Capitulo 6
- Er... Oi vovô, lembra da gente? – perguntou Lil.
Capítulo 6
- Vovô? Como assim, do que vocês estão falando? De onde surgiram? – perguntou James “Prongs” Potter completamente confuso.
- É! – concordou Sirius – Vocês não estavam aí a um segundo atrás!
- Olha o que você fez! – gritou Severus Snape indignado – Desfaça isso imediatamente, Lupin!
- O que foi que eu fiz? – perguntou Remus perdido na conversa.
- Não você, ele! – disse Severus apontando para Teddy.
- Desculpe Professor, mas... – disse James Sirius apontando a varinha para o bruxo mais velho – Confundus.
- Por que você fez isso, James Sirius Potter? – perguntou Ginny Weasley severamente.
- Porque assim ele para de encher o saco. – respondeu Albus – Não é muito melhor não ter o Snape bufando e dando ordens, mamãe?
- O que está acontecendo aqui? – perguntou Remus – Você é obviamente mais velho do que ela, como ela poderia ser sua mãe? E porque esse... Snape chamou você de Lupin?
- Porque não entramos no salão comunal? – perguntou Lil – Assim estaremos melhor acomodados e poderemos contar a vocês de onde surgimos.
- Só grifinórios podem entrar no nosso salão comunal. – disse Peter.
- E você está vendo alguém que NÃO seja da Grifinória por aqui? – perguntou Ginny – Além do ranhoso, é claro.
- Certo... – concordou Prongs – Acho que não tem problema vocês entrarem na torre...
E dito isso, Prongs disse a senha para a mulher gorda e, juntamente a Padfoot, Moony e Wormtail, observou Albus, James, Lil, Scorpius, Ron, Mione e Ginny arrastarem Harry para dentro, já que o moreno de óculos e olhos verdes parecia paralisado desde que ouvira a voz de Prongs Potter.
Depois de se acomodarem nas confortáveis poltronas em frente à lareira, Remus voltou a perguntar:
- Então, quem são vocês e como surgiram no meio do corredor?
- Como aparecemos é fácil, já ouviu falar em magia, Moony? – perguntou Teddy que estava começando a se acostumar a encontrar seu pai em situações envolvendo viagens no tempo.
- Certo... – disse Sirius – Mas vocês ainda não disseram quem são.
- É! – concordaram Prongs e Moony.
- Porque aquele cara te chamou de Lupin? – perguntou o licantropo.
- Porque ela te chamou de James Potter? – perguntou Prongs ao mesmo tempo – Só existe UM James Potter nessa escola. E meu nome do meio não é Sirius!
- De novo não... – reclamou Lily – Nós explicaremos tudo a vocês, se vocês deixarem!
- Certo... – disse Moony um pouco embaraçado – Expliquem-se então. QUEM são vocês?
- Essa é a pergunta mais fácil. – respondeu Scorpius – Eu me chamo...
- AAAHHHH!!! – gritou uma garota do lado de fora da sala comunal.
- Esquecemos do seboso... – disse Ted.
- É a Lily! – disse Prongs antes de se levantar e ir abrir o quadro da mulher gorda.
A cena do lado de fora era hilária. Lily, Marlene e Alice estavam batendo com livros e mochilas na figura caída de Severus Snape, que pedia a elas e a Merlin para que parassem de bater nele e dissessem onde ele estava e porque ele estava ali.
Ted, Jay, Al, Scorpius, Lil, Ginny e Ron não conseguiram segurar a risada. Hermione tentava não rir da cena, e Harry estava finalmente saindo do transe causado pela visão de Prongs e Padfoot.
- Será que vocês podem parar de rir e vir ajudar? – pediu Moony.
Hermione logo correu em socorro de seu professor, ajudando-o a levantar com a ajuda de Remus enquanto Prongs, Padfoot e Peter falavam com as garotas, tentando fazê-las parar de bater em Snape.
Quando finalmente as garotas se acalmaram, os marotos fizeram-nas entrar na sala comunal, e Hermione fez com que Snape também entrasse.
