Uma grande injustiça
Capítulo 21: Uma grande injustiça
Assim que amanhecera, Isabella acoradara. Ficou um tempo deitada em sua cama, fitando o teto. Levantou-se e foi tomar um banho. Estava mais uma manhã fria. Vestiu uma roupa quente e por cima um casaco. Agradeceu por fevereiro estar acabando e junto com ele o inverno.
Sentou-se em sua cadeira, colocou sobre a escrivaninha um pergaminho, tinteiro e pegou sua pena. Escreveu um bilhete para Draco:
“Draco,
Não durmi direito esta noite. Acordei muito cedo.
Resolvi ficar sozinha um pouco, fui dar uma volta
pelo jardim do castelo.
Nos encontramos no Salão Principal.
Com carinho,
Isabella”
A garota enrolou o pergaminho e saiu do seu dormitório. Rumou para o quarto de Draco. Abriu a porta sem fazer ruído algum e fechou-a. Observou o loiro. Sorriu suavemente. O rapaz estava dormindo um sono tranqüilo.
Isabella caminhou até ele silenciosamente, colocou o pergaminho ao lado dele. Saiu do quarto sem acordá-lo. A sala comunal estava vazia. Era muito cedo. “ Quem quer acordar cedo numa manhã de domingo?” pensou Isabella enquanto saia da sala comunal da Sonserina e enfrentava os corredores gelados das masmorras.
Enquanto saia das masmorras e adentrava no saguão de entrada do castelo, pensava em como faria para falar com Harry. Pelo o que conhecia o moreno, sabia que ele a evitaria o máximo que pudesse.
- Tenho que tentar...Ele tem que acreditar na minha palavra... – murmurou Isabella para si mesma.
A garota começou a subir a escada de mármore. Iria esperar Harry sair da sala comunal da Grifinória. Sabia que a entrada para a sala comunal da casa dos leões ficava no sétimo andar. Enquanto caminhava pelos corredores do sétimo andar, lembrava dos momentos de Hogsmeade.
Ouviu a voz de Harry em sua cabeça... Tal mãe tal filha... Isabella engoliu o seco.
- Eu não sou como ela...não sou como ela... – disse ela com raiva.
Será que depois de tudo o que eles, Harry e Isabella, passaram, o garoto ainda seria capaz de jugá-la daquela forma tão injusta?
Isabella ouviu um som de algo abrindo-se e em seguida fechando-se. Parou de andar e olhou para trás. Ouviu nitidamente o som de passos. Sem pensar duas vezes seguiu o som. Ao virar em um corredor, deparou-se com Harry Potter. O garoto estava começando a descer a escada para ir para o sexto andar.
“Acho que ele também perdeu o sono.” Pensou Isabella enquanto ia até ele.
- Harry. – chamou a garota.
O garoto parou de andar e virou-se. Estava um pouco surpreso de ver Isabella ali.
- É Potter para você. – disse ele secamente.
- Você tem que me escutar Harry, por favor, deixe-me explicar. – pediu Isabella colocando a mão no ombro dele.
- Não toque em mim! – falou ele exaltado enquanto desviava da garota.
Isabella fitou os olhos de Harry. Este desviou o olhar rapidamente. Detestava olhar nos olhos de Isabella e ver Sirius, mas se ele tivesse permanecido olhando os olhos dela, veria que os mesmos expressavam apenas frieza.
- Antes do final você irá descobrir a verdade, Potter. E quando vier me pedir perdão por essa injustiça que está comentendo, será tarde...muito tarde. – disse Isabella com desprezo, escondendo toda a mágoa que estava sentindo.
Isabella passou rapidamente por Harry, desceu as escadas como um raio. Sentia as lágrimas marejarem seus olhos, mas não iria chorar ali, ali não. Queria ter certeza que ninguém a veria chorando. Saio do castelo e rumou a passos largos até a Floresta Proibida.
A garota embrenhou-se na mata. Escondeu-se atrás de uma árvore. Sentou-se no chão, apoiando as costas no tronco, abraçou as próprias pernas e deixou as lágrimas escorrerem por sua face.
Lembrou-se do que havia passado com Harry. Não estava triste porque tantos momentos bons e inesquecíveis haviam ficado para trás, estava até feliz de tê-los vivido, de certa forma. O que parecia ser eterno começou a se desmanchar. Só ficaram gravadas as lembraças. O garoto que ela conhecera existia apenas em sua memória.
Isabella ficou um tempo lá. Remoendo suas mágoas. Sentindo cada parte de seu coração congelar por completo. Enxugou o rosto e respirou fundo. Levantou-se, ajeitou suas vestes e voltou para o castelo. Rumou diretamente para o banheiro da Murta-Que-Geme. Estava interditado como sempre.
