O Natal n’A Toca
Como eu me sentia aliviada de ver tantas horcrux destruídas, mas não podia de modo algum deixar de me preocupar com o Harry e essa missão dele de destruir Voldemort. E o pior é que ele não me deixava ir com ele! Dizia que era muito perigoso e que alguém que conhecesse a fraqueza de Voldemort devia sobreviver para que caso eles não fossem bem sucedidos, alguém pudesse continuar a missão e finalmente destruir Voldemort.
- Sabe, tô começando a ficar confiante sobre a nossa vitória sobre você-sabe-quem! – dizia Rony animado.
- Mas o mais difícil ainda está por vir Rony, lutar contra o próprio Voldemort não vai ser nem um pouco fácil. – advertiu Harry.
- Eu sei cara, mas pelo menos a gente já tá com meio caminho andado. – disse Rony.
- Gente será que dá pra parar de falar disso? – eu disse, pois pensar que Harry teria que lutar com Voldemort sempre me deixava apreensiva.
- É gente, a Gina tá certa. Vamos lá pra baixo que daqui a pouco o pessoal já deve tá chegando pra jantar. – disse Mione.
- Desçam vocês dois. Eu preciso falar com a Gina. – disse Harry.
Eles saíram e Harry começou a conversar comigo, a gente fazia muito isso nos últimos tempos.
- Gina, parece que você sempre fica tensa quando a gente conversa sobre a luta com Voldemort.
- É que eu não gosto de ficar pensando nela, só isso.
- Porque eu posso morrer nela, né? – ele disse triste.
- Porque eu não quero te perder, Harry. Mas se você quiser conversar sobre isso tudo bem. Sei que você precisa desabafar de vez em quando e eu sempre vou estar aqui pra te dar força, ou pra te consolar, ou pra o que mais você precisar de mim.
- Sabe de uma coisa? – ele disse com um pequeno sorriso – Eu não podia ter arranjado uma namorada melhor do que você!
Eu sorri e nós nos beijamos. Mas o afastei com delicadeza, pois com certeza não tinha sido por isso que ele quis conversar comigo, e foi isso que eu disse.
- É... realmente não foi pra ficar te beijando, mas você sabe que eu não resisto! – ele disse com um sorriso maroto.
- Sei... Mas me diz o que você queria falar comigo? – e ele ficou muito sério.
- Só quero dizer que se... se eu morrer... você deve seguir com a sua vida e ser o mais feliz que puder.
- Harry... não diz isso! Eu nunca vou ser feliz sem você! – e em tom de brincadeira, pois não queria vê-lo triste, disse – Por tanto, acho bom você sobreviver, hein! Ou então eu vou ficar muito brava!
- Pode deixar, eu não pretendo de jeito nenhum ver você brava! – ele disse entrando na brincadeira.
- Agora vamos descer porque eu tô morrendo de fome! – eu disse puxando ele pela mão.
==========
Na manhã de Natal acordei e vi vários presentes nos pés da minha cama, abri todos. E fiquei surpresa ao ver o que Harry me deu de presente: uma correntinha super delicada (o que não quer dizer que arrebenta à toa, só que é fina, é que eu não gosto de correntes grossas), de ouro branco com um pingente em formato de coração com as iniciais G e H gravadas. Coloquei-o na hora e de repente ele abriu a porta do meu quarto e entrou sorrindo.
- Adorei o seu presente! – eu disse.
- Estranha coincidência. – ele disse sorrindo e me mostrando uma correntinha muito parecido com o que eu tinha ganhado dele. Só que aquela tinha um pingente oval.
Aí é que eu me dei conta que eu é que tinha dado aquela corrente a ele e comecei a rir da coincidência e depois ele começou a rir também.
- Bom, nós temos um gosto parecido para presentes! – eu disse entre risos.
- Com certeza! – ele disse ainda rindo.
==========
Descemos para tomar café. Todos estavam com os suéteres que a mamãe fazia todo Natal e parecia que estavam todos se divertindo. Eu e Harry sentamos de frente para o Rony e a Mione que, sendo tão observadora, notou na hora as correntinhas na mesma hora e sorriu.
- E então como vocês estão? Gina gostou do seu presente Harry? – perguntou Rony que olhou para mim e acrescentou – Pelo jeito gostou, né?
- Adorei! – eu disse com um sorriso – Mas porque você tá perguntando se eu gostei?
- Porque ele não sabia se você ia gostar e ficou me enchendo com isso! – e olhou para o Harry que tinha corado e finalmente percebeu a corrente no pescoço dele e fez cara de intrigado – Mas que corrente é essa cara?
- Gina me deu. – ele disse com um sorriso.
- Vocês se deram correntes com as iniciais de vocês?! – ele disse com cara de quem tá confuso e ao mesmo tempo acha graça.
- Vocês dois realmente foram feitos um para o outro. – disse a Mione com um sorriso e nos deixou com o rosto vermelho, mas com um sorriso nos lábios.
- Mas você e o Rony também formam um belo casal. – eu disse e acrescentei ao ver que eles é que estavam vermelhos agora – São o típico caso de opostos que se atraem.
Nós quatro rimos. O resto do dia foi ótimo!
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!