Nova Ordem da Fênix, ou seria



Como não poderia deixar de ser. Abaixo tem alguns avisos para um melhor entendimento da fic. Ou seja, se você não o ler pode acabar perdido em algum pedaço da fic.

1) Existe um tipo de magia que se usa runas e sangue para que funcione. É magia negra, mas nem todas proibidas. Eu decidi deixar o nome desse tipo de magia em inglês, porque não saberia exatamente como traduzi-lo. Ele se chama Blood Magic.
2) Os rituais que eu inventar, e não explicá-lo no capítulo, eu o farei ao final do mesmo.

No capítulo anterior:

- Que provas vocês têm de que vieram do futuro? – Black perguntou olhando-os suspeito.

- Para começar nossas memórias, que todos sabem não podem ser alteradas! – Harry explicou – Segundo Veritasserum, que nos faria repetir exatamente o que eu falei. E terceiro, para vocês terem certeza eu vou dizer apenas isso:”Juro solenemente não fazer nada de bom”. – ele terminou com um sorriso vitorioso no rosto, ao ver a reação dos marotos, e a cara de incredulidade dos outros dois. Além de Gina tentando conter o riso.

- Co... como você? – Black perguntou incapaz de articular melhor a pergunta.

- Ah! Isso? Dois amigos meus, irmãos da Gina, me deram o mapa dos marotos em meu terceiro ano. Muito útil, devo acrescentar! – Harry terminou com um brilho no olhar que só Gina podia identificar. Era orgulho dos marotos.

- Certo! Acreditamos em vocês! – James disse impressionado. Depois de um momento, no entanto, a pergunta que assolara a sua cabeça saiu da sua boca antes que pudesse se refrear – Por que você é tão parecido comigo? – ele falou tentando obter uma confirmação para suas suspeitas.


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- Bem! – Harry ficou completamente desconfortável com o rumo da conversa. Ele não queria que eles soubessem quem ele era realmente. Pelo menos não enquanto não acabasse de vez com Voldemort – Eu... eu não sei! – foi tudo o que conseguiu dizer – Meus pais são trouxas. Mas, em, Hogwarts, sempre me acharam muito parecido com Potter – Harry passou a se referir a si mesmo assim, para não causar confusão, já que para todos, ele era amigo de Harry Potter e não o próprio.

- Muito parecido?! Você é igual a ele! – exclamou Lílian – Até tem os olhos verdes dele! – ela falou incrédula – E eu não tive gêmeos! – ela falou com convicção, tentando passar racionalmente. Pronto agora tava feito. Como Harry iria se livrar dessa.

- Ué! Você nunca ouviu fala de sósias não? – perguntou Gina, ouvindo um suspiro de alívio de Harry.

- Sim, mas... – ela parou para pensar um pouco. Essa era a única explicação que ela, racionalmente, poderia aceitar.

- Pois é! – Gina concluiu, cruzando os braços e recostando-se na poltrona.

- Têm certeza que tudo isso é a verdade? – perguntou James, não acreditando nenhum pouco nessa história de sósias.

- Absoluta! – Harry disse, porém sem olhar James nos olhos.

- Bem! Os membros da Ordem devem chegar em breve! – disse Lupin olhando o relógio, tentando quebrar um pouco da tensão entre James e Harry.

-Ótimo! Mas você... – James indicou Harry com um olhar – não nos disse por que nós não conseguimos abrir o último compartimento do malão? – ele terminou vendo a reação de Harry. Ele pareceu pensativo, como se considerando a pergunta.

- Bem! Minha amiga Hermione foi quem o enfeitiçou. Eu não saberia dizer ao certo que feitiço ela usou, porque nunca estudei runas antigas, nem blood magic! – Harry falou pensativamente, com o olhar desfocado para o teto, coçando a nuca.

- Blood Magic?! – exclamou incrédulo Lupin, com a naturalidade que Harry havia dito aquilo. Harry, por um momento, o olhou confuso. Mas quando a compreensão o atingiu ele começou a explicar.

- Sim, Sr. Lupin! Blood Magic, por incrível que pareça não é, completamente, proibido pelo ministério da magia. Apenas os rituais mais perigosos e macabros os são! – ele falou enfaticamente – Além disso, estávamos em guerra e toda vantagem que tivéssemos seria bem vinda. – ele pareceu ponderar por um minuto e continuou – Por outro lado, nenhum de nós se sentia a vontade em usar isso. Mas Mione me disse que era o único meio de manter em segurança essa pesquisa. Então eu concordei!

- E que feitiço ela usou no malão? – perguntou Black cautelosamente. Harry pensou um pouco.

