O PLANO CERTEIRO
Capítulo Quinze:
O PLANO CERTEIRO
Após os cumprimentos, os competidores tomaram sua posições e Harry sentiu que definitivamente queria ganhar o duelo e para isso estaria disposto a encontrar Midna dentro de seu corpo e lutar com tudo o que possuía.
Um fogo explodiu no ar no mesmo momento que um três surgiu e as arquibancadas bateram palmas excitadas, logo em seguida surgiu um dois e por último o número um.
Harry olhou para Tumus e uma labareda disparou pelo ar, em forma de dragão.
Harry agitou sua varinha e a apontou para o lado, o dragão rugiu resistindo ao encantamento, mas foi desviado para o lado e explodiu no ar.
“Não vou perder!” – pensou consigo mesmo. “Todos contam comigo.”
E brandiu a sua varinha tão velozmente que não se reconheceu.
“Meus amigos” – isso se repetiu em sua cabeça e uma sensação quente preencheu seu corpo – “Meus pais” – e a sensação correu por todo seu corpo, como se fosse um líquido que estivesse completamente solto e quando atingiu a ponta dos seus dedos um raio monstruoso disparou tão ferozmente que Tumus saltou no ar.
Enquanto o raio atingia a plataforma e a explodia pela metade, rapidamente ela foi reconstruída e Tumus voltou ao seu lugar, parecendo surpreso.
“O conscientimento da alma, do coração e da mente” – Harry ouviu uma voz dizer em sua cabeça e se lembrou que parecia a voz da princesa da floresta, que o fizera quebrar os três espelhos mágicos. Midna lhe permitira usar seus poderes para lutar contra Tumus.
Harry encarou o seu oponente por um instante e caminhou para mais perto dele, Tumus brandiu sua varinha e um jato disparou pela passarela, como uma cobra viva voando rapidamente.
Harry sacudiu sua varinha e o feitiço foi dissipado rapidamente.
Ao agitar sua varinha e pensar no próximo feitiço escutou um rugido nas suas costas e ao se virar viu um dragão de fogo vir em sua direção e explodir.
As arquibancadas se preencheram de “Oohhhs” quando Harry foi atingido e caiu bem no meio da plataforma, muito ferido.
Tumus soltou uma risada maníaca e saltou da plataforma, velozmente no meio do ar o seu grande dragão, belo e assustador, o apanhou.
Houve um estardalhaço na plataforma nesse momento e Harry ao olhar para os lados, ainda caído na viu que toda ela estava coberta por paredes de água. De repente as paredes começaram a se fechar e a plataforma se destruindo, Harry estava bem no meio e quando as paredes o cercaram Tumus fez um sinal no ar e elas se fecharam em uma grande bolha. Harry viu seu corpo ser levitado dentro dela enquanto sua respiração ficava cada vez mais apertada, estava coberto por água e as arquibancadas estavam distantes agora, a bolha ficando cada vez menor e Harry não encontrava sua varinha, ela devia ter ficado no meio da plataforma destruída.
Sentindo que não resistiria por muito mais tempo viu seu pé sair da bolha e aos poucos foi saindo, sentindo-se apertado e quase desmaiado sem ar.
Ao cair fora da bolha ela explodiu no ar fazendo uma chuva assombrosa cair por todo o lugar e Harry, em queda livre, respirou com dificuldade enquanto sabia que se tocasse no chão perderia.
Sem ar sulficiente para falar algo, apenas uma voz gritou em sua cabeça:
_MIRAZ! – um rugido monstruoso surgiu e todos ficaram silenciosos nas arquibancadas quando o Dragão Alado soltou-se de suas correntes e disparou em direção a Harry, muito maior e majestoso que o de Tumus.
O silênco continuou por um instante enquanto Tumus fitava o dragão de Harry estupefato, tão surpreso que quase caiu de seu dragão, boquiaberto e com os olhos saltados.
