O Enigma



Albeforth os leva para dentro de sua sala. Lá dentro ele se senta, mandando-os sentar também. Ele os observa um pouco e começa a falar:
- Então vocês quatro são os novos Bruxos Escolhidos, não? Mas vocês são muito jovens! – afirmou Albeforth.
- Desculpe senhor... – Harry interrompe em meio de várias soluçadas de Rany. – Temos ainda dois integrantes que não estão aqui, senhor.
- Quem são? Me diga os nomes, que mando-os chamar imediatamente! – disse Albeforth.
- Ahh! Draco e Diana Malfoy! – disse Harry. – da casa Sonserina.
- Claro! Sr. Filtch? – chamou Albeforth.
- Chamou senhor? – respondeu Filtch após abrir a porta.
- Vá chamar os alunos: Draco Malfoy e Diana Malfoy em seus dormitórios. Diga que é urgente. – falou Albeforth.
- Imediatamente, senhor! – obedeceu Filtch.
Depois de bater na porta, Harry olha para Albeforth e lhe faz uma pergunta:
- Senhor Albeforth? Posso lhe fazer uma pergunta?
- Claro, senhor Harry Potter.
- O senhor é tão poderoso como Alvo?
- Sim, sou.
- Então quer dizer que você está, agora, ocupando o título de mago mais poderoso do mundo?
- Lógico.
- E... – vendo as atitudes orgulhosas de Albeforth, Harry explana mais: - por que o senhor ficou oculto por tanto tempo?
- Questões de paz, jovem Potter... – Respondeu sem vacilar Albeforth. Levantando-se da cadeira: - Muitos anos de pesquisa. Vou lhes falar mais adiante. Mas quando estiverem mais preparados. Questões de minutos.
Então nesse momento senhor Filtch abre a porta trazendo Diana e Draco. E se retira.
- O que houve Potter? – perguntou Draco preocupado. Os olhos vermelhos. Aparentemente de muito chorar.
- Não sei Malfoy, mas vamos saber em breve... – respondeu Harry.
- Bom, eu gostaria que vocês me ajudassem... – começou Albeforth. – Alvo, na verdade foi assassinado. Mas não por Voldemort. Por algum dos professores ou alguma outra pessoa que ali estava. Minha principal suspeita é Minerva McGonagall. Mas ela foi a única que estava próximo à ele. Mas acho que ela não poderia... ou poderia?
- Por que você acha que pode ser ela? – Harry perguntou já investigando.
- Bom, meu irmão, antes de morrer, estava conversando comigo telepaticamente a distância. Ele me falou que teve uma briga, uma discussão com Minerva naquela noite. Bom, ela o desobedeceu. E, depois do sermão, ao ver ele fraco, poderia ter matado ele. Entenderam? – Albeforth respondeu.
- Hmmm... Onde você estava na hora do falecimento de Alvo Dumbledore? – desta vez quem acusou foi Draco.
- É... sabia que vocês iriam virar o jogo contra mim. Mas eu estava longe de Hogwarts. E afinal, por que gostaria de matar meu precioso irmão? – Albeforth perguntou.
- Você não respondeu minha pergunta. – Draco disse insistindo.
- Claro! Estava eu numa caverna antiga onde fico em segurança e paz decifrando enigmas. – Albeforth respondeu meio alterado.
- Mas, senhor Albeforth... o senhor também pode ser suspeito, sabia? – referiu-se Harry. – você próprio me disse que agora em diante é o maior bruxo da Terra, ou quase isso. E, se por acaso, você matou Alvo para tomar seu lugar?
- Eu nunca faria isso!!! – berrou Albeforth. – Ele era meu único irmão. Você sabe o que é isso? Nós éramos unidos sempre!!! Nós nunca nos odiamos!!! Ai, meu Merlin!!! – dessa vez ele abaixou o tom de voz. Se sentou com as mãos postas no rosto. O grupo viu que ele sofria, derramando algumas lágrimas na mesa. Nesse momento, Folkes, a fênix de Alvo, que agora era de Albeforth, veio ajudar-lhe. Aconchegou-lhe a face e ficou a encarar os meninos.
- Desculpe professor Albeforth Dumbledore. Estamos ainda muito constrangidos com o sucedido. – Harry desculpou-se.
- Não! Deixe isso para lá. Eu entendo o seu lado. – Albeforth enxugando as lágrimas, se levanta e diz: - mas continuando... investiguem o caso. Vou ajudar se for preciso. Ahh! Ranany quero falar com você agora. Pode ser?
- Sim. – Rany respondeu.
- Posso ir junto? – Harry perguntou.
- Tudo bem. Venha! – Albeforth respondeu. – os demais podem ir até seus dormitórios para dormir.
Então Albeforth abriu um teletransporte de magia, por onde ele passou. Rany e Harry se olharam e passaram juntos. Ao passar viram que estavam numa caverna. Albeforth estava mais a frente com uma tocha. Rany e Harry andaram mais rápido para ficar perto de Albeforth. Os dois sentiam calafrios que percorriam as espinhas.
- Cuidado onde pisam, há armadilhas em todo lugar... – avisou Albeforth.
A caverna era toda revestida de escritas antigas. Mas uma chamou a atenção de Rany. Ela parou e ficou olhando, enquanto Harry e Albeforth iam embora. Mas quando a luz não tomou mais conta do lugar da escrita, ela percebeu que estavam indo embora sem ela. Até que chamou Harry por um grito. Harry veio junto com Albeforth, trouxe a luz e Albeforth explicou:
- Essa é a primeira escrita dos primeiros Bruxos Escolhidos. Elas datam de antes de 12.000 a.C.. apartir daí que houve os primeiros antepassados de vocês. É bom vocês pesquisarem sobre eles. Mas sigamos adiante... – revelou Albeforth.
Ao chegar no escritório de Albeforth, que ficava num mínimo cubículo, onde estavam muitas escritas antigas, e algo que chamou a atenção de Harry e Rany. Era um livro muito bonito, onde estava protegido por magia boa. Albeforth o pegou e desfez o feitiço. E deu para os dois dizendo:
- Fiquei sabendo que você foi amaldiçoada pela maldição do lobisomem. – falou Albeforth se dirigindo para Rany. – tentem resolver esse enigma milenar. Quem o criou foi os antigos Bruxos Escolhidos.
- Mas... o que isso faz? – perguntou Harry.
- Ele pode curar todo o mal do mundo inteiro. No caso de Rany, vai curar todos os lobisomens, e não haverá mais nenhum deles. Porém, haverá, depois de muitos séculos, ou até mesmo décadas, mais lobisomens. Mas isso não vem ao caso. E cuidado! Só tentem resolver o enigma depois de saber sobre cada um dos antigos Bruxos Escolhidos. Me obedeçam e terão sucesso. – advertiu Albeforth.
- Obrigado, Albeforth! – agradeceu Rany.
- Ahh! Sim. Rany você fez com que a lua não viesse mais a aparecer. Faça com que apareça. – ordenou Albeforth.
- Mas... assim eu vou virar lobisomem! – desesperou-se Rany.
- Mas existem pessoas que necessitam da pesca para poder sobreviverem. Com o desaparecimento da lua cheia, nunca teremos maré cheia. E sem falar que no outro lado do mundo, poderá haver muitas enchentes. Entendeu? – disse Albeforth.
- E o que farei nas noites de lua cheia? – perguntou Rany decidida.
- Deixe que cuidarei de você. Não se preocupe. – respondeu Albeforth.

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