A volta
Estava voltando! Depois de tantos anos! Estava voltando para casa, ele mal podia acreditar, treze anos preso a uma guerra que lhe foi imposta desde criança, longe de todos que amava bem, quase todos, mas acabara ficando sozinho mesmo assim.
O convite de Minerva MacGonagall para que ele lecionasse em Hogwarts o pegara de surpresa, mas qual remédio melhor para superar tudo que passara durante a guerra do que lecionar para crianças e jovens alegres e sonhadores? Que nada tinham a temer a não ser as notas nos exames escolares?
Ele preferira ir no expresso de Hogwarts a ir uma semana antes como os outros professores, queria se sentar numa cabine e quem sabe algum aluno entrasse lá? O melhor professor de defesa contra as artes das trevas que já tivera fizera o mesmo, seria divertido falar com algum aluno como apenas um novo professor, isso até eles saberem o seu nome, mas com o passar do tempo ele se acostumara a ser Harry Potter.
- Com licença professor? – perguntou uma garota parecendo um pouco assustada por ter interrompido o professor que parecia estar pensando em algo, ela devia ter no máximo 13 anos, tinha cabelos compridos e ruivos meio rebeldes, olhos azuis e penetrantes, atrás dela tinha um menino de onze anos também ruivo e de olhos castanhos, pareciam irmãos, mas ao contrário da garota, ele estava apavorado por entrar numa cabine com um professor.
- Olá. – cumprimentou Harry sorrindo jovialmente. – Entrem sentem-se.
A menina sorriu e se sentou de frente a Harry, o menino sentou-se do lado dela olhando assustado para Harry, quando a menina ia falar alguma coisa a porta da cabine se abriu e um menino negro de incríveis olhos azuis e cabelos pretos entrou, seu sorriso maroto fazia Harry se lembrar dos gêmeos quando aprontavam algo, devia ter uns treze anos assim como a menina.
- Oi Fred. – cumprimentou a menina sorrindo.
- Oi Rose! – cumprimentou o garoto abraçando a menina quase lhe quebrando as costelas, mas esta apenas riu, pareciam ser muito amigos. – E ai Hugo como vai o primeiro contato com Hogwarts? – perguntou assim que percebeu o menino que havia se encolhido no banco para passar despercebido.
- Eh… eu-eu estou gostando. – respondeu Hugo meio incerto.
- Hum-hum. – pigarreou Harry para chamar a atenção do trio que o olhou curiosos. - Vocês são de que casa?
- Eu e a Rose somos da Grifinória, estamos no segundo ano, o Hugo como vai entrar na escola agora a gente não sabe, mas tenho certeza que vai entrar para a Grifinória, todos os Weasleys são leões desde que nascem. – respondeu Fred confiante.
- Weasleys? – repetiu Harry surpreso. – Vocês são filhos de quais Weasleys?
- Bem… - começou Rose incerta pela repentina curiosidade do professor quanto a sua família. – Meus pais se chamam Ronald e Hermione Weasley, o Hugo é meu irmão e o Fred é meu primo, filho do tio Jorge e da tia Angelina.
Harry ficou surpreso pela noticia inusitada, mas ele achava que deveria ter previsto que em treze anos muitas coisas teriam se modificado, Rony e Hermione deviam estar casados agora, se Rose estava no segundo ano devia ter doze anos assim como Fred, ele sentiu uma fisgada no coração ao se lembrar que recebera há alguns anos atrás a notícia que Fred tinha morrido, Jorge devia ter ficado arrasado…
- O senhor conhece nossos pais? – perguntou Rose incerta.
