Ataques e viagens



Mais um mês se passou sem alardes e aquela tranqüilidade preocupava a todos. Hermione acordou naquela manhã de segunda feira com um mau pressentimento. Dividiu o sentimento com Rony, mas ele apenas disse que aquilo era normal.

No meio da tarde, eles foram para Nova Iorque Trouxa fazer algumas investigações. Foram à um escritório no centro, mas estava vazio
.
_Vamos para a estação?- disse Hermione.

_Para que?

_Ah, eu acho que podemos achar algo de importante lá... Rony nós custamos para sair, vamos passear um pouco?

A cara de menininha pidona de Hermione amoleceu Rony que concordou. A estação estava movimentada, isso era bom por que assim ninguém perceberia a presença deles. Rony sugeriu que pegassem um trem e fossem para qualquer lugar. Era uma loucura, mas Hermione aceitou. Enquanto ele foi comprar as passagens, ela ficou esperando em um canto. A sensação de que estava sendo observada a perseguia. Ela começou a olhar um por um que passavam por ali, e um homem chamou sua atenção. Ele estava de terno e óculos escuros e fone nos ouvidos. Quando seu olhar encontrou o dele, ele falou algo no telefone e lhe deus as costas.

Sem demora, ela foi procurar Rony. Sentia que alguém a perseguia e, com uma espiada rápida, ela viu que 3 homens a seguiam. Apressou o passo e eles fizeram o mesmo. Hermione começou a ficar nervosa. Com dificuldade, pegou o telefone e ligou para Rony.

_Amor, já estou... _ ele começou a falar, mas ela o interrompeu.
_Rony, estão me seguindo.
_Quem?
_Eu não sei, onde você está?
_Estou saindo do guichê.
_Não saia daí.

Hermione desligou o telefone e andou mais rápido. Sem querer trombou em uma mulher que derramou todo o café. Hermione tentou se desculpar, mas a pressa não permitiu. Quando deu por si, estava correndo entre as pessoas. Trombou em várias e ouviu xingos ao longe.

Quando se aproximou dos guichês, Rony a pegou pela mão e agora os dois corriam pela estação. Os perseguidores também não poupavam esforços para apanhá-los. De repente um barulho de tiro assustou a todos (“Voldemort está jogando sujo! Usando armas trouxas!” ela pensou). Várias pessoas gritaram e se jogaram no chão. Hermione e Rony continuaram correndo.

_Precisamos sair daqui!_ disse Hermione com esforço.

Rony concordou, mas agora não dava para pararem de correr. Mais tiros ecoaram pelo local e um pegou o braço de Hermione. Doía muito, mas eles não poderiam parar agora, por isso ela apertou o braço e continuou correndo. Quando viram a escada da saída, não demoraram em subi-la. Hermione olhou para trás e viu que não estavam mais sendo perseguidos. Então, ela pediu a Rony para irem mais devagar. Quando encontraram o carro, ficaram aliviados.

_A partir de hoje só saímos armados. _ disse Rony.

Hermione sentou-se no banco do carro e fechou os olhos. Como estava doendo! Sua respiração começou a ficar pesada e difícil.

_Mione, agüenta firme!
_Vamos apara-aparatar...Logo! _ ela disse sem forças.
_Sim, mas fique calma ok?

Ela apenas fez que sim com a cabeça. O sangue manchava todo o banco. Eles aparataram e rapidamente estavam na Ordem da Fênix.

_ O que aconteceu Rony? _ perguntou Adam, ajudando o amigo a amparar Hermione.

_Nos perseguiram.

Eles a levaram para a enfermaria. Lá, Hermione só assistiu a preparação dos enfermeiros, pois o sonífero que recebeu logo fez efeito. Ela acordou já no meio da tarde. Uma jovem anotava algo em seu caderninho e quando viu que Hermione acordara, foi até ela.

_Então, como se sente?

_Bem melhor. Já posso ir embora?

_Claro que não! _ disse a jovem com um sorriso. _ È a primeira vez que vi isso que os trouxas chamam de bala... Espere um pouco, tem alguém que não saiu da porta desde que você entrou aqui.

Ela foi até a porta e pediu para que alguém entrasse. Rony abriu um enorme sorriso ao ver Hermione e correu para abraçá-la. Ela retribuiu o abraço com carinho.

_Que bom que você está bem! Fiquei tão preocupado.
_Obrigado pela preocupação.

Ele se sentou na beirada da cama ao lado dela e pegou sua mão. Hermione analisava os traços dele, o jeito com que ele acariciava sua mão e a olhava nos olhos. Ele sorriu mais uma vez e disse:

_Por que está me analisando mentalmente?
_Só estava... Pensando...
_Sabia que eu te amo muito?
Hermione sorriu encabulada e desviou seu olhar.
_Rony...
_Olha, eu não estou dizendo isso esperando que você diga o mesmo. Eu só queria te confessar isso que já vem me consumindo há tempos.
_Fico feliz em ouvir isso, mas triste por não poder...

Neste momento, Rony levou o indicador aos lábios dela e disse sorrindo:

_Não diga nada.

Em um momento de pura sedução, ela sorriu e lhe deu um beijo delicado no indicador. Ele não resistiu e a beijou como nunca havia beijado antes. E Hermione correspondeu como nunca havia correspondido. O perfume dele, cada toque dele, o gosto do beijo dele, de repente pareceram tão diferentes... Tão sedutores e irresistíveis. Quando interromperam o beijo, eles se olhavam perplexos.

Rony se afastou ainda mais e sentou-se na beirada da cama. Hermione sorriu e só conseguiu dizer uma coisa:

_Nossa...

