Fim da Inocência



Fim da Inocência




“Todas essas caras
Saudade de algum pedaço da mente
No fim da inocência
Todas as caras de nossa inocência se acabaram”
Endo- Clean Sheets





Finalmente a Grande Guerra chegara ao fim... Assim como toda uma era de Inocência! É... A Guerra faz isso com as pessoas, arranca toda a inocência que possa existir nelas. Isso porque em uma guerra ou mata-se ou morre...

No início, os Crucios e os Avadas Kedravas eram combatidos com Estupefaça, Expelliarmus e Protego.



Apenas no início...

Com o decorrer da Guerra, Crucios foram combatidos com Crucios e os Avadas Kedravas com Avadas Kedravas. Ninguém mais era inocente! Ou você matava ou morria... Até mesmo o nosso grande herói, Harry Potter, matou! É certo que foi com um Expelliarmus, mas matou... E o pior (ou melhor)... Ele gostou... Harry Potter gostou de matar Lorde Voldemort!!!!

A Guerra chegou ao fim, uma era de inocência chegou ao fim... Deixando para trás muita destruição, sofrimento, dor... Dor... Imensa dor...



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Sentada em um canto estava uma Sra. Weasley inconsolável... A Única coisa que sentia era dor... Tudo o que mais temia em sua vida aconteceu: um ente querido morreu na tão nojenta guerra!!!! E ela chorava! Chorava por seu querido filho, chorava por Tonks e Lupin e pelo menino Colin Creevey. “Meu Merlin!!! Tão novo, da idade de minha Gina!!!” – pensava.

Tantas mortes. O atual Ministro (o legítimo, é claro!) também morreu, aliás, foi um dos primeiros, logo assim que Voldemort tomou o poder. Com o fim da guerra, o Conselho da Magia Britânico se reuniu e decidiu que, temporariamente, Kingsley Shacklebolt assumiria o Ministério. Precisavam de alguém para pôr ordem em todo o caos que se estabeleceu com o fim da Guerra.

Uma das primeiras ações de Kim foi determinar a criação de uma espécie de santuário/memorial de Guerra. Reservou uma área que pegava uma parte da Floresta Proibida e um pouco da área mais afastada dos terrenos de Hogwarts. Lá, foram construídas sepulturas em tributo aos “Heróis da Guerra”. Para Voldemort e seus Comensais da Morte, Kim determinou que fossem enterrados em cemitérios trouxas. Esta decisão foi recebida com muito ódio pelas famílias de puro sangue que tinham parentesco com algum Comensal da Morte. Entretanto, esta resolução de Kim foi um aviso! Um aviso de que não toleraria mais nenhum preconceito durante seu mandato.



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Apenas após o término das cerimônias fúnebres (que duraram dois dias), a família Weasley regressou à Toca. Arthur e Percy Weasley receberam liberação para permanecerem em casa durante três semanas. Enquanto isso, Aurores e os bruxos mais poderosos da Grã-Bretanha foram requisitados para que ajudassem na reconstrução de Hogwarts.



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Molly estava sentada no quintal. Embora a tristeza batesse forte em seu peito, não conseguia deixar de sorrir ao ver toda sua família reunida. Percy voltou para casa, Fleur e Gui resolveram passar um tempo na Toca e Carlinhos pediu licença de seu trabalho na Romênia. Além disso, ainda estavam por lá Hermione, Harry, Andrômeda e Ted Lupin. Para comportar tanta gente, duas barracas, como as usadas no torneio de Quadribol, estavam montadas no quintal.

Sentado à grande mesa que havia sido posta para o almoço (era muita gente pra almoçar...), Sr. Weasley comentava com Gui e Carlinhos, as notícias do Profeta Diário:

- Grande Homem este Kim... Escrevam o que eu digo, ele será o melhor Ministro da Magia dos últimos tempos!


- É verdade – respondeu Percy, de longe, ao ouvir o que o pai dissera sobre o ministro.


- Ele já está prendendo vários Comensais da Morte, mesmo os que não estavam duelando na batalha final na hora que Você-Sabe-Quem foi derrotado. Como os Malfoy, por exemplo.


- Sério? – Perguntou Harry ao Sr. Weasley, indo se juntar ao grupo que o rodeava, e ele balançou a cabeça afirmativamente – E ah... Sr. Weasley? Acho que agora podemos chamá-lo de Voldemort? O que acha? Ou pelo menos de Tom. Tom Riddle.


