Reverto Obliviate
Hermione acordou com um sorriso radiante no rosto. O acontecimento da noite anterior e a paisagem encantadora do local onde estavam, deram a ela uma energia renovada.
Sentia-se diferente, sabia que tudo dali em diante seria assim: sua relação com Rony, sua relação com o mundo, e muito provável sua relação com seus pais... Seus pais... Ao pensar neles um frio imenso se apossou de sua barriga e, mesmo sem querer, Hermione soltou um longo suspiro, que não passou despercebido por Rony que também já estava acordado.
- Ainda suspirando? – perguntou Rony.
- Bobo! – Hermione deu um soco no ombro do ruivo e aconchegou sua cabeça no peito do rapaz... - Tava pensando nos meus pais.
- Ah Mi, não fique assim, nós vamos encontrá-los!!! – disse o ruivo tentando animá-la – Hum, sabe o que eu lembrei? – ele beijou a testa da morena, e em seguida, ela se virou e o encarou curiosa.
- O quê?
- Que eu ainda não sei uma coisa...
- Ai Rony, assim você me mata de curiosidade! – disse Hermione impaciente – Fala de uma vez! – Ela encarou o ruivo e imaginou que fosse alguma coisa muito séria, uma vez que Rony estava tão vermelho quanto um pimentão. Ele por sua vez, respirou fundo e disse tudo de uma vez:
- Vocêquernamorarcomigo?
-Quê? – Hermione se assustou e levantou o rosto. – Eu não entendi nada Rony, você pode repetir?
- Hum, eu queria, errr... Saber se... Bom... Ahhhh se você... Ahh sabe... Se você quer namorar comigo?
- Oras Rony, eu pensei que estivéssemos namorando! Mas já que perguntou, é claro que eu quero! – Hermione pulou em cima do garoto e o cobriu de beijos. Ela adorava quando Rony se mostrava sensível, visto que o garoto possuía “uma amplitude emocional de uma colher de chá”. (N/B: mesmo não tendo toda essa sensibilidade o Ron continua sendo muito fofo *-*’ hauahauahua)
Rony aproveitou que a namorada já lhe enchia de beijinhos e a puxou para um beijo mais envolvente e provocante. Estava muito feliz de estar ali com ela. O beijo de Hermione era como ele sempre sonhara...
Já eram quase 11horas da manhã quando Rony e Hermione aparataram no centro de Townsville.
- Aonde vamos agora Mi? Você sabe onde seus pais estão?
- Não, a única coisa que eu guardei na mente foi o nome da cidade. Vamos até algum estabelecimento que tenha uma lista telefônica... – Respondeu Hermione pensativa.
- Uma lista o quê? – Perguntou Rony exasperado – O que é isso?
- É uma lista com os telefones e endereço das pessoas da cidade. Meus pais devem ter aberto um consultório dentário aqui também.
- Letefone, hum... Sei! Não é aquele troço que eu tentei usar com o Harry no terceiro ano? – perguntou Rony coçando a cabeça.
- Sim... E é telefone Rony, telefone! – ela corrigiu o ruivo – Hum, ali deve ter uma. Vamos até lá – disse Hermione apontando para uma loja de correios do outro lado da rua. (N/A: Como será o nome dos Correios na Austrália??!!).
Chegando à loja, Mione se dirigiu ao balcão onde havia uma placa enorme escrita: Informações. Sentada, atrás do balcão, uma adolescente loira atendia às pessoas.
- Errr, por favor, eu gostaria de procurar um endereço ou telefone. Vocês têm alguma lista telefônica por aqui?
- Residencial ou comercial senhorita? – perguntou a atendente.
- Podem ser as duas. – respondeu Hermione ansiosa. Ela torcia as mãos enquanto aguardava a atendente pegar as listas.
- Aqui está! Daquele outro lado há papel e caneta, caso você queira tirar cópias, daquele lado ali há uma máquina de tirar fotocópias (N/A: em bom português: Xérox).
Hermione agradeceu e foi junto com o Rony se sentar nos banquinhos reservados para consultas. Ela logo abriu o catálogo e começou a procurar pelo nome de seus pais, e para sua surpresa, achou bem rápido o sobrenome Wilkins...
