A HORCRUXE DE FOGO
Capítulo Vinte e Um:
A HORCRUXE DE FOGO
_Não sabemos exatamente aonde está Dumbledore – Lílian falou enquanto todos voltavam para o castelo.
_Imagino que ele queira cuidar de Tolkien está noite – Tiago disse logo em seguida - Ele tem causado muitos problemas.
Lílian e Tiago pararam por um instante e olharam para Harry.
_Pelo menos agora a maldição foi quebrada e podemos ficar juntos – Lílian disse e Harry sorriu.
_Enquanto estivermos pertos de você Harry – Tiago falou calmo – Será uma grande proteção que Voldemort desconhece e com isso teremos mais chances quando a luta final chegar.
_Sim – Harry concordou antes de sorrir novamente.
_Lílian, acredito que devíamos procurar Tonks, informar sobre Lupin, achar a vó de Neville e também encontrar Dumbledore para falarmos sobre os acontecidos.
Lílian olhou para Tiago e assentiu com a cabeça, olhando depois de Rony para Hermione, ambos com os olhos vermelhos por terem chorado muito.
_Vocês devem ter muito o que conversar – e então ela olhou para Harry – Esteja atento.
Harry fez um sinal positivo com a cabeça e logo em seguida seus pais adentraram o castelo.
_Gina me disse que você não deve ter lido a carta antes do jogo – Hermione falou triste.
_Não consegui – Harry respondeu – Só quando cheguei na casa de Aslan. – Narrow havia partido há alguns minutos, estava disposto a entrar em contato com Quim para discutir sobre algumas tomadas de decisões diante do que vinha acontecendo.
_Acho que você poderia nos contar sobre o Vale das Sombras – Rony disse e nesse momento Wendy ao lado de um atordoado Cody chegou a cena.
_Pensei que nunca fosse sair de lá – ela disse cansada – Mas Harry conseguiu reunir os ingredientes da poção em muito pouco tempo e então todos foram libertos.
Harry contou a Rony e Hermione tudo o que passara no Vale das Sombras e surpresos com cada desafio, Hermione apenas disse, no final, para a surpresa de todos.
_Eu sei aonde está a próxima Horcruxe. – Harry a encarou chocado e em silêncio – Na Ilha dos Petters.
Wendy olhou para Hermione nesse momento, espantada.
_Mas essa ilha não havia sido destruída?
_Tudo lenda – Hermione respondeu – Os próprios donos da ilha inventaram isso para que ninguém mais tivesse interesse, o que acabou dando certo.
_Mas que ilha é essa? – Harry perguntou ansioso.
_A Ilha dos Petters matinha uma lenda muito antiga, que instigava as pessoas a irem até ela na busca a um tesouro desconhecido, um baú repleto de ouro.
Os corpos dos que tentavam chegar até lá pelo mar, eram colocados nessa ilha, que ficou conhecida como a Ilha das Caveiras, um lugar amaldiçoado e quase impossível de se encontrar.
Os donos da ilha, os Petters, nobre e rica família de bruxos, antiga dona do Caldeirão Furado e uma das mais notórias por ter um dos maiores cofres no Gringotes, morreu após um ataque suspeito há centenas de anos.
Eles eram acusados de criarem rituais amaldiçoados para uso próprio e com isso chamaram a atenção por sempre conseguirem o que quisessem, enquanto muitas pessoas estavam morrendo perto deles.
_E a culpa era deles? – Rony perguntou pouco animado.
_Sim – Hermione respondeu – Eles matavam bruxos que odiavam para usar o sangue nos rituais que provocavam em sua ilha, o que era feito para gerar fortuna e bens materiais raros. – Hermione parou por um instante e fitou Harry – Eu não faço a mínima idéia de como seja essa Horcruxe, ou como faremos para achá-la e muito menos como destruir, mas teremos apenas uma hora nesta ilha.
Uma das últimas maldições feitas pelos Petters foi a morte pela ganância, todos aqueles que desejavam apanhar o ouro em sua ilha teriam apenas uma hora e depois disso a morte lhes encontraria.
