A POÇÃO DO RENASCER



Capítulo Dezenove:

A POÇÃO DO RENASCER


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Quando Cody e Wendy se aproximaram de Harry eles viram o bruxo amarrado e surpreso Cody perguntou:
_O que houve?
_Tentou me atacar – Harry respondeu em voz baixa – Simulou ser um coveiro fantasma e me atacou pelas costas.
_Mas como ele conseguiu entrar aqui? – Wendy indagou se abaixando e olhando para a face do bruxo. – Pensei que fosse difícil.
_E é – Cody disse convicto – Não vimos ninguém por aqui.
_O túmulo de Venerran deve ficar perto do fim, teremos que andar ainda – Harry disse fortalecendo a luz da sua varinha pois a escuridão parecia só aumentar – Podem haver mais bruxos escondidos e um ataque surpresa atrasaria tudo.
_Tem razão – Wendy disse se levantando e olhando para os lados, tentando encontrar o caminho que levaria para o fim. – Seguiremos reto – falou depois de alguns segundos – E com sorte logo chegaremos.
_Isso – Cody concordou e no mesmo instante os três começaram a andar. O cemitério estava mais vazio e sombrio e não haviam mais árvores ou qualquer coisa além de grama seca, eram muito poucos os túmulos e após andarem em um terreno vazio algo foi iluminado pela varinha de Wendy.
_O que será? – Cody sussurrou.
_Talvez o túmulo – Harry disse e em passos largos se aproximou. Havia uma longa e imponente estátua ali, igual a do bruxo que aparecera no pergaminho do Ancião. – Com certeza que é. – continuou se abaixando e ficando frente a frente com a placa cheia de informações se levantou novamente e se afastou. Elevando sua varinha fez sinal para que Cody e Wendy se afastassem e bradou:
_EFFIGY! – um jato dourado disparou em direção a placa e a explodindo em migalhas desapareceu em faíscas pelo ar.
_Cuidado! – Wendy exclamou quando Harry se aproximou.
_Fiquem atentos – Harry pediu – Pode acontecer algo a qualquer momento.
Harry se abaixou em direção ao buraco recém feito e sob os olhares apreensivos de Cody e Wendy enfiou sua mão.
De repente uma língua negra e monstruosa disparou do buraco e prendendo Harry na cintura o levitou no ar, outra língua disparou em seguida e velozmente o agarrou no pescoço.
_É VISGO DO DIABO! – Harry pode ouvir Wendy dizer e logo em seguida ela gritou. Sentindo-se quase atordoado tentou olhar para o buraco, outras línguas haviam prendido Cody e ambas as varinhas haviam caído no chão.
Assim que Harry e Cody estavam presos, uma fumaça negra disparou do buraco e a figura do bruxo da estátua se formou muito acima.
_MATE! MATE! MATE! – ele gritava para Wendy – MATE E TERÁ O QUE QUER! – ele bradou e parecia ter visto apenas Cody ainda, Harry estava em um lugar mais escuro, longe da luz da varinha de Wendy. – MATE E LHE DAREI O QUE QUER!
_MATE! – Cody gritou com a voz fraca – É UM DESAFIO, É UM TESTE, ELE QUER SABER SE VOCÊ ESTÁ PRONTA PARA O PIOR!
Cody desmaiou no momento seguinte e Venerra em fumaça fez um movimento no ar, uma forte corrente de ar jogou as varinhas para o buraco recém feito no túmulo e Wendy apontou a sua varinha para Cody.
_ISSO! MATE-O! MATE-O E TERÁ O QUE QUER!
Antes que Wendy lançasse qualquer feitiço um rajada vermelha disparou pelo ar e Harry viu um borrão chegando a cena, o Ancião acabara de atacar Cody e sendo solto pelas línguas caiu no chão desmaiado.
_VOCÊ! – Venerram gritou furioso. Harry sentiu o visgo lhe soltar e caindo no chão com um forte baque correu até Cody e Wendy.
_FUJAM! – o Ancião gritou – EU LUTAREI CONTRA VENERRAN! PEGUEM O OSSO!