Harry sentiu um apoio em suas costas e no mesmo instante elevou sua mão no ar em um grito:
_ACCIO VARINHA! – Miraz deu uma forte alavancada no ar desviando de um raio de Tumus e Harry se sentou nas costas do dragão, agarrando com uma das mãos uma parte do seu pescoço e com a outra a sua varinha. – VAMOS LÁ MIRAZ! – e Miraz rugiu ferozmente.
Harry viu Tumus voar mais acima e agitou sua varinha firmemente. Miraz desviou de um novo jato quando o feitiço de Harry surgiu as costas de Tumus e o prendeu em uma bola de fogo monstruosa, o dragão gritando muito.
Harry no momento seguinte disparou um novo jato quase prateado e a bolha explodiu, Tumus foi atingido e caiu de seu dragão tão ferido quanto Harry.
_MIRAZ, PEGUE O DRAGÃO! – Harry gritou e saltou de Miraz em direção ao chão. – ME PEGUE NO FINAL!
Harry e Tumus estavam despencando no ar agora, as arquibancadas explodindo em vivas.
“Quem tocar o chão primeiro perde” – Harry pensou e Tumus coriscou um raio no ar que foi desviado pela força do vento.
Como ele estava muito mais abaixo do que Harry chegaria ao chão primeiro e Miraz não permitiria que o dragão o salvasse.
Confiante de que poderia vencer Harry segurou sua varinha firme e disparou um raio de fogo que atingiu Tumus no peito e ele disparou em direção ao chão de forma assustadora. Caindo perto dos destroços da plataforma, todos na arquibancada gritaram muito. Distante dali, de todas as palmas e gritos uma criatura gigante caia nos gramados, abatido. Miraz vencera o dragão de Tumus.
Harry, ainda caindo viu Miraz vir em sua direção e sendo apanhado em uma velocidade impressionante montou nele e ambos pousaram no chão, vitoriosos.
_HARRY POTTER E SEU DRAGÃO ALADO, MIRAZ, VENCEM!
As arquibancadas explodiram em vivas e Harry saltou do dragão enquanto Rony e Hermione corriam em sua direção, sorridentes.
Harry abraçou Miraz na perna gigante enquanto ele abria as asas enormes e as arquibancadas vibravam ainda mais.
Miraz parecia feliz e Tumus já estava de pé, fortalecido por uma poção. A plataforma estava se restaurando para a quinta e última batalha.
Hermione deu um grande abraço em Harry e após abraçar Rony também, um duende veio em sua direção.
_Parabéns Sr.Potter – e ele estendeu um frasco – O senhor irá se sentir muito melhor.
Harry apanhou o frasco com um líquido alaranjado e ao beber sentiu algo realmente quente percorrer por todo seu corpo e aos poucos se sentiu muito bem, sem dor alguma.
_O senhor e seus companheiros podem vir comigo agora, após o último duelo o Sr.Tumus irá recebê-lo.
_Obrigado – Harry disse.
_E Miraz? – Rony perguntou olhando para o duende.
_O Sr.Hagrid ficara encarregado – o duende respondeu e Harry olhou para aonde ele apontara com uma das mãos pequenas. Hagrid estava ali, na área aonde os dragões ficavam, acenando alegremente.
_Bom, acho que está tudo bem então, podemos ir agora. – Hermione falou e ao lado do duende os três caminharam para uma sala confortável e clara, cheia de castiçais e com uma grande lareira, poltronas, estantes, tapetes e sofás, além de muitas bebidas e quadros falantes.
_Nossa – Rony falou ao entrar no cômodo – Acho que o Malfoy ficaria com inveja.
_Realmente – Hermione concordou se sentando em um sofá, Rony e Harry ao lado – Dumbledore vai ficar muito feliz quando souber.
Harry e Rony assentiram com a cabeça ao mesmo tempo que ficaram silenciosos, passos começaram a surgir por detrás de uma estante e ela se moveu para o lado, revelando uma entrada para um lugar iluminado, da onde um elfo cheio de roupas pretas surgiu.
_A senhorita disse Dumbledore? – ele falou ameaçadoramente.
_S-Sim – Hermione confirmou.
_O que Dumbledore tem haver com tudo isso?