_Encontraria? – Wendy repetiu.
_Igual um dementador – Hermione falou – Vaga pela ilha todo o tempo, prestando atenção se alguém está procurando os tesouros. E nós seremos vistos dessa forma, como bruxos atrás do ouro. Uma hora depois de estarmos na ilha a morte vem ao nosso encontro e não há como escapar.
_Pelo menos não há monstros – Rony brincou.
_Infelizmente há – Wendy disse ascendendo a sua varinha – Dizem que há um dragão de fogo que protege a caverna aonde fica o tesouro.
_Nem todo ouro do mundo vale tantos riscos – Rony disse logo em seguida.
_São mais que ouro – Hermione falou – Na realidade são objetos únicos e de valor inestimável, que poderiam chocar o mundo ao virem em publico.
_Como entramos nesse lugar? – Harry perguntou preocupado.
_Primeiro teremos que ir até a montanha mais próxima, lá haverá um barco aonde vamos navegar até encontrarmos a neblina e então aparatamos. A partir do instante que chegamos na ilha a hora começa a correr.
_Teremos que nos separar – Wendy falou insegura e Rony a encarou com os olhos saltados.
_Na realide não há riscos na ilha – Hermione falou – Apenas se você for na caverna e passar da hora, andar pela ilha é seguro.
_Talvez mais seguro que no resto do mundo – Harry disse. – Uma vez que a Horcruxe for encontrada, voltamos para cá e com Dumbledore descobriremos um jeito de destrui-la.
_E como vamos saber quanto tempo estamos na ilha – Rony indagou preocupado.
_Terei que transfigurar alguns relógios – Hermione disse – Acho que não é tão complicado. – e ela puxou a sua varinha – Mas há um problema ainda. - E Rony revirou os olhos – No momento em que aparatarmos do barco para a ilha apenas um de nós poderá fazer isso. A ilha não permite que uma seqüência de bruxos a adentre no mesmo momento, seria como colocar um grupo inteiro atrás do tesouro, e isso eles não permitem.
_Cody é ótimo em aparatações – Harry disse e Cody o olhou surpreso – Eu não tenho feito muito isso por conta própria, não devo estar tão bom quanto você.
_Eu posso fazer isso – Cody falou tranqüilo.
_Eu não acredito que Voldemort tenha colocado a Horcruxe junto com o tesouro da ilha, é muito popular esse mito do ouro e dúvido que ele se arriscaria tanto. – Hermione disse retirando um pequeno colar do seu pescoço.
_Como você descobriu sobre essa Horcruxe? – Harry perguntou a olhando.
_Enquanto você estava no Vale, eu e Rony estivemos separados aqui também, participei de várias ciladas e consegui escapar com vida de todas. Graças ao Sr.Weasley e Carlinhos, na última cilada, fui pega por eles e conseguimos aparatar.
_Ciladas? – Harry repetiu não entendendo.
_Tolkien nos separou – Rony falou – Ele disse para os Comensais que mandou você para o Vale por erro, mas ele quis nos separar. Prendeu Hermione em um feitiço que a fez ser obrigada a seguir alguns Comensais, mesmo que sempre invisível e com isso viu muitas ciladas.
Eu fiquei com Tonks e Lupin o tempo todo, por causa de Tonks consegui me desvencilhar da maldição que Tolkien queria colocar em mim.
_Se você esteve com os Comensais, deve ter descoberto muita coisa – Harry disse para Hermione.
_Quase nada – ela respondeu – Sempre que eles conversavam um ruído acontecia nos meus ouvidos e eu não entendia nada. Eu apenas consegui entender que eles estão conseguindo novos aliados, bruxos poderosos que poderiam se transformar em Comensais e infelizmente isso tem acontecido.
Hermione apontou a sua varinha para o colar que segurava e fechando os olhos resmungou várias coisas e deu um toque no pingente do colar. De repente tudo se transformou e um pequeno relógio, velho e feio caiu em suas mãos.