- Aqui Rony... Wilkins! O novo sobrenome dos meus pais! – a jovem apontou para lista telefônica.
- Pelas calças de Merlin!!! Mione tem uns 200 Wilkins aí! E uns 50 W. Wilkins, que seria o nome do seu pai! Não tinha um nome melhor para escolher para eles? – perguntou Rony divertido.
- Ah Rony – ela suspirou – Eu achava que se pusesse um nome muito diferente dos daqui, eles poderiam ser facilmente descobertos! Por isso escolhi um nome comum na cidade...
- Ótimo!! – Ironizou Rony – Agora nem nós vamos conseguir encontrá-los! Por Merlin, Mione por que você sempre opta pelo mais difícil?
- Ahhh Rony! Vamos procurar na lista comercial. Procure dentistas M ou W Wilkins! – respondeu Mione.
- Ah, agora sim ta bem melhor né? – disse Rony com ironia – Deve ter uns 20 M. Wilkins e uns 10 W. Wilkins. O que vamos fazer?
- Procurar um a um! Venha, vamos até ali. – disse Hermione já de pé.
- Porque estamos nesta fila? – perguntou Rony curioso.
- Vou tirar fotocópias dessas páginas com endereços e telefones. São muitos para a gente copiar! – respondeu Hermione como se fosse a coisa mais óbvia.
- Mas pra quê você quer tirar fotos agora? – o ruivo perguntou confuso.
- Que fotos? Ahhh Rony – disse Hermione desanimada – é fotocópia! F-O-T-OC-Ó-P-I-A! Fotocópia! - “Será que foi uma boa idéia trazer o Rony em um local trouxa?” pensou Mione – Tá vendo aquela máquina ali? – A menina apontou para a máquina xérox – Ela faz cópia das coisas que a gente coloca nela. Veja...
- Ahh Mione, fala sério! Faz um feitiço e copia essas informações em um pergaminho. – disse Rony em um sussurro – Eu duvido que você não tenha dentro dessa bolsinha aí um pergaminho e uma pena de repetição rápida!
- Tá louco Ronald?! – Sibilou Hermione – Fazer magia em uma loja trouxa? Já não basta eu ser processada pelo Ministério da Magia Britânico não? Você quer que eu seja também pelo Australiano?
Percebendo que não teria mais argumentos para discutir com a menina, Rony decidiu permanecer quieto enquanto ela tirava “foto da tal lista letefônica”.
Na Grã-Bretanha...
- Boa tarde Sr. Potter! Deixe-me lhe informar como será o procedimento para a verificação na casa – dizia o Ken Townk, chefe da seção de Aurores a Harry enquanto se dirigiam do Largo Grimauld à casa de nº. 12.
A casa ainda conservava todos os feitiços que haviam sido feito contra Snape, que foi rapidamente desfeito.
– Os senhores querem permanecer na sala enquanto fazemos uma varredura na casa em busca de Comensais e Magia das Trevas? – perguntou Townk já na sala de estar da Casa dos Black, após a explicação do procedimento a ser utilizado.
- Não! Eu quero participar dessa busca! – disse Harry rapidamente.
- Eu também quero – respondeu Gina – Não perderia isso por nada!
Townk apenas os olhou com um sorriso e ordenou que a busca fosse iniciada.
A busca durou cerca de duas horas. No fim só haviam encontrado alguns bichos-papões:
- Sr. Potter alguém tentou entrar aqui, mas não teve êxito. A casa está segura!
Harry agradeceu aos Aurores pelo trabalho e os encaminhou até a porta. Quando voltou, encontrou Gina sentada no braço do sofá na sala de estar com um grande sorriso no rosto!
- Enfim sós, pensei que não iriam embora nunca!!! – Harry apenas riu – Então, Sr. Harry James Potter, o senhor não tem nada para me falar não? – Gina cruzou os braços e ficou olhando para Harry que olhava abobalhado para a menina. – Hum, será que o gato comeu sua língua? – Continuou a ruiva – Vem cá, me deixa ver.
Harry foi andando lentamente em direção a menina. Sorria abertamente, como amava aquela ruiva, e agora poderiam ficar finalmente juntos. Quando chegou perto de Gina, a menina o agarrou e começou a beijá-lo intensamente. No começo o rapaz estranhou, nunca vira Gina tão afoita – embora soubesse que ela sempre fora impetuosa – e com tanta urgência em um beijo, mas foi logo se acostumando e suas mãos logo estavam brincando pelas costas de Gina. Pararam para respirar...