Harry correu até a lápide e puxando as duas varinhas sentiu algo áspero em meio a elas e puxou junto, um osso negro e longo surgiu.
_VENHA HARRY! – Wendy gritou levitando Cody.
_MORRA! – Dom Venerran berrou lançando um jato vermelho extraordinariamente luminoso em direção ao Ancião.
Harry empunhou sua varinha para o alto e furioso correu a entrar na frente do Ancião, uma barreira transparente e gigantesca disparou da sua varinha protegendo a todos.
O jato vermelho lutou contra a barreira por segundos de forma feroz, mas logo foi desviado para o alto e explodiu como fogos de artifícios.
Imediatamente Harry correu até Wendy enquanto Venerran e o Ancião lutavam bravamente.
O corpo do bruxo que Harry abatera ainda estava caído no mesmo lugar que deixara e antes que chegasse a saída do cemitério uma explosão surgiu no ar e iluminando tudo três hipogrifos sobrevoaram rapidamente. Um sino estava tocando distante, muito alto e rápido.
_VENHAM! – o Ancião gritou de um dos Hipogrifos e quando os outros dois chegaram ao chão Harry imediatamente pulou em um deles enquanto Wendy e Cody iam no outro.
Com um impulso forte os Hipogrifos dispararam para o alto.
_O CEMITÉRIO VAI EXPLODIR! – o Ancião gritou e assim que chegaram ao alto os Hipogrifos cortaram o que parecia ser uma camada transparente e o ar de repente ficou mais frio e a ventania mais forte.
Uma explosão monstruosa surgiu distante e eles voaram o mais rápido possível contra o fogo.
_O QUE É ESSE SINO? – Wendy perguntou em seu Hipogrifo.
_É O SINAL DO POÇO AONDE FAREMOS A POÇÃO – o Ancião respondeu – ESSE SINAL FARÁ TODOS IREM PARA LÁ, É O MOMENTO DA MALDIÇÃO SER QUEBRADA!
Cansado, Harry continuou a sua viagem em direção ao poço silencioso e atento ao redor.
Hermione e Rony não saiam da sua mente, o medo de algo ter acontecido a eles, a possível chance de Tolkien ser um grande traidor, a guerra que atingira Hogwarts, os feridos e até possíveis mortos, todo o destino a seguir parecia triste.
A medida que o vôo continuava montanhas começaram a surgir na paisagem e então delas uma chamava muito mais a atenção. A mais alta e bonita, que de longe parecia um formigueiro. Os badalos do sino estavam vindo de lá e se fortalecendo a cada instante.
Quando se aproximaram palmas começaram a percorrer por todos os lados. Havia um poço no topo da montanha, com um sino em uma pequena torre ao lado. Toda a montanha estava coberta de bruxos e bruxas, e era a cena mais incrível que Harry vira nos últimos meses, todos reunidos, apenas um espaço ao redor do poço, e todos seguravam suas varinhas, ansiosos e nervosos.
Quando o hipogrifo de Harry, que estava mais a frente dos outros começou a descer, todos abriram espaços e logo em seguida Wendy juntamente com Cody e o Ancião também chegaram.
Os hipogrifos ficaram lado a lado enquanto Cody voltava a si.
_Os ingredientes – o Ancião pediu em meio ao silêncio absoluto, o sino havia parado de badalar e todos os bruxos que moravam no vale das sombras estavam ali, nas montanhas.
Quando Harry tentou olhar para longe apenas viu borrões negros perdidos na escuridão.
Harry, Wendy e Cody entregaram os ingredientes que haviam capturado e o Ancião imediatamente os jogou no poço e logo em seguida se atirou para dentro.
Passados alguns minutos de completo silêncio uma explosão vermelha surgiu e uma surra de “Ooooh” preencheu as montanhas.
No momento seguinte o Ancião saltou para fora do poço e ele trazia uma pequeno frasco, um pouco maior que um pomo de ouro, com um líquido vermelho que logo entregou a Harry.