As várias pessoas que estavam em volta da mesa, acenaram com a cabeça concordando com Harry.


- Tá bom, tá bom!!! Mesmo os que não estavam duelando na hora que Riddle foi derrotado. Os Malfoy vão ficar em uma espécie de prisão domiciliar, por conta do filho. E olhem aqui – todos se viraram para o jornal – Kim disse ainda que haverá julgamento para todos os casos de vandalismo, tortura, morte, independente do lado do acusado. Os julgamentos começam em uma semana. As intimações devem chegar esta semana ainda mesmo aos acusado.


Mal Arthur acabou de falar e diversas corujas entraram na propriedade carregando diversos papéis. Praticamente todos os membros da família – com exceção de Andrômeda e Teddy – receberam intimações para comparecerem como testemunhas nos julgamentos que aconteceriam na próxima semana. Entretanto, alguns – e dentre eles Harry, Rony e Hermione – receberam intimações para também comparecerem como réus.


- Hahahahahahahahaha!!! Que ridículo! Veja isto Harry! Seremos julgados pelo roubo em Gringotes! Hahahahahahahahaha
- É verdade – respondeu Harry, bem sério, ao ver sua intimação. Ele não conseguia entender porque seu amigo estava tão animado com a possibilidade de ser julgado.


- Ah, qual é Harry? Por que tá assim tão sério? Você acha mesmo que seremos condenados? NÓS SALVAMOS O MUNDO Harry... Eu só quero ver a cara daquele duende safado.


- Ah Meu Merlin, AI MEU MERLIN!!! AI MEU MERLIN!!!!


- QUE FOI MIONE? – Gina gritou – O que houve?


-Ah Mione! Deixa de drama vai!!! – disse Rony – Tudo isso por causa de um julgamentozinho... Eu já disse! Não seremos condenados.


- Não é isso Rony! Eu não estou preocupada com isso – falou Hermione com a voz carregada de choro.


- O que é então Mi? – Harry perguntou.



Com as mãos trêmulas e os olhos cheios de lágrimas, Hermione entregou o pergaminho nas mãos de Harry.

Prezada Sra. Granger
Chegou ao nosso conhecimento que V.Sª. executou o Feitiço Obliviate há aproximadamente 12 meses atrás em área habitada por trouxas e em dois deles.
Gostaríamos de ressaltar a gravidade de seu ato, uma vez que o Feitiço Obliviate de alteração de Memória é apenas executado por profissionais especializados do Ministério da Magia.
Além disso, o ato de V.Sª. acarreta em infração à Seção 13 do Estatuto de Sigilo em Magia da Confederação Internacional de Bruxos. V.Sª. deverá comparecer a uma audiência no Ministério da Magia às dez horas do dia 29 de julho.
Fazemos votos que esteja bem,
Atenciosamente,
Mafalda Hopkirk
Seção de Controle do Uso Indevido da Magia
Ministério da Magia




-ESQUECI DE DESOBLIVIAR MEUS PAIS!!!! Como pude? Ai Meu Merlin, como pude esquecer. Já se passou praticamente um mês desde o fim da Guerra.

Hermione caiu no choro. A Sra. Weasley correu e a abraçou.


- Calma minha filha! Nós vamos resolver isso! Arthur querido vá até a casa dos pais dela e desoblivie-os, por favor.


- N-não v-vai dar – disse Hermione chorando – Eu alterei a m-memória d-deles, e eles estão na Austrália.


- Calma querida, venha comigo. Vamos tomar um chá. Arthur providencie uma chave de portal, vá até lá.


- N-NÃO – Gritou Hermione – Eu quero ir, não sei onde eles estão! Eu quero procurá-los!


Molly olhou para Arthur e disse:

-Querido, vá com ela então.

O Sr. Weasley já estava pronto para aparatar até o Ministério da Magia (para solicitar a tal chave) quando uma coruja pousou em seu ombro com um pergaminho.


- É o Kim, quer falar comigo. Vou ver o que ele quer e aproveito para solicitar a chave de portal.


Hermione foi até o quarto para arrumar suas coisas para viagem. Ouviu a porta abrir lentamente, e quando virou se deparou com Rony à sua frente, vermelho como seus cabelos.