- O que você está querendo de mim Ginevra Molly Weasley? – perguntou Harry ofegante com a testa encostada na testa da garota.
- Tudo – respondeu Gina sorrindo.
- Gina, Gina, você tá brincando com fogo... – disse Harry desesperado – Você está certa disso? Tem certeza que você quer tudo de mim?
- Harry, quando você saiu para procurar as horcruxes, eu prometi para mim que quando voltasse eu nunca mais deixaria você sair da minha vida, a não ser que você queira, é claro! Quando você fingiu estar morto na batalha final, eu pensei que ia morrer junto... Na verdade eu praticamente tentei me matar ao enfrentar a Lestrange daquela forma. Por Merlin Harry! Eu te amo e tudo o que eu mais quero nesse mundo é ficar com você! Sim, eu tenho certeza de que quero tudo de você.
As lágrimas desciam abundantemente pelo rosto de Gina, lembrar da batalha e de todo desespero que sentira (seja pela fingida morte de Harry ou pela real morte de seu querido irmão) trouxera muita dor à pequena ruiva. Harry a abraçou forte e começou a acariciar os seus cabelos:
- Me perdoa Gina, eu não duvido do seu amor... Eu também te amo demais! O meu único alento naquela maldita caça às horcruxes era saber que você estava aqui me esperando... Esperando para ser minha! Minha namorada, minha noiva, minha mulher... Me desculpa? – Harry beijava o rosto de Gina enquanto falava, suspirou aliviado ao vê-la dar um sorriso discreto. Era tão difícil ver Gina fraquejar!
- Então? – perguntou Harry com um sorriso maroto – Podemos começar de onde paramos?
Gina apenas sorriu e pulou em cima de Harry, o jogando em cima do sofá e caindo por cima dele.
Estavam felizes, sabiam que aquela seria a primeira de muitas vezes que se amariam...
Na Austrália...
- Só faltam 05 W.Wilkins Rony!!! – disse uma Hermione sorridente.
- Até que enfim!!! Tô cansado de aparatar, depois de 20 M.Wilkins e 5 W.Wilkins! Você tem certeza de que eles continuam sendo dentistas Mione?
- Claro Rony! Como eles sobreviveriam? Eu não alterei a memória profissional deles – respondeu Hermione chocada – Mas eu to achando muito estranho mesmo, minha mãe sempre fez questão de ter o consultório dela, nem que seja ao lado do consultório do meu pai... – respondeu a menina completamente desanimada e com lágrimas nos olhos.
- Desculpe Mi... – Ron deu um beijo na cabeça da menina – É que tô muito cansado, não seria melhor voltarmos ao acampamento e amanhã bem cedo voltarmos? Podemos passar pelo Ministério e tentar entrar em contato com o meu pai para vir depois de amanhã. O que acha?
- Vamos só nesse aqui! E aí a gente deixa os próximos para amanhã... – respondeu Hermione triste.
Concentraram-se no nome que estava escrito no papel e aparataram...
Apareceram em um bairro simples, mas com casa lindíssimas. Uma sensação de bem estar invadiu a garota...
- Nossa, até parece o bairro onde eu cresci... Que delícia – disse sorrindo.
- Hum, que número é mesmo?
- 33. Veja é aquela casa ali – disse Hermione para uma casa ladeada por uma cerca branca com um jardim muito florido, havia uma placa próximo ao jardim onde dizia: Consultório Dentário Wendell Wilkins.
- Ai Rony, veja – dizia Hermione enquanto apertava o braço de Rony – Será que é o meu Pai? Ai Merlin!!! Eu não acredito.
- Vamos entrar – disse Rony se dirigindo ao consultório puxando Hermione pelas mãos.
- NÃO – Gritou a menina – Nnão po-posso entrar as-sim. Ele po-poderia se assustar!!!
- Ah Mione! Qual é? Esqueceu? Ele está obliviado... Não se lembrará de você mesmo...
Hermione começou a chorar. Rony não sabia muito que fazer, se perguntava porque sua namorada estava chorando se, provavelmente, havia encontrado o pai. “Será que é de felicidade?” se perguntou o ruivo.
