Sétimo Ano (Parte 01 - Voltand

Subcapítulo I – Uma volta às aulas, estranha...

As férias nesse ano foi muito melhor do que as outras. A vontade de rever os amigos foi muito grande. Então Harry escreveu uma carta para cada um dos amigos. Na carta dizia assim:

“Queridos Amigos. Peço-lhes que nos encontremos na recepção do Expresso de Hogwarts. Lá perto existe um parque especialmente para bruxos. Nesse dia pretendo comemorar o meu aniversário. Por favor me respondam se vão poder vir. Ass.: Harry Potter.”

Todos eles concordaram. Então foi nesse dia que Rany estava à caminho da Estação do Expresso de Hogwarts de vassoura. O dia estava um pouco nublado, estava com medo que chovesse e ela pegasse a maior tempestade. Só que veio uma coisa pior. Ela sente uma presença má, numa floresta abaixo, nisso realmente olha para lá. Até que uma garota aparentemente da mesma idade, loira com os cabelos nos ombros e feições más, de olhos azuis e muito bonita, bate nela com a vassoura, e dá a maior bronca nela:
- Mas que ousadia! Olhe para frente sua bruxa de Quinta! – ela debochava.
- Mas olhe você! Quem você pensa que é, sua acromântula amarela? – Rany perguntou olhando para a cara dela.
- Há, há, há! Você não sabe quem eu sou? Eu sou filha de pai que trabalha no Ministério da Magia, irmã do melhor aluno de Hogwarts, e filha da mulher mais bonita do mundo! Nenhum prazer, Diana! Diana Malfoy. – ela falou.
- Meu Deus! Você é irmã de Malfoy? – com expressão diferente – só podia ser!
- Sua desgraçada! Você vai ver só! – ameaçou. Falou e disse. Pegou sua vassoura e empurrou a coitada da Rany lá embaixo na floresta. Ela caiu em cima de várias folhas juntas. Achou estranho tantas folhas juntas apartarem a queda. Andou mais um pouco e achou sua vassoura. Junto com a vassoura, achou uma luz fraquinha vindo em sua direção, à medida que chegava mais perto, ela ficava mais fraca. Quando chegou bem perto, desapareceu. Ela sente novamente a presença má. Percebe vários vultos se aproximando, até que surgem muitos dementadores. Parecia um exército à sua espera. Pegou sua vassoura e saiu voando. Eles vieram atrás. Numa velocidade muito grande
- Ahhh! Socorro! - ao passar quase perto da estação do Expresso de Hogwarts.
- O que é isso? – Harry foi ver o que era. Ao ver Rany chegar com aquele exército de dementadores, ele pensou mais que depressa e pegou na vassoura dela e montou junto com ela. – o que você fez? Foi presa em Azkaban?
- Não, eles estavam numa floresta... Espera aí, eu vou morrer e você quer que eu conte o que aconteceu? – Rany perguntou irônica.
Aquela tropa de dementadores, passou perto de Rony e Hermione que já haviam chegado. Três deles ficaram para pegarem Rony e Hermione. Dois foram em direção a Rony, e se transformaram em duas aracnídea viuveis. Ele ficou com muito medo. E o que foi para Hermione, se transformou em um boletim, com o nome de Hermione Granger, cheio de notas “F”. Hermione ficou amedrontada. Harry numa manobra muito precisa com a vassoura, passou novamente para o ar depois de umas três ou quatro vezes. Nessa ele mandou Rany segurar a vassoura. E pronunciou:
- EXPECTO PATRONUM! – Harry gritou. Rany viu que ele expulsava alguns dementadores, mas percebeu que Harry estava ficando fraco, então ela o ajudou.
- EXPECTO PATRONUM! – Rany falou.
O poder de Rany era tremendo. Expulsou todos os dementadores inclusive as aranhas e o boletim ambulante. Em seguida Harry, infelizmente desmaiou.

Subcapítulo II – Explicações.