Todos se sentaram em frente à lareira. Os marotos, Lily, Marlene e Alice nas poltronas, e os viajantes do tempo no chão, de frente para eles. Severus Snape apenas olhava para todos eles, os olhos meio desfocados por causa do feitiço de confusão.
- Muito bem. Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – perguntou Lily Evans – Quem são vocês? E quem é ele?
- É o que estávamos tentando dizer aos nossos queridos marotos, quando você deu de cara com o seboso... – disse Lil – Acho que agora finalmente podemos começar a nos apresentar, não é? Estão todos aqui.
- O que você quer dizer com “estão todos aqui”? – perguntou Alice – De onde vocês nos conhecem?
- Acho que o primeiro passo é nos apresentarmos. Meu nome é Albus Severus Potter.
- Lily Luna Potter.
- James Sirius Potter.
- Ted Remus Lupin.
- Scorpius Hyperion Malfoy.
- Hermione Jane Granger.
- Ron Weasley.
- Ginny Weasley.
- Harry James Potter. – disse o moreno olhando ainda meio abobado para as figuras de seu pai e sua mãe.
- E aquele ali é nosso professor de poções, Severus Snape. – disse Hermione – Desculpem pelo susto, mas...
- PERAÍ! – disse James – De onde surgiram tantos Potter? Eu sou o único descendente da família Potter.
- Verdade. – disse Lil – Nesse tempo, você é o único Potter que existe.
- Você está dizendo que vocês não são desse tempo? – perguntou Marlene.
- Você sabe algum outro jeito de existir DOIS Severus Snape, um com 17 e outro com 37 anos?
- COMO ASSIM? – gritou Sirius – Aquele é o Snivellus? Ele é um sonserino! Não pode entrar aqui!
- Deixe ele pra lá, só por enquanto, Sirius. – pediu Jay.
- Você sabe meu nome?
- Nós sabemos os nomes de todos vocês. – respondeu Albus – Vocês são os marotos, Sirius Orion Black, Remus John Lupin, Peter Pettigrew e James Charlus Potter. E elas são Lily Evans, Marlene McKinnon e Alice Cohen.
- Vocês estão começando a me assustar. – disse Peter – Como sabem disso tudo?
- Ah! – disse Ted com um brilho maroto no olhar – Mas nós sabemos de muito mais do que isso.
- Como o quê? – perguntou James meio curioso meio desafiante.
- Como, por exemplo, que você é... completamente apaixonado por Lily Evans. – respondeu Lil.
- Todo o castelo sabe disso... – disse Sirius rolando os olhos.
- Certo... se vocês não têm problemas em ter o segredo maroto de vocês contado na frente delas... – começou Ted – Podemos contar o que realmente significa os apelidos, Moony, Wormtail, Padfoot e Prongs.
- Vocês estão blefando! – disse Moony, torcendo para que suas palavras fossem verdadeiras.
- Eu juro solenemente que não estou blefando. – disse Jay.
- Você... Vocês... COMO vocês sabem disso tudo? – perguntou Peter.
- Eu achei que isso já tinha sido esclarecido! – disse Hermione irritada – Nós viemos do futuro. De dois futuros diferentes, na verdade.
- É! – disse Ginny, também ficando cansada dessa conversa – Eu, Ron, Mione, Harry e o seboso viemos parar aqui depois que eles – disse apontando para Ted, Al, Jay, Lil e Scorpius – vieram do futuro para o nosso tempo.
- E qual seria o seu tempo? – perguntou Lily Evans – E o deles?
- Nós somos de 1997. – disse Ron – E eles são... são de...
- 2021. – completou Ted.
- WOW! 2021? Mas isso é MUITO tempo no futuro! – disse Alice – O que vocês vieram fazer aqui?
- Essa é uma pergunta para a qual eu adoraria saber a resposta. – disse Hermione olhando para Ted.
- Er... – fez Ted olhando para seus companheiros de viagem – Vocês nunca tiveram curiosidade de saber como eram as coisas... no passado?