- Bem! Como disse não sei ao certo, mas era algo do tipo “sanguinus secretus”, ou mais ou menos isso. – Harry parecia realmente não saber. Todos pararam até que Lupin falou.

- Sanguíneos secrecticus! É um ritual no qual utiliza-se uma runa no objeto desejado e sangue em outro, que serviria como uma chave. A união desses objetos dá a quem os têm acesse ao que se quer guardar! Nesse caso a runa deve ter sido colocada no malão e o sangue na chave. Estou certo? – Lupin perguntou e Harry concordou.

- Quer dizer, então, que para abrir esse compartimento, nós tínhamos que usar seu sangue? – perguntou Lílian incrédula.

- Sim! – respondeu Harry, como isso não significasse nada – Eu furo meu dedo, coloco uma gota de sangue e pronto. Giro a chave e tenho acesso a pesquisa. – ele deu de ombros. Os demais o olharam completamente chocados, até mesmo Gina.

- Você nunca me contou isso! – ela falou, causando Harry embarassamento.

- Hermione achou melhor! Sabe... quanto menos pessoas soubessem, melhor! – ele falou lançando a ela um olhar advertido.

- Nossa! Essa pesquisa deve realmente ser muito importante e perigosa! – disse Black impressionado.

- Sim! Ela é. Ela significa a queda, ou a vitória de Voldemort. – ele disse com um brilho escuro no olhar – Quando recebemos essa pesquisa juramos não contar a ninguém... nem mesmo a Ordem! Estávamos sozinhos nessa. – ele terminou parecendo meio perdido.Ele apertou o malão, como se para se assegurar que ele estava ali – Mas agora... – ele continuou quietamente – Eu não sei! Voltar ao passado só piorou as coisas! – ele terminou tão baixou, como se não quisesse realmente ter dito isso em voz alta.

- Por que diz isso? – Lílian perguntou, também, baixou, tentando ver se assim ele continuaria.

- Por que vou ter que começar do zero! – foi tudo o que ele disse, levando o rosto as mãos, o escondendo e apoiando os cotovelos nas pernas.

- O que quer dizer com isso? – perguntou Black confuso. Harry deu um longo suspiro. Decididamente ele não queria continuar aquela conversa.

- Todos os objetos que eu havia destruído no futuro existem aqui! – ele falou levantando a cabeça, passando as mãos pelos cabelos impacientemente. Lílian o observou cuidadosamente porque o movimento a lembrou vivamente James quando estava frustrado com algo. – E eu... – Hum! Hum! – o barulho que Gina fez chamou a atenção de Harry e ele se corrigiu – Nós teremos que refazer todos os passos novamente, para destruí-los! E acreditem quando eu digo que essa tarefa não é nada fácil ou agradável! – ele falou olhando todos os presentes até Gina.

- Nem me olhe assim Harry. Eu vou com você dessa vez, quer queira quer não! – Gina falou teimosamente - Além do mais depois do que já passei não me surpreenderia mais com nada. – Harry arqueou a sobrancelha para ela.

- Isso Gina é porque você REALMENTE não viu nada do que Voldemort é capaz! – ele falou, causando um calafrio em Gina, que engoliu em seco, diante do olhar de Harry.

- Você fala como se tivesse experiência nisso! – Lupin falou, vendo que ninguém parecia disposto a continuar. Ele viu o olhar de Harry se voltar para ele.

- Digamos que tenho experiência suficiente! – ele falou sem nenhum brilho no olhar, como de quem realmente sabia do que estava falando. Ninguém duvidou.

Após alguns minutos de absoluto silêncio, e de Lílian lançando olhares analíticos até Harry, o qual mantinha a cabeça abaixada preferindo encarar as próprias mãos a qualquer um, houve batidas na porta. Lílian foi abrir enquanto os demais continuavam sentados. À medida que os membros da Ordem iam chegando mais cadeiras iam sendo acrescentadas a sala. Quando os membros olhavam em direção a Harry e Gina lançavam olharem desconfiados e, no caso de Harry, chocados, mas eles não se importavam com isso. Já estavam acostumados, além do mais os entendiam muito bem. No meio dessas chegadas, James se retirou e, alguns minutos depois, voltou com bebidas. Após o último membro da Ordem chegar Dumbledore decidiu começar a reunião.

- Bem! – todos olharam para ele – Hoje temos muito o que conversar. Hoje surgiram informações importantes que podem nos.... – mas foi interrompido, quando a porta da frente tornou a se abrir.

- Desculpem o atraso! – Pettigrew acabara de entrar e conjurara uma cadeira para si. Ele estava tão distraído que não reparou nos olhares que recebia dos outros marotos, Lílian, Harry e Gina.