- Hum... Errr... Mione?


- Diga Ron – respondeu Mione tranquilamente. Já conhecia aquele ruivo por demais e, mesmo triste, não pode deixar de sorrir ao vê-lo tão tímido.


- Errr... Hum, eu queria saber se eu podia ir com você – Rony conseguiu sorrir – Mas só se você quiser, é claro! – completou rapidamente.


- Ah Rony!!! – Hermione correu e deu um grande abraço em Rony – É claro que quero! Dê-me suas coisas para eu guardar em minha bolsinha.




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Enquanto isso na sala, Arthur chamava Molly pela lareira.

- Molly querida! Molly? Tem alguém por aqui?

Molly que estava na cozinha com Andrômeda, correu até a sala, onde pode ver a cabeça de Arthur na lareira:

- Arthur querido! Que bom! Já providenciou a chave do portal? Porque seria muito perigoso para ela apartar até a Austrália. É muito longe! Você vai daí mesmo? Você quer que eu separe algumas mudas de roupa para você? Ou prefere conjurar algumas?


- Molly querida, não poderei ir, nem hoje, nem amanhã com a Mione para Austrália. Kim vai começar a reestruturar o Ministério e vai precisar de minha ajuda – Arthur parou de falar e ficou procurando alguém pela casa – E ah, você também Percy! Mas já providenciei uma chave de portal para hoje. Já que ela disse que precisa procurar os pais primeiro, ela pode ir com Harry e o Rony. Eu vou depois para desobliviar os pais. Busquei informações no Ministério da Magia australiano, mas eles são trouxas, eu havia me esquecido. Preciso ir querida. Percy venha até o Ministério, por favor. Estou na sala do Ministro! Querida, a chave do portal sai às 17:00 horas – ele olhou para o relógio de parede da cozinha – ou seja, faltam apenas duas horas. Mais tarde nos vemos.


Só apareciam as cinzas na lareira quando Harry, Rony, Gina e Mione apareceram na sala.


- Ouvi a voz do papai. Era ele? Cadê? Ele já conseguiu a chave do portal? – Perguntou Gina.


-Sim querida, era seu pai. Ele está no Ministério. Kim precisa dele lá. – Molly não conseguiu disfarçar o sorriso de orgulho que brotou em seu rosto. – Ele não vai poder ir hoje querida! – disse se virando para Hermione. – Mas calma, não fique triste, ele já conseguiu a chave do portal. Vai sair daqui a duas horas. Arthur pediu que Rony – Rony abriu um sorriso – e Harry vão com você – o sorriso de Rony se fechou – e depois de amanhã ele se encontra com vocês por lá e desoblivia seus pais. Tudo bem para vocês?
Rony fez que sim com a cabeça, e na hora que Harry iria confirmar quase levou um tombo. Ele não percebeu, mas Rony havia o azarado.


- Hum, Harry... Você não me disse que iria na casa dos Black amanhã? Para ver como as coisas estão por lá?


- Errrr, disse? – Perguntou Harry confuso. Gina se segurava para não dar uma gargalhada. Já havia entendido as intenções de seu irmão... Resolveu então ajudá-lo.


- É Harry, você nos disse. Não se lembra? – ela olhou dentro de seus olhos na esperança que lesse sua mente, mas esquecera da lentidão de Harry para perceber certas coisas. – Você disse que precisava ver se algum Comensal havia entrado na casa, precisava pegar suas coisas que ficaram por lá. Eu até fiquei de ir com você!!



Rony, que até então, estava sorrindo pela esperteza de sua irmã, ficou logo sério, pois percebeu que, assim como ele gostaria de ficar a sós com Mione, Gina queria ficar a sós com Harry.


A Sra. Weasley olhava confusa para seus filhos.


- , Rony? – Perguntou Gina segurando o riso.


- É! – respondeu Rony meio emburrado.



Mione, que já havia entendido há muito tempo as intenções de Rony e Gina, permaneceu quieta. Não queria “queimar” o filme de sua amiga. Além disso, sabia o quanto ela queria ficar a sós com Harry para “discutirem a relação”.


- Então meus queridos? O que resolveram? – Molly tirou os quatro da “batalha de olhos” que travavam (Gina e Mione liam uma à mente da outra, Rony “tentava” ler a mente de Gina, mas sua irmã era uma boa oclumente). – Rony, você então vai com a Mione?