- Mas se você já estava em uma viagem ao passado... – disse Ginny – Por que nos trouxe a essa época?
- Podemos conversar sobre isso outra hora? – perguntou Lil tentando acabar com o assunto – Já está tarde, a gente deveria dormir... Amanhã de manhã podemos decidir o que faremos.
- Certo... – concordou Hermione contrariada – E onde vamos dormir?
- Sala Precisa. – disseram Ted, Albus e Jay juntos.
- Oh! Certo. – concordou Ginny – Vamos então?
Assim, Ginny, Hermione e Ron, arrastando Harry, seguiram Jay, Al, Lil, Scorpius e Ted, sendo que o último levitava Snape, até o quadro da mulher gorda. Antes que eles saíssem do salão comunal da grifinória, porém, Lily Evans perguntou:
- EI! Onde vocês pensam que vão? Vocês não responderam as nossas perguntas!
- Responderemos amanhã! – disse Jay antes de abrir a passagem e fazer com que todos saíssem.
1997 – Direção.
- Estranho. Muito estranho. – dizia Albus Dumbledore, sentado em sua cadeira e olhando atentamente para a porta de seu escritório.
- Se me permite, o que é estranho? – perguntou o quadro de Phineas Nigellus.
- Severus já deveria ter voltado, mas não há nenhum sinal dele em nenhuma parte do castelo. – respondeu o diretor, ainda olhando para a porta.
- Acho que está na hora de... desfazer o feitiço... – disse Phineas para o quadro de Dippet – Não acha?
- É! – concordou ele – A essa hora, todos eles já se foram.
- Feitiço? Se foram? – perguntou Albus – Do que vocês dois estão falando?
- Não se assuste Dumbledore. – disse o quadro Dylis – Há quase vinte anos atrás, Hogwarts achou que seria melhor se você se... esquecesse, de alguns acontecimentos daquele ano.
- E agora chegou a hora de retirarmos este feitiço. – completou Phineas.
Uma luz branca surgiu no meio da sala. Fawkes cantou. E Albus Dumbledore caiu em cima de sua mesa. Lembranças que ele não sabia que tinha invadiram sua mente.
- HARRY! – foi o único nome pronunciado por Dumbledore quando o velho bruxo se levantou de sua mesa, saindo o mais rapidamente que suas vestes e todos os seus anos permitiam em direção à sala comunal da Grifinória.
1977 – Sala Precisa.
- Muito bem. – disse Ginny – Vocês escaparam de responder a mãe do Harry, mas não vão escapar de NÓS!
Foi quando Ginny disse isso, mais especificamente quando Ginny mencionou a “mãe do Harry” que o moreno de olhos verdes e óculos finalmente saiu completamente do transe que encontrar seus pais adolescentes lhe causara.
- Minha mãe? Aquela era realmente minha mãe?
- Era. – respondeu Lil simplesmente.
- Vocês querem dizer que realmente viemos para o passado? – perguntou Harry – Isso quer dizer...
- Quer dizer que o futuro ainda não foi formado. – respondeu Hermione – Mas Harry, mudar os acontecimentos pode ser desastroso!
- Que mal há em impedir que meus pais morram? – incrivelmente, quem perguntou isso não foi Harry, mas Ted.
- Seus pais morreram? – perguntou Ron confuso – Mas seu pai não é o Professor Lupin? E sua mãe... Quem é sua mãe?
- Isso é óbvio, Ron... – disse Hermione – Só pode ser a Tonks! De onde mais ele puxaria a metamorfomagia? Mas tem uma coisa que eu não entendo...
- E o que seria? – perguntou Ted.
- Se você quis vir ao passado para mudar o seu futuro, porque você não mudou o futuro do nosso tempo, porque vir para esse ano?
- Porque tudo começa aqui. – respondeu Albus – Embora a idéia inicial não fosse mudar o passado. Pelo menos não pra mim... Teddy?