- Bem! Como eu ia dizendo! Finalmente descobrimos informações muito interessantes. Mas para isso, nossos informantes – aqui ele indicou Harry e Gina – aqui, decidiram que só as divulgariam com uma condição. – Dumbledore deu uma pausa olhando todos na sala – O uso de veritasserum, para assegurar que a informação não sairá daqui. – ao terminar essa frase os membros da Ordem se rebelaram.

- Como assim, Dumbledore? Por acaso estão suspeitando que alguém aqui seria capaz de trair nossa causa? – perguntou McGonagal chocada com tal idéia. Porém, antes que Dumbledore pudesse retrucar, Harry tomou a palavra.

- Nos tempos em que vivemos tudo é possível! – Harry disse sem se abalar pelos olhares hostis que estava recebendo de Moody.

- E quem é você? – Moody perguntou com os dois olhos focados em Harry.

- Oh! Que falta de educação a minha. Meu nome é Harry Creevey e esta ao meu lado é Gina Granger. – Harry falou indicando ele e Gina – e o Sr. deve ser Moody. Ouvi muito falar do Sr. Auror, não é? – Harry falou, ao que Moody concordou com um aceno de cabeça – Pois bem. Nos desculpem por querermos que usem Veritasserum, mas se eu tivesse cem por cento seguro de que o que for dito aqui não se espalhasse, eu não insistiria em seu uso. – Harry terminou.

- E por que deveríamos confiar em você? – perguntou Snape.

- Porque eles deram provas para a gente! – respondeu Black, com um brilho raivoso para Snape.

- Eu não lhes pediria isso, caso não fosse extremamente necessário! – assegurou Dumbledore.

- A menos que alguém esteja com medo? – provocou Gina – Além do mais a única pergunta que vamos fazer é para saber se alguém pretende divulgar o que for dito aqui! Quem não deve não teme! – ela terminou com um sorriso cínico, que não fugiu ao olhar daqueles que sabiam a verdade.

- Muito bem! Vamos acabar logo com isso! – rugiu Moody.

- Severus! Se nos permiti! – Dumbledore pediu e Snape tirou de um de seus bolsos dois frascos, que os entregou ao diretor.

Dumbledore conjurou copos com água e despejou em cada um três gotas da poção. Um por um os membros receberam os copos, mas ninguém tomou. Quando o último pegou seu copo Dumbledore os olhou um por um, na esperança de não encontrar nada que denunciasse futura traição. Infelizmente seu olhar conseguiu captar o olhar angustiado de Pettigrew. Dando um longo suspiro Dumbledore começou a interrogação por Moody, o qual estava a seu lado. Um por um os membros da Ordem respondiam as perguntas feitas. Qual seu nome completo, se pretendia repassar qualquer informação ali obtida, e se pretendiam ser, ou se eram, comensais da morte. As perguntas eram sempre as mesmas. Dumbledore decidiu deixar Pettigrew por último, pois já sabia as respostas para essas perguntas. E quando a vez dele estava para chegar, Dumbledore, e sem que o mesmo soubesse Harry também, lançou um feitiço que fazia o atingido permanecer grudado a cadeira. Ele, então, quando ia fazer a pergunta, viu Pettigrew tentar se levantar para fugir, mas ao ver que nada acontecia ele fez a única coisa que podia, se transformou na sua forma animaga, quebrando assim o feitiço lançado nele.

A confusão foi imediata à transformação. Os membros, após se levantarem, derrubando cadeiras e copos, corriam de um lado para o outro tentando lançar o feitiço revelador em Pedro. Os mais rápidos foram logo lançando feitiços nas portas e janelas cortando possíveis rotas de fulga. Sírius se transformou em padfoot e começou a farejar o ambiente atrás do rato. Lílian e James correram escada acima para ver se o filho estava bem. Harry e Gina tentavam procurar o rato na cozinha, mas parecia que o miserável havia simplesmente desaparecido, então ele foram para a biblioteca. Moody e Remus procuravam em todas as lareiras para saberem se ele havia usado uma, e nada encontraram. O que fazia crescer a certeza de que ele ainda estava na casa. Frank e Alice Lomgbottom seguiram atrás dos Potter verificar os quartos. Porém foi Dédalo Diggle quem acabou encontrando o rato, em um pote com açúcar, quando estava tentando tomar um pouco de suco de abóbora. O susto foi tão grande que ele lançou o pote, e o rato, para o alto, fazendo-o se espatifar no chão. Pettigrew, com a queda ficou no chão se contorcendo de dor.