- Vou sim mãe – respondeu Rony, dando uma fuzilada com os olhos em Harry e Gina. – Minhas coisas já estão prontas, eu já havia me oferecido para ir com a Mione.


- Então vamos todos para o Ministério? Lá nos despedimos com cala! Ah, também precisamos ver um local para vocês ficarem até encontrar seus pais, Mione.


- Ah Sra. Weasley, eu estou levando uma daquelas barracas que nós três utilizamos durante a caça às horcruxes. A gente dorme essa noite na barraca. Acho que não tem problema.


Molly olhou para a cara do Rony e da Mione sem saber o que falar. Pela Mione não falaria nada. Sabia que a menina estava muito abalada, mas que era bastante madura.

- Então vamos para o Ministério? – Perguntou Molly.



Gina, Hermione, Molly, Gui, Fleur, Jorge, Rony e Harry encaminharam-se para a lareira para irem até o Ministério. Arthur fez uma ligação direta, de sua lareira para a lareira de lá. Rony ficou por último, e quando Harry iria entrar, ele o segurou pelo braço.


- Vem cá Harry. Espero que você continue lembrando que a Gina é minha irmã.


- Alguma vez eu esqueci? – perguntou Harry irônico – Quem começou com essa história de eu visitar a casa dos Black foi você. Eu não entendi nada! Não tô te entendendo...


- Ah desculpa cara, sabe como é né? Gina é minha única irmã, e é caçula... – disse ficando vermelho.


-Rony, vamos logo cara. Você vai acabar perdendo a chave do portal e a sua oportunidade de ficar a sós com a Mione! Que eu sei que essa é a sua intenção. Mas não esqueça: a Mione é minha irmã. E é única.


Rony assentiu com a cabeça e entrou na lareira.

Do outro lado, a Sra. Weasley já estava preocupada. Não entendia porque seu filho e Harry demoravam tanto pra aparecer. Finalmente os dois chegaram. Com toda confusão normal da família Weasley antes de qualquer viagem, agora faltavam apenas 20 minutos para a saída da chave do portal.

A Sra. Weasley dava várias recomendações para Mione e Rony, como: se cuidarem, não falarem com estranhos (???), entrarem em contato assim que chegassem lá e se acomodassem, e também, quando encontrassem os pais de Mione.


- Mãe, você tá tratando o Rony e a Mione como se eles tivessem 5 anos de idade! Eles sabem como proceder, né maninho? – perguntou Gina sorrindo cinicamente.


Rony, que ainda, não havia engolido a esperteza de Gina mais cedo, apenas balançou a cabeça dizendo que sim.

Arthur, que estava conversando com o Ministro em sua sala, desceu para se despedir:

- Hermione, então estamos combinados? Depois de amanhã eu apareço lá. Será que vocês conseguem encontrar seus pais em um dia?


-Espero que sim Sr. Weasley – respondeu Hermione

- Genteeeeeee já tá piscando. – Gritou Jorge e todos olharam em sua direção. Ele apontou a bota velha que estava em cima da mesa – A chave do portal tá piscando.



A Sra. Weasley deu um de seus abraços “quebra ossos” em Mione e Rony. Assim que largaram do abraço, os dois correram e seguraram cada um em uma extremidade da bota. Ela começou a brilhar intensamente e zummmm, os dois sumiram.


- Ué Harry...Você não iria com eles? – perguntou Arthur.

- Ah querido, eu gostaria mesmo de conversar isso com você. – respondeu Molly no lugar de Harry.

Harry sentiu um grande frio na boca do estômago e quase ficou tão vermelho quanto o cabelo da Gina, pois achou que a Sra. Weasley iria fazer um interrogatório sobre o que acontecera mais cedo.


- Harry quer ir amanhã à residência dos Black, você acha seguro ele ir sozinho? Você não acha melhor ir um Auror com ele? Pode ser perigoso. Só Merlin sabe o que pode estar lá dentro depois do Feitiço Fidelius quebrado.


Harry deu um grande suspiro de alívio que não passou desapercebido por Gina, que lhe deu um sorriso na mesma hora.

- Hum, eu concordo com você Molly. Que horas você pretende ir Harry? Posso pedir para ir um Auror com você para verificar a casa.


