Enquanto Isso em outro lugar..
Capítulo 8
Enquanto Isso em outro lugar...
A lua cheia surgia por detrás das colinas, espalhando seu brilho prateado sobre as ruazinhas daquela vila isolada do mundo. Parecia que ali, o mal ainda não havia chegado, as casas de bruxos e trouxas se mantinham inoculas e tediosas, exatamente iguais há 18 anos atrás.
Um único homem caminhava por ali, procurando se esconder nas sombras e evitando o brilho do luar, carregava em uma de suas mãos um pacote pardo e na outra, sua varinha.
Sentia estar sendo vigiado o tempo todo, lançava olhares rápidos para as vielas mais obscuras e para o alto, tentando prever um ataque aéreo, mas, antes que qualquer coisa acontecesse, ele chegara ao seu destino.
- Quem é? – um outro homem perguntou do lado de dentro da casa.
- Andrew Johnson. Seu irmão.
- Qual foi à última coisa que nosso pai nos disse?
- Corram atrás de seus sonhos, batalhem pelos mais infindáveis sentimentos de poder e soberania - os outros respondeu com a voz embargada.
Ouviu-se um clique e a porta se abriu, Andrew Johnson entrou velozmente para dentro da sala de estar e esperou seu irmão fechar a porta para começar a contar as novidades. Mas antes que Andrew conseguisse dizer qualquer coisa, Behmer o interrompeu:
- Alguém te seguiu?
- Eu sinto a presença do mal. Mas não tenho certeza de nada. – o outro respondeu de maneira tensa.
- Trouxe o necessário? – Behmer voltou a perguntar.
Andrew mostrou o pacote pardo em suas mãos e informou que todos os livros que precisavam estavam ali.
- Conseguiu o voluntário? – foi a vez dele perguntar.
- Está lá no porão. Inconsciente.
Os dois irmãos se fitaram durante um longo tempo, com pensamentos demais para dizer qualquer coisa, suas vidas estavam prestes a mudar radicalmente.
Logo, eles desceram pela frágil escada de madeira, que ligava o hall ao porão. Onde um trouxa de cabelos loiros estava deitado sobre uma maca metálica.
Behmer foi se preocupar com suas poções, enquanto Andrew lia os inúmeros livros que trouxera.
- “A alma. O artefato mais poderoso do equilibro contínuo que é o corpo humano”.– Andrew recitou de um dos livros enquanto Behmer fazia o trouxa beber uma poção vermelha.
Pouco depois o homem se contorceu em convulsões e adquiriu uma cor avermelhada. Andrew se levantou e apontou a varinha para o homem:
- Comfy donu, dakoy najota, morgul avack. Nermthat! – foi uma das mais fantásticas coisas já acontecidas no mundo mágico. O ar se tornou irrespirável, as luzes diminuíram gradualmente, o céu se fundiu com o chão, o universo perdeu todo o seu sentido e as chamas do inferno queimaram na Terra.
Depois de meio segundo tudo voltou ao normal, mas o porão estava completamente devastado, o corpo do trouxa havia sumido e a maca de metal estava destruída.
Andrew tomou nota em um pergaminho sobre tudo que acontecera.
- Isso foi inacreditável! – Behmer exclamou.
- Veja irmão mitose conseguimos!! Criamos um corpo!! –
Dizendo isso a cor avermelhada também passou ao novo corpo dividindo também a alma em dois.
- Vou relatar isso Irmão – dizendo isso pegou um rolo de pergaminho e escreveu
...Um corpo originalmente vazio foi criado, com a poção ele adquira alma, colocamos umas vestes de touxas nele e testamos sua inteligência e aparentemente qualquer um diria que é irmão gêmeo do voluntário...
Um barulho estrondosamente grande do andar superior foi ouvido o de um feitiço com certeza foi que os irmãos pensaram e fecharam a porta de aço do laboratório com magia e com ferramentas trouxas como cadeados e segredos, apesar de serem bruxos confiavam também em ciência e ferramentas trouxas.
O barulho de passos podiam ser facilmente ouvidos e a tensão dos irmãos cresciam cada vez mais, entretanto...
- Você me disse que não foi seguido irmão
- Eu juro que não vi ninguém, nenhum som ou presença.
- Bem agora não importa pegue a sua varinha e a adaga e fique atento
- Eles não têm como entrar quem teria inteligência para nos desafiar
- Não sabemos quem e nem quantos estão aqui
E ficaram observadas as portas ate que um som alto de pessoas descendo escadas foi ouvido e um alto “bombarda” e a porta de metal tremeram tanto que os irmãos sentiram o chão tremer...
- Seja quem for é bem poderoso está abrindo passagem, mas como ele achou esse lugar? Somente nós sabemos que existe.
- Talvez tenha rastreado a nossa magia ou estão explodindo a casa inteira e acharam nosso laboratório.
... Apontaram a varinha para a porta e ficaram esperando o ataque que não demorou a ocorrer, ela explodiu em milhares de pedaços e pessoas com roupas negras e uma máscara dourada todos apontando varinhas de cores diversas que soltavam feixes de luzes das mais diversas cores...
...Os Irmãos reagiram rápido pegaram as suas varinhas dos bolsos e as movimentaram para cima conjurando escudos que defenderam todos os ataques
- Vamos – Disse Felipe
Em volta dos irmãos rapidamente apareceu uma nevoa negra que os encobriram e eles aparataram para fora de casa sendo seguidos pelos 10 comensais da morte que os...
- Nos cercaram vamos abrir caminho e aparatar de novo... Agora!! – Disse Behmer
- Certo – Disse Felipe
... O que aconteceu depois foi muito rápido eles correram e soltaram das varinhas duas luzes com de cor de um verde muito forte acertou dois comensais que foram arremessados a uma distância considerável fazendo assim um furo na formação e correram por ela...