Com o barulho, e os guinchos de Pedro, causado os membros espalhados pela casa correram ao encontro de Dédalo. Este estava encostado a parede com o mão no peito, tentando acalmar as batidas do coração. No chão o rato de contorcia sem parar, com duas patas em ângulos estranhos, obviamente quebradas. Quando Remus apareceu ele lançou o feitiço em Pedro e este voltou a sua forma normal, choramingando de dor, devido as pernas quebradas. Suspirando resignado Harry lançou alguns feitiços em Pedro, fazendo a dor diminuir, mas não sumir por completo como lembrando-o da condição em que as pernas se encontravam. Dorcas Meadowes conjurou talas e imobilizou ambas as pernas. Dumbledore, então, o levitou até a sala sentando-o no sofá.

- Bem, bem, bem, Pedro! Pelo visto você não teria nada a esconder, não é? – Dumbledore falou calmamente, mas dava para ver a dureza no seu olhar. Pettigrew engoliu em seco

- Humpf! Se ele tentou fugir é obvio que ele tem algo a esconder! – reclamou Moody com uma cara que prometia dor, muita dor.

- Dê logo o veritasserum para ele e vamos descobrir! – soltou Emelina Vance de uma vez só. Dumbledore concordou e Snape, então, pegou o frasco contendo o resto da poção e o forçou goela abaixe de Pedro. Em pouco tempo a poção fez efeito e o interrogatório, liderado por Dumbledore, começou.

- Qual seu nome completo? – Dumbledore começou, enquanto os membros, Harry e Gina, se acomodavam o melhor que podiam ao redor do sofá.

- Pedro Pettigrew.

- Você é um comensal?

- Sim! – a isso seguiram-se comentários exasperados no aposento, só sendo parado diante de um olhar penetrante do diretor.

- A quanto tempo? – Dumbledore esperava que não a muito tempo.

- Desde o meu último ano em Hogwarts! – Os marotos ficaram chocados com isso, pois eles nunca desconfiaram que haviam convivido com um comensal por todo esse tempo.

- Você esteve envolvido em algum ataque? – Dumbledore continuou, tentando ignorar os cochichos ao seu redor.

- Sim! – Dumbledore fechou os olhos derrotado.

- Quantos e quais?

- A três! O ataque a Hogsmead em meu sétimo ano, foi minha iniciação. O segundo em Londres a um ano e sete meses atrás por pura diversão. E o último a dois meses atrás na casa dos Prewetts, o Lorde os considerava inimigos e decidiu eliminá-los.

Os presentes ficaram chocados demais em ouvir isso. Então Pettigrew estava envolvido na morte dos Prewett. Eles nunca iriam esquecer Gideão e Fábio, irmãos de Molly Weasley. Ela havia chorado o funeral completo, completamente arrasada. Arthur ao seu lado a confortando o tempo todo. Parentes e amigos foram lá homenageá-los uma última vez. Homenagear uma dupla que lutara pelo que era certo ao que era fácil. Os membros da Ordem não conseguiam acreditar que ele havia participado do funeral e enterro fingindo uma dor que não existia.

- Por que? – Dumbledore perguntou olhando Pettigrew com um olhar dolorido, em saber que Pettigrew estava completamente perdido para a luz.

- Medo! Era eles ou eu. Se não o obedecesse ele nos puniria. – Pettigrew falou com a voz arrastada, como uma pessoa e transe.

- A quanto tempo você está passando informações sobre a Ordem a Voldemort? – Dumbledore perguntou cansadamente.

- Desde o início! – isso causou um tumulto enorme entre os membros, só sendo suspenso por Moody.

Harry não suportando mais tantas perguntas lançou um estupefaça em Pettigrew, acabando o interroagório. Todos olharam para ele chocados, recebendo em resposta apenas um sacudir de ombros.

- O que?! Eu não estava agüentando mais! – ele falou como se fizesse isso frequentemente, até impressionando Gina.

- Bem, agora que sabemos que é seguro continuarmos a reunião. Por favor queiram se agrupar. – pediu Dumbledore, ao que foi prontamente atendido.

- Agora será que podemos saber o motivo da reunião? – perguntou um impaciente Snape.

Dumbledore olhou de Snape para Harry e Gina. Todos seguiram seu olhar. Os dois em questão se entreolharam como se decidindo quem falaria. Após alguns minutos Harry pareceu ganhar, ganhando um bufo indignado de Gina. Harry apenas deu de ombros e voltou-se para os demais.