_Vocês precisarão me dar algo de vocês – ela disse – Para eu transfigurar. Enquanto todos retiravam alguma peça para que o feitiço podesse ser feito, Hermione disse a Harry.
_Tolkien sabia que Voldemort tinha a intenção de matá-lo quando aconteceu o caos no quadribol, e mesmo assim o mandou para um lugar da onde não poderia sair. Tolkien de certa forma poupou a sua vida e não sabemos porque disso.
_Talvez ele queira algo que Harry tenha – Rony disse depois de tirar seu tênis do pé esquerdo e dá-lo a Hermione. – É a única coisa que tenho.
Harry parou por um instante e pensou, as únicas coisas que poderia ter e que interessariam a Tolkien seria o Mapa do Morasteiro, o que não poderia ser pois apenas Gina sabia sobre aquilo e o sangue que Fierce lhe dera e que estava guardado no seu armário em Hogwarts.
_Você está bem ? – Hermione perguntou depois de transfigurar o tênis de Rony.
Harry apenas assentiu com a cabeça e após todos conseguiram seus relógios, apanharam as suas varinhas.
_Eu sei qual a montanha mais próxima da Ilha – Hermione falou – Vocês terão que segurar em mim, acredito que vai ser bem rápido, viajar com os Comensais me fez melhorar nisso.
A viagem com Hermione fora realmente veloz, ela não era tão boa quanto Cody, mas talvez estivesse bem melhor que Harry.
Assim que a aparatação chegou ao fim Harry sentiu uma forte corrente fria de ar rodear seu corpo e então olhou ao redor, estava sob rochas claras e defronte a um imenso mar que se perdia em uma neblina muito distante, com apenas um barco a sua frente, parado na água.
_Vamos – Hermione disse indo até o barco e entrando.
Assim que Cody também adentrou Harry agitou sua varinha e o barco começou a navegar em direção a neblina.
_Assim que chegarmos na ilha o relógio vai disparar, fiquem atentos e antes da primeira hora terminar voltem para o barco.
_E vamos nos separar – Harry disse e Rony tremeu em seu assento. – Como Hermione disse, não é perigoso, apenas tentem evitar a caverna e atenção no relógio.
_Mas e se a Horcruxe estiver na caverna? – Rony perguntou assombrado.
_Concordo com Hermione – Harry disse – Voldemort não iria colocar uma Horcruxe perto de algo tão procurado e correndo o risco de ser levado a qualquer momento.
Durante o resto da navegação Harry explicou a Cody e Wendy o que eram Horcruxes e quando menos esperaram passaram pela grande neblina até chegarem a uma seqüência de rochas mostruosas, cheias de árvores e com bandeiras negras rasgadas balançando com a força do vento.
Havia uma escada velha de madeira e tudo era muito escuro, com apenas uma tocha ao lado da escada.
Quando o barco parou próximo das rochas Harry desceu e com a luz da sua varinha iluminou o caminho.
_Vamos evitar usar as varinhas – disse assim que percebeu que tudo parecia ter ficado ainda mais escuro depois de ter acendido a luz. – Usaremos as tochas. – e apontou para uma seqüência que havia ao lado da escada, mas com apenas uma aceza.
Assim que todos ascenderam às tochas Cody esticou seus braços e segurando nele tudo desapareceu, a escuridão foi coberta por chamas por todos os lados e passando por túneis escuros e sempre cobertos por fogo caíram no meio de algo que parecia um pequeno templo. Branco e com o teto quase destruído, se levantaram e olharam para o relógio, a hora estava correndo.
Haviam muitos túneis de pedra por todos os lados, levando a caminhos diferentes.
_Antes de a hora acabar vão para o barco, nos encontraremos lá! – Harry falou antes de sair correndo em direção a uma das saídas.
Imediatamente cada um seguiu por um caminho e Harry desceu por uma escadaria de pedra, que levava a um lugar aonde haviam muitos bancos de pedra quebrados e tochas apagadas.
O caminho coberto por folhas levava a um local escuro, aonde haviam muitos túmulos, todos abertos.