Abriu a porta e fechou com um baque surdo. A Murta estava chorando desconsolada como de costume. Isabella lavou o rosto e endireitou-se. Saiu do banheiro e foi para o Salão Principal. O salão já estava cheio. Caminhou até a mesa da Sonserina assim que avistou Draco.
- Bom dia... – disse a garota sentando-se ao lado do loiro.
- Por que não me acordou quando foi deixar o pergaminho no meu quarto? – perguntou Draco, precia estar um tanto sentido.
- Queria ficar um pouco sozinha... – sussurrou ela servindo-se de torradas com geléia de morango.
- Você o encontrou. – disse Draco observando-a.
- Que? – perguntou Isabella fitando o garoto.
- Nada. Apenas afirmei que você encontrou o Potter. – comentou Draco após beber um longo gole de suco de abóbora.
- Você não deixa passar nada... – disse Isabella endireitando-se na cadeira.
- Não quando se trata da minha namorada. – murmurou Draco e em seguida deu um selinho na garota.
Isabella sorriu, um sorriso triste.
- Hum... quer conversar? – perguntou Draco notando que o encontro de Isabella e Harry magoara sua namorada.
- Quero...
Os dois terminaram de tomar café, saíram do salão e foram direto para o salão comunal da Sonserina. Acomodaram-se em um sofá.
- Então, como foi a conversa com o Potter? – perguntou Draco enquanto acariciava o cabelo de Isabella.
- Não muito agradável. – disse Isabella secamente.
- Ele não acreditou em você?
- Ele nem ao menos quis me ouvir! – exclamou Isabella indignada. – Preferiu acreditar no que aquela víbora da Belatriz berrou aos quatro ventos.
- Isso mostra que ele não confia em você como você confia ne...
- Confiava. – corrigiu Isabella. – Não quero nunca mais ouvir a voz dele.
- Não fique zangada... – murmurou Draco levantando-se e levantando Isabella em seguida.
- Como não me...
- Calma Isabella... Você está tão tensa... – comentou Draco levando-a para seu dormitório.
Isabella sentou-se na cama, respirou fundo. Observou Draco pegar um frasco de vidro.
- O que tem aí? – perguntou ela.
- Um óleo afrodisíaco para massagens... – falava ele enquanto deixava o frasco na mesa-de-cabeceira e começava a tirar o sapato de Isabella.
- Hum... vou ganhar uma massagem... – disse ela sorrindo.
- Com certeza.
Draco tirou toda a roupa de Isabella.
- Deite de bruços. – pediu ele.
Isabella deitou-se de bruços, como Draco pedira. O loiro pegou o frasco, derramou um pouco do óleo nas costas de Isabella. Esta estremeceu ao sentir o líquido tocar sua pele, pois o líquido parecia atear fogo em sua pele.
Draco sentou-se ao lado de sua namorada após colocar o frasco novamente na mesa-de-cabeceira. Começou a massagear as costas dela. Aquele óleo realmente era afrodisíaco, pois deixou-os excitados em questão de segundos. O loiro havia encomendado aquele óleo fazia uma semana. Pretendia deliciar-se, e era o que estava fazendo.
A garota decididamente não estava mais tensa. A tensão dera lugar ao tesão...a paixão...ao desejo. Draco logo notou isso. Ficou massageando as costas de Isabella por alguns minutos.
- Está bom? – perguntou ele.
- Muito... – sussurrou Isabella.
- Pode melhorar se você se deitar de barriga para cima.
Isabella obedeceu mais do que imediatamente. Draco pegou o frasco novamente, derramou mais um pouco de óleo nos seios dela. Recolocou o frasco na mesa-de-cabeceira. Endireitou-se ao lado da garota e começou a massagear os seios dela.
Draco estava ficando cada vez mais excitado. Observava a garota contorcer-se na cama, implorando baixinho para que ele a possuísse. Ele estava se segurando muito, queria acabar com as súplicas dela, realizar seu pedido. Mas ele queria além disso, proporcinar-lhe ainda mais prazer.
O loiro deslizou uma de suas mãos pela barriga de Isabella, até tocar sua virilha. Tocou com suavidade a intimidade dela. Acariciou delicadamente o clitóris...
A garota começou a gemer baixinho. Suplicava para Draco penetrá-la. Mas Draco não a penetrou. Ficou massageando sua vagina até fazê-la alcançar o orgasmo.
Enquanto Isabella recuperava-se, Draco levantou-se e tirou sua roupa. Voltou para a cama, ajeitou a garota, colocando as pernas dela em seus ombros. Em seguida Draco penetrou-a de uma vez só.
Para ele, aquela era uma das melhores manhãs de sua vida. Afinal, Isabella agora era só sua, pois ela não estava mais falando com o maldito Potter. E naquele exato momento os dois, Draco e Isabella, estavam amando-se intesamente. O que mais ele poderia desejar?
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