_Segure por favor – pediu cansado. No momento seguinte todos que estavam perto do poço se afastaram e ele disparou um jato que o incendiou.
Caminhando em meio a todos até a torre perto do sino fez um sinal para que todos se afastassem, o que imediatamente aconteceu.
Harry estava logo ao lado quando em um movimento realmente complexo ele disparou um jato na montanha e uma rocha explodiu, revelando a figura de uma cobra e um chapéu de bruxo, em preto, mas que agorava queimavam em fogo.
O Ancião desviou um rápido olhar a Harry, Wendy e Cody e apontou a varinha para a sua própria garganta:
_Afastessem o máximo que poder! – ele pediu e sua voz ecoou por todas as montanhas.
Os bruxos se afastaram do símbolo até que um gigantesco espaço ficasse ao redor.
Harry entregou o frasco ao Ancião e aguardou ansioso.
O Ancião levitou o frasco até o símbolo nas rochas e com um gesto da varinha abriu o frasco, o líquido vermelho caiu no ar e no instante seguinte Harry foi atirado para longe. Gritos e berros por todos os lados, pessoas voando e caindo nas rochas, atordoadas.
Cody e Wendy estavam logo ao lado quando se levantaram e em meio ao grande caos que havia acontecido viram que o céu de repente se tornou claro, como se o dia tivesse amanhecido de repente.
_Acabou – uma voz murmurou perto de Harry – A maldição foi quebrada.
Gritos de alegria preencheram as montanhas enquanto abraços estavam sendo dados agora.
_Todos sabem que vocês foram os responsáveis por isso – o Ancião disse, vários cortes pelo rosto. – Apanhem os três hipogrifos, eles os levarão até o trem e de lá sairão de volta para o lugar da onde vieram.
_E se quisermos continuar juntos depois que sairmos daqui? – Harry perguntou depressa.
_Então dêem as mãos durante a passagem pelo túnel, e assim cairão juntos no lugar que desejarem.
_Eu tenho um lugar bom – Wendy falou – Mas, nossa, temos que ir agora mesmo! – ela correu até um dos hipogrifos e imediatamente montou nele.
Harry e Cody fizeram o mesmo e logo estavam voando pelos belos e infinitos céus.
Depois de poucos minutos viajando pelos lugares mais bonitos do Vale das Sombras os hipogrifos pousaram na estação de trem e Harry pulou para o lado.
Fazendo uma reverência em agradecimento correu até o primeiro vagão que viu e o bruxo que lhe cobrara a passagem da outra vez apenas fez um gesto positivo. Wendy e Cody também adentraram o vagão e como os que haviam sido os responsáveis por libertar o Vale das Sombras seriam os primeiros a viajarem e deixaram o lugar.
A viagem aconteceu de forma veloz e tranqüila e quando o túnel de saída se aproximou Wendy estendeu suas mãos e Cody e Harry a apanharam.
_Já estou com o lugar na cabeça – ela disse e o túnel passou.
Com um grande impacto Harry viu uma mancha branca correr a sua frente e então se sentindo como em uma aparatação caiu em um lugar escuro e bonito, cheio de lagos e árvores com flores vermelhas, um caminho de pedras ao fundo levando a um vilarejo muito, mas muito distante.
_Agora se levante Potter – uma voz fria disse as suas costas e Cody e Wendy se viraram assustados – Tolkien realmente o levou para o Vale das Sombras, aquele cretino terá que se ver com o Lorde das Trevas.
Harry se virou e quatro Comensais da Morte, desconhecidos, estavam com suas varinhas apontadas e prontos para atacar.
Harry em um salto ficou de pé.
_NÃO DESSA VEZ POTTER! – o Comensal mais próximo gritou e de repente cordas voaram pelo ar e Harry foi imediatamente preso por elas. Wendy gritou e logo foi amarrada também, Cody lançou um jato no rosto do Comensal mais próximo e o abateu rapidamente.
_VIRE-SE MACRRAM! – uma voz grave gritou atrás e quando o Comensal que abatera Harry fez o movimento foi atingido por um raio estuporante e caiu atordoado.