Hermione encarou o elfo por um instante e imaginando que falara demais, tentou dar uma outra impressão a frase que dissera.
_Dumbledore é diretor de Hogwarts, Harry trará prestígio a escola com essa vitória.
O elfo encarou Hermione por alguns segundos e depois Harry, ignorando completamente Rony.
Depois disso caminhou de volta para o caminho secreto e a estante retornou ao seu lugar.
_Não liguem para ele – uma voz doce e alegre disse em um dos maiores e mais belos quadros que havia ali.
Uma moça, um pouco gorducha, com as bochechas rosadas e olhos profundamente azuis estava encarando os três no sofá.
_Desculpem-me por me intrometer, permitam-me me apresentar, me chamo Hordelly Hufflepuff.
Rony, Harry e Hermione se entreolharam.
_Hufflepuff? – Rony repetiu.
_Ah sim jovem rapaz – a bruxa falou sorridente.
_O que a senhorita é de Helga Hufflepuff? – Harry perguntou em voz baixa.
_Helga foi minha bisavó – a bruxa respondeu.
_Ela também possui um quadro? – Hermione perguntou abruptamente.
_Oh não, não – a bruxa negou docemente – Os fundadores não possuem quadros, muitos gostariam de falar com eles, mas eles preferiram ter, digamos – e ela olhou ao redor, para os outros quadros – Mais dignidade na hora da morte.
_Francamente! – um bruxo velho exclamou em seu quadro pequeno e humilde do outro lado. Mas Harry nem o ouviu direito pis um grande rugido acabara de acontecer do lado de fora da sala.
_Os dragões entraram no duelo – Rony falou.
No momento seguinte um duende surgiu por detrás da passagem secreta e fazendo uma reverência caminhou até uma das mesinhas da bebida e apontou.
_Desejam beber algo senhores?
_Eu quero aquele negócio vermelho, dose dupla – Rony respondeu no mesmo instante e os quadros nas paredes se entreolharam cochichando coisas.
_Sr.Potter, Srta.Granger? – o duende perguntou.
_Não – Harry respondeu e Hermione apenas negou com a cabeça.
Ao longo dos próximo dez minutos, o duelo foi se tornando feroz e as explosões mais constantes. Rony parecia diferente agora, depois de beber várias doses do líquido vermelho, ele estava falando com a voz mole e mal conseguia manter sua cabeça firme, sempre se apoiando em tudo que podia.
_Aquela bebida não fez bem a ele – Hermione disse no mesmo instante que a porta da sala se abriu desde a primeira vez que haviam estado ali e Tumus adentrou, trajando vestes amarelas e negras e seguida por dois bruxos de cabelos brancos, os que haviam organizado os duelos.
_É um grande prazer Sr.Potter – ele disse estendendo sua mão para um cumprimento – Seus acompanhantes...
_Hermione Granger – Harry disse mostrando Hermione com a mão. Tumus lhe apertou a mão com um grande sorriso – E Ronald Weasley – e apontou para Rony caído em um sofá, dormindo.
_Ele bebeu muito do Licor? – Tumus perguntou olhando para o duende.
_Sim senhor – o mesmo respondeu.
_Ele ficara bem – Tumus falou olhando para Hermione e Rony. – Como todos sabem, os vencedores do meu Clube de Duelos não apenas ganham cinqüenta galeões como direito a tomar um chá comigo, para falarmos mais sobre nós. – Tumus fez uma pausa e olhou para um dos bruxos de cabelos brancos.
_Senhores – o bruxo falou – Me acompanhem por favor.
_Mas e ele? – Hermione perguntou no mesmo instante.
_Ele ficara bem Srta.Granger, logo me reunirei à vocês.
Harry fitou Tumus por um instante, todos que falavam sobre ele sempre haviam dito uma palavra, perigo, Tumus Lake era cima de tudo, perigoso.
Harry e Hermione seguiram o bruxo de cabelos brancos até a estante com a passagem secreta e adentraram. Descendo uma grande escada circular chegaram a uma gigantesca sala de jantar, com uma longa mesa e velas, duendes e elfos preparados para servir.