- Mione, vamos lá. Assim a gente vê logo se é seu pai e entramos em contato com o meu, e aí ele já vem amanhã...
Hermione suspirou fundo, pegou Rony pela mão e entrou. Uma recepcionista muito simpática os recebeu logo informando:
- Olá queridos! Quero lhes informar que hoje o Sr. Wilkins só está atendendo emergência. Infelizmente terão que marcar uma consulta para outro dia!
- Ah, mas é emergência mesmo – disse Hermione, enquanto fazia um feitiço não verbal e mexia a varinha atrás de si. Na mesma hora pode-se ouvir um grito agudo de dor: era Rony.
- Meu namorado está morrendo de dor de dente. É cárie sabe? Ele come muito doce! É ansioso, coitado – Hermione fazia uma cara de pena enquanto a recepcionista pegava seus dados para que Rony pudesse ser atendido.
- Isso não se faz Mione!! – Sussurrava Rony atrás de Mione enquanto a recepcionista os conduzia até o consultório – Doeu de verdade!
- Se não doesse não seria um motivo para emergência – sussurrou a menina de volta e, com a voz normal perguntou – O Sr. Wilkins atende sozinho?
- Sim querida, até sua esposa poder voltar a trabalhar.
- Mas o que aconteceu com ela? – Perguntou Hermione desesperada.
Sua resposta acabou não sendo obtida, pois nesse momento o dentista os atendeu. Hermione achou que o seu coração iria para de bater tamanha era a sua felicidade. Em sua frente estava seu pai, seu lindo pai e ele lhe sorria. Segurou a vontade que teve de correr e abraçá-lo.
-Você é minha cliente? – Perguntou o Sr. Wilkins/Granger, ao ver a resposta negativa da menina disse – Engraçado, tenho a sensação de que a conheço de algum lugar...
Hermione sorriu, como há muito tempo não sorrira. Começou a olhar pela sala: vários porta-retratos enfeitavam a mesa do dentista. A menina pôde reconhecer sua mãe em vários deles. Ela na praia, ela meio gordinha, ela com um bebê no colo... bebê no colo?
Hermione não pode agüentar mais, todo o estresse que havia passado, a guerra, as mortes, o processo do Ministério da Magia, a busca pelos pais e agora um bebê... A morena no choro e saiu correndo do consultório. Chorava tanto que não conseguia nem ver por onde andava, tropeçou em alguma coisa e quase iria ao chão se dois braços fortes não a segurassem.
- Ron, obrigada!
- Mi, o que aconteceu? Porque saiu daquele jeito de lá de dentro? Seu pai ficou confuso. – disse o rapaz a abraçando forte.
-Ah Rony, vamos sair daqui. Eu te explico.
-Tá bem se segura em mim.
Aparataram então no Ministério.
- O que estamos fazendo aqui? – Perguntou Hermione confusa.
- Vamos nos comunicar pela rede flu com o meu pai, ele vem amanhã.
- Ahh ta. ‘Cê não acha melhor a gente falar com ele depois?
- Como assim Mione? Era seu pai! Você não viu? – perguntou Rony exasperado – O que houve? Me conta.
-Você não viu as fotos em cima da mesa? Eu tenho um irmãozinho. Meus pais me substituíram – Hermione voltou a chorar muito forte. Rony não sabia o que dizer e fazer, apenas ficou abraçado com a menina durante algum tempo.
- Mi, não fique assim. Seus pais não te substituíram. Eles nem lembram que você existe – disse Rony como se explicasse para uma criancinha porque ela estava sendo castigada. (n/a: Ele pode ser lindo, mas tem uma profundeza sentimental que cabe em uma colher de café, de verdade... aff) – Vamos logo falar com meu pai. Vem! – Disse arrastando a menina pelos corredores atrás de uma lareira.
Após falarem com Sr.Weasley, o casal voltou para o acampamento. Perto havia um restaurante, jantaram e de lá voltaram para sua barraca. Hermione ainda permanecia muito triste e calada. Em seu rosto havia marcas de lágrimas. Voltando para barraca, foi logo se deitar...
- Anda Rony, acorda! Marcamos com seu pai às 09:00 horas. – disse uma Hermione com olheiras profundas.