Harry acordou com um cheirinho gostoso vindo da cozinha da hospedaria da Estação do Expresso de Hogwarts. Levantou, e sentiu uma dor muito forte na sua cicatriz, que em seguida passou. Sentou-se ao lado de Rany, que já preparava a sua refeição. Todos ficaram olhando a cara de Harry e Rany, colocando sua refeição no prato como se nada tivesse acontecido.
- Humm! Está muito bom! – Harry depois de ter colocado uma garfada da comida na boca. – Quem fez?
- Fui eu! – Rany falou tranqüilamente.
- É... quem iria fazer era eu! Mas Rany não deixou! Ela estava muito fraca! – Hermione disse, repreendendo a moça.
- Tá bom, Hermione! Eu irei deixar você lavar os pratos! Tá? – Rany perguntou olhando para Hermione.
- Fechado! – ela falou batendo as mãos como cumprimento.
Depois de almoçarem, começaram a discutir o acontecimento daquela manhã.
- Mas como apareceu vários dementadores atrás de você, Rany? – Harry perguntou mais uma vez.
- Eu estava tranqüilamente vindo para cá, até que senti uma forte energia má vindo abaixo de mim, numa floresta, aparentemente, muito escura. Até que a irmã de Draco Malfoy bateu em mim com a vassoura... – Rany começava a falar.
- Como sabe que é a irmã de Draco? – Hermione perguntou.
- Ela me falou, e além do mais ela é a cara de Draco. Cabelos muito loiros, longos. A única diferença é que ela é bonita. – Rany falou com cara de raiva.
- Beleza fatal! He, He, He! – Rony debochou. Mas depois de rir ele levou uma tapa na cabeça.
- Continuando… ela começou a discutir comigo. Ela é muito ousada! Então ela ficou brava com meus insultos e me jogou lá embaixo. A sorte é que caí num monte de folhas. Peguei minha vassoura depois de ver três deles e comecei a voar. Depois vi que eram vários. Mas saindo dessa história… - ela parou e colocou a mão no queixo de forma pensativa. – eu agora parei para pensar… quando olhei para trás, para ver os “demônios”, vi que três deles viraram outras coisas… não foi Rony e Hermione?
- Ai, ai, ai! É verdade Rany! Não fale mais, eu morro de medo só de pensar em relembrar… - Hermione falava de um jeito de medo.
- É Rany! Aqueles eram bicho-papão. – Harry afirmou. – Você tem medo de dementadores? – seguido por um balançar de cabeça positivo por parte de Rany - Você tem um poder impressionante Rany, por que não nos disse? – Harry falava de um jeito ameaçador.

Subcapítulo III – Uma tarde no Parque Bruxo!

Então caiu a tardinha em que tinham planejado se divertir no Parque chamado: Parque Bruxo. Rony estava planejando dar alguma coisa para Hermione, de presente é claro! Então ela o chamou para jogar numa brincadeira tradicional dos trouxas, em que ela brincava muito enquanto era criança: A Pescaria.
O parque ficava no meio da floresta e sempre estava em outros lugares quando o dono do parque quisesse ele fazia flutuar e o levava, invisível, para outro lugar.
Voltando… Hermione pediu para Rony conseguir ganhar e lhe dar um ursinho de pelúcia, Rony achou estranho. Qualquer garota como ela gostaria de uma mandrágora ou outra criatura novinha para cuidar. Mas se recordou que Hermione é uma trouxa na verdade e então compreendeu. Ele pegou a vara e tentou de primeira alcançar o peixe, quase conseguiu. Tentou a Segunda e conseguiu. Hermione ficou feliz da vida e o abraçou. E então ficou olhando para o céu nos braços dele como se fosse a garota mais feliz do mundo. Então iria rolar um beijo mas ela desviou os lábios dele e sacaram que ainda não dava. Ela escolheu um ursinho com um coração bem grande dizendo “Eu Te Amo”. E se retiraram para ir a outro brinquedo.
Rany e Harry ficaram um pouco acanhados.
- Os outros estão se divertindo. – Harry afirmava ao ver o casal por aí.
- Tem razão! Por que não vamos também, Harry? – ela olhava firmemente para ele. – eu sei que você é acanhado. Mas até Rony que era pior que você conseguiu amarrar o coração da Hermione. Você consegue! Você quase conseguiu tirar a Cho…
- O que tem a Cho? – Harry perguntou desconfiado. – você conhece a Cho, não é? Ela falou de mim para você? Mas o que aconteceu… Rany, eu…
- Ai! Me desculpe! – Rany se desculpava.
- É… Com licença! – Harry se despede e vai para a árvore mais próxima.
- É, Rany. Não adiantou… você se lembrou do grande amor da vida dele. – Rony falou.
- Cala a boca, Ronald Wesley! – Hermione gritou. Então Rany saiu para falar com o Harry.
- Harry. Deixe-me falar. – ela aproximava-se e ao mesmo tempo tranqüilizava-o. – Você ainda a ama?
- … - Harry acenou a cabeça em sinal positivo.
- Então levante a cabeça que eu irei, como sua amiga, ajudá-lo a conquistar a Cho. – Rany falou em tom heróico. Harry levantou a cabeça agora com alegria.
Mas só que ninguém sabia que aquilo doía muito em seu coraçãozinho sofrido. Ela estava totalmente decidida a ajudar a rival desde a primeira vista. Ela acreditava que tudo aquilo era em conta do seu melhor amigo de todas as horas.