Ao longo da próxima hora Tumus retornou com Rony já recuperado e conversando animados, o jantar aconteceu com grande alegria. Tumus parecia realmente perigoso, mas tinha uma alma jovem e esperta, que parecia muito bem vinda. Ele não mudara muito da memória que Harry vira do antigo Império.
Depois do grande jantar Tumus pediu que Harry o acompanhasse até outra sala enquanto Rony e Hermione eram entretidos por uma série de bruxos com feitiços incríveis.
Harry seguiu Tumus até uma sala menor, bastante escura e cheia de objetos de vidro.
_Sr.Potter - ele disse e sua voz ecoou pela pequena sala – Eu entendo se o senhor não quiser me dizer aonde conseguiu, mas eu ficaria encantado se pudesse me dizer aonde encontrou o seu Dragão Alado.
Harry olhou para Tumus em meio a aquela quase escuridão e vendo sombras presas dentro de alguns objetos olhou assustado.
_O que são essas coisas? – perguntou querendo desviar do assunto.
_Por favor Sr.Potter, é muito importante para mim – Tumus insistiu.
_Eu também tenho algo importante para lhe dizer – Harry disse sendo direto.
_Eu poderia ouvir depois do senhor me contar aonde conseguiu o seu dragão.
_Eu sou o vencedor Sr.Lake – Harry falou imitando Hermione nesse momento – E por isso tenho os meus direitos.
_Está certo – Tumus disse parecendo decepcionado. – O que gostaria de me dizer?
_Há um real motivo para eu ter vindo participar desse Clube de Duelos – Harry começou – E foi porque o mundo está realmente em perigo com os Comensais e Você-Sabe-Quem soltos por aí – Tumus aos poucos foi ficando sério e sua expressão, já muito assustadora foi se tornando pior – E Dumbledore está dispostos a reunir o Império da Fênix novamente – Tumus fechou os olhos e deu as costas a Harry.
_Velho maluco – disse em voz baixa.
_Nefas e Louis já aceitaram – Harry disse tentando parecer mais interessante. – Dumbledore está tentando encontrar Narrow.
_E Betrayal? – Tumus perguntou em voz alta, de forma feroz.
_Ele está morto – Harry disse lentamente e Tumus o encarou estupefato.
_E Dumbledore quer reunir o Império sem um de nós? – ele perguntou visivelmente abalado.
_Imagino que sim – Harry falou e logo continuou – É muito importante, ele realmente acha que vocês podem salvar o mundo mais uma vez.
Tumus encarou Harry por alguns segundos.
_Não estou disposto! – Tumus falou indo em direção a porta para sair.
_Ele pediu que eu o convidasse – Harry disse e Tumus parou – Para o primeiro jogo da temporada de Quadribol, Grifinória versus Lufa-Lufa.
Tumus se virou aos poucos para olhar Harry e apenas disse, em voz baixa:
_Diga a Dumbledore que nos encontraremos neste dia. – e ele saiu da sala em passos largos.
Harry não pode esconder um sorriso nesse momento.
O retorno à Hogwarts foi tranqüilo, Hermione e Rony estavam realmente animados pela experiência que haviam tido no castelo de Tumus.
Harry, assim como eles, também se sentia muito cansado, mas apenas conseguiu dormir mais tarde, Tumus voltaria o Império, Dumbleodre com toda certeza conseguiria. E estava muito ansioso para saber se ele encontrara Narrow durante sua viagem, e como o diretor dissera na carta, eles se encontrariam entre o Clube de Duelos e o primeiro jogo de Quadribol.
Assim que a última aula do dia seguinte terminou e a Prof.McGonagall avisou a Harry que Dumbledore o estaria esperando em seu gabinete Harry nem foi até a torre de Grifinória deixar sua mochila, foi dali mesmo para o andar com a gárgula de entrada.
Chegando a porta de carvalho que havia em seguida deu dois toques e a voz do professor pediu que entrasse.
