Capitulo 2



N/A: O cap está betado!


Capitulo 2

- Filhos de... - começou Lil – filhos de um dos seis irmãos do tio Ron!

- Isso era obvio! – falou Hermione revirando os olhos – e o sobrenome de vocês é Weasley?

- Sim! – respondeu Al – um deles... já que temos dois sobrenomes...

- Porque não dizem de uma vez o nome completo de vocês? – perguntou Ginny que entrara pelo buraco do retrato e escutara parte da discussão.

- Está bem... está bem... – concordaram eles sabendo que não conseguiriam esconder essa informação por muito tempo.

- O loiro aguado se chama Scorpius Hyperion Malfoy – disse James com desdém – eu me chamo James Sirius Weasley Potter, meu irmãozinho aqui se chama Albus Severus Weasley Potter e a minha maninha ruiva se chama Lily Luna Weasley Potter.

- Potter?! – perguntou Harry incrédulo – vocês são mesmo Potter’s?

- É! – respondeu Lil como se fosse um sobrenome comum – qual o problema com isso?

- Quer dizer então que vocês são filhos do Harry? – perguntou Ginny curiosa

- Exatamente, mamãe! – respondeu Jay com um sorriso maroto no rosto..

- Mamãe?! – disse Ron espantado.

- Sabe, tio George tem razão! – comentou Lil segurando a risada – a cara de assustado do tio Ron é impagável!

- Ma-mas... – gaguejou Harry – eu e Ginny não temos nada! Somos apenas amigos!

- Por enquanto. – disse Albus com ar profético.

- E quanto a você, Scorpius, não é? – perguntou Hermione mudando de assunto - você deve ser filho de Draco Malfoy, como veio parar aqui?

- Foi culpa da Lil... – respondeu o loiro intimidado pelos olhares que recaiam todos sobre ele.

- Minha culpa? – perguntou a ruiva ofendida – eu só te chamei pra despedida! Não tinha como eu saber que acabaríamos aqui!

- É! – concordou Malfoy rapidamente – a culpa não foi sua, foi do burro do seu irmão, que resolveu testar o feitiço!

- Ei! – disse Jay – não estaríamos aqui se você não tivesse me dito qual era o feitiço!

- Acalmem-se! – pediu Hermione, mas foi completamente ignorada.

- E como eu deveria saber que você ia nos mandar direto pra cá? – perguntou Scorpius – eu sabia que você era um idiota, mas não a esse ponto!

- CHEGA! – gritou Ginny – vocês não estão fazendo o menor sentido!

- Me responda só uma coisa, Malfoy – pediu Ron dizendo o nome dele com desdém – como é que você veio parar na grifinória?

- Já disse, culpa da Lil! – respondeu o loiro olhando para a lareira – o chapéu seletor achou que era melhor eu ficar perto dela... vai que esse besta do irmão dela apronta de novo?

- Scorpius! – disse Lily em tom de desaprovação – não é assim também! Jay não fez de propósito...

- Não? – perguntou Malfoy – então por que é que ele jogou a maldita poção no chão?

Harry, Ron, Hermione e Ginny apenas olhavam de Lily para Scorpius, tentando entender do que é que eles estavam falando.

- Tá... você está certo. Ele fez de propósito. – concordou a ruiva de má vontade.

- Lil! – disse James – você deveria me defender, não concordar com ele!

- Mas você fez de propósito! – intrometeu-se Albus

- CHEGA! – gritaram Ginny e Hermione.

- Não estamos entendendo nada! – completou Harry.

- Não é como se vocês realmente pudessem saber disso... – comentou Albus – são coisas do futuro, e como disse a mamãe, mudar ele pode ser catastrófico!

- Porque eu diria uma coisa dessas? – perguntou Ginny – vocês tiveram permissão pra viajar no tempo?

- Até parece... – falou James – o dia que a mamãe deixar a gente fazer algo do tipo vai chover balaços!

- Mas já que estamos aqui, e vamos ter que assistir às aulas... acho melhor irmos dormir. – disse Lil numa tentativa de deixar esse conversa para outra hora, ou para nunca, de preferência – amanhã temos que acordar cedo!

- Ela está certa! – concordou Hermione – vamos dormir.

- Você não é minha mãe pra me dizer quando eu tenho que ir pra cama, Hermione. – disse Ron.

- Então fique aqui no salão comunal até de manhã! – respondeu ela antes de começar a subir para o dormitório sendo seguida por Ginny e Lil.