Os outros Comensais lançaram jatos contra o bruxo que acabara de chegar e um até conseguiu acertar mas com a ajuda de Cody todos logo caíram.
Harry apontou a varinha para as suas cordas e enunciou:
_FINITE! – elas imediatamente se soltaram e ficando de pé se juntou a Wendy e o bruxo que havia acabado de chegar.
_Venham comigo – ele disse correndo – Há um desfiladeiro mais a frente, poderemos aparatar de lá, Voldemort deve estar a caminho. – todos imediatamente seguiram o bruxo por caminhos que desciam velozmente, Harry já ó vira em algum lugar, mas talvez um pouco diferente. – Vocês deviam ter tomado cuidado, esse lugar é vigiado por Comensais.
_Quem é você? – Harry perguntou em meio a corrida.
_Depois! – o bruxo respondeu chegando no desfiladeiro e estendendo os braços. Harry, Wendy e Cody logo o tocaram e tudo desapareceu em explosões, caindo em um túnel escuro e cheio de manchas vermelhas.
_Aqui! – o bruxo falou e Harry abriu os olhos, estavam em um porão agora, muito grande e escuro, cheio de caixas empilhadas e objetos de ouro, todos empoeirados.
_Aonde estamos? – Wendy perguntou se levantando.
_Na minha casa – o bruxo respondeu – Esperem aqui, vou reforçar os feitiços de proteção. – e velozmente o bruxo desapareceu.
_Foi por pouco – Cody disse parecendo confuso. – Wendy nos levou para o desfiladeiro dos corvos, um dos locais mais perigosos da Alemanha.
_Eu não sabia que correríamos riscos lá, a última vez que estive era um lugar seguro.
_Agora já saímos – Harry disse – E espero que ninguém tenha nos seguido.
Cody deu tapas em suas roupas para tirar a poeira enquanto Wendy via uma estante cheia de objetos dourados, um broche pequeno e muito bonito, com um texugo ao centro, no topo da estante mais alta.
_Quem será que ele é? – ela perguntou andando pelo longo porão.
_Não faço a mínima idéia – Cody respondeu distante.
Harry também deu tapas em suas roupas e ao passar pelo bolso das suas vestes sentiu algo ali, amassado e pequeno.
Levando sua mão ao bolso retirou o papel que ali havia e viu que se tratava da carta de Gina, a que Hermione lhe dera antes do jogo de Quadribol começar.
Indo até detrás de uma fileira de caixas, ascendeu a sua varinha e leu:

Harry

Descobri algo horrível hoje a tarde, como não consegui falar com você, estou lhe enviando está carta através de Hermione. Somente você poderá ler.
Eu estava na sala de Slughorn hoje, fui entregar um trabalho com Luna, quando ouvi vozes no corredor que levava para a sala comunal da Sonserina. Enquanto Luna entregava o trabalho, segui as vozes e cheguei até uma sala que nunca havia visto, e que tenho certeza que não existia, era como a Sala Precisa, que surge do nada.
As vozes pertenciam a Tolkien e a um bruxo desconhecido, ele usava capas longas, mas não parecia um Comensal, ele falava muito rápido e haviam luvas de pele de dragão em suas mãos, os cabelos eram acinzentados e ele parecia dar ordens a Tolkien.
Em um determinado momento ele falou sobre um lugar chamado Vale das Sombras aonde poderia aprisionar você e a Rony, eu pensei que Hermione poderia lhe ajudar, por isso pedi que ela lhe entregasse.
Tolkien foi ordenado a matá-la por esse bruxo e Rony deveria ser torturado até a loucura, eles planejavam fazer Neville receber o beijo do Dementador e Quim seria seqüestrado.
Eles citavam o nome de Dumbledore, mas apenas por um código, eles a chamavam de a “arma vermelha” que deveria ser derrubada no golpe contra os Tornberry.
Esse golpe apenas poderia acontecer depois que você estivesse no Vale e peço, que por favor, tome cuidado pois eles tentarão fazer isso durante o jogo.