- Bem! Para quem, ainda, não me conhece, meu nome é Harry Creevey e esta ao meu lado é Gina Granger. O que temos a dizer é que sabemos como derrotar Voldemort de uma vez por todas. Com isso. – Harry, então, pegou o malão, colocou-o no chão e o fez aumentar para o seu tamanho normal. Pegou a chave, furou o dedo, e o abriu. De dentro ele tirou alguns objetos e pergaminhos, colocando-os em uma mesinha que Gina conjurara – Isso, para quem não sabe, são Horcrux. Ou melhor dizendo foram. – ele espalhou de modo a todos os objetos ficassem visíveis.

- Horcrux?! Ta falando sério? – Moody perguntou incrédulo.

- Sim! Infelizmente, eu tenho cem por cento de certeza! Ele não só tem conhecimento de como criá-las, mas ele também as fez! – Harry falou olhando diretamente Moody.

- As fez? O que quer dizer com isso? Só se pode fazer uma! – continuou Moody, sem acreditar nisso.

- Não é verdade! Tanto que ele fez, pelo que eu sei até agora, seis horcrux – Harry falou com convicção.

- Como? – ao receber um olhar confuso de Harry, Moody continuou – Como foi possível ele fazer tantas?

- Afinal de contas o que são Horcrux? – explodiu Edgar Bones, explicitando a curiosidade de todos.

- São objetos contendo um pedaço de alma de uma pessoa. – Harry falou o mais simples que pode.

- Alma?! – exclamou incrédulo Beijo Fenwick.

- Sim! Mas eu não sei muito sobre isso, e prefiro não falar sobre ele – Harry disso e ninguém discordou.
- Se esses objetos eram horcrux, por que não terminamos com essa guerra de uma vez por todas? – perguntou Aberforth Dumbledore.

- Aí é que entra a outra parte da nossa história! – Gina falou, antes que Harry tivesse chance – Nós teremos que destruir todas elas novamente.

- Como assim? – Marlene McKinnon perguntou sem entender.

- Bem! Tudo começou quando.... – e lá vai Harry e Gina contar tudo novamente para os demais membros da Ordem. Ao final, os ocupantes estavam perplexos, chocados, desconfiados, ansiosos, enfim, muitas coisas ao mesmo tempo – e é isso. Por isso teremos de redestruir(nossa, essa palavra existe?) todas as horcrux novamente. – terminou Harry.

- Certo! Pelo menos sabemos quais são seis delas. – Gina disse indicando os objetos e pergaminhos na mesinha.

- Certo! Podem começar a explicar! – falou McGonnagall.

- Bem! Este... – Gina pegou um caderno com capa preta, todo sujo de sangue e com um furo no centro – Era o diário de Voldemort quando ainda estava na escola. Nele ele colocou um pedaço de sua alma de desseseis anos.

- Este era o anel do avô de Voldemort. Devido a raiva que ele sentia da família, ele matou o avô e fez o anel, relíquia de família, uma horcrux. – explicou Harry mostrando um anel com uma pedra rachada.

- Este outro é o medalhão de Salazar Sleithyrin – Harry mostrou um medalhão com uma cobra formando um S – Ah! Eu não disse, Voldemort preza o valor histórico que as horcrux tinham... tem... hô! Tanto faz! Alguns delas são objetos que pertenceram a algum fundador de Hogwarts. Infelizmente esse é uma réplica. Quem quer que tenha destruído, ou guardando, a original, deixou essa para Voldemort saber que ele não era o único que sabia sobre as horcrux.

- Essa é outra que descobrimos, ou melhor nos contaram, o que era. – Harry mostrou um pergaminho, onde havia um desenho de uma linda tiara com detalhes e com várias pedras, de diferentes tamanhos, incrustadas nela – A tiara de Rovena Ravenclaw. Tudo o que sei é que ela está em algum lugar do castelo. Onde? Eu não faço a mínima idéia!

- Temos também a taça de Helga Huflepufe – Harry mostrou uma réplica da taça – essa é apenas uma réplica que conseguimos fazer depois que eu vi em uma memória como ela era. Infelizmente seu paradeiro é completamente desconhecido. Mas eu, Rony e Hermione achávamos que ele estaria nas mãos de Belatrix Lestranger. Ela sempre se disse ser a mais fiel serva dele, e tão maluca quanto ele. – ele deu de ombros – infelizmente isso é só uma teoria nossa. – claro que ele esqueceu de mencionar que ele sabia isso graças ao pergaminho de Dumbledore que Fawkes lhe entregara.

- A última que tínhamos conhecimento é a cobra de estimação dele: Nagini. – Harry falou.

- Uma cobra?! – exclamou perplexo Estúrgio Podmore.