- Boa noite! – disseram as duas ruivas.

Os rapazes ainda ficaram mais alguns minutos se encarando em silêncio antes que Albus desse os primeiros passos em direção as escadas. Scorpius rapidamente o seguiu, e pouco depois os outros três também foram para a cama.





2021 – Sala de Harry

- COMO É QUE É? – gritou o loiro – E O QUE É QUE ELE ESTARIA FAZENDO NO PASSADO?

- Isso é o que ainda estamos tentando descobrir... – respondeu Harry.

- E como você está fazendo isso se está aqui na minha frente? – perguntou o loiro sarcasticamente.

- Malfoy, - começou Harry – eu sei como eles foram para o passado, sei como ir até lá e sei como trazê-los de volta.

- Então porque Scorpius ainda está no passado? – perguntou Draco – se você sabe de tudo, testa rachada, porque não foi buscar ele?

- Porque eu não faço idéia de pra QUANDO eles foram! – respondeu o moreno começando a se irritar.

Antes que Draco pudesse retrucar, porém, os três adultos se sentiram tontos, uma luz os envolveu e eles caíram desacordados no chão.





2021 – Casa de Ron e Hermione.

O casal Weasley estava confortavelmente sentado em sua sala de estar, em frente à lareira, que no momento se encontrava apagada. Ron olhava distraidamente para a esposa, enquanto Hermione analisava alguns exames de um de seus pacientes.

Antes que Ron pudesse “resgatar” Hermione de suas tarefas e levá-la para o andar de cima, onde tinha um banho de banheira esperando por eles, Mione deixou os papeis caírem de suas mãos, sentindo-se ligeiramente tonta.

Segundos depois, uma luz envolveu a ela e a Ron e quando a luz se foi, os dois estavam caídos inconscientes no chão.





1996 – salão comunal da grifinória.

- Porque é que eles estão demorando tanto? – questionava pela vigésima vez Lily Potter para Ginny e Mione – Albus nunca dorme até tão tarde.

- Calma! Eles ainda estão no horário! – disse Hermione – o que já é muita coisa quando se trata do Ron...

- Se você está tão ansiosa, - disse Ginny – porque não sobe e descobre o que aconteceu?

A mais nova das três não esperou por outra palavra. Simplesmente fez seu caminho para o dormitório masculino, procurando pela porta que dizia “sexto ano”.

Quando finalmente chegou a porta, o som de objetos sendo derrubados, gritos e risadas chegaram aos ouvidos da ruiva. Com a curiosidade atiçada, a ruiva aproximou-se da porta lentamente, a varinha em mãos, tentando descobrir o melhor momento para entrar no quarto e pegá-los em flagrante.

Depois de alguns momentos de hesitação, Lil abriu rapidamente a porta e foi recebida com um travesseiro voador, que teria acertado-a em cheio, se ela não tivesse ótimos reflexos, já que assim que viu o objeto voando em sua direção ela lançou um feitiço paralisante.




Dormitório masculino, grifinória, sexto ano.
Alguns momentos antes...


Albus já estava acordado há algum tempo, mas continuava deitado em sua cama. Quando o moreno abrira os olhos naquela manhã, ele se deparou com um ambiente aconchegante, mas que não era o mesmo que ele estava acostumado a ver todas as manhãs. Lentamente os últimos acontecimentos voltaram a sua mente. A despedida dos marotos, James pegando a poção, a discussão, a viagem no tempo, a conversa com Dumbledore, conhecer seus pais adolescentes... tudo aquilo ainda parecia surreal demais.

Um suspiro escapou de seus lábios. Suspiro esse que foi ouvido por outra pessoa. Uma pessoa que adoraria estar dormindo a essa hora da madrugada, mas que era impedido de voltar aos braços de Morfeu pelos roncos de Ron e Neville.

James Sirius Potter ouviu o suspiro que veio da cama de seu irmão e percebeu que ele já estava acordado. Sorrateira e marotamente ele pegou sua varinha e ainda mais lentamente a apontou para a cama do irmão. Com um feitiço não verbal, James fez com que as cortinas em volta da cama de Albus se soltassem, caindo em cima do moreno.

Albus começou a xingar, James começou a rir e os outros seis garotos no quarto começaram a acordar.

Quando finalmente conseguiu se livrar das cortinas, Albus pegou a primeira coisa que apareceu em sua frente, o travesseiro, e jogou na direção de James, que rapidamente o desviou, fazendo-o cair em cima de Harry, que havia acabado de se sentar na cama, tentando entender de onde vinham os barulhos.