Harry a olhou e identificou alguns traços de Hermione, apesar de que Rose era definitivamente uma Weasley, Fred apesar de não ser ruivo era com certeza filho de Jorge, sorriu para eles se lembrando dos tempos de escola, tempos amenos se comparados aos treze anos de guerra em que fora obrigado a se afastar de todos, inclusive de Rony e Hermione, mas o mais difícil fora deixar Gina para trás, seu coração parecia que tinha sido arrancado do peito agora, sempre se sentia assim quando se lembrava de Gina. Ele se afastara dela para protegê-la, mas ela não aceitara o que ele fizera e fora atrás dele o encontrando quase um ano depois de sua partida da Toca. Lembrava-se como hoje do dia que a encontrara…
Após a morte de Dumbledore, Harry recebera uma carta escrita pelo diretor lhe dizendo sobre a antiga sociedade da cidade de Salem, nos Estados Unidos, grandes bruxos que dedicavam à vida aos estudos sobre magia, e se mantinham afastados de qualquer convívio de pessoas que não eram de seu clã, evitavam todo e qualquer contato com o mundo, tanto bruxo como trouxa.
No entanto Dumbledore conseguira um dia salvar a vida de um dos membros da sociedade de Salem e sempre era recebido por esses sábios e poderosos bruxos com alegria, Dumbledore pedia a Harry que procurasse esses bruxos e lhes apresentassem a carta anexa que enviara junto à de Harry, na carta Dumbledore pedia que eles treinassem Harry, para que este pudesse derrotar Voldemort, apesar de não gostarem de se meter em guerras, eles aceitaram ensinar o menino que sobreviveu.
Por um ano Harry permanecera ali escondido do mundo, abandonara os amigos por não achar justo que eles vivessem em constante perigo, por isso usara um antigo feitiço que os protegeria das possíveis investidas de Voldemort, o feitiço se assemelhava ao usado por sua mãe anos atrás, enquanto estivesse vivo Harry permitiria que a família Weasley e Hermione vivessem bem e seguros, apesar de sozinho e do treinamento duro e difícil Harry se sentia feliz por ter conseguido proteger os amigos e principalmente por garantir a segurança de Gina.
Esse era o seu maior conforto e sua pior angustia, sentia-se feliz por saber que Gina estava segura, mas sentia seu coração despedaçar toda vez que se lembrava dela, a saudade muitas vezes o obrigava a se isolar de todos e se entregar ao desespero, demorara tanto a compreender que amava Gina que se sentia frustrado por ter sido obrigado a deixá-la tão depressa, ardia em seu peito a dor de não poder vê-la. Em sua mente sempre lhe assaltava o pensamento de que poderia nunca mais voltar a vê-la, sempre tentava manter este pensamento longe de si, tentava a todo custo pensar que fizera o melhor, que ela, os amigos e sua família “postiça” estavam em segurança e que isso era o importante, portanto ele devia estar feliz por isso, mas não estava. A saudade lhe oprimia e lhe machucava mais do que os duros e as vezes até cruéis treinamentos a que era submetido.
Os lideres do clã de Salem antes céticos de que o garoto magricela que parecia não ter nenhum poder extraordinário poderia aprender muita coisa com eles, com o passar de poucas semanas puderam ver que estavam redondamente enganados, pois Harry Potter mostrava um desenvolvimento indescritível, em pouco tempo se tornara mais poderoso do que os jovens que ali eram treinados desde que nasceram. Apesar disso o poder não despertava a inveja dos mais jovens, pois Harry era de uma natureza tão modesta e bondosa que nenhum dos jovens conseguia ter algum sentimento ruim em relação aquele estranho garoto que apesar da pouca idade demonstrava com suas atitudes e saber ser bem mais velho.
Harry encantava os garotos da aldeia com seu exímio poder em duelos e às garotas com sua beleza. E por causa dos duros treinamentos se tornara forte e musculoso, seus cabelos sempre arrepiados lhe davam um charme casual encantador, seus olhos verdes eram hipnotizantes, seus olhos também eram motivo do carinho das mulheres mais velhas que o tinham como um filho, a tristeza e a seriedade que viam nos olhos esmeraldas de Harry trazia os melhores sentimentos das mulheres que tentavam lhe trazer um pouco de felicidade, tratando-o como um filho, os lideres da aldeia não escondiam sua admiração pelo jovem que apesar de não pertencer à sociedade de Salem, demonstrava mesmo ou maior poder do que qualquer um que tinha nascido e sido treinado ali desde o nascimento.
