Um novo mestre
Capítulo 11: Um novo mestre.
Eram ecos.
Passos fora de sincronia ensurdeciam os mascarados presentes naquele círculo silencioso. Em espera...
- Bem vindos... - disse a voz baixa, dona dos passos. - Vocês vieram até aqui por livre e espontânea vontade... - Ele deu uma risadinha e parou em frente a uma figura alta. - Nem todos, eu quero dizer...
"Mas bom, continuando, vocês vieram porque quiseram. Algo em nossos objetivos e doutrinas chamou a atenção de vocês e por isso aceitaram o chamado. Quero avisar a todos que mantenho o meu método de trabalhar, que é uma hierarquia. Serei o mestre de vocês e todos me deverão obediência. Aqueles que não estiverem interessados aparatem de volta a suas casas rodeados por aqueles imundos sangues-ruins que tomarão o mundo se alguém não fizer nada para impedí-los. E então? Quem vai ser o primeiro a se retirar?
A hesitação foi visível nas pessoas do círculo, houve até aqueles que se entreolharam por baixo das máscaras.
Mas ninguém se retirou.
- Ótimo. Vejo que sabem usar a cabeça. A missão de vocês é simples, basta passar adiante a poção que lhes entregaremos. Escolhemos vocês porque correspondem aos requisitos que precisamos para contaminar Hogsmeade, arrumem um emprego na dedosdemel, no cabeça de Javali, três vassouras, enfim... Em todos os lugares emm que puderem lançar a contaminação.
- Mas e os aurores? - um dos menores vultos perguntou. - Todos sabem que els estão em Hogwarts, perto demais...
- Não se preocupe com os aurores - o homem respondeu ríspido. - Eu cuido deles, ou melhor, já cuidei. Agora a própria coordenação deles está nas nossas ~mãos, além de um espião nosso que, a propósito, deveria estar aqui presente.
Oculto também pela máscara ninguém pôde ver qual era a expressão de seu rosto, mas podiam jurar que era desagradável.
- Vou mantê-los o mais longe possível da raiz do problema, poderia fazer melhor, é claro, se não insistissem na idéia de manter aquele estúpido junto... Mas não vou deixá-lo atrapalhar meus planos, portanto não será necessário se preocupar com ele. O que precisamos nos preocupar, contudo, é com a capacidade de vocês. Será que estou recrutando um grupo de Lufa-Lufas para trabalhar para mim? Ou será que acertei em apostar na alma sonserina de cada um? Aqui não teremos piedade. Massacraremos os sangues-ruins e trouxas sem compaixão. Novamente exijo que se retire daqui aquele que não se considera superior o suficiente para isso. Estou esperando.
O silêncio que se seguiu foi longo e embaraçoso. Ninguém falou. Ninguém se mexeu. O único barulho veio quando a porta se abriu e um vulto também mascarado entrou desastrosamente por ela. Carregava algo enrolado nas mãos.
- Ora, ora, ora... Vejam só quem resolveu nos prestigiar com sua adorável presença... Sleve! A que demos a honra do seu atraso?
Sleve não se atreveu a perguntar como ele o reconhecera. Ele sabia. Sempre sabia.
- F-fui atrás disso, senhor. Achei que iria lhe interessar.
O bruxo pegou o jornal que lhe era estendido.
- O Profeta Vespertino. "Um grupo de elfos-domésticos revoltados exigem aumento de salário" - leu. - Oh! Eu realmente estou interessado em elfos domésticos, não é, Sleve?
Algumas pessoas riram.
- Está na página oito, senhor.
Parecendo impaciente e entediado ao mesmo tempo, o homem abriu na página certa. Ficou bons minutos em silêncio, apenas olhando para a folha.
- Estão dispensados - murmurou sem desviar a atenção do papel. - Sabem onde podem desaparatar, entraremos em contato logo.
Hesitaram antes de obedecer, claramente frustrados e curiosos. Quando, por fim, a sala ficou vazia com a excessão dos dois, Sleve comentou:
- Soube que Malfoy esteve aqui.
O homem tirou a máscara e o olhou com a expressão confusa.
- Draco malfoy - exclareceu Sleve, também retirando a máscara.
- Ah, sim. Esteve. Mas o alarme contra intrusos me avisou assim que eles apareceram no portão. Acho que não houve problemas.
- Eu acho que lee desconfiou, senhor.
- Acha? - perguntou baixinho, encarando o jornal outra vez. - Mas não de mim... É improvável.
Silêncio.
- Contudo... Isso aqui muda o rumo de nossos planos... Teremos um novo mestre de poções em Hogwarts, hu? "O atual professor de poções de Hogwarts, Draco Malfoy, receberá o título de mestre graças ao seu excelente desempenho nessa área e a brilhantes demonstração de seu talento com a poção "Mata-cão", uma das misturas mais complexas do mundo das erbvas. A cerimônia de premiação se dará no dia 15 de dezembro com a presença dos mais reconhecidos mestres da Bélgica, Austrália, Japão, EUA, dentre outros." Surpreendente, Sleve. Acho que temos a solução para aquele nosso probleminha antigo.
- Acha mesmo que ele vai nos ajudar? Como?
O homem se sentou lentamente. Seus olhos faiscaram quando ele falou:
- Está chegando a hora de fazermos uma visita ao nosso amigo Draco.
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- É que eu estou preocupada... Novembro já se foi e ele ainda não voltou... Tem certeza que a poção foi eficaz?
- Claro.
- Mas então... Papai, será que pode parar de correr?
- Estou com pressa, Sarah.
- Mas eu estou tentando conversar há dias com o senhor! PAPAI!