Mesmo sem estar completamente acordado, Harry pegou o travesseiro e tentou jogar em James, mas o sono e a falta dos óculos o fizeram errar a mira, acertando o recém acordado Scorpius. O que fez com que James e Albus rissem ainda mais.

O loiro ficou vermelho, pegou o travesseiro e tentou jogar no moreno de óculos, errando feio, pela raiva e pelo sono, e acertando em Ron.

O ruivo que até então estivera rindo dos erros dos outros, ficou irritado, pegando o travesseiro e tentando jogá-lo de volta no loiro.

Mas como os outros já haviam provado, raiva e sono não eram uma boa combinação e o travesseiro, que deveria acertar Scorpius, voou em direção a Albus, e o teria acertado, se ele não tivesse sido rápido o suficiente para desviar a trajetória dele com um feitiço. O travesseiro deveria ter batido na porta e ali permanecido, mas na pior hora possível a porta foi aberta, deixando a vista uma garota ruiva.

A sorte dela é que, assim como seus irmãos, Lil tinha ótimos reflexos e foi capaz de fazer o travesseiro parar a centímetros do seu rosto.

- O que está acontecendo aqui?! – perguntou a ruiva – Albus! Eu esperava uma coisa dessas do Jay, não de você!

Apesar do tom de reprovação, logo em seguida Lil usou a varinha para fazer o travesseiro bater na cabeça de James, antes de acompanhar os outros nas gargalhadas.

- Lil! – disse Jay indignado – foi Albus que jogou o travesseiro em você, não eu!

- Eu sei disso! – respondeu a ruiva – mas eu sempre quis fazer isso.

O garoto ainda olhou para ela com cara de ofendido antes de perguntar:

- O que é que você está fazendo aqui? Isso é um dormitório masculino! E se algum de nós não estivesse completamente vestido?

- Eu só vim descobrir porque o Al ainda estava no dormitório... – respondeu a ruiva – e não é como se eu nunca tivesse visto um garoto sem roupa... – completou ela antes de se virar para a saída, deixando Jay, Harry, Ron e Scorpius de boca aberta – e vocês deveriam se apressar se quiserem tomar café da manhã.

E dito isso, a ruiva desceu as escadas com um sorriso triunfante em seus lábios.




Nada foi dito sobre esse incidente durante o café da manhã. Embora James e Scorpius lançassem olhares curiosos e revoltados na direção de Lily. Albus, porém, parecia não se importar com o comentário da irmã. Ou talvez ele soubesse exatamente sobre o que a ruiva estava falando.



Na mesa dos professores, porém, o silêncio não se fazia presente.

Severus Snape conversava com o diretor e com Minerva McGonagal, e o assunto era exatamente os quatro alunos vindos do futuro.

- Você acha que foi uma boa idéia dizer a todos de onde eles vieram? – perguntou Minerva apreensiva – pode ser perigoso!

- Tenho certeza que eles sabem o que podem ou não dizer, Minerva, não se preocupe com isso.

- Quem são eles afinal de contas? – perguntou Snape – parecem demais com Potter e Weasley...

- Você está certo Severus. – disse o diretor – eles são Scorpius Malfoy, James, Albus e Lily Potter.

- Mas isso quer dizer que temos quatro Potter’s em Hogwarts! – comentou McGonagal – isso nunca aconteceu antes!

- QUATRO Potter’s?! – perguntou Severus Snape indignado – desse jeito Hogwarts vai ser destruída!

- Não exagere, Severus – repreendeu Dumbledore – são todos ótimos garotos!

- Claro! Claro que são, se tiverem puxado ao pai e ao avô, em uma semana o castelo estará irreconhecível! – disse o mestre de poções em seu habitual tom sarcástico.

- Então acho que você deveria se preparar psicologicamente, Severus – disse Minerva – você terá três deles em sala de aula no primeiro horário.




No ano de 2021...

Quando Harry abriu os olhos ele se deparou com um teto branco e borrado. Borrado porque ele estava sem óculos e branco porque o teto pertencia à ala hospitalar de Hogwarts.

- Como eu vim para aqui? – perguntou o moreno para o nada.

- Você, sua esposa e o Sr. Malfoy foram encontrados inconscientes em sua sala, Sr. Potter. – respondeu a enfermeira – ainda não sei dizer o que lhes aconteceu.