Em pouco tempo Harry era tido como um deles, amado e admirado por todos, apesar de todas as suas tentativas de não se mostrar infeliz era-lhe impossível esconder a dor que sentia, todos os dias chegavam à aldeia noticias de mais e mais mortes causadas por Voldemort, a dor por estar longe de todos que amava, por mais que tenha criado um carinho todo especial por aquelas pessoas o consumia dia a dia, tornava-se cada vez mais raro ver um sorriso em seu rosto.
Num dia qualquer de primavera em que a natureza se mostrava bela e convidativa a contemplação, Harry se encaminhava descansadamente para a primeira aula do dia quando percebeu uma pequena aglomeração de pessoas em frente à casa em que os líderes se reuniam dia a dia para resolver os pequenos problemas do clã e para estudar, Harry só viu esse tipo de movimentação acontecer apenas uma vez, quando chegara ali. Teria algum forasteiro entrado na cidade? Quem seria? E porque estaria ali?
Com essas perguntas em mente Harry se encaminhou para o aglomerado de pessoas e espiou dentro da casa, dentro distinguiu as figuras dos três lideres do clã e uma figura solitária que estava de costas para ele, mas mesmo assim ele a reconheceu, não podia acreditar que ela estava ali, mas tinha certeza que era ela, podia perceber pelos seus gestos que ela estava amedrontada, mas tentava se manter calma, o simples pensamento de que ela estava com medo o fez entrar na casa sem qualquer cerimônia chamando a atenção das quatro figuras que já se encontravam lá.
- Harry! – exclamou Gina assim que se virou e o viu. Ele pôde perceber o alivio e a felicidade nos olhos dela antes que ela se jogasse em seus braços e o abraçasse fortemente, como se temesse que ele fosse um sonho ou que fugisse dela.
- Gina. – falou ele atordoado. “Como ela poderia estar ali? Não dissera a ninguém para onde estava indo, aliás, ele saíra escondido da casa dos Weasley quando partira para não correr o risco de Rony e Hermione o seguirem”. – Mas o que… como… o que você está fazendo aqui?
- Oras! Eu vim atrás de você. – falou Gina simplesmente, apesar de ainda o abraçar ele sentiu que ela sorria pela confusão dele. – Eu até poderia ter ficado em casa em segurança como você queria se não tivesse partido sozinho. Sabe o quanto Rony e Hermione ficaram zangados quando perceberam que você foi embora sozinho? Eu tomei minha decisão de vir atrás de você no momento em que me disseram que você tinha partido sem ninguém, não podia te deixar sozinho, por isso vim atrás de você e nada do que me fale vai me fazer voltar!
Ele pode perceber a decisão na voz dela ao dizer a ultima frase, sabia o quanto cabeça dura sua ruiva podia ser, teria que deixá-la ficar ao seu lado, mas talvez conseguisse convencê-la a ficar ali na aldeia enquanto ele lutava, era sua última esperança para mantê-la segura. A abraçou fortemente de volta, fechando os olhos e sentindo o inebriante aroma floral que ela emanava, como sentira falta daquele cheiro, daquele corpo, daquela voz, sentiu uma lágrima de saudade e contentamento escorrer pelo seu olho esquerdo, apesar de temer por sua segurança estava feliz, eufórico, por tê-la ali ao seu lado, abraçada junto a si.
- Pelo que vejo você conhece essa bela jovem senhor Potter. – Harry ouviu a voz de um dos lideres, tirando-o do devaneio e fazendo-o voltar à realidade, ele olhou e viu que quem falara era mestre Claret, um velho sábio que dedicara sua vida ao estudo de poções, Harry corou ao perceber que era observado pelos três lideres e também pelos membros do clã que tinham ido ver a forasteira que entrara na cidade, não era nada fácil entrar na aldeia de Salem, na parte mágica da cidade, mas Gina conseguira o que era motivo de admiração por parte de todos, inclusive de Harry.
