Prólogo
Hermione tinha consciência de que estava se arriscando. Uma mulher viajando sozinha! Teimosa, diria seu pai. Mas ela era uma excelente amazona, veloz e instintiva. Confiava na sua capacidade de escapar e duelar com qualquer um que fosse. Além disso, não iria ficar parada esperando seu noivo aparecer. Ela nem sequer o conhecia! Tinha que fugir dali o mais rápido possível, apesar de amar a família, não ia ser forçada a se casar.
Ela pegou a lamparina em cima da mesa, olhando para o seu reflexo no vidro sujo de fuligem. Estava pálida e seus olhos reluziam o cansaço. Mas havia neles um brilho de decisão que nunca estivera ali antes.
Ela esgueirou-se até a cozinha e serviu-se de pão, cevada, figos e vinho. O cozinheiro lhe deu mais do que o necessário, como sempre.
Hermione esperava que só sentissem sua falta mais tarde. Com sorte, somente quando o toque de recolher batesse. Ai sim ele eles dariam o alarme.
A essa altura, eu já estarei longe.
Os estábulos ficavam no canto nordeste do pátio. Os cavalos bateram os cascos quando ela passou. Mas ela não queria um cavalo qualquer e sim Johann, o seu cavalo. Ele tinha uma boa resistência e era bem veloz.
Para seu alívio, a única pessoa no estábulo era Amiel, o mais velho dos filhos do ferreiro, que tirava uma soneca sobre o feno. Pôs-se de pé ao vê-la, encabulado por ter sido pegue dormindo.
Hermione interrompeu suas desculpas. Amiel verificou os cascos e ferraduras do cavalo, para certificar-se que ele estava pronto para ser montado. Ela podia sentir a pressão em seu peito, sobressaltava-se a cada ruído vindo do pátio.
Somente quando ele terminou foi que Hermione retirou a espada de baixo da capa. Era preciso levá-la. Não sabia que perigos encontraria pela frente.
–Está cega. – ele falou.
Seus olhares se cruzaram. Sem dizer uma palavra, Amiel pegou a espada e levou-a até a bigorna na forja. O fogo ardia. Hermione ficou olhando enquanto as faíscas voavam da pedra, observando Amiel enquanto ele golpeava a lâmina com o martelo, afiando, achatando e reequilibrando.
–É uma boa espada, dama Hermione. Servirá a senhora bem, mas...rezo para não precise usá-la.
–Eu também. – ela sorriu.
Ele ajudou-a a montar e a conduziu pelo pátio. Hermione tinha o coração apertado, com medo de ser vista naquele último momento e de ter seus planos arruinados. Mas não havia ninguém e eles logo chegaram ao Portão.
–Vá com Deus, dama Hermione. – sussurrou Amiel, enquanto Hermione colocava uma moeda na palma de sua mão. Os guardas abriram os portões e Johann tocou pra frente, cruzando a ponte. O primeiro desafio fora vencido.
Liberdade.
O vento sobrava seus cabelos para longe do rosto de devolvia a cor a suas faces. Com a própria sombra a se entender atrás de si, qualquer pensamento ruins e medos desapareceram. Ela estava livre. Às suas costas, os muros e torres coloridos das terras de seu pai foram ficando cada vez menores, até desaparecerem por completo.
A noite caía quando Hermione percebeu que as nuvens corriam velozes por um céu cinza cada vez mais irado. Ao longe, ouvia-se trovoadas. Ela não queria correr o risco de ser pegue em campo aberto quando um temporal começasse.
À sua frente, ela pôde ver que havia um pequeno bosque de carvalhos e freixos. As árvores eram altas e generosas; dariam uma ótima cobertura. Hermione passaria o temporal ali.
*
Os homens haviam perdido sua presa algum tempo antes. A ameaça de temporal os impedia de voltar ao acampamento.
Depois de várias semanas cavalgando, sua pele pálida estava bronzeada e escurecida pelo sol forte. Suas capas estavam escondidas na mata. Eles ainda esperavam que a missão mal-sucedida desse algum fruto.
Um barulho. O estalo de um galho seco, o passo ritmado de um cavalo ou algo que tivesse quatro patas, as ferraduras batendo de vez em quando em algum pedaço de pedra.
Um homem com a boca cheia de dentes tortos rastejou até mais a frente para ver melhor. A alguma distancia dali, pôde ver uma figura montada em um valioso cavalo seguindo pela floresta. Ficou olhando, interessado. Um cavalo desse lhe daria muito dinheiro.
Ele jogou uma pedra no companheiro escondido do outro lado do caminho.
–Veja! – falou, sacudindo a cabeça na direção de Hermione. – Cavalo.
–Mas olhe só isso. – murmurou o outro – Uma fêmea.
–Tem certeza de que ela está sozinha?
–Não estou ouvindo mais ninguém.
Os homens seguraram as extremidades da corda estendida no meio do caminho, esconderam-se debaixo das folhas e esperaram ela chegar até eles.
*
N/A: Prólogo meio chatinho...mas no próximo capítulo já vai ter ação. ^^
Teresa: Oi minha linda, que bom encontrar vc aqui...Essa fic não é adaptação não, saiu da minha cabeça mesmo :D Espero que esteja gostando. Um grande beijo.
Natiee~: que bom que vc está gostando o// quanto a sua capa, nós vemos isso no msn, blz? um grande beijo, continue aparecendo ^^
Serena: minha linda! :D ahiuHAIU. Até na pre-história é? kkk! compartilho do mesmo pensamento ;} Hey, me add no msn: jekk_11@hot... um beijo!
Adriana Paiva: calminha, a Luna vai aparecer sim.ahiuHAUIH. Continue aparecendo e comentando. Beijos!
Jessi_Potter: Oi, tudo bom? Que bom que vc gostou do treiler, pois eu adoro suas fics! Vc é mto talentosa. Um grande beijo!
Belinha ♥: Postei³³³ ^^
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