- Onde estão meus filhos? – perguntou o moreno – porque eles não estão aqui, perguntando por mim e por Ginny?

- O Senhor não se lembra? – perguntou a enfermeira – eles viajaram no tempo!

- É claro! – disse Harry – a viagem! Eu sei pra onde eles foram!

- Sabe? – questionou Minerva McGonagal que acabara de entrar na enfermaria.

- Foi você quem colocou um feitiço em mim, Ginny, Ron, Mione e Draco, Minerva! Por isso nenhum de nós lembrava pra que tempo eles foram. – retrucou Harry

- E aparentemente, a ida deles para o passado quebrou o feitiço. – comentou a diretora – o que você pretende fazer agora?

- Vou mandar alguém para buscá-los. E conheço a pessoa perfeita pra fazer isso. – respondeu o de olhos verdes.

- Ted Lupin. – completou a diretora.



Algumas horas depois, Ginny e Malfoy já estavam despertos e com todas as memórias daquele ano levemente modificadas. Ou talvez não levemente, mas modificadas de qualquer forma.

Ron e Hermione haviam chegado a pouco. Assim que acordaram, os dois correram para Hogwarts para entender o que exatamente tinha acontecido.

E agora os seis adultos esperavam a chegada de Ted Lupin.

Quando Ted recebera uma carta da enfermeira de Hogwarts avisando que seus padrinhos estavam hospitalizados e que ela não sabia qual a causa do desmaio deles, Ted quis correr para o castelo, mas foi impedido por Victoire, quando ela o lembrou que não adiantaria nada ir até lá.

Quando uma hora depois a cabeça de seu padrinho aparecera na lareira e pedira para que ele fosse imediatamente a Hogwarts, o filho de Remus e Nymphadora ficou ainda mais preocupado. Principalmente porque ele ainda não tivera noticias de James, Albus e Lily desde que deixara o escritório da diretora no dia anterior.

Quando o metamorfomago finalmente adentrou a sala da diretora ele levou um susto ao ser recebido não apenas por Harry, mas também por Ginny, Ron, Hermione, Minerva e até mesmo Draco Malfoy – apesar de ele não fazer idéia do que todos eles estavam fazendo ali.

- O que aconteceu? – perguntou Ted – porque todos vocês estão aqui?

- Ted, porque você não se senta? – perguntou Harry – nós temos que um pedido a lhe fazer.

Ainda mais intimidado, ele se sentou na cadeira oferecida por seu padrinho.

- O que eu posso fazer por vocês? – perguntou ele com uma coragem que não tinha.

- Precisamos que você faça uma viagem ao ano de 1996 e traga James, Albus, Lily e Scorpius de volta. – respondeu Harry.

- Mas porque eu? – perguntou Ted a seu padrinho.

- Porque você não existe naquele tempo, portanto não existe a possibilidade de você virar um paradoxo! – respondeu Hermione.

- Como assim? – perguntou ele confuso.

- Se um de nós for pra lá – explicou Ginny – vamos acabar encontrando com nós mesmos, e isso pode causar um distúrbio temporal.

- Isso parece o tipo de coisa que pode destruir o universo... – falou Ted se lembrando de um filme trouxa.

- Esse é exatamente o tipo de coisa que pode modificar o mundo como conhecemos. – falou Minerva.

- Acho que eu não tenho escolha, não é? – disse Teddy – o que exatamente eu tenho que fazer?

Harry explicou a ele tudo o que ele precisava saber sobre viagens no tempo e tudo o que ele precisava saber sobre aquele especifico tempo. O moreno deu a ele vários vidrinhos de poção roxa e vários vidrinhos de poção laranja, sabendo que existia a possibilidade de precisarem de mais de um deles na volta para casa.

Depois de receber as ultimas instruções, Teddy entrou dentro da lareira, disse “Tempurus passatus, 1996” e quebrou uma das poções laranjas a seus pés.

Depois disso, tudo o que Harry, Ginny, Ron, Hermione, Draco e Minerva poderiam fazer era esperar.





1996 – sala do diretor.


Dumbledore tinha acabado de entrar em seu escritório, depois de uma interessante conversa com alguns de seus professores quando um barulho vindo da lareira chamou sua atenção. O velho bruxo estava esperando que chamas verdes aparecessem e em seguida a cabeça de Scrimgeour, lhe pedindo alguma coisa. Mas não foi nada disso que aconteceu. Em vez de chamas verdes, uma fumaça laranja tomou conta da lareira e em vez da cabeça do ministro, a silhueta de um adolescente pode ser divisada.