Subcapítulo IV – “...Vamos para Hogwarts...”

Então naquela noite Hermione se sentiu especial, como na vez em que bailou com o Victor Krum. Mas não queria nem lembrar do que aconteceu depois que dançou com ele. Os ciúmes de Rony, e o seu medo. Se lembrou, também, que neste ano em diante sempre teria um baile de começo de ano e término de ano. Então seria os professores que iriam avisar para os alunos dentro do trem.
Neste ano teria para os alunos do sétimo ano um trem especial e separado. A noite anterior foi de muitas brincadeiras. O aniversário de Harry Potter, muitas brincadeiras. Pela manhã Rany acordou Harry e Rony para se prepararem para entrar no trem:
- Por que? – perguntava Rony se escondendo por debaixo das cobertas.
- Querido Rony, o trem dos alunos do sétimo ano em diante chega mais cedo! Então se vistam. – Rany gritava.
- Eu já vi esta cena antes… - Harry afirmou.
- Claro! No ano que nós fomos ver o torneio mundial de quadribol. Só que dessa vez é com a Ranany.
O trem chegou logo. Ele era muito bonito. Com a marca de Hogwarts em todos os lados e na frente também. Foram uns dos primeiros a chegar. Foram se acomodando nos vagões. E até que Harry viu Cho passar ao seu lado no vagão, como na primeira vez que a viu. Foi incrível mais uma vez. Rany ficou olhando com raiva de si mesma, mas para os olhos dos seus amigos, era imperceptível.
Até que uma voz fina e aguda estava informando para os alunos:
- Alunos de Hogwarts! Nós estamos aqui para lhes avisar que neste começo de ano letivo, os alunos irão se divertir numa mais noite de diversão comportada. Em resumo, um baile. Os alunos estão autorizados à saírem de seus vagões para convidar as garotas para dançar. Se prepare logo de agora, pois seus pares vão começar a dançar assim que chegarmos na escola. Chegando lá, terão apenas uma hora para se prepararem ou convidar as garotas. Termino de falar, Minerva McGonagall.
- Oba!!! Um baile!!! – falaram juntas Hermione e Rany. Os meninos se juntaram e planejaram algo. – o que vocês estão planejando aí?
- Harry? – Rany vendo Rony com uma cara de “Pidão”. – Vamos lá fora um pouco, quero tomar um ar, mas não quero ir sozinha.
- Tu… tudo bem! – falou Harry com incerteza.
Ao saírem Rony se ajoelhou aos pés de Hermione, e pediu o que não pediu três anos atrás:
- Hermione quer ir ao baile comigo? – ele falou seriamente, o que não é comum.
- Mas claro! Rony, você é demais! – e depois disso eles se abraçam. Mas vamos lá para fora, para ver o que aconteceu.
Eles pararam num lugar parecido como na primeira vez que se aventuraram, daquela aranha horrorosa. E pararam um tempo para pensar:
- Harry, eu lhe chamei aqui por duas coisas. – ela olhava fria para o rio em que passavam naquele instante.
- E quais são essas duas coisas? – desconfiado, Harry perguntou.
- A primeira coisa é que Rony e Hermione, precisavam ficar sozinhos. Eles precisavam se convidar, você sabe como é o Rony. – Rany falava de um jeito engraçado.
- E… a segunda? – Harry queria terminar toda essa curiosidade.
- É que… Cho quer falar com você, e ela está atrás de você nesse momento. Harry, Cho… vou deixá-los à sós. – ela começou desaparecer, era uma magia, só estava saindo dali.
- Oi, Harry! – ela falou timidamente.
- Oi! – ele respondeu.
- Eu… sabe… estou sem ninguém para sair… você sabe onde… - falava do mesmo jeito.
- Não… - falou Harry sinceramente. Então Rany, queria entrar na sua mente, ele permitiu. Ela falava em sua mente: “Convide-a para dançar, Harry. Convide-a”. Harry ficou confuso, mas falou:
- Cho, quer ir ao baile comigo?
- Claro! Maravilha! Ai, Harry! Sabia que iria conseguir! – então após falar isso, Cho saiu. Depois Harry expulsou Rany de sua mente e ficou escondido em algum lugar pensando no que fez. Dessa vez Cho não lhe trouxe alegria. “Por quê?” era o que ecoava na mente de Harry.