_Meus parabéns Harry! – ele disse animado assim que Harry adentrou e imediatamente a visão de Fawkes, bela e elegante no topo de seu poleiro correu até seus olhos. – Acredito que tenha sido uma tarefa difícil.
Harry se aproximou da escrivaninha enquanto Dumbledore fechava um armário cheio de objetos dourados e se aproximava. A luz do por do sol adentrando pelo gabinete como um foco de luz adentrava as trevas, trazendo o caminho certo.
_Teria sido sem Miraz – Harry falou.
Dumbledore o olhou por um instante.
_Miraz?
_Sim – Harry confirmou – O Dragão Alado de Hagrid.
Dumbledore coçou a barba e olhou rapidamente para a luz que adentrava o gabinete.
_Foi ele quem escolheu o nome?
_Sim – Harry respondeu no mesmo instante.
_Eu não sei se ele lhe contou – Dumbledore prosseguiu indo até atrás de sua escrivaninha e fechando um pequeno livro que estava sob ela. – Mas Miraz era o nome do pai de Hagrid.
Harry sentiu-se surpreso por um momento e depois de um breve silêncio apenas falou:
_Não havia contado.
_Bela homenagem – Dumbledore disse – Quando fui falar com os Centauros na Floresta para não causarem problemas com a chegada de um Dragão tão grande, ele não sabia qual nome dar ainda. Eu o aconselhei que desse um nome que o trouxesse boas lembranças, porque ele seria muito importante.
_Boa escolha – Harry falou e Dumbledore se sentou – Eu falei com Tumus professor – Dumbledore imediatamente estudou Harry por cima de seus oclinhos meia-lua e se manteve quieto, atento – E o convidei para vir ver o jogo, ele me disse que espera que você e ele se encontrem nesse dia.
_Maravilhoso trabalho – Dumbledore murmurou – Não me encontro com Tumus desde que o Império se despediu, na memória que Fierce lhe mostrou. Mais de cinqüenta anos e em alguns eu pensei que ele podesse dar tanto trabalho quanto Betrayal, mas felizmente me enganei.
_O senhor encontrou Narrow?
Dumbledore negou com a cabeça e mostrou o livro que fechara há pouco.
_Eu estive na casa dele, em lugares aonde ele conviveu esses últimos anos e encontrei apenas um vestígio, esse pequeno livro.
Harry olhou para o livro, pequeno e vermelho, com bordas douradas e muito fino, e estava realmente desgastado.
_É um livro sobre o quê? – perguntou.
_É um conto – Dumbledore falou – Muito antigo, e está cheio de anotações, Narrow costumava anotar muitas coisas porque as vezes esquecia com muita facilidade.
_Ele parecia inteligente na memória.
_E era – Dumbledore falou depressa. – Narrow com seu silêncio e voz calma tinha o poder de encantar as pessoas por horas, e fazia isso de uma forma que nunca ninguém mais fez.
_Nem mesmo o senhor? – Harry perguntou rápido.
_Nem eu e muito menos Você-Sabe-Quem , é um dom único. Narrow sempre conseguia o que queria porque encantava as pessoas para sempre o servirem e fazerem coisas para ele. Talvez por isso Fawkes o escolheu para fazer parte do Império. Mas – e Dumbledore olhou para o livro um instante – Era um bruxo de grande coração, assim como todos da Lufa-Lufa.
_O senhor acha que ele está vivo?
_Certamente! – Dumbledore disse se levantando com velocidade – Continuarei seguindo as pistas desse livro e o encontrarei no fim da viagem, e será um grande reecontro.
_Então o senhor acha que ele voltara ao Império?
_Se ele achar que o mundo realmente precisa disso fará. – Dumbledore apanhou o livro e o guardou dentro de uma gaveta na escrivaninha. – Eu tenho procurado as Horcruxes também Harry, mas Voldemort sabe que estamos a procura delas e isso com toda certeza complica tudo.
_Professor – Harry falou ficando frente a frente com ele enquanto o sol deixava seu último flash de luz ao dia. – Eu tenho sentido minha cicatriz doer muitos esses dias e tenho sonhado com Comensais se reunindo, alguns que nunca vi antes – Harry sabia que deveria mentir sobre isso, mesmo que tivesse visto no Morasteiro, somente ele e Gina poderiam saber da existência do mapa.