Tente cancelar a partida e converse com Dumbledore e Minerva sobre isso, diga que Tolkien é um traidor e que o bruxo com capa deve ser Louis Armstrong, pois as vozes eram muito similares.
Olhe no Morasteiro e repare se Tolkien ou Louis apareceram na lista dos Comensais, através disso você terá a confirmação.
Com todo amor, peço cautela.

Gina


Harry guardou a carta tentando assimilar todas as revelações que havia acabado de ler e se juntou a Wendy e Cody atordoado.
Se tivesse lido a carta teria evitado tudo, e o golpe contra os Tornberry já deveria ter acontecido. Quim devia estar seqüestrado ou até mesmo morto.
_Está tudo bem! – o bruxo voltou ao porão em passos largos. – Venham comigo. – e Harry, ainda perdido entre as revelações seguiu-o até uma sala cheia de portas de madeira, aonde havia uma lareira e muitas poltronas douradas, o chão era coberto por um tapete escuro e nas paredes haviam muitas molduras vazias. – Tem acontecido muitos ataques – o bruxo disse colocando um drinque em quatro copos – Aqui é realmente seguro, ninguém os encontrara.
_Desculpa, mas quem é o senhor? – Wendy perguntou antes do bruxo lhe estender um copo.
_Narrow Aslan – o bruxo respondeu e no mesmo instante Harry engasgou, cuspindo o drinque. – Algum problema? – o bruxo perguntou surpreso de forma educada.
_Não – Harry disse sem graça – Desculpa.
_Trabalho com poções, há muito anos, sou um dos melhores do mundo nisso, mas apenas escolho os bruxos com quem trabalho pelas suas ações. Vários Comensais tentaram pedir meus serviços a favor de Voldemort, mas naturalmente eu fui absolutamente contra.
Narrow sentou-se em uma das poltronas enquanto Wendy, Cody e Harry também se sentavam.
_O senhor poderia me falar sobre o golpe contra os Tornberry? – Harry perguntou e Wendy lhe olhou sem entender.
_Curioso – Narrow falou se sentando mais reto em sua cadeira – Todos sabem sobre o golpe ocorrido há dois dias, foi um dos fatos mais chocantes que o mundo bruxo já presenciou.
_Eu gostaria de saber – Harry disse tomando um gole do drinque.
_Os Tornberry – Narrow começou – Uma das famílias mais poderosas e influentes de Londres, presentes em alto cargos no Ministério e de uma forte pressão contra Voldemort e Comensais reuniam uma vasta ficha de apoio a aqueles que matassem aliados de Você-Sabe-Quem.
Nas últimas semanas, sob muito sigilo, grupos com o poder dos Tornberry mataram três Comensais de Voldemort, sendo dois deles realmente inteligentes.
Os nomes não foram revelados, mas se tratavam de novos membros e por isso ainda fáceis de serem influenciados.
Na noite do ataque à Hogwarts, os Tornberry moveram uma rebelião para que houvesse um ataque monstruoso contra os Comensais.
O feitiço virou contra o feiticeiro pois o plano foi feito em cima da hora e todos que deveriam lutar contra os Comensais foram amaldiçoados com Império e se revoltaram contra os Tornberry. – Narrow parou por um instante, parecendo chateado agora – Nenhum – ele falou devagar – Nenhum – repetiu – Tornberry sobreviveu aos ataques realizados aquela noite.
Dumbledore, que também foi atacado ficou furioso e frustrado...
_Ele está bem?! – Harry indagou abruptamente.
_Sim – Narrow respondeu encarando Harry com curiosidade agora – O único que poderia derrubar Dumbledore é Voldemort e dúvido que haja chances para isso nos tempos de hoje.
_Quim Shacklebolt está vivo? – Harry perguntou tão depressa quanto sobre Dumbledore.
_Felizmente – Narrow respondeu – Tentaram o seqüestrar mas ele matou os dois Comensais que aplicaram o golpe. Ele se mantém no cargo de Ministro, daonde nunca saiu desde que assumiu e mudou todo o Ministério, mudanças que ninguém nunca viu antes, decisões históricas.