- Só mais cinco minutinhos Mione!!!Por favor!!!
Hermione bufou e foi para a cozinha preparar o café. Já estava comendo quando Rony apareceu pela cozinha.
- Caraca nem me esperou. Mi, você ta pésssima! Como vai se encontrar com seus pais assim? Desfaz essa cara, por favor!! – E beijou a morena.
Hermione tentou inicialmente se desvencilhar, mas o beijo estava bom e afinal ela estava mesmo precisando. Quando Rony a soltou, já estava um pouco mais animada.
- Vamos faça um feitiço e tire essas olheiras. Você tem que está linda quando seus pais recuperarem a memória!
Hermione apenas sorriu e correu para o banheiro, quando voltou sua aparência era realmente outra. Terminaram de tomar café se arrumaram e foram até o Ministério. Chegaram no momento em que o Sr. Weasley chegava com um obliviador do Ministério. Kim havia feito questão que um obliviador acompanhasse Sr. Weasley para garantir que o feitiço de desobliviar os pais da Hermione desse o mais certo possível. Passado os cumprimentos iniciais, todos aparataram em uma rua próxima ao consultório. Lá traçaram a estratégia de desobliviação. Entraram no consultório apenas Hermione e o desobliviador.
- Hum, olá, eu tive aqui ontem, mas precisei sair com pressa. Acho que esqueci minha bolsa dentro do consultório. O Sr. Wilkins já chegou? – disse Hermione.
- Ele está sim. Vou lá dentro perguntar se ele achou sua bolsa. E o senhor? – perguntou se dirigindo ao homem que acompanhava Hermione.
- Tá comigo, é o meu tio.
Aguardaram alguns segundos até que a recepcionista voltasse:
- Ele não encontrou sua bolsinha, mas gostaria que a senhorita entrasse! Disse que ficou muito preocupado com a senhorita ontem.
Hermione sorriu para o homem que a acompanhava, este lhe fez apenas um aceno afirmativo com a cabeça e entraram na sala do dentista.
- Minha querida! Fiquei preocupado com você ontem. Como se chama mesmo? – Perguntou animadamente o Sr Wilkins/Granger.
- Granger – Hermione lhe estendeu a mão – Hermione Granger, senhor.
- Hum, Hermione Granger, este nome não me é estranho. Como está? O que houve? E o senhor é? – Disse voltando-se para o obliviador que acompanhava Hermione.
- Ahh, e Ted Granger, meu tio. – disse Hermione rapidamente.
Sr. Wilkins/Granger estendeu a mão para o obliviador que a apertou e olhou fixamente em seus olhos. A partir da legimência ele pôde constatar o que havia sido ou não alterado na mente do Sr. Wilkins/Granger que se virou para Hermione e voltou a conversar. O obliviador começou então a realizar uma série de feitiços não verbais e um verbal: Reverto Obliviate !!! . O Sr. Wilkins/Granger conversava animadamente com Hermione até que...
- Mione? Filha? O que estamos fazendo neste lugar? – o Sr. Granger pôs as mãos na cabeça em sinal de dor. – O que houve? Porque estamos aqui?
- Pai? Paizinho? Me reconheceu? Ai Pai tô tão feliz – disse Hermione pulando no colo do pai.
O Sr. Granger abraçou a filha e ficou durante algum tempo olhando para o nada como se refletisse sobre diversas coisas.
- Porque eu vim morar na Austrália? – Perguntou pensativo – estou aqui há um ano! Meu Deus! Onde você esteve esse tempo todo filha? Quem é esse senhor?
- Ah pai! Promete que não vai ficar chateado comigo? – Perguntou uma Hermione assustada. Seu pai balançou a cabeça afirmamente o que deu nova coragem à menina. – É que com a guerra no mundo bruxo, para vocês não correrem perigo, eu alterei a sua memória e da mamãe para não lembrarem que tinham uma filha... Para que vocês ficassem aqui em segurança enquanto a guerra maluca não acabasse... Agora que acabou eu vim buscar vocês. – finalizou Hermione com um sorriso triste no rosto.
Nesse momento Sr. Weasley e Rony entraram na sala do dentista (n/a: Ta quase virando a casa da mãe Joana)
- Ahh filha, eu acho que você não é uma boa bruxa como eu pensei! – disse um Sr. Granger animado.