- Sim eu a conheço. – confirmou Harry com voz um pouco vacilante, não sabia se falava que ela era sua namorada ou não, Harry pouco falava sobre seu passado. Tudo que as pessoas sabiam vinham de histórias recontadas sobre o menino que sobreviveu, e todos sabiam que histórias contadas de boca em boca, sofriam diversas modificações e muitas vezes não passavam de invencionices, mas era tudo que tinham sobre Harry e por isso ouviam atentamente o desenrolar da cena inusitada na casa dos lideres.
- Então ela é bem vinda ao nosso convívio. – afirmou mestre Shelley, a mais jovem dos três e a única mulher do trio, era especialista em duelos e podia vencer qualquer um sem o menor esforço, Harry muitas vezes chegara a acreditar que ela era mais forte que Voldemort, mas se fosse ela teria ido sem hesitar ao encontro do lorde e o matado. – Ficarei honrada em recebê-la em minha casa, se assim for do seu agrado.
Sem saber o que falar ainda um pouco impressionada pelas figuras marcantes dos lideres Gina simplesmente confirmou com a cabeça que gostaria sim de morar com Shelley, com um murmúrio agradeceu a líder pela acolhida e olhou para Harry como que perguntando o que fazer.
- Estão dispensados. – falou Godwin, o mais velho do trio e o mais sábio também, podia não ser tão bom como Shelley em duelos ou tão preciso na preparação de poções como Claret, mas sua mente assombrosamente guardava tudo que lhe apresentasse, era capaz de descrever com detalhes cenas de sua infância já tão distante, sempre que precisavam saber de uma data ou de algum acontecimento na história da bruxandade ou do mundo trouxa Godwin podia dizer sem hesitar ou errar. Por sua memória impressionante e por sua calma ele era o líder do trio que a muito cuidava da segurança da cidade de Salem, que era vitima de ataques toda vez que um bruxo das trevas aparecia, até mesmo Voldemort havia atacado a cidade algumas vezes em sua primeira tentativa de dominação do mundo bruxo, não tentara nada ainda, mas todos estavam de sobreaviso.
Harry fez uma pequena reverência com a cabeça e Gina o imitou. Antes de alcançarem à porta Gina enlaçou sua mão na de Harry, apesar de um pouco envergonhado ele apertou a mão dela fortemente, tentando transmitir que estava muito feliz dela estar ali.
- Acho que em breve teremos que realizar um casamento. – falou Godwin ao ver os jovens entrelaçarem as mãos, apesar de distante Harry pôde ouvir o que o mestre falara e sentiu suas faces queimarem, Gina não ouvira nada, pois estava distraída pela felicidade de estar perto de seu amado. – Se não teremos que lidar com dois jovens fazendo besteiras por ai.
Ao ouvir isso Harry sentiu suas faces ficarem mais vermelha ainda e percebendo que Gina o olhava com curiosidade, fez de tudo para disfarçar o constrangimento e o alivio de sair da casa e não ouvir mais os comentários de Godwin.
Harry sorriu ao lembrar que realmente poucos meses depois ele e Gina foram “obrigados” a casar quando foram pegos no flagra por Shelley após terem passado a primeira noite juntos, apesar de terem falado sobre se casarem depois do que acontecera, não esperavam se casar tão rápido, mas as leis que regiam Salem eram muito rígidas, e afinal eles se amavam e foi com alegria que cumpriram o desejo dos lideres.