- Sim! É possível fazer uma horcrux a partir de um ser vivo, embora não seja muito seguro. Mas vejam bem. Ele é um parseltonge e como Nagini nunca sai de perto dele, ele achou que não haveria nenhum problema! – Harry terminou tentando esconder um bocejo.

- Minha nossa! Acho que eu preciso de algo para beber! – Disse Sírius completamente chocado, como todos os demais.

- Eu também! – concordou na mesma hora James e Remus.

Lílian parecia que ia desmaiar a qualquer momento. Frank e Alice pareciam sem saber o que dizer ou pensar. Moody olhava para os objetos em completo silêncio achando que eles poderiam saltar em cima dele a qualquer momento. Dédalo e Beijo murmuravam em um canto. Edgar, Estúrgio e Carátaco olhavam dos objetos para Dumbledore, esperando que este dissesse algo. Dumbledore, enquanto isso, alisava a barba pensativamente. Os demais membros da Ordem, Dorcas, Aberforth, Elifas, Hagrid, Emelina e Marlene conversavam baixinho, enquanto os marotos preparavam bebidas para todos.

A atmosfera era de total silêncio, cada membro preso em seus próprios pensamentos. Ninguém parecia querer quebrar aquelas atmosfera. O que parecia impossível agora mostrava-se palpável. A destruição do pior bruxo das trevas dos últimos cinqüentas anos. O fim de uma guerra que durava mais do que eles desejavam, ou imaginavam. Finalmente eles estavam ganhando, de volta, a esperança de um futuro melhor. Um futuro sem Voldemort ou comensais da morte. Esperança de poder dormir e acordar sem medo de serem atacados.

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No dia seguinte todos os hóspedes de Godric’s Hollow estavam ainda tentando processar o que fora discutido na noite anterior. Remus sentado em um dos bancos, cotovelo encostado na mesa, segurava uma caneca com chá. Lílian mexia a comida, mas sem realmente comer nada, sem parar. Sírius e James analisavam os objetos e pergaminhos que os dois viajantes do tempo deixaram na mesa na noite anterior. Harry e Gina, na sala, liam as anotações que Hermione deixara. Os demais membros foram para suas casas após a reunião, com a promessa de se reunirem o quanto antes.

Na sala...

- Harry, o que vamos fazer agora? – perguntou Gina, abaixando o pergaminho que lia.

- Primeiro, eu quero você em Hogwarts! – vendo que ela ia protestar, ele continuou – Eu preciso que você vá e procure pela tiara, Gina! Enquanto isso eu vou tentar conseguir o medalhão, com Dumbledore.

- Harry! Isso é muito perigoso! Eu quero ir com você! – ela disse não gostando nada de se separar dele.

- Gi, nós já discutimos isso! Não tem outro jeito! – ele falou, sem brechas para argumentos.

- Ótimo! Mas assim que eu achar essa maldita tiara eu venho atrás de você! – ela falou enquanto voltava para os pergaminhos. Harry suspirou aliviado. Pelo menos por hora ela estaria a salvo.

Na cozinha...

- Eu não entendo! – falou Remus de repente, assustando Lílian, que deu um pulo.

- O que Remus? – ela perguntou limpando a mesa do cereal que caiu do prato com o pulo que dera.

- Eles! – vendo a confusão dela, acrescentou – Harry e Gina! Tudo bem que eles vieram do futuro e tal, mas porque eles estão tão envolvidos nisso? Por que não outra pessoa? Quero dizer! Olhe para eles! São jovens demais para estarem envolvidos nisso tudo! Como pôde Dumbledore colocar eles nisso e não nós que somos membros da Ordem? Não faz sentido! – ele exclamou frustrado.

Lílian viu que Remus tinha razão. Realmente nem ela mesma entendia isso. E o pior é que eles não deram nenhuma explicação para isso. A não ser que eles estivessem escondendo alguma coisa crucial que temiam que até eles soubessem. Mas o que? Eles não faziam idéia.

-Acha que eles estão escondendo alguma coisa da gente? – Lílian verbalizou sua dúvida.

- Sim! Sem nenhum pingo de duvidas! – Remus falou com convicção.

- Bem, Remus, se você tem tanta certeza por que não os interroga? – perguntou James, o qual havia se aproximado deles e ouviu uma parte da conversa.

- Ah! Claro! E como você espera que eu faça isso sem chamar a atenção deles? – Remus perguntou, largando a caneca na mesa. James apenas deu de ombros.

- Que tal começarmos com uma conversa e a partir daí vamos a perguntas mais interessantes! – Sírius falou, como se isso fosse a coisa mais óbvia do mundo. O que Remus não duvidava nem um pouco que o animago achava isso mesmo.