Os dois começaram a rir. Ela não resistiu e engatinhou até ele e o beijo ardente recomeçou. Apenas a luz da lua que iluminava o leito dela testemunhou aquela paixão.

No dia seguinte, Hermione saiu da enfermaria mais revigorada e ela tinha certeza de que não era efeito dos remédios. Na porta da enfermaria, Rony a esperava com o sorriso mais lindo estampado no rosto. Ele a recebeu com abraços e beijos.

Durante aquela semana não se falava em outra coisa a não ser da avassaladora paixão entre Rony e Hermione. Agora não se desgrudavam e isso começou a gerar especulações. Uma delas, Hermione veio a saber quando analisava uma poção nova. Uma garota, chamada Melanye, ruiva e alta, com olhos muito verdes, se aproximou dela e perguntou:

_Como vai Mione?
_Muito bem.
_Mas que pergunta idiota a minha não é? Ta na cara que você está muito bem.
Hermione interrompeu seu trabalho e perguntou:
_O que você quer dizer com isso?
_Bom... Não se fala em outra coisa a não ser no namoro que antes mais parecia uma amizade colorida e agora... Me conta, você já aprofundaram não é?
_Não... Entendi...
_Vocês já... Consumaram... Já fizeram amor?
Hermione sentiu seu rosto corar violentamente. Mel era uma grande amiga sua, sempre contou tudo para Mione, por tanto ela devia ser sincera também:

_Não.
_Ah! Fala sério Mione! Somos amigas ou não.
_Sim, e por isso eu estou sendo sincera com você: não aconteceu nada do que você está pensando.
_ Não entendo...
_Simplesmente descobrimos que nos gostamos mais do que imaginávamos.
Naquele mesmo dia, Hermione contou o ocorrido a Rony que sorriu encabulado e perguntou:
_Bem que essa especulação poderia ser verdadeira, não acha?

Hermione, que estava deitada no colo dele em baixo de uma grande árvore no jardim, levantou-se um pouco para olhá-lo.

_Ainda é muito cedo.
_Tudo bem, eu espero o tempo que for.

Com um sorriso nos lábios, Hermione agradeceu e o beijou.
No final da tarde, ela foi chamada na sala de Lupin no prédio principal. Enquanto ia até lá, lia umas anotações com extrema atenção. Isso fez com que ela trombasse que alguém, fazendo os papéis caírem de sua mão.

_Que droga!_ ela xingou.
_Me desculpe.

Essa voz era conhecida e fez com que um arrepio gostoso lhe percorresse a espinha. Ela olhou a pessoa na sua frente e sentiu-se fraca.

_Harry... _ ele não estava na América do Sul com a sardentinha?


_Eu te ajudo. _ ele disse agachando-se e recolhendo os papéis. Depois, levantou-se e colocou os papéis na mão dela.
_Quando você voltou? _ ela perguntou.
_Hoje cedo. Vim acertar umas coisas.
_Vai embora novamente?
_Não tenho certeza ainda.

Ela notou que durante todo o tempo daquele diálogo, ele permaneceu sério, mas fitando profundamente os olhos dela.

_Espero que fique. Você faz falta por aqui. _ ela disse sorrindo.

_Sério?

_Claro, assim como a Gina também faz falta.

O esboço de um sorriso surgiu nos lábios dele.

_Eu vou indo, o Lupin está me esperando. _ ela disse se despedindo.

_Você mudou ou é impressão minha Granger? _ ele disse.
Hermione, que tinha recomeçado seu caminho, parou e voltou a observá-lo. Ele estava mais sério agora, mas mantinha um olhar sedutor.

_Por que está dizendo isso?

_Não sei... Seus olhos estão mais radiantes... Até sua bochecha está mais corada.

_Impressão sua.

_Fiquei sabendo que se feriu. Está melhor?

_Harry o que você quer?

Essa pergunta o assustou, mas ele continuou impassível.

_Como assim?

_Antes de ir embora você gritou comigo, me colocou no chão! Agora age como se nada tivesse acontecido.

_Ah, sinto muito se minha presença a incomoda.

_ Eu não quis dizer isso...

_Mas disse. Não se preocupe srta. Granger, não a incomodarei mais.

Com passos decididos, ele foi embora. Hermione queria ir atrás dele, mas se conteve. Era melhor assim. Harry não iria atrapalhar o momento lindo que ela e Rony estavam vivendo. Quando mais precisou de Harry, onde ele estava? Na América do Sul com a Gina. Decidida a não voltar atrás, ela foi até a sala de Lupin.

Ele a esperava com seu sorriso habitual. Hermione costumava dizer que Lupin era alheio a tudo o que acontecia no mundo.

_Sente-se. _ ele disse indicando a poltrona à sua frente. _ Então? Como vai o braço?

_Bem melhor.

_Eu pedi para que você viesse até aqui, por que, enfim, tenho uma missão importantíssima para você.

_Ah! Eu estava mesmo precisando de um pouco de ação.
_Sim, por isso eu quero que você vá para a Suíça o mais breve possível. Preciso que você e outra pessoa investiguem sobre um antigo amigo meu.

_ E quem seria essa outra pessoa?
_ O Harry.
****************************************************
Oi gentem!!!
Antes de mais nada quero agradecer ao primeiro comentário (vcs não imaginam como me deixou feliz)
----> Teresa :eu coloquei vários capítulos de uma vez pq já tenho essa fic parcialmente pronta no meu pc há um tempo. Obrigado pelo comentário, mesmooo!!!! =*

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.