- Errr, ainda não sei... Acho que depois do almoço!


- Então está bem! Pedirei ao Kim que envie um Auror lá por volta de meio dia. Tá bom pra você?


- Ahh sim, Sr. Weasley! Muitíssimo bom, nem precisava se preocupar. – Respondeu Harry.


- Queridos vamos voltar? – perguntou Molly docemente – A Andrômeda está só. É feio deixar as visitas assim. Arthur você ainda demora muito?


- Não querida. – respondeu Sr. Weasley – Daqui a mais ou menos duas horas eu estarei em casa.


Todos seguiram então à lareira para voltar para casa via rede de flu.



▪▫ ▪▫ ▪▫ ▪▫



Assim que Hermione e Rony chegaram a Austrália, havia um funcionário do Ministério os esperando.


- Sejam bem vindos ao Ministério da Magia Australiano! – disse um rapazinho que lembrava muito Percy. – Vocês são Hermione Granger e Ronald Weasley?


- Sim – responderam os dois ao mesmo tempo.


- Kingsley Shacklebolt nos avisou pessoalmente da vinda de vocês. É um grande prazer conhecê-los. Soube que são grandes heróis lá na Grã-Bretanha! E o grande Harry Potter? Não veio? Por quê?


- Hum desculpa. Qual é mesmo o seu nome? – perguntou Hermione.


- Garnet, Hemerald Garnet à sua disposição.


- Hum Garnet, nós estamos um pouco cansados. Mesmo sendo através de chave de portal a viagem foi um pouco cansativa. Você se importa de conversarmos amanhã?


- Não! Claro que não! – respondeu o rapaz animado.

-Que bom! – continuou Mione – Você sabe onde podemos encontrar por aqui algum acampamento bruxo? E de preferência próximo à Townsville.


- Porque de preferência próximo à esse lugar aí que você falou?- sussurou Rony.

- Ahh, é a única pista que eu tenho de onde meus pais estão. Respondeu Mione.

- Vou recomendá-los para Magnetic Island – Garnet cortou a conversa dos dois – O local lá é bem bacana!!! Quando forem aparatar pensem Caravan park, Magnet Island.

Hermione e Rony agradeceram e partiram ao destino sugerido pelo funcionário do Ministério.


▪▫ ▪▫ ▪▫ ▪▫




- Você me deixou em uma grande enrascada Ginevra Molly Weasley – disse Harry. Os dois estavam sentados na varanda assistindo o pôr-do-sol. Gina soltou uma gargalhada, jogou os cabelos para trás e lhe respondeu:

- Enrascada? Ainda não!

- Não? Ainda? Como assim? O Rony está furioso comigo. Veio reclamar por você ir lá à Casa dos Black comigo amanhã.

- Ah Harry, e você liga para o que aquele hipócrita faz ou diz? – disse Gina sorrindo. – Se ele pode ficar sozinho com a Mione, porque não podemos? – Disse olhando dentro dos olhos de Harry. A ruiva percebeu que o deixou constrangido, mas estava disposta a se acertar de vez com ele. – A não ser que você não queira. É isso?

- Não Gina, claro que não! Eu gosto muito de você, sabia? – Harry respondeu e abraçou a ruiva.

Gina não disse nada, seu coração batia muito depressa para conseguir falar alguma coisa.



▪▫ ▪▫ ▪▫ ▪▫




- Por Merlin! Que lugar lindo é esse?- Perguntou Hermione

- É o nosso acampamento bruxo! – respondeu o funcionário do parque bruxo de Caravan Park. – Vocês podem ficar com o lote 14. Aquele ali – apontou o funcionário – São 15 sicles por dia!

Eles pagaram e se dirigiram ao lote reservado. Com um toque de varinha montaram a barraca. Perceberam que ela logo ficou transparente, aos poucos foram percebendo que o camping estava cheio, mas um feitiço fazia as barracas ficarem invisíveis até para os outros bruxos, sendo protegidas pelos limites do lotes. Dessa forma, todos poderiam apreciar a vista para o mar.

Rony e Hermione sentaram para contemplar o pôr-do-sol de frente para o mar.

Magnetic Island

- Mione? – Chamou Rony.


- Hum?


- Você tá mais calma?


- Sim. Obrigada Rony!


- Legal – respondeu o Ruivo.


