. Instantes depois, Jacke e Draco chegam na cozinha. Jacke chegava com uma garrafa de suco de uva.

- Deveriam colocar um feitiço anti aparatação aqui. -falou Draco preocupado

- Vem, apenas o Sirius sabe aparatar de nós dois. E eu não sei usar o feitiço. -falou Persefone

- Melhor apressar seu pai. A comida tá cheirando. -falou Draco

- Já vou, amor! -falou Jacke indo para o quarto apressar Sirius.

Assim que Jacke saiu, Draco foi até Persefone pegando a jovem pelas mãos.

- Eu não consigo acreditar que você está aqui assim... Não parece uma segunda chance que o destino está nos dando? -perguntou Draco

- Mas eu tô casada com o Sirius! -falou Persefone

- Eu ainda tenho esperanças que dê certo entre a gente. Eu não vou desistir de você! -falou Draco

O loiro aproximou seus lábios de Persefone e deu-lhe um beijo carinhoso. Persefone retribui.

- Vou pensar no que vamos fazer. Você sabe que nunca desejei ou amei tanto alguém. Me espera, Perse. Nós ficaremos juntos. -falou Draco

Se afastaram. Persefone verificou que a lasanha estava pronta. Draco arrumou a mesa.

- Vocês precisam de um elfo. -falou Draco

- Não contratei nenhum por causa do Nico. Ele tá arrasado desde que perdeu a mão. -falou Persefone

- Ele perdeu a mão ontem... -falou Draco

- Mas mesmo assim. Por enquanto ele ainda não ganhou um implante.-falou Persefone

- Quer que eu dê um para ele? -perguntou Draco

- Faria isso? Obrigada, Draco! -falou Persefone

- De nada! -falou Draco

Sirius chegou com Jacke nessa hora. Sentaram-se na mesa e almoçaram conversando amenidades.

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