- Bem... – disse ruborizando um pouco – Talvez essa idéia tenha passado pela minha cabeça... depois que o padrinho mandou que eu buscasse vocês...
- TEDDY! – repreendeu Lil – Você não lembra de todo o esforço da minha mãe pra impedir que meu pai fizesse uma besteira imensa? Não ouviu o que ela disse?
- Do que vocês estão falando? Por que a Ginny brigaria com o Harry sobre mudar ou não o passado? – perguntou Hermione. A curiosidade de resolver o mistério a fez esquecer que estavam em outro tempo.
- Acho que aqui não é o melhor lugar para conversarmos. – disse Albus – Mamãe, tia Mione, Tio Ron e Papai, vocês podem, por favor, cuidar do Snape? Ted, Lil, Jay e Scorpius, lá fora. Temos que conversar.
- Aonde vocês vão? – perguntou Ginny – Não podem perambular pelo castelo depois do toque de recolher!
- Não seremos pegos. – garantiu James – Só não deixem o seboso vir atrás da gente, ok?
E depois disso, Albus abriu a porta da Sala Precisa e por ela passaram James, Scorpius e Lil. Apenas depois de um olhar que poderia matar, Teddy seguiu seus contemporâneos.
- Pra onde? – perguntou Scorpius.
- Torre de astronomia. – respondeu Jay liderando o caminho enquanto olhava o mapa do maroto.
Ao chegarem à torre, os adolescentes se espalharam pelo lugar, procurando um bom lugar para se sentarem, já que a conversa parecia que seria longa, muito longa.
- Teddy, - começou Lil – o que, exatamente, você quer mudar do futuro, do nosso tempo?
- Vocês não sabem como foi crescer sem meus pais. – respondeu Ted sem olhar para nenhum deles – Não sabem o que é poder apenas imaginar como seria ter uma mãe pra te mimar, um pai pra aconselhar...
- Você é nosso irmão mais velho, Teddy! – disse Albus – Você tem mais de um pai e mais de uma mãe. Você tem a Vó Andy, a Vó Molly, nosso pai, nossa mãe, eles são seus pais também.
- Não é a mesma coisa. – disse o metamorfomago – E vocês sabem disso.
- Eu não sabia que você se sentia assim. – confessou James – Você sempre pareceu... conformado com isso.
- O que eu poderia fazer? No nosso tempo eu não tenho como mudar nada disso. Mas aqui... Aqui eles estão vivos! Estão bem! Aqui eu posso fazer alguma coisa para mudar o que aconteceu naquela maldita luta.
- Mas... e quanto ao resto do mundo? – perguntou Scorpius.
- Do que você está falando? – perguntou Teddy.
- É óbvio que se você prefere mudar o futuro daqui, e não de 1997, o que você contar a seu pai não vai mudar apenas o SEU futuro. Você teria que explicar a ele tudo. Teria que contar a ele que os melhores amigos dele vão morrer, parar em Azkaban por 12 anos e que a causa disso tudo é a traição do quarto maroto. – respondeu o loiro – Mudando o futuro daqui, você não vai só mudar o seu futuro. Vai mudar também o futuro do seu padrinho.
- E porque isso é uma coisa ruim? – perguntou Ted – Não conheço ninguém que mereça mais uma infância diferente do que meu padrinho.
- Acontece que, se você contar tudo a seu pai, talvez Harry Potter não nasça. – respondeu o loiro – Que pais querem que seu filho seja predestinado a matar o maior bruxo das trevas de todos os tempos? E o mesmo vale pra você. Mudando o futuro dessa maneira, quem te garante que Remus Lupin VAI se apaixonar por Nymphadora Tonks?
- O futuro não pode mudar tanto assim só porque eu quero que meus pais sobrevivam! – disse Ted, mas sem tanta certeza – Pode?
- Pode. – respondeu Lil – Foi exatamente isso que minha mãe disse ao meu pai. Que se ele mudasse a infância dele, tudo o que ele tinha no futuro poderia simplesmente não existir mais. Nós não existiríamos.