- Olá, diretor. – disse Ted embaraçado enquanto saia da lareira.

- Quem seria você, meu jovem? – perguntou Dumbledore tentando não parecer assombrado com o ocorrido – creio que nunca o vi antes.

- Realmente! – concordou Ted – isso seria impossível, já que eu também vim do futuro.

- Também? – questionou Albus – você conhece, então, os quatro garotos que chegaram ontem do futuro.

- Sim, sim, eu os conheço. – respondeu ele – Lil, Jay e Al são filhos do meu padrinho... e o Malfoy... bom... ele é o namoradinho da Lil... eu vim para levá-los de volta.

- E como exatamente o senhor, Sr... – começou Dumbledore tentando descobrir o nome dele.

- Lupin, Ted Lupin. – disse o metamorfomago entendo o que o diretor queria – e meu padrinho me ensinou como viajar no tempo, e me deu as poções necessárias.

- Mesmo? Interessante. – disse o diretor olhando atentamente para o rapaz a sua frente – me diga, o senhor é filho de Remus Lupin com Nymphadora Tonks?

- Como o senhor sabe disso? – perguntou Teddy intrigado.

- Creio que o senhor estava presente quando seu pai e alguns amigos viajaram para o futuro? – perguntou o diretor e ao receber um aceno de concordância continuou – quando eles voltaram falaram brevemente sobre a sua existência. Quanto ao fato de ser filho de Tonks, bem, não há duvidas de que o senhor herdou dela a metamorfomagia.

- O senhor tem razão. – concordou Ted – mas agora eu preciso achar aqueles quatro e voltar de uma vez pro futuro.

- Há essa hora eles devem estar se dirigindo a suas respectivas salas de aula. Lily terá aula de transfiguração com o quinto ano, James, Albus e Scorpius estão indo para uma aula de DCAT com o sexto ano da grifinória.

- Desde quando a Lil está no quinto ano? – questionou Ted – e até onde eu me lembro, James deveria estar no sétimo...

- O senhor pode perguntar isso a eles, Senhor Lupin. E se algum professor perguntar, apenas mostre isso a eles. – disse Dumbledore entregando a Ted um pedaço de pergaminho – ai está explicado quem você é, e permitirá que você entre em uma das salas, mas creio que a viagem de volta terá de ficar para a hora do almoço.

- Tudo bem... acho que vou encontrar James e Albus então. Se eu entendi o que meu padrinho disse, essa aula será divertida.

E com um ultimo aceno para o diretor, Ted saiu da diretoria e foi para a sala de DCAT.

No caminho, porém, ele deu um encontrão numa ruiva apressada.

- Teddy! – exclamou Lil – o que você está fazendo aqui?

- O padrinho me pediu pra buscá-lo... – respondeu o metamorfomago.

- Já? – entristeceu-se a ruiva – não dá nem tempo de assustar meu pai adolescente um pouquinho?

- Ahh... pra isso a gente sempre arruma tempo! – respondeu ele com um sorriso digno de maroto – e depois, Dumbledore disse que só podemos voltar no horário de almoço. Estava indo pra sala de DCAT, Jay e Al terão aulas com Snape.

- Snape? – perguntou Lil – O Snape?

- Esse mesmo. – concordou ele.

- Ah! Eu queria estar lá pra ver a cara dele!

- Depois eu te conto tudo, ruiva, prometo! – disse Ted – mas já estamos atrasados, muito atrasados.

- Droga! – disse a ruiva – a tia Minnie vai me dar uma bela duma bronca!

E dito isso os dois se separaram, indo cada um para uma sala de aula.





Harry, Ron e Hermione estavam sentados no fundo da sala de Defesa Contra as Artes das Trevas observando a interação de James, Albus e Scorpius.

Os três rapazes vindos do futuro conversavam aos murmúrios sobre o que sabiam sobre o ano de 1996.

- Então vocês sabem que o diretor vai morrer no fim do ano? – perguntou Scorpius.

- Lógico! E também sabemos que o seu pai tentou matar ele três vezes. – respondeu James impaciente – o que eu quero saber é se você sabe de alguma coisa que não está nos livros...

- Não foi meu pai que matou o diretor! – protestou o loiro – foi o Snape!

- Fico satisfeito que saiba meu nome, rapaz. – disse uma voz na frente deles – mas seria melhor para os três se parassem de conversar e começassem a prestar atenção na aula.

