Toda a verdade sobre Isabella

Capítulo 23: Toda a verdade sobre Isabella
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Logo as Férias de Páscoa chegaram. Os alunos não aproveitaram tanto assim quanto esperavam, pois os professores os sobrecarregaram de deveres e mais deveres.
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Draco e Isabella estavam saindo da biblioteca. Haviam passado praticamente a tarde inteira fazendo alguns de seus deveres. Ainda faltavam três para eles finalizarem aquilo.
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- Estou exausta. Aquele dever de Tranfiguração é enorme... – resmungou Isabella quando estavam nas masmorras.
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- Exausta? Mas que pena... – disse Draco rindo baixinho.
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- Por que? – perguntou ela erguendo uma sobrancelha.
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- Porque eu estava planejando algumas coisas...Aposto que você iria adorar...A deixaria delirantemente feliz... – sussurrava Draco com um tom de voz muito sedutor.
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O semblante na face de Isabella mudara rapidamente. Draco despertara o desejo sexual na garota, mais uma vez, como sempre. Ela olhara para o fim do corredor. Não havia ninguém ali. Puxou Draco pela mão, até entrarem em uma sala de aula vazia.
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- Então... que tal me falar sobre esses seus planos... – sussurrava Isabella enquanto fechava a porta.
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- É uma boa idéia... Mas tem uma coisa que acho que será...hum...mais apropriada. – disse Draco enquanto colocava o material de ambos em uma mesa.
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- Certo. E o que seria isso? – perguntou Isabella encostando-se na mesa do professore.
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- Concretizar meus planos nesse exato momento.
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Isabella sorriu. Observou-o aproximar-se dela lentamente. Puxou-o para mais perto de si e começou a beijá-lo enquanto acariciava sua nuca. Podia sentir o membro duro de Draco através da calça enquanto o loiro colava ainda mais seu corpo no dela.
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- Bebeu a poção? – murmurou ele entre o beijo.
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- Pela manhã...como sempre... – murmurou ela de volta.
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Imediatamente ele a colocou sentada na mesa. Enquanto a beijava, acariciava o interior das coxas dela, tirou rapidamente a calcinha branca da garota e em seguida a fez abrir as pernas delicadamente.
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Isabella abraçou-o, deixando-o encaixado entre suas pernas. Começou a beijar o pescoço de Draco, enquanto abaixava a calça dele, juntamente com a cueca. Ficou acariciando o membro dele por alguns instantes.
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Draco não estava mais agüentando. Segurou com firmeza a cintura fina de Isabella e começou a penetrá-la devagar. Era a mesma sensação que estava sentindo quando transara com ela no corujal...o medo de serem pegos...Como ele gostava de sentir aquilo. E sentia que sua namorada também gostava.
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Isabella delirava de prazer. Draco a estocava rapidamente e com força. Precisava se controlar, não podia gemer muito alto, pois alguém que estivesse passando pelo corredor poderia escutá-los.
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Chegaram ao orgasmo juntos alguns minutos depois. Draco beijou levemente os lábios de Isabella e acariciou-lhe o cabelo. Retirou seu membro de dentro dela delicadamente e em seguida vestiu sua calça e sua cueca. Fizera questão de colocar a calcinha de volta na garota.
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- Eu achei muito interessante o seu plano... – comentou Isabella enquanto desamaçava sua saia.
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- Que bom. Então é melhor se preparar, porque a noite terá mais um plano para concretizarmos. – murmurou Draco maliciosamente.
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Pegaram seus materiais e saíram da sala. O corredor estava deserto. Rumaram para a sala comunal com o mesmo ar superior de sempre.
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Os dias foram se arrastando. As férias de Páscoa haviam acabado e aa aulas tinham voltado. O dia da visita à Hogsmeade parecera ter demorado uma década para chegar. No fim, praticamente todos os alunos resolveram ir para o povoado.
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Draco e Isabella estavam tensos. Enrolaram um pouco na Dedosdemel e na Zonko´s. O loiro não parava de consultar seu relógio. Viu que não podiam mais ficar enrolando, ou iriam se atrasar muito.
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- Vamos Isabella. – murmurou Draco discretamente.
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A garota concordou com a cabeça e saíram da loja de logros e brincadeiras. Estavam tão tensos que nem ao menos escutavam os passos atrás de si. De qualquer forma, mesmo que escutassem, não veriam nada atrás de si.
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Estavam sendo seguidos por Harry, Rony e Hermione. Os três estavam ocultos pela Capa de Invisibilidade que Harry ganhara em seu primeiro ano letivo. Eles haviam decidido seguí-los para saber toda a verdade sobre Isabella Lestrange.
