Marca e Cicatriz



Desculpem o português. Sou portuguesa mas farei o meu melhor. Espero que gostem!
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Iruvienne suspirou, enquanto esperava o táxi a porta da Toca. Era a mesma coisa todos os anos. Tinha quase 15 anos mas nenhum dos membros de sua família adoptiva lhe dizia porque é que tinha sempre que ir para casa da tia Muriel uma parte das férias de Verão. As vezes só queria fazer verdadeiramente parte da família Weasley. Não ser apenas a filha adoptiva. Tudo bem que eles a tratavam como se fosse mesmo deles, mas não era a mesma coisa que se poder orgulhar de ter o sobrenome Weasley. Quase lhe dava vontade de chorar quando partia, ao lembrar deles: Rony, sempre esfomeado, ao gêmeos, com suas brincadeiras, Percy, aquele de quem sentia menos saudades, pois era muito mandão e só pensava em regras, Carlinhos, com todas suas histórias de dragões, Gui, que contava as traquinices dos duendes de Gringotes, mamãe, sempre preocupade que ela tivesse sua barriga cheia até rebentar e papai, com seus óculos tortos. Todos de cabelos vermelhos. Ela também não era excepção. Também ela tinha longos cabelos vermelhos mas tinha os olhos de um azul muito azul, nem escuro nem claro, que deixavam todos hipnotisados. Ia a uma escola de Muggles, não para Hogwarts, embora fosse feiticeira. Mamãe costumava lhe dizer que iria um dia, quando Dumbledore achasse conveniente. Vivia feliz, dentro do possível com esse maníaco Voldemort a solta, até que chegavam os meses em casa de Tia Muriel.
Finalmente o transporte chegara. Um beijo a toda a família, lágrimas contidas. Entrou e indicou a morada ao motorista. Enquanto seguia, pensou. Mamãe sempre lhe disse que Dumbledore a levara para lá quando tinha apenas 3 dias de vida. Só disse que sua mãe se chamava Anna e que ela morrera depois de dar a luz. Só teve tempo de dizer seu nome: Iruvienne. De seu pai, ninguém sabia.
Tinha uma marca de nascença, uma espécie de dragão que começava em seu dedo médio e se estendia por todo seu braço. Ela gostava. Era prateada e lhe dava um toque muito seu. Falava de quem era.
Chegara ao seu destino. Uma enorme mansão. Uma senhora gorda e muito velha apareceu, correndo o melhor que podia:
- Iruvienne, querida, ainda bem que já chegou! – ofegou, quando conseguiu chegar. – Mas que é isso que trás vestido?
Olhou para suas jeans e sua t-shirt azul. Totalmente normal.
- Entre, querida, entre que já tratamos disso. Winston, leve as malas da menina e traga a pequena surpresa.
Suspirou de novo. Teria um novo vestido azul. Em casa de tia Muriel andava sempre vestida como uma princesa, com vestidos compridos e elegantes. Detestava. Depois de o vestir e tomar chá, foi para seu quarto. Devia ser maior que a Toca, cor-de-rosa com um dossel. Mas bem que era confortável. Depressa adormeceu.

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Quando acordou no dia seguinte, vestiu um novo vestido que tirou de seu enorme roupeiro de vestidos azuis. Desceu para o café e encontrou tia Muriel tratando de assuntos com Winston. Quando a viu, disse:
- Bom dia, querida!
- Bom dia tia Muriel. – disse.
- Espero que tenha dormido bem. Olhe, que acha de hoje ir jogar aquele jogo de Muggles que você tanto gosta, aquele de atirar aos pinos.
- Bowling? Posso ir?
- Claro! E pode levar aquelas suas roupas estranhas. Agora vamos tomar o café.

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Enquanto se vestia com suas roupas normais pensou em como tia Muriel estava estranha. Deixando-a ir jogar bowling! Mas bem, porque não aproveitar?
Deu um beijo em tia Muriel (sentiu-se como se estivesse beijando um hipópotamo) e saiu.
Então aconteceu algo que iria mudar sua vida para sempre. Quando passou a porta ouviu as vozes de sua família do outro lado. Que penas não poder ir cumprimentá-los! Chegando um pouco atrasado, passou um rapaz. Um rapaz de cabelos pretos, uma cicatriz em forma de relâmpago na testa e olhos verdes. E que verde esmeralda tão belo! O rapaz também a viu. Estacou hipnotizado com sua beleza e fixando seus olhos. Então, de repente, algo sucedeu. No momento em que se fixaram, sua marca começou a arder. Automaticamente, cobriu o braço com a mão. Exactamente ao mesmo tempo, o rapaz levou a mão à cicatriz, depois de sentir ardor. Passou tão depressa como começou e seguiram seus caminhos. Porém, Iruvienne lançou-lhe um sorriso que o deixou completamente com cara de bobo.

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Espero que gostem. Até ao próximo! Comentem!

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