- Bem, eu não sei! Acho que eles iam sacar logo! – falou Remus balançando a cabeça.

- Sacar o quê? – uma voz perguntou atrás deles, fazendo-os darem um grande pulo de susto. Quando os quatro se viraram deram de cara com os dois viajantes do tempo, os quais os olhavam desconfiados.

- Nada! – os quatro falaram ao mesmo tempo e rapidamente. Ao notarem o que fizeram eles se entreolharam e viram que isso só serviu para aumentar a desconfiança dos dois.

- Certo! – Gina falou, não acreditando nadinha no que eles diziam.

- Então! Hum! O que vocês vão fazer de agora em diante? – perguntou Sírius, enquanto colocava um biscoito na boca, só para se distrair.

- Bem, decidimos que Gina vai para Hogwarts procurar a tiara, enquanto eu vou com Dumbledore tentar descobrir se o medalhão original ainda está na caverna, caso contrário, teremos que descobrir onde ele está! – falou Harry pegando um copo com água, e sentando ao lado de Gina.

- E os outros? – perguntou James.

- Bem, ainda temos que bolar um plano para conseguimos obter o diário, que está em posse de Malfoy, sem que eles saibam o que ele realmente é! – Harry falou após beber a água.

- Como assim? – perguntou Lílian.

- Simples! Lúcius Malfoy não sabe o que o diário realmente é! Ele só sabe que pertence ao mestre dele, e que o mesmo mandou-o guardá-lo num local seguro. – explicou Harry.

- Certo! Você falou sobre o medalhão! Se ele não estiver nessa tal caverna, você tem uma idéia de onde possa estar? – perguntou Remus, com o cenho franzido.

- Sim! – e vendo que eles queriam saber, acrescentou – Em Grimmald Place número 12. – Harry falou com uma sobrancelha erguida ao ver a reação deles.

- O quê?! – Sírius exclamou chocado – Você deve ta de brincadeira! – ele continuou exasperado.

- Não! Não estou! – Harry disse vendo o padrinho andar de um lado para o outro.

- Como? – por fim Sírius perguntou, caindo sentado na cadeira que estivera ocupando.

- Régulus Black! – Harry falou simplesmente, e ao ver a cara deles tratou de explicar – Ele ouviu Voldemort comentar sobre as horcrux e descobriu onde o medalhão estava. Ele foi a caverna e tirou o medalhão. Hermione achou que ele tenha usado o elfo doméstico Monstro para conseguir passar pela poção. Depois ele colocou uma cópia com um bilhete dentro, os quais vocês já viram ontem à noite! – Harry falou olhando direto para Sírius – ele achou que tendo a horcrux com ele, ele podia usar isso para deixar os comensais! – Harry terminou vendo a reação de Sírius. Este escondeu o rosto nas mãos.

- Eu não posso acreditar! E esse tempo todo eu achando que ele.... – ele esfregou os cabelos, bagunçando-os – quer dizer que ele não queria ser mais um comensal? Por quê? – ele perguntou sem querer acreditar nisso tudo.

- Porque ele viu o que era realmente ser um. Ele viu que não tinha sangue para agüentar aquela vida. Ele viu a burrada que cometera ao aceitar ser um, e entrou em pânico. Tudo o que ele mais queria era sair, mas precisava de uma garantia e quando soube da horcrux ele não exitou em ir atrás dela. Eu não sei se foi Voldemort quem o matou ou não. Tudo o que sei é que depois que ele deixou a cópia ele desapareceu. Você nos contou que achava que ele foi morto por outro comensal, mas também disse que algumas pessoas achavam que o próprio Voldemort o havia matado. – Harry terminou levantando e deixando o copo na pia.

- Eu disse? – Sírius perguntou confuso.

- Sim! Quando estávamos no Largo, onde, em nossa época, era o quartel general da Ordem. – Gina disse atraindo a atenção dos presentes para ela – Você nos mostrou a tapeçaria de sua família e quando perguntamos o que havia acontecido com o seu irmão você nos disse que ele havia sido assassinado por Voldemort, embora você duvidasse disso. – claro que Gina não ia dizer que quem dissera isso a ela fora o próprio Harry enquanto eles estavam namorando nos jardins de Hogwarts.

- Entendo! – foi a única resposta de Sírius – E por que não disse isso ontem na reunião? – vendo a confusão deles, continuou – Vocês não mencionaram sobre o meu irmão, ou sobre essa horcrux poder estar em Grimmald Place!

- Eu realmente esqueci! – Harry falou embaraçado, coçando a cabeça bagunçando completamente os cabelos.