Gina havia sido rapidamente aceita por todos da aldeia, tanto por seu temperamento forte e doce, como por ter trazido novamente um sorriso aos lábios de Harry. Os meses após seu casamento foram os mais felizes de sua vida, nem mesmo as noticias cada vez mais alarmantes da guerra que se desenrolava lá fora tirava do rosto dele o sorriso que se firmara ali desde a chegada de sua ruiva. Apesar do ciúme que tinha das garotas de vila de Salem, Gina se sentia em casa ali e a cada dia que passava Harry percebia que ela começava a ter o mesmo sentimento que ele nutria: o de proteger aquela vila e aquelas pessoas que os acolhera tão bem, não podia negar que ele mesmo sentia ciúmes dos garotos que cercavam Gina e se certificavam que o mais leve desejo dela fosse atendido, mas sabia que o amor dela era somente dele e por isso não deixava o ciúme lhe corroer a alma…
- Professor? – perguntou incerta Rose, era a segunda vez que interrompia o professor quando ele parecia perdido em pensamentos, mas estava curiosa para saber quem era aquele homem tão bonito, que apesar de pouco falar demonstrava ser muito bondoso e no olhar trazia uma grande tristeza. Seja lá quem fosse aquele homem já havia sofrido muito na vida, herdara da mãe a capacidade de ver os sentimentos das pessoas através de suas expressões e olhares.
- Perdoem-me, acabei me perdendo em minhas recordações, às vezes faço isso. – desculpou-se Harry sorrindo. – Mas me digam que aulas Rony e Hermione lecionam?
- Tio Rony dá aulas de vôo e a tia Hermione dá aulas de feitiços. – respondeu Fred que estava curioso quanto ao novo professor de DCAT. – Desculpe professor, mas qual é o seu nome?
Harry sorriu sabia que essa pergunta seria feita e estava preparado para a alteração do clima na cabine que até então era ameno e curioso.
- Potter, Harry Potter. – respondeu Harry observando com um sorriso as reações dos três, Rose soltou um gritinho de excitação, Fred pulara para trás e Hugo arregalara os olhos o máximo que pôde.
- O-o-o se-senhor está brincando não está? – perguntou Hugo gaguejando.
- Não, não estou. – respondeu Harry mostrando a sua cicatriz na testa, que estava escondida pelos seus cabelos, os garotos ficaram ainda mais espantados.
Harry teve que se segurar para não gargalhar e deixá-los além de espantados envergonhados. Não gostava da fama, mas tivera que se acostumar com ela, depois de ter matado Voldemort era visto quase como um semi-deus e por onde passava arrancava olhares de assombro e muitas vezes medo. Por isso há muito tempo evitava que saíssem fotos suas em qualquer meio de comunicação e sempre dava um jeito de esconder sua cicatriz de modo que somente quando dizia quem era que as pessoas sabiam que estavam falando com Harry Potter e não um simples viajante. Tendo deixado a vila depois de dois anos de árduos treinamentos ele não manteve residência fixa nos anos que se seguiram, viajava por todos os lados da Inglaterra e Escócia para despistar os comensais que Voldemort mandava atrás dele.
Após o primeiro choque os garotos lhe cobriram de perguntas, mas não perguntaram sobre a guerra, estavam mais interessados em saber como era Hogwarts nos tempos dele e se era verdade que ele era amigo de seus pais. Hermione e Jorge sempre falavam sobre Harry para os filhos, no entanto Rony sempre evitava falar qualquer coisa sobre ele, Harry estranhou o fato, mas não comentou nada, confirmou que era sim amigo de infância dos pais deles e que inclusive jogara quadribol com Rony, Jorge e Angelina.
Os garotos estavam eufóricos pelo que Harry lhes contava, era maravilhoso para Harry se lembrar dos tempos da escola, o tempo passou rapidamente e Harry se viu obrigado a se despedir de seus futuros alunos, não queria causar tumulto ao descer do trem, apesar de não conhecerem muito bem sua fisionomia sempre chamava atenção por seu porte físico, que ele tinha que confessar, superava o de Carlinhos, por causa disso as pessoas acabavam relacionando o que sabiam sobre seus traços a ele, um moreno de olhos verdes é comum, mas a coloração de seus olhos não, sempre o descobriam ou por seus olhos ou por sua cicatriz que mesmo com a franja ficava parcialmente a mostra. Ele usou uma chave de portal dada antecipadamente por Minerva assim que comunicara a esta que viria no trem.
Como puderam perceber eu usei algumas coisas do livro 7, mas a história é completamente diferente, a fic vai ter apenas 3 capítulos, terça-feira talvez consiga postar o segundo capítulo, peço que comentem por favor.
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