_Harry – Dumbledore falou sério – A sua cicatriz arde de tempos em tempos porque infelizmente algumas vezes Voldemort sente coisas muito fortes, tão poderosas que chega a atingir você, através da ligação que há, a cicatriz. A nossa luta está no fim e talvez eu deva alertá-lo que ela doera muito daqui para frente pois fortes emoções todos nós sentiremos.
Eu peço que você suporte mais essa dor, seus pais logo estarão com você novamente e tudo vai ficar melhor.
_Entendo – Harry disse. – E sobre eles se reunirem?
_Eu temo pelo que pode acontecer Harry – Dumbledore falou – Mas não posso negar que desde que Quim assumiu o Ministério as coisas melhoraram muito, eles terão que realmente lutar se qusierem que algum plano dê certo. Voldemort naturalmente dara um jeito, mas em outras palavras, eu estou tranqüilo por alguns dias, pelo menos enquanto me foco na busca a Narrow e as Horcruxes.
Dumbledore caminhou até uma estante e levou sua mão até um chapéu velho que estava ali, Harry nem reparara que o Chapéu Seletor voltara ao seu lugar de origem.
Do chapéu Dumbledore retirou um pergaminho e o abrindo leu o que estava no topo.
_Imagino que treinar para o jogo de amanhã seja uma boa escolha não? – ele falou – Não queremos decepcionar o Sr.Lake e principalmente os jogadores de Lufa-Lufa.
_É – Harry falou sorrindo rapidamente – O time já deve estar no campo, eu acho melhor ir.
Dumbledore lhe deu uma piscadela e Harry se virou, partindo as pressas em direção a Torre de Grifinória, aonde Rony chingou pela sua demora e por estar atrasado.
_Olívio Wood ficaria decepcionado! – ele falou fazendo uma imitação quase perfeita de Hermione.
O treino de Grifinória acabou duas horas e meia depois, e então o time da Lufa-Lufa entrou em campo para seu treino. Justino parecia aborrecido e alguns membros estavam exigentes, o goleiro novo era tão veloz que conseguia defender três goles ao mesmo.
_Não se preocupe, você é tão bom quanto ele – Harry disse à Rony quando deixaram o campo depois de espionar um pouco do treino e quase serem pegos pela Profa.Sprout.
_Espero – Rony falou e eles adentraram o castelo, amanhã seria um grande dia e no jantar todas as mesas estavam animadas com a partida, as mesas centrais, das duas casas que disputariam eram as mais animada, e muitos da Lufa-Lufa usavam chapéis amarelos e preto com texugos em um bronze reluzente.
A Grifinória trazia um broche e uma camisa vermelha e dourada, com leões bordados por todos os lados.
No dia seguinte mais um membro possivelmente voltaria ao Império da Fênix e dos seis bruxos que haviam estado na formação original, quatro já estariam unidos.
_Estou ansiosa para ver quando todos se reunirem – Hermione falou depois de tentar levitar um prato e fracassar. – Espero estar lá quando isso acontecer.
_Estaremos – Rony disse com a voz engrolada.
Curiosamente Simas, Dino e Malfoy estavam ficando tão ruins em feitiços e magias quanto Hermione e talvez isso estivesse começando a chamar a atenção de Minerva e Slughorn. Os alunos da Sonserina estavam piorando muito nas últimas semanas e aos poucos, afetando as pontuações da casa, os diretores começaram a ficar mais atentos em seus membros.
_Amanhã vai ser um grande dia – Harry falou brindando com Rony e Hermione. – Tenho certeza. – e sorriu ao ver Luna brindar timidamente na mesa de Corvinal.
PS: Obrigado por lerem, tenham um mágico e maravilhoso Natal e comentem por favor, como presente para a fic xD
Logo teremos um dos melhores capítulos, senão o melhor capítulo da fic, o 16, que estou aguardado muito para escrever.
Comentem por favor e nos vemos em breve.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!