Harry caminhou por entre eles enquanto sua tocha ameaçava apagar com a força do vento e viu que haviam muitos esqueletos dentro das tumbas, mesmo que as tampas estivessem todas quebradas, jogadas por todos os lados.
_Alguém procurou muito bem por aqui – disse para si mesmo antes de caminhar para o que parecia ser um novo caminho e ver, entre vários galhos e quase escondido um túmulo que ainda estava fechado, o único até então.
Elevando sua varinha apontou para os galhos e enunciou:
_Diffendo! – um raio quase esverdeado disparou da sua varinha e imediatamente os galhos foram cortados, abrindo caminho para a tumba, pequena, mas sem nenhum arranhão. – Winguardium Leviosa! – enunciou para a tampa mas nada aconteceu. – Winguardium leviosa! – enunciou novamente, mas a tampa nem ao menos deu sinal de se mover.
Se abaixando até a tumba tentou empurrar a tampa, mas estava emperrada.
Se levantando colocou a tocha enconstada em uma parade e conferindo o relógio apontou a sua varinha para a tumba gritando:
_EFFIGY! – o raio dourado atingiu a tumba e com dificuldade a corroeu, deixando boa parte inteira, com apenas um buraco aonde Harry pode ver ossos de braço. – EFFIGY! – anunciou em direção ao lugar aonde deveria estar a cabeça e então a tampa se quebrou, caindo toda para dentro da tumba.
Harry apanhou a tocha e iluminou a cabeça da caveira, havia algo quase reluzente ali, mesmo que bastante empoeirado, uma chave pequena e aparentemente de ouro.
Retirando-a viu que ainda havia um pergaminho enrolado e quase escondido em um canto da tumba e então o retirou também.
Colocando a tocha novamente perto da parede, limpou a chave e abriu o pergaminho, ali havia apenas a figura de um baú destruído e ao lado um colar com uma pedra bonita, em forma de triângulo.
No centro da pedra havia um sinal, mas Harry não conseguia entender. Parecia uma minúscula fechadura, aonde a chave deveria ser usada.
Embaixo de tudo, com uma letra grossa, e bem torta, havia apenas uma palavra: Roubado.
Harry guardou a chave e o pergaminho e surpreso pelo que encontrara apanhou a tocha e continuou a andar, deveria encontrar o colar e talvez ele estivesse apenas na caverna.
Correndo entre os caminhos cada vez mais escuros viu pequenas torres de madeira distante e foi em direção a elas.
Após passar por uma pequena floresta, esbarrou em uma pedra e caiu no chão, de rosto, deixando a tocha voar longe e apagar.
_Incêndio! – enunciou e a tocha explodiu em chamas.
Harry correu até ela e ao se abaixar para apanhá-la viu que algo dourado estava soterrado debaixo de uma escada de pedra.
Empurrando a terra para os lados colocou a tocha mais próxima e depois de um tempo puxou o objeto dourado.
Seus olhos saltaram ao ver o colar que acabara de descobrir, completamente coberto de terra e com a pedra na ponta, azul e muito bonita.
Chocado com a sorte que tivera logo retirou a chave do seu bolso e a levou na fechadura.
Ao girar a chave sentiu um gancho lhe prender na cintura e de uma forma brutal participou de uma viagem que estava ficando realmente dolorosa depois de um tempo.
Batendo a cabeça em objetos de madeira caiu em um lugar apertado e viu que o colar balançava muito, sozinho e com a pedra azul brilhando intensamente.
Havia caído em um lugar cheio de paredes de madeira que levavam a apenas um caminho.
Apanhando o colar, ascendendo a tocha novamente e consultando o relógio sentiu algo debaixo do seu pé queimar e quando olhou para baixo viu que estava pegando fogo.
Sacudindo a sua calça retirou o seu casado e cobriu o fogo, que logo cessou pois ainda estava no começo.
Olhando para da onde viera o fogo viu algo escondido perto de uma parede, quase soterrada e ao se abaixar viu que algo estava queimando.