- Mione?


- Pode falar Rony!


- Bonito esse lugar hein?


- É verdade, muito bonito! Estou muito admirada. Esse pôr-do-sol me passa uma paz... Mas diga!


- O quê?

- Oras Rony, você faz de tudo para virmos sozinhos pra cá. Está há alguns minutos com um papo meio sem sentido e completamente vermelho dos cabelos aos pés. Eu acho que você está querendo falar alguma coisa, não?



Rony ficou pensativo durante alguns segundos. Hermione ficou preocupada, sabia que às vezes era muito dura com Rony. Entretanto, quando ela menos esperava, Rony a agarrou e começou a beijá-la. No início um beijo doce e envolvente que fez Hermione amolecer em seus braços. Aos poucos os beijos e as carícias foram se intensificando e quando os dois perceberam já estavam no quarto (n/a: lembrem que essas barracas bruxas têm até aposentos de empregada. :D). Lá, os beijos e carícias ficaram mais quentes. E, pela primeira vez, se amaram.


- Mi? – Rony chamou enquanto alisava as costas de Hermione.

- Hum? – Hermione abriu os olhos e um sorriso.

- Não é nada demais! Só queria te dizer que vamos encontrar seus pais, e tudo vai voltar a ser como antes.

Hermione sentou na cama, abraçou Rony e lhe respondeu:

- Não Rony, nada mais vai ser como antes!... Mas quer saber? Tô feliz assim!!!



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N/A: A primeira parte ficou bem dramática né? Foi o que eu senti ao ler o cap.36 de RdM...
Eu queria pedir um muito, uito mesmo, obrigada para quem conseguiu chegar até aqui. Espero que tenham gostado e acompanhem a fic. *_*

E ahh, se vocês quiserem imaginar o local onde a Mione e Rony ficaram, acessem esses sites:
http://bp2.blogger.com/_wygEBFgAM-M/Ru9F6ma3FlI/AAAAAAAAArQ/sSXMXz8Mp2w/s1600-h/MagneticIsland.jpg

http://www.canopymagneticisland.com/_gallery-view/Beautiful-Rocky-Bay.jpg

http://www.briandesousa.com/bicycling/touring/images/aust/MagneticIsland_B2.jpg


N/B: Ahhh, uma vez eu li um comentário de uma beta que dizia “A grande vantagem de ser beta de uma fic, é que sempre vamos ter a vantagem de saber o que acontecerá antes dos leitores!”, e eu preciso concordar.

Enquanto vcs morriam de curiosidade, aqui estava eu, sorrindo de orelha a orelha com esse primeiro capítulo, que devo dizer, está perfeito!

Brincadeiras a parte, Maris, vc arrasou hein! Tive trabalho nenhum pra betar aqui *-*’

Ameiii e tenho certeza que vcs gostaram tbm neah?! *-*’

Comentem e façam a nossa autora feliz, pq assim como vcs, eu tbm tô louca pros próximos capítulos!!!

Bjinhos


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Comentários (4)

  • TAIANA TAVEIRA SILVA

    Sabia que ia ser muito diferente ficar lendo pelas fics, a sensação é muito boa de ler e comentar capítulo por capítulo. Eu viajo muito por aqui, consigo me concentrar mais na leitura. Essa parte eu conhecia já, mas aqui consegui entender algumas coisas que do outro jeito não tinha entendido. Amei!!! Vou optar por ler dois capítulos por dia. Duas doses diárias =). 

    2013-04-18
  • Vênnice

    Oi Maris! Conforme prometido, cá estou (rs) Vou comentando no ritmo da leitura! Conheço a fama desta sua fic e realmente, por esta primeira parte, compreendo o porquê. Pelo que percebi a história vai evoluir muito e este começo me empolgou de cara com a frase: porque em uma guerra ou mata-se ou morre... é assim mesmo, todos perdem, uns mais que os outros, mas é preciso sobreviver... é preciso reesignificar e adaptar-se uma vez que ninguém volta o mesmo de uma guerra.

    2013-04-06
  • JOSY CHOCOLATE

    LIDINHO.. MAS NAO ME É ESTRANHOOOO....PROXIMOOOOO  

    2011-10-30
  • Déia Santos

    gostei bastante do capitulo. Vou ler os proximos!

    2011-08-16
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