Harry encarou Narrow por um momento e colocando seu copo sobre uma mesinha ao lado disse:
_O Império precisa de você.
Narrow fitou Harry estupefato e sem palavras apenas desviou o olhar.
_Não imagino que isso possa acontecer.
_Louis, Nefas, Tumus e Dumbledore já estão reunidos, você pode fazer isso também.
_Betrayal? – Narrow perguntou se levantando.
Harry desivou seu olhar por um instante e enquanto Narrow preenchia seu copo novamente respondeu.
_Ele está morto.
Narrow imediatamente congelou e fechou os olhos por alguns instantes, houve um silêncio seguido de apenas uma pergunta em voz baixa.
_Como?
_Possivelmente um Comensal atacou ele – Harry respondeu ficando de pé.
_O Império jamais estará completo novamente – Narrow disse triste.
_Mas vocês podem vingar – Harry falou e Narrow elevou seu copo no ar.
_Brindemos em nome de Lebran Betrayal.
Cody e Wendy ficaram de pé e todos os quatro brindaram em silêncio, os olhos se cruzando por um instante.
_Imaginei que isso podesse acontecer algum dia – Narrow falou abalado. – Aceitarei o convite Sr.Potter – ele disse e Harry sorriu rapidamente – Aguarde aqui por favor, tenho algo para lhe mostrar.
Quando Narrow saiu Harry caminhou até a lareira e apanhou o Morasteiro, enquanto Wendy explicava a Cody o que era o Império da Fênix.
Abrindo o mapa Harry o iluminou próximo da lareira e viu que haviam muitos pontinhos pretos por todos os lados, o número de Comensais havia aumentado muito desde a última vez.
Harry procurou por Tolkien e Louis, mas apenas encontrou um deles, o de Tolkien. Próximo a Belatriz.
_Traidor! – resmungou em voz baixa para que Wendy e Cody não ouvissem.
Mas logo a sua raiva perdeu força quando a surpresa foi muito mais forte, um bruxo estava ao lado de Tolkien no mapa, um bruxo que jamais esperaria ver ali.
_Betrayal? – murmurou ao ver o pontinho com esse nome ao lado de Tolkien – Mas... – guaguejou em choque. – É isso! – exclamou para si – O bruxo que Gina viu não foi Louis, era Betrayal, ele é quem armou o caos no quadribol.
_Aqui Harry – uma voz falou chegando a sala e Harry imediatamente guardou o mapa, disfarçando que estivera encarando a lareira o tempo todo.
Narrow estendeu uma foto antiga a Harry e sorriu.
A foto que ele estava mostrando era a mesma que Harry vira Nefas segurar na memória sobre seu passado.
Todos os seis membros do Império estavam ali, sorridentes e jovens, antes da despedida que se estenderia por anos.
_Eu voltarei com você Potter – Narrow disse – E sob minha proteção, ninguém poderá tocá-lo. – e ele olhou para Cody e Wendy. – E vocês, parecem perdidos não. – ele falou em tom brincalhão.
_Virão comigo – Harry disse ainda em choque por descobrir que Betrayal estava vivo. – Eles irão adorar Rony e Hermione.
_Rony? – Wendy perguntou.
_Hermione? – Cody repetiu com a testa enrugada.
_Meus melhores amigos – Harry respondeu sorrindo.



PS: Pessoal desculpa pelos constantes atrasos, mas espero que vocês tenham gostado desse capítulo, eu gostei muito de escrevê-lo, foi legal, principalmente esse final.
Podem esperar mais mistérios e surpresas agora porque agoram restam 11 capítulos e todas as máscaras vão cair e muita gente vai ter que se explicar, as brigas para defender quem mais amam serão ferozes e não vai haver perdão, não nesse final.
Muitas revelações, muitas reviravoltas e muitas coisas assustadoras vão acontecer agora, e espero que vocês me acompanhem nesse final.
Agradeço por lerem a fic e por esperarem os capítulos.
Aguardo os comentários e logo teremos o Cap.20.

Fernando Cesar

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