Levitando o objeto olhou de perto e de repente as chamas se tornaram azuis, e depois vermelhas novamente.
Era um brasão grande e realmente bonito, com vários sinais por todos os lados e a palavra “Petters” no centro.
Harry encarou aquele brasão por um momento e então de repente a sua cicatriz ardeu ao encarar o que pareciam ter sido olhos vermelhos em meios as chamas.
Sorriu por um instante e então guardou o colar, restavam vinte minutos para acabar o tempo e assim desceu o caminho formado pelas paredes de madeira. A Horcruxe em chamas mudando do vermelho para o azul a todo o momento.
Após caminhar por poucos minutos chegou ao que parecia ser uma entrada feita de rochas e sabia que era a caverna, aonde deveria estar o dragão de fogo.
_Talvez eu consiga – disse a si mesmo e adentrando a caverna caminhou apenas com a luz da Horcruxe pois tivera que deixar a tocha muito atrás.
Seguindo por caminhos cobertos por teias de aranha sentiu o ar esquentar e viu que algo realmente luminoso estava mais a frente, uma saída.
Correndo pois tinha apenas dez minutos até sair da ilha ao chegar na saída viu que havia um rio de fogo ali, com uma ponta de pedra quebrada, deixando apenas um pedaço até o meio do rio.
Harry correu até ali, sentindo um calor fora do comum e ao chegar na ponta agitou sua varinha olhando pela última vez para o brasão. Naquele instante um rugido surgiu do rio e uma criatura monstruosa, em forma de dragão disparou para cima, todo feito de fogo.
Terminando o movimento que havia começado com a sua varinha atirou o brasão na boca do dragão e então tudo explodiu, com uma força que Harry jamais sentira antes.
Sendo atirado para longe a caverna começou a desmoronar e então correu, com a cabeça doendo intensamente, pelo caminho que adentrara.
Uma labareda o perseguiu por todo o caminho e ao sair da caverna, sentiu sua cicatriz explodir em dor e pensou na imagem do templo aonde chegara na ilha.
Aparatando com dificuldade encontrou Hermione ao chegar lá e com ajuda dela deixou a ilha, encontrando o restante no barco, todos com os rostos manchados por algo preto.
_O que aconteceu?! – Rony perguntou furioso e muito atordoado. – Estávamos procurando a Horcruxe e de repente tudo tremeu e fomos atirados para aquele templo velho.
_Destruí a Horcruxe – Harry falou caindo de joelhos – Minha cicatriz...
Sentindo-se cada vez mais fraco viu tudo escurecer e então as vozes desesperadas de Rony e Hermione desapareceram.
_Ele está dormindo – a voz da Sra.Weasley falou muito próxima.
_Eles estavam muito cansados – Tonks disse a outra pessoa.
Harry abriu os seus olhos devagar e enxergando tudo embaçado viu que estava em uma sala muito grande e iluminada. Nas camas ao lado todos os que haviam o acompanhado na Ilha dos Petters estavam dormindo.
_Você está bem? – a voz de Tonks perguntou e Harry a olhou. Ela estava trajando vestes negras e seu cabelo estava curto, despenteado e também preto. -Vocês estão dormindo a quase um dia – ela falou triste, os olhos úmidos e vermelhos.
Além dela, a Sra e o Sr.Weasley estavam lá, assim como Flitwick e Sprout.
_Dumbledore veio vê-los – a Sra.Weasley disse e ela também parecia ter chorado muito, além de estar cansada – Ele ficou realmente abalado ao saber de Minerva, Lupin e Neville. – os olhos da Sra.Weasley se encheram de lágrimas.
_Quando vocês chegaram aqui, apenas Hermione estava acordada, ela nos contou sobre a destruição da Horcruxe e imediatamente avisamos para Dumbledore. – o Sr.Weasley falou se aproximando da cama de Harry. – Sprout está preparando uma poção para vocês.
_Aonde estamos? – Harry perguntou não se sentindo cansado, mas realmente faminto.