- Eu... não tinha pensado por esse lado... – disse Ted envergonhado.
- Nós sabemos. – disse James – É por isso que estamos todos aqui, pegando poeira nessa sala que parece que nunca foi limpa, só pra enfiar de vez nessa sua cabeça lunática que você não é só um Lupin, você também é um Potter.
- Como se isso fosse grande coisa... – resmungou Scorpius.
- Ei! Não esqueça que você está namorando uma Potter, Malfoy. – disse Lil fingindo irritação e fazendo com que os outros três garotos rissem e Scorpius logo tentasse concertar:
- Eu nunca disse que ser um Malfoy era grande coisa...
- Sei... – disse a ruiva ainda fingindo-se de brava – Agora, podemos sair desse lugar empoeirado e voltar pra sala precisa?
- Claro ruiva! – disse Teddy se sentindo mais leve e mudando a cor de seus cabelos para negro e a de seus olhos para verde – Que tal eu fico de Potter?
- Porque você está imitando o Al? – perguntou James indignado enquanto voltavam para a sala precisa – Ele não é o único Potter! E nem eu nem a Lil parecemos com ele!
- Mas vocês já deram uma olhada no pai e no avô de vocês? Os dois têm cabelos pretos e olhos verdes, ou no caso de Prongs, esverdeados...
- Não esquenta, Teddy. O Jay só está com inveja porque se parece mais com os Weasley do que com os Potter. – comentou Albus fazendo com que Teddy e Scorpius rissem.
Enquanto isso, na Sala Precisa...
- Aonde vocês vão? – perguntou Ginny – Não podem perambular pelo castelo depois do toque de recolher!
- Não seremos pegos. – garantiu James – Só não deixem o seboso vir atrás da gente, ok?
Ron, Mione, Ginny e Harry viram James, Albus, Ted, Scorpius e Lily saírem da Sala Precisa sem conseguirem dizer mais nenhuma palavra. O tom de voz sério, usado por James mostrava a eles que eles realmente precisavam conversar. A resolução dos mistérios que os trouxe para o ano de 1977 ficaria para mais tarde.
Enquanto os quatro adolescentes se encaravam incrédulos, Severus Snape, que começava a vencer o feitiço Confundus lançado por Jay, finalmente lembrou-se de quem era, e qual a sua função no castelo, embora o fato de que estava vários anos no passado ainda não tivesse penetrado sua mente.
- O que fazemos agora? – perguntou Mione.
- Esperamos. – respondeu Harry – O que mais podemos fazer? Quando eles voltarem a gente tenta fazer com que eles nos expliquem o que está realmente acontecendo por aqui.
- Vocês estão encrencados, Potter. – disse Snape – E dessa vez eu peguei vocês em flagrante.
- Professor!? Não é nada do que o senhor está pensando! – disse Ginny se assustando ao lembrar que Severus estava no mesmo lugar que eles.
- Venham comigo, todos vocês. O diretor vai amar saber que vocês quatro continuam aprontando, mesmo depois de tudo o que aconteceu no ano passado. – disse Snape com seu sorriso sarcástico.
- Er... Professor. Nós não podemos sair agora. – disse Hermione – Já passa do horário de recolher...
- Exatamente. – disse Severus, seu sorriso sarcástico aumentando, dando medo aos adolescentes – É por isso que vou levá-los para ver o diretor.
Sem escolha, os garotos começaram a seguir Snape para fora da Sala Precisa. Depois de alguns corredores, porém, eles foram parados por outra pessoa.
- Ei! É proibido andar pelos corredores depois do toque de recolher. – disse uma voz às costas deles. Todos eles se viraram para encarar um rapaz de 16 anos, olhos escuros, cabelos longos, negros e aparentemente ensebados, vestindo o uniforme com emblema sonserino e o emblema de monitor. O garoto olhava apenas para os grifinórios, não prestando atenção ao adulto que estava com eles – Tinham que ser grifinórios. – zombou.
- Quem é você? – perguntou Snape olhando de forma estranha para o garoto.