- Desculpe professor. – disse Scorpius.

James e Albus não se deram ao trabalho de se desculparem. Simplesmente se viraram para o quadro, esperando a aula começar.

Depois de uma pequena introdução sobre a aula do dia, Severus Snape mandou que seus alunos se dividissem em duplas e tentassem enfeitiçar o colega com um impedimenta não verbal, enquanto o colega tentaria se proteger com um protego também não verbal.

Ron e Hermione formaram uma dupla, assim como Albus e Scorpius, deixando James para trabalhar com Harry. Draco estava trabalhando com Pansy Parkinson logo ao lado deles.

Foi nessa situação que batidas na porta foram ouvidas, deixando Snape descontente com a interrupção.

Usando a varinha pra abrir a porta, todos na sala pararam o que estavam fazendo para descobrir quem se atrevera a interromper uma aula de Snape.

Ted Lupin se sentia completamente desconfortável ao fazer isso, mas sem ter outra opção entrou na sala e deu o pergaminho que carregava para o homem vestido de negro e de cabelos ensebados.

- Outro aluno do futuro? – perguntou o professor sem conseguir acreditar – e qual seria o seu nome?

- Ted, professor, me chamo Ted. – respondeu o metamorfomago.

- E creio que não pretende nos dizer seu sobrenome, não é mesmo? – disse Severus sarcástico.

- O senhor pode me chamar de Ted Black, se realmente precisa de um sobrenome. – respondeu Teddy lembrando das histórias contadas por seu padrinho – também pertenço a essa família.

- Black? – questionou Snape – muito bem então, Sr. Black. O senhor pode trabalhar com seus amiguinhos do futuro. Vamos ver se o senhor realmente faz parte dessa família.

Ted não se deixou abater pelas palavras ríspidas do professor e foi para onde Albus, Scorpius e James olhavam para ele espantados.

- O que você veio fazer aqui Ted? – perguntou Albus.

- Creio que pedi feitiços não verbais, Sr. Potter, então cale-se e tente cumprir a tarefa.

Albus apenas revirou os olhos. Tanto ele como Scorpius, James e Ted já sabiam como enfeitiçar um oponente sem dizer o feitiço. Apenas se comunicando silenciosamente com o afilhado de seu pai, Albus lançou um impedimenta não verbal em Ted, que respondeu desviando o feitiço na direção de Scorpius sem dizer uma palavra e, para completar, o loiro fez o feitiço sumir apenas com um movimento de varinha.

- Exibidos. – disse Jay num muxoxo enquanto sorria marotamente.

- Vinte pontos a menos para a Grifinória. – bradou Snape – eu pedi apenas que lançassem um impedimenta e que se protegessem com um protego. Não pedi que jogasse o feitiço de um para o outro.

Com uma nova troca de olhares, Albus e Scorpius se postaram frente a frente, Albus ficando de costas para o professor, e então os dois soltaram ao mesmo tempo um impedimenta enquanto Teddy conjurava um espelho na frente de Scorpius e Al saia da frente do feitiço fazendo com que ambos os feitiços acertassem o ex professor de poções.

Pego de surpresa, Snape não viu os feitiços se aproximando e foi atingido em cheio pelos dois, caindo no chão e sendo arrastado por alguns metros.

- POTTER, MALFOY E BLACK! – gritou ele – DETENÇÃO PARA OS TRÊS.

Todos os alunos olharam do professor para os três que riam descaradamente. Nunca na história de Hogwarts um Potter, um Malfoy e um suposto Black se uniram para atacar um professor. Principalmente quando esse professor era um dos mais temidos por todos.

Mas para um aluno específico, a maior revelação da aula não foi a chegada de um novo aluno, nem a descoberta de que o sobrenome de um deles era Potter. O que mais assustou Draco Malfoy foi o fato de que um dos viajantes do tempo tinha seu sobrenome. E pior. Que estava confraternizando com grifinórios. E pior ainda. Que tinha sido selecionado para a casa dos leões.



N/A: Olá de novo! e ai? o que acharam do capitulo????
Não demorei tanto assim pra postar, demorei? se demorei, desculpem!! mas esse fim de abril foi mtooo complicado...
o proximo deve sair em umas duas semanas... talvez três...
de qualquer forma... COMENTEM BASTANTE!!
e quando a minha beta conseguir terminar de betar o cap eu reposto ele, e aviso voces se alguma mudança significativa for feita.

era isso... atá o priximo cap!

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