Subcapítulo V – O Baile de Final de Verão.

Enfim chegaram. Lá eles foram diretamente se arrumar, Rony, com certeza, trocou o seu traje à rigor a um colega da Griffinória meio doido, e pegou um melhor. Uma vez os dois prontos, já estavam na entrada esperando as garotas.
Esperaram nem dez minutos, elas apareceram, Hermione, linda como sempre, mas carregava um olhar um olhar de preocupada, já a Cho, também bonita e essa carregava um sorriso muito lindo nos lábios da linda oriental. Ao se aproximarem, Hermione perguntou:
- Onde está a Rany? – perguntou olhando para todos os lados.
- Não sabemos! – falaram os dois deslumbrados.
- Ah! Ela me falou que não viria. Parece que não arrumou par. O único que quis dançar com ela era Draco, mas ela sabiamente recusou, vocês sabem, né? – falou Cho.
- O que? Por que ela não falou comigo? – perguntou Harry com uma cara de tacho.
- Eu vou lá saber Harry? – falou Cho. E vendo o baile começar, puxou-o dizendo. – vamos Harry já está começando. - Ele vai mas muito preocupado.
O baile estava divino, está seria a primeira vez que Harry dançava num baile o tempo todo. Suou muito. Hermione e Rony se sentiram realizados pela primeira vez, só se davam sorrisos. De vez em quando, quando Harry olhava para Hermione, ela dava uns olhares mortíferos para ele. Porém Harry sentiu-se feliz a bailar com Cho Chang, sua amada. Mas ele sentia que alguma coisa tirava ele dessa felicidade, alguma coisa lhe faltava. Era Rany. Rany não estava ali para compartilhar esse momento feliz junto com ele. Então ele parou de dançar. Assim do nada. Cho se perguntou por quê. Mas Harry não lhe deu resposta, só ficou sentado numa cadeira sem falar nada.
Daí um garoto vendo Cho parada, a convida para dançar, e ela não aceita. Queria ficar com Harry. Mas ele dispensa e diz que irá para sua sala comunal.
Chegando lá, ele se esquece que todo ano, a senha é trocada. Ele não sabia da senha. Ele pensou: “Não vou atrapalhar a Hermione nem o Rony. Onde estará a Rany?...” então ele vê Longbottom com Gina, entrando para a sala comunal, e os espera dizer a senha: “Grindylows”. E ele os acompanha. Ele se senta na sala de espera, e não vê nada. E daí ele acaba adormecendo.

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