Revelações
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Quando Harry entrou na sumptuosa sala de estar de Muriel, ainda levava um sorriso bobo nos lábios e uma certa menina de olhos azuis na cabeça. Claro que isso não passou despercebido a todos os outros, que caíram em cima dele com perguntas.
- Vi um anjo… - respondeu.
Muriel fez uma cara preocupada.
- E esse anjo tinha olhos azuis… - começou ela a perguntar.
- …cabelo vermelho e uma marca em forma de dragão no braço. – completou Harry.
- Arthur, você sabe o que fazer. – disse Molly.
Arthur Weasley saiu apressado, voltando pouco tempo depois com ninguém menos que Alvo Dumbledore.
- Boa noite. Posso saber o motivo de uma reunião de tão grande emergência? – perguntou, olhando directamente para Harry.
- Eu não sei, professor. Só disse que tinha visto um anjo e toda a gente pareceu preocupada.
Dumbledore virou-se para Arthur.
- Eles se viram?
- Penso que sim, professor.
- Harry, isso é de extrema importância. Deixe-me usar legilimência para chegar a suas recordações do sucedido.
- Mas senhor, afinal qual é o problema de Iruvienne e Harry se verem? – perguntou Fred.
- Logo chegará o momento em que vão saber. Agora, posso Harry?
- Claro, senhor.
Harry sentiu-se mergulhar nas recordações que nunca quereria esquecer.
Estacou hipnotizado com sua beleza e fixando seus olhos. Então, de repente, algo sucedeu. No momento em que se fixaram, sua marca começou a arder. Automaticamente, cobriu o braço com a mão. Exactamente ao mesmo tempo, o rapaz levou a mão à cicatriz, depois de sentir ardor. Passou tão depressa como começou e seguiram seus caminhos. Porém, Iruvienne lançou-lhe um sorriso que o deixou completamente com cara de bobo.
Dumbledore tinha as feições bastante preocupadas. Choveram perguntas em cima dele e ele começou a explicar.
- Rony, alguma vez contou para Harry ou Hemione que tinha uma irmã adptiva?
- Não. Disseram para eu não contar e eu não contei. Devia ter contado?
- Não Rony.
- Espere, Rony. A rapariga que Harry viu é sua irmã adoptiva? – perguntou Mione.
- Sim. Veja, eu tenho uma foto.
Todos se inclinaram para verem a foto que Rony tirou do bolso. Era de uma menina lindíssima, com olhos hipnotizantes e uma marca em forma de dragão no braço.
- É ela! É o anjo!
- Essa é Iruvienne, minha filha adoptiva. – disse Molly.
- E porque todos ficaram tão alarmados por eu a ver? – perguntou Harry.
- Porque, Harry, faz quinze anos em Agosto, uma mulher chamada Anna, que tinha sido aluna em Hogwarts e que devia ter uns quarenta anos, apareceu em meu gabinete, grávida e desfeita. Me disse que tinha sido abusada por Tom Riddle, e que desse abuso resultara uma criança. Quando ela lhe disse, Voldemort explodiu em fúria e a amaldiçoou. Ela estava moribunda. Apenas teve tempo de dar a luz e de dizer o nome da criança: Iruvienne. Ela nasceu com o símbolo da pureza, o dragão. Mas era essencial mantê-la afastada de você por um tempo por razões que não explicarei agora. Por essa razão ela não ingressou em Hogwarts. Mas o fará agora. A marca em seu braço funciona como sua cicatriz. Penso que o ardor quando se fixam desaparecerá com o tempo. Ela também é capaz de detectar seu pai.
- Espere, Iruvienne é filha de Você-Sabe-Quem?- perguntaram os Weasley, em coro.
- Sim.
- Mas como alguém filho dele pode ser tão belo e parecer tão frágil? – perguntou Harry.
- Você descobrirá com o tempo. Lá porque ela é filha de Voldemort não quer dizer que seja como ele. Penso que ela é uma menina adorável. – disse Dumbledore, ao que todos os Weasley concordaram. – Bem Arthur, o que acha de a ir buscar?
- Irei imediatamente.
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