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- Não acho uma boa idéia Harry. – murmurou Rony enquanto entravam no Bosque da Perdição.
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Harry apenas suspirou. Deixou Draco e Isabella ficarem um pouco mais na frente e depois continuou andando com Rony e Hermione em seu encalço.
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Draco e Isabella estavam caminhando em silêncio, pensativos. Mas pararam de andar antes mesmo de chegarem no meio do caminho, pois Voldemort e os Comensais os aguardavam ali mesmo, no meio das árvores.
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Harry, Rony e Hermione esconderam-se atrás de uma árvore e ficaram observando tudo, no mais absoluto silêncio. Era a hora da verdade.
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- Onde está o Potter, Lestrange? – perguntou Voldemort rispidamente.
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Isabella não respondeu. Apertou a mão de Draco. Um pressentimento ruim estava tomando conta de seu coração. Encarou Voldemort com frieza. Este, virou-se para Lúcio Malfoy.
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- Malfoy, segure seu filho. – ordenou Voldemort.
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Lúcio foi até Draco.
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- Vem Draco. – murmurou Lúcio enquanto levava-o para perto dos Comensais e segurava seu ombro firmemente.
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Isabella desviou seu olhar de Voldemort, fitou Draco e em seguida Lúcio. Sentia que alguma coisa realmente ruim iria acontecer. E pela primeira vez sentiu medo. Voltou sua atenção para Voldemort.
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- Não irei mais tolerar sua impertinência, Lestrange. – disse Voldemort espumando de raiva.
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Voldemort empunhou rapidamente sua varinha e apontou-a para Isabella. Murmurara algumas palavras e em seguida um jato de luz negra atingira Isabella em cheio, jogando-a com força contra uma árvore.
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Draco fez menção de ir ajudá-la a se levantar, mas seu pai não permitiu. Não conseguia acreditar que Lúcio não faria nada para ajudá-la, outra vez.
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Isabella estava caída do chão, com falta de ar. Havia batido as costas com muita força no tronco. Nem ao menos havia se levantado quando ouvira Voldemort proferir “Cruciu”. Sentiu a maldição imperdoável atingi-la mais uma vez. A dor era insuportável, agora que ela não iria conseguir levantar mesmo.
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Enquanto isso...
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- Harry, não podemos! – exclamou Hermione baixinho enquanto o segurava.
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- Ela precisa de ajuda! – disse Harry com raiva de si mesmo, o sentimento de culpa o dominando por inteiro.
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- É melhor chamarmos os professores Harry. São muitos Comensais. – aconselhou Rony.
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Harry e Hermione concordaram e correram de volta para o povoado. Precisavam encontrar os professores antes que fosse tarde demais. Sabiam que Voldemort poderia matá-la a qualquer segundo.
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No bosque...
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- Isso mesmo Lestrange, grite bastante. Não irei deixar você tirar minha glória, não mesmo! – falava Voldemort em voz alta, nem se importante se alguém do povoado escutasse os gritos de dor de Isabella.
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Alguns segundos depois, a garota sentiu a dor parar. As lágrimas escorriam por sua face. Apoiou-se no tronco e levantou-se com dificuldade. Ergueu a cabeça e fitou Voldemort.
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Lúcio sabia o que viria a seguir. Não podia deixar que aquilo acontecesse, jamais se perdoaria. Respirou fundo. Estava pronto. Havia feito sua escolha.
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- Pequenas coisas que eu devia ter dito e feito... – murmurou ele para somente Draco ouvir.
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O loiro fitou o pai com atenção.
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- Cuide de Isabella e de sua mãe. Queria dizer tanta coisa para vocês...mas não posso. – murmurou ele enquanto soltava o ombro de Draco.
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Voldemort deu mais dois passos para frente. Apontou novamente a varinha para Isabella. Iria matá-la agora e em seguida daria ordem para os Comensais atacarem Hogsmeade. Pegaria o Potter e o esfolaria vivo. Gargalhou maldosamente.
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- Adeus Isabella. Dê um “Oi” para o Black por mim. – disse ele sarcasticamente. – Avada Kedavra!
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Isabella arregalou os olhos. Viu tudo em câmera lenta. O jato de luz verde estava cada vez mais perto dela. Não tinha forças para sair do lugar. De repente, antes do feitiço atingi-la, alguém de cabelos platinados entrou na sua frente, fazendo com que o feitiço atingisse a si m vez de Isabella.

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