- Como? – Perguntou uma Hermione chocada.
- Eu tinha flashes de lembranças com você! De vez em quando você vinha em minha mente. Eu achava que era loucura, dejá-vu, qualquer coisa do tipo. Que bom que você está bem!!!! Meu Deus! Jane ficará louca quando a vir. Ela tinha as mesmas sensações que eu!
- Err, desculpa interromper! – disse o obliviador – Mas só queria dizer que essas sensações não são resultado de um feitiço mal feito, e sim porque vocês amam sua filha demasiadamente. Isso os fez não esquecê-la completamente.
Sr. Granger deu um grande abraço na filha cheio de orgulho. Hermione retribuiu o abraço e seus olhos se encheram de lágrimas, já tinha até esquecido das fotos.
- Papai?
- Sim?
- E a mamãe, onde está? – Perguntou uma Hermione sorridente.
- Está em casa, cuidando da Hiorrana! Vamos! É aqui perto! Ela ficará feliz em vê-la!
-Hio-Hiorrana? Quem é ela? – Perguntou Hermione, já temendo a resposta.
-Hiorrana? É sua irmã! Vamos, venha conhecê-la.
Ninguém percebeu, mas Hermione deixou rolar uma lágrima pelo rosto... E não era de felicidade!
N/A: e aí galera!!! O que acharam do capítulo?
Eu sei que aquela parada de “Estavam felizes, sabiam que aquela seria a primeira de muitas vezes que se amariam” do Harry e da Gina está meio piegas. Mas o amor é piegas rsrsrsrsrsrsrsrsr
Eu vou sempre tentar postar às sextas feiras. Se eu conseguir postar antes, beleza. Eu queria muito, mas muito mesmo que dissessem o que estão achando da fic. É um incentivo a mais sabiam?
E ah, eu queria dizer que estou super emocionada, pois várias de minhas autoras prediletas estão lendo a minha fic. *__*
Agradecimentos especiais as meninas:
*Vivika Filth Malfoy Autora de Dilemas – a História de Narcisa Malfoy- Show de bola
*Edneuma Malfoy “Por que Não?” Hermione safadinha...hehehehehehe
*Mylene beta querida... autora de Vivendo com o Inimigo (que é uma delícia, para fãs de Dramione, pena que ela maltrata o Draquinho :P
*Deh Malfoy You Could be Happy é a minha predileta dentre outras da autora. Deh, obrigada pelo primeiro comentário...
*Pontas Doll Potter – fic quentíssima: Desejo Proibido e Permitido
*Isabela Rodrigues
*Margarida Desejo, outra fic quente...
*Tita Ginny Lily Da Toca à Paris – uma short fofa de Teddy e Victoire
*Luisa sua fic é nova né? Já to favoritando...Dramione? Tô dentro!!!
*Lady Lins Malfoy Do Latim Medus...muito boa
*Carolina – Masquerade – suspense no shipper!!!
Um beijão a todas e até o próximo capítulo.
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Comentários (4)
Eu suspiro com a forma que você trata o romance que envolve a Hermione, seja com o Rony ou com o Draco é tudo tão intenso, tão envolvente (apaixonante). Adorei sobre os N/A do Rony "(n/a: Ele pode ser lindo, mas tem uma profundeza sentimental que cabe em uma colher de café, de verdade... aff)..." ele me lembra uma pessoa (que eu amo mas em questão de sentimento as vez é uma colherzinha tbm kkk). Agora uma observação acho que vou ler mais um capítulo ainda hoje, além de estar adorando eu preciso saber se vão conseguir reverter o feitiço da mãe de mione.. Curiosidade a mil.
2013-04-18Vamos lá! A tela do meu computador quase pegando fogo com a cena do Harry e Gina e... e.... rsrsrsrsGostei do capítulo e os comentários seus (N/A) estáo ótimos! Entendo a lágrima de Hermione, de alguma forma, ela foi substituída...
2013-04-06rEALMENTEEE ESTOU RELEMBRANDOO
2011-10-30Aff, Hermione é bem grandinha e ja passou por muita coisa pra ter ciumes de uma irmã mais nova... continuando a leitura!
2011-08-16