... Os comensais assim que aparataram os cercaram e ai sem tempo de reagirem dois deles morreram e alguns que ficaram muito surpresos não tiveram reação, mas uns Três deles reagiram com feitiços não verbais “estupore e experliarmos” que iria atingi-los...
... Os irmãos correndo olharam para trás e viram três feitiços vindo em sua direção e Behmer fez com sua varinha um feitiço escudo que impediu um deles de atingi-los e Felipe mirou no chão fazendo parte dele subir e uma muralha foi criada e os feitiços bateram nela e uma explosão foi ouvida e depois disso aparataram, e não perceberam que uma mulher com um sorriso demente e um homem loiro os observava...
Aparataram em uma praça aparentemente calmo ao qual estava uma noite fria e já passava da meia-noite
- Conseguimos essa foi por pouco irmão – disse Behmer para Felipe
- Não acredito que acabou – Disse Felipe
...Ao dizer isso dois estalos envoltos de uma nevoa muito mais densa dos que os irmãos possuem “devem ser poderosos” pensaram eles...
...A mulher e o homem loiro apareceram na direita e lançaram seus feitiços e logo em seguida aparataram e apareceram atrás deles e lançaram outros feitiços e ficaram fazendo isso sucessivamente até que...
... Os irmãos brandiram suas adagas e varinhas e começaram a andar em círculos com a esperança de acharem seus atacantes, até que sentiram dores terríveis em suas pernas olharam para baixo e viram que uma poça de sangue tinha se formado sob seus pés e começaram a sentir dor e logo sentiu uma lâmina fria rasgarem suas costas e algum liquido a invadirem. Olharam um para o outro e resolveram agir por instinto apontaram as suas varinha para o chão e uma explosão e uma imensa cortina de poeira os cobriram...
Os comensais atacantes pararam no mesmo instante um de cada lado dos irmãos e fizeram um movimento como uma dança e a poeira não se dissipam e sim continuou lá...
... As duas figuras encapuzadas ficaram de frente aos irmãos que não saiam da poeira já estavam estranhando o fato de continuarem lá eles poderiam morrer com aquilo e o ser encapuzado com mais cabelo uma mulher a julgar pelo corpo apenas balançou a varinha e a poeira de dissipou e mandou ao seu companheiro ir se reunir aos outros que ela dava conta pois afinal de contas eram nascidos trouxas com varinhas nada de extraordinário, obedeceu a ordem e aparatou e quando a comensal olhou para frente...
- COMO!? Não tem ninguém aqui!? – disse com extrema fúria olhando em todas as direções procurando os alvos
Enquanto a cortina de poeira estava no ar os irmãos reagiram fazendo o feitiço de cabeça de bolha, ficando com uma espécie de bolha de ar que cobria a cabeça e os dois se olhavam e concordaram que estavam realmente um lixo quase foram derrotados em segundos mas quando perceberam o sangue...
- Irmão você ainda está inteiro? – Perguntou Behmer a Felipe e olhando de si para seu irmão
- O suficiente para acabar com quem fez isso com a gente – disse Felipe transtornado com a situação.
E aparataram para trás de uma árvore que tinha ali, agradecendo aos céus por ainda estarem inteiros, enquanto a mulher de capuz negro olhava para todos os lados eles bolavam um plano para derrubar a mulher...
- O que vamos fazer? – a pergunta ficou no ar e eles ficaram pensando até...
... A mulher explodiu a árvore e os irmãos não vendo alternativa tiveram que enfrentá-la abertamente a luta foi muito rápida e aparentemente os irmãos não tinham experiência de combate, mas a mulher a sua frente defendia todos os feitiços agilmente sem dizer nada ela ficava parada e apenas usava as mãos e manuseava sua varinha com maestria de um lado ao outro cansando os irmãos...
- Felipe ela não está atacando por quê será que nos quer vivos? – Perguntou Behmer a Felipe, enquanto lançava um estupore na mulher e não tendo sucesso, pois a mesma defendera.
- Eu também pensei nisso e o mais importante é quem nos quer vivos? – Disse Felipe lançando uma pedra bem grande em direção a mulher que esquivou apenas virando seu corpo levemente.
... Lutaram bravamente, mas a mulher deu um passo e com a varinha fez um movimento horizontal e arremessou as duas varinhas deixando os irmãos surpresos e depois somente uma luz vermelha e a escuridão...
... Acordaram em um local escuro e úmido não o reconheceram, pois estavam com uma enorme dor de cabeça com se tivessem levado um coice de um hipogrifo e ainda estavam amarrados de uma forma muito desconfortável...
- Estamos vivos? – Perguntou Behmer a Felipe olhando em volta e notando que seu irmão estava amarrado em uma cadeira em suas costas.
- Por enquanto irmão – respondeu Felipe
... Uma presença maligna e cheia de ódio tomava o lugar à energia fazia os irmãos se sentirem muito mal estavam como prisioneiro em um lugar desconhecido e ainda amarrados o que poderia ser pior...
- Devo supor que vocês são os irmãos Bruno Behmer e Felipe Jonsson
... Os dois irmãos assustados olharam para trás com o maior medo de suas curtas vidas nunca pensaram que algum dia eles seriam caçados e capturados por comensais e estariam vendo aquele rosto ofídico, branco e sem sentimentos eles estavam na presença do Lorde das Trevas sim era ele o temível Voldemort...
...Mal sabiam eles, mas um ser com uma aura negra o circulando estava observando tudo em um canto esperando a reação de Voldemort e apenas querendo saber o “favor” que seria pedido aos irmãos...
Continua...
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