- Sever... – começou a responder o garoto, mas parou ao olhar pela primeira vez para o mais velho.
Os dois Severus Snape se olharam por longos segundos e então, caíram desmaiados no chão, completamente desacordados.
- O que foi isso? – perguntou Ron.
- Eles desmaiaram. – respondeu Hermione.
- Isso eu estou vendo! – respondeu Ron irritado – Eu quero saber o por quê!
- Eu não sei de tudo, de verdade Ron. – respondeu Mione com a voz cansada – Mas imagino que essa seja uma das duas reações possíveis para um encontro com você mesmo em tempos diferentes.
- O que você quer dizer? – perguntou Ginny.
- Encontrar com si mesmo, em tempos tão diferentes quanto esses... bom... isso poderia causar... um rompimento no contínuo espaço-tempo...
- Esse é o tipo de coisa que poderia destruir o mundo do jeito que o conhecemos? – perguntou Harry.
- Não. Poderia destruir o universo. – respondeu Mione.
- Então... ainda bem que eles desmaiaram! – respondeu Ron – O que faremos agora?
- Vamos levá-los de volta para a Sala Precisa. Quando os outros voltarem a gente decide o que fazer. Mas acho que agora nossa estada nesse tempo foi prolongada...
- E vai virar oficial... – completou Harry – Teremos que avisar ao Professor Dumbledore, já que esses dois vão precisar dos cuidados de Madame Pomfrey.
- Certo... Vamos levá-los de volta então. – disse Ginny pegando sua varinha e fazendo o Snape mais novo levitar.
Quando os quatro chegaram novamente à sala precisa, levitando os dois Snape’s com eles, encontraram cinco pares de olhos olhando com preocupação, medo e indignação para eles.
- Onde vocês estavam? – perguntou Lil – Nós pedimos pra vocês ficarem aqui!
- O seboso resolveu nos levar pra ver o diretor... – respondeu Ron – Acho que ele não lembra que viajamos no tempo...
- É! – concordou Ginny – E ai nós encontramos o Snape desse tempo e os dois desmaiaram!
- O Snape encontrou com ele mesmo? – perguntou Teddy preocupado – DROGA! Isso poderia causar um imenso rasgo no contínuo espaço-tempo!
- É... A Mione já disse isso... – comentou Harry – O que faremos com eles?
- Acho que agora temos que falar para o diretor que viemos... acidentalmente para esse tempo... – disse Albus – Só espero que ele não queira nos selecionar de novo!
- E quando faremos isso? Agora? – perguntou Ron.
- Não... Duvido que eles acordem tão cedo. – disse Scorpius – A gente devia ir dormir... Amanhã de manhã a gente leva eles para a enfermaria e depois vamos falar com o diretor.
- Mas... e se perceberem que o seboso desse tempo não voltou para a sala comunal dele? – perguntou Lil.
- Você quer mesmo passar a noite toda acordada, explicando pro velho o que estamos fazendo aqui? – perguntou o loiro.
- Não... – disse Lil dando-se por vencida – Ok... Vamos dormir então...
E quando ela disse isso, três portas surgiram nas paredes à volta deles. Atrás da primeira porta eles encontraram duas camas, nas quais colocaram os dois Snapes adormecidos. Detrás da segunda porta havia um aconchegante quarto com três camas, que Lil, Ginny e Hermione logo aproveitaram. E dentro da terceira porta, um enorme quarto com seis camas, onde Harry, Ron, Scorpius, Albus, James e Teddy se deitaram. O dia seguinte seria um longo dia.
N/A: Olá! E então? O que acharam desse cap? bom? ótimo? ruim? péssimo?
COMENTARIOS, por favor! =D
eu sei que demorou um pouquinho pra sair... mas o próximo já está encaminhado.. então não deve demorar muito...
COMENTEM!!!! Ok? porque essa é a unica forma de eu saber se voces estão gostando ou não da fic!
Ahhh!!! e um MUIIITISSISSIMO OBRIGADA a todos que comentáram no ultimo cap! =D
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