_Na enfermaria de Bounstouns – Tonks respondeu se sentando em uma cadeira de madeira que ficava ao lado da cama de Harry. – Slughorn estava sob domínio de uma Imperio lançada por Tolkien, ele não era um traidor.
Harry olhou de Tonks para a cama que estava ao seu lado e ali viu Cody dormindo, o rosto com vários cortes.
_Todos vão ficar bem? – perguntou e o Sr.Weasley fez um aceno positivo com a cabeça – E meus pais, aonde estão?
_Foram com Dumbledore – a Sra.Weasley respondeu no mesmo instante que a Profa.Sprout estendia a Harry um grande copo, parecido com os de Hagrid e pedia que bebesse.
_Logo vocês poderão comer algo – ela disse – Mas primeiro seria bom tomarem isso. – ela olhou para o casal Weasley e para Tonks – Trarei para vocês também, não dormem há muito tempo. – e a Profa.Sprout caminhou em direção a uma pequena sala que havia perto da saída da enfermaria.
_Voldemort está mortal – Harry disse e o Sr.Weasley confirmou com a cabeça.
_Dumbledore nos disse – ele falou logo em seguida – Mas está preocupado com Tolkien, Voldemort o está controlando há duas semanas e com isso tem recrutado muitos Comensais.
_O que Dumbledore pensa em fazer? – Harry perguntou antes de beber um pouco da poção, que definitivamente era amarga e quente.
_Ele espera livrar Tolkien da Maldição, mesmo que ele tenha matado alguns de nós, ele sabe que se o trouxer de volta seria muito bom, pois juntamente viriam muitas informações e matar Tolkien seria apenas aumentar o número de mortes causadas por Voldemort.
_Eu espero que ele saiba que as coisas estão realmente difíceis, muitos estão indo para o lado de Voldemort e a guerra está por todo o mundo, nunca a coisa esteve tão fora de controle.
_E ele sabe Harry – Tonks disse com os olhos úmidos. – E disse que agora que as Horcruxes estão destruídas, se preocupara muito mais com isso.
_Não pense que as coisas estão tão complicadas quanto parece – Flitwick falou se aproximando da cama de Harry. – Temos muitos conosco, mas diferente de como Voldemort faz, não ficamos reunidos. Se ele possue muitos aliados, Dumbledore também e não pense que estamos pertos de perder tudo, porque eu conheço Alvo há muitas décadas e sei que como em um jogo de xadrez de bruxo, o que importa é o resultado final, e tenho certeza que venceremos.
_Como pode ter tanta certeza? – Harry perguntou enquanto a Profa.Sprout estendia um copo de poção para os Weasley e para Tonks. – Dumbledore já falhou muitas vezes, e Minerva o conhecia há muitos anos também e isso não evitou que ela se fosse.
_Você deve confiar em Dumbledore – Flitwick disse sério – Se você perder essa confiança, dara uma vantagem para que Você-Sabe-Quem entre em seu coração e talvez seu destino seja o mesmo de Tolkien. E não podemos deixar que isso aconteça, não com você.
_O Império está muito perto de retornar – o Sr.Weasley falou – Dumbledore sabe que Betrayal está morto, mas com a chegada de Narrow, todos poderão lutar juntos.
_Betrayal não está morto – Harry disse e Tonks engasgou.
_Como? – ela perguntou chocada, pensando não ter ouvido direito.
_Não posso dizer como sei sobre isso, mas avisem a Dumbledore que Betrayal está vivo e trabalhando para Voldemort. Todos os membros do Império estão vivos.
_Mas Harry – a Sra.Weasley falou surpresa – Como você descobriu isso?
_Eu não posso contar – Harry respondeu se sentindo mal por negar algo a família Weasley – Mas peçam que Dumbledore traga Betrayal para o lado dele, é a única coisa que falta para o Império da Fênix voltar de uma vez.
O Sr.Weasley deixou a enfermaria imediatamente e Tonks se levantou, indo até uma mesa com pergaminhos e tinteiros.
Louis mal acabara de chegar e já partira em passos largos, trocando palavras rápidas com Sprout.
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