- Então você Gina vai tentar achar a tiara em Hogwarts! Como? – perguntou Lílian, vendo que se não mudasse o rumo da conversa ia sair uma discursão.

- Bem, o plano é que eu vá como uma aluna transferida! Desse modo vou poder ter acesso a biblioteca sem restrições e vou poder pesquisar livremente, a partir das anotações que já temos. – ela disse, encostando a cabeça no ombro de Harry, o qual teve que disfarçar o embaraçamento. - Afinal ele estava na presença dos pais, do padrinho e de Remus, que era como um segundo padrinho.

- E você já tem alguma idéia de por onde começar? – perguntou James, recostando-se na cadeira.

- Pra falar a verdade, não! – Gina falou com um suspiro – Hogwarts é muito grande, vou levar uma eternidade procurando. Sem falar do zelador e dos outros professores que não vão saber de nada. – ela falou desanimada.

- Quanto a isso não tem problema Gina! – Harry falou. Ele se levantou, saiu da cozinha e cinco minuto depois retornou, com um pergaminho nas mãos.

- Isso é o que eu penso que é? – perguntou James excitado. Harry apenas sorriu em resposta.

- Claro! – Harry, então, pegou o pergaminho, bateu com a varinha e disse a frase para aparecer o mapa de Hogwarts – Juro solenemente não fazer nada de bom! – e em pouco segundos Hogwarts apareceu diante deles.

- Você tinha o mapa esse tempo todo! Por que não me disse? – Gina perguntou, depois de dar um tapa no braço de Harry. Ele apenas riu da cara dela – Pelo menos vou poder me esquivar dos professores e procurar essa maldita tiara! – ela disse indignada.

Depois dessa discussão o clima da cozinha ficou bem mais leve. Harry ajudou Lílian a preparar o almoço. O que surpreendeu todos, menos Gina, a qual já sabia dos toques culinários do namorado. Isso mesmo eles voltaram a namorar, mesmo que, no início, fosse contra a vontade de Harry, mas Gina o convenceu. Aleluia. Após o almoço Remus se despediu deles, dizendo que tinha que verificar os lobisomens que estavam permanecendo na floresta proibida, enquanto procuravam um lugar permanente.. Já James e Sírius foram para a biblioteca tentar bolar uma estratégia para conseguir o diário, da casa dos Malfoy. Lílian foi ficar com o filho. Harry e Gina foram para o quintal aproveitar a tarde. Aquele dia tinha sido, para os dois, simplesmente perfeito.


Bem, eu decidi para aqui, esse capítulo, porque já os deixei esperando demais. Espero que gostem do capítulo. O próximo será maior, eu prometo. Eu só espero que minha imaginação volte com força total. Beijos e fui. Abaixo os comentários

Floreios e Borrões:

Fl4v1nh4: Aqui está mais um capítulo. Espero que goste. Não vai mais morrer de curiosidade.
Tamyh:Obrigada. Espero que continue gostando
Gika Black: Você achou que ia ser tão simples assim, eles descobrirem que Harry é o filho deles? Há! Acho que eu peguei vocês. Mas não se preocupe, eles vão descobrir tudo, no tempo certo.
Ana Cristina: É claro que eu não abandonei a fic. E para provar aqui está mais um capítulo. Curto, mas mesmo assim, um capítulo. Quanto ao motivo do Snape ser confiável eu achei plausível. O remorso pode fazer isso com as pessoas. Bem, quanto a parte sentimental dele. Eu não havia pensado nisso. Quem sabe. Vamos ver aonde a fic vai. Eu posso até fazer uma personagem só para ele. Assim, ele esquece a Lílian, né? Quem sabe? Continue comentando e dando idéias. Pois como disse a fic está sendo construída a medida que eu publico ela.
Tati: Aqui está mais um capítulo. Ele é praticamente metade dos demais, mas como já ficaram sem atualização por tanto tempo, aqui está ele. Espero ver seu comentário, viu!

Fanfiction net:

Sophia.DiLUA: É claro que vai ter momento Harry/Gina. Quanto a aparência de Gina e Lílian. A meu ver a única coisa que elas tem em comum é a cor do cabelo. Portanto ao meu ver elas não são tão parecidas quanto as pessoas falam.
Ginna A. Potter: Bem, o motivo que a escrita é diferente é simples. Eu não tenho nadica de nada dessa fic pronta. O que quer dizer que eu estou escrevendo e publicando. Isso mesmo. A medida que a idéia surge eu a coloco aqui, no PC. Não é nada programado. Por isso a diferença. E não estranhe se essas mudanças na escrita acontecer repetidamente.

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