Draco parou de andar para olhar o rosto insistente da filha. Um rosto insistente que agora parecia revoltado.
- Olha, Sarah, eu estou trabalhando numa poção importante para apresentar na minha cerimônia de premiação e preciso acrescentar os cravos da Índia em cinco minutos. Não posso me atrasar!
- Cravos da Índia? Em cinco minutos? Ontem foi o quê, cravos da África? E segunda feira, os cravos eram de onde? E naquele dia...
Draco suspirou.
- Ok, Sarah. Diga logo o que você quer!
- Eu quero saber porquê o Lucas ainda não voltou de casa se já era pra ele estar curado!
- Não há como a poção ter falhado, Sarah, a última crise foi natural, mas ele não vai mais ter outra dessas. Agora ele está curado, você verá quando ele voltar. Posso ir agora?
Sarah deu um passo para trás.
- Mas porquê ele não voltou?
- Ora, francamente, Sarah! Eu vou saber porquê? Você devia perguntar pra ele não para mim! Tenho coisas mais importantes pra fazer, sabe?
Sarah deu outro passo para trás. Algo em sua expressão chamou a atenção de Draco.
- Está sendo hostil.
- Sarah, eu só...
- Você nunca falou assim comigo.
- Sarah... Não, volte aqui, Sarah! Sarah!
Mas ela não deu ouvidos e continuou a correr pelo corredor.
- Merda...!
O relógio apitou. Ele tinha dois minutos para chegar ao seu escritório. Com um último olhar carente na direção da filha, Draco deu meia volta e voltou a correr para o seu escritório.
Já Sarah, correndo na direção contrária, começava a sentir os olhos arderem.
Nunca. Em nenhum momento de sua vida seu pai chegara a falar com ela daquela forma! Claro que tinha plena consciência do mau-humor que o afetava muitas vezes, mas para se dirigir a ela e apenas ela, sempre usava um tom mais ameno, uma tranquilidade da qual ela sempre fazia questão... Já fazia um tempo que ele andara ignorando-a e agora simplesmente a tratara mal quando ela lhe procurara! O que lhe importava se a filha precisava dele sendo que ele tinha "uma poção" para terminar? Sarah queria que essa premiação se danasse! Assim como aquela terceiranista oxigenada e o beijo que ela roubara de Sírius depois da aula de duelos!
Baranga!
E Sírius era um cachorro!
E seu pai um idiota!
As lágrimas caíam com vontade agora. Sem perceber o caminho que fizera ela chegou a sala que era usada para a aula de duelos.
Perdida, sentou-se ali e ficou, nem reparou que não estava sozinha.
- Ei?
Ela deu um pulo que assustou até a segunda presença ali dentro. Os dois se encararam.
- Desculpe... Eu não sabia que... tinha alguém aqui. - Sarah teve a impressão de que já o havia visto em algum lugar, mas os resíduos das lágrimas em seus olos tornavam sua visão estranhamente embaçada. Constrangida porqe ele lhe encarava aturdido, ela fez mesnão de dar a volta e sair correndo.
- Pode ficar eu já estava de saída.
Ela voltou a olhá-lo depois disso, vendo-o guardar algo parecido com uma câmera de filmagem numa grande bolsa preta, jogá-la nas costas e parar para observá-la.
- Você não me parece legal.
Seu tom era amigável e tímido, reconfortante.
- Eu tô... - Mas as palavras se perderam no caminho quando mais lágrimas inundaram seus olhos. Ela sentou-se no degrau da passarela para duelos e cobriu o rosto. Agora estava dando vexames na frente de desconhecidos!
Ouviu o barulho de algo pesado caindo no chão e em seguida um corpo se sentando ao seu lado.
- Acho que você não está mesmo legal... Quer desabafar?
- N-não... tudo bem. Eu acho que só estou precisando me animar um pouquinho.
- Não sou bom em feitiços, mas sou até razoável em poções... Tenho a receita da poção do riso de cabeça se você quiser que eu faça pra você.
Sarah o encarou. Era uma piada? Não era engraçado, mas só pela tentativa bem intencionada valia um sorriso.
- Você está sorrindo... - ele observou. Sarah gostou do brilho daqueles olhos azuis. - Já é um começo. Além disso, tem um sorriso lindo para ser ofuscado por essas lágrimas... Tome.
Um lenço apareceu a frente do seu rosto. Ela o recolheu e enxugou o rosto.
- Obrigada.
- Disponha.
Ao olhá-lo melhor ela teve a certeza de que já o conhecia. Era magro, não muito alto, tinha os cabelos castanhos claros e os olhos azuis, como já reparara, mas não eram azuis acinzentados como os seus... Era de um azul claro, como o céu límpido e brilhante.
- Você não é daqui, é?
- Não. Sou jornalista. Estava fazendo uma matéria sobre as aulas de duelos... A propósito, sou Collin. Collin Creevey.
- Ah! - Sarah apertou a mão que ele lhe oferecia. - Eu conheço você. Meu nome é Sarah.
- Me conhece? - Ele pareceu divertido. - Acho que vou desistir do aumento de salário então, se meu nome é divulgado a moças tão bonitas quanto você.
Sarah sorriu.
- Vejo-o direto atrás do meu... Ah, de Harry Potter.
- Você ía dizer... Seu...?
- Ah, eu chamo ele de tio... Mas sabe, ele é amigo do meu pai... - Sarah fez uma careta ao lembrar do pai. - Eu cresci chamando-o assim.
As sobrancelhas de Collin juntaram-se tanto quanto possível.
- Espera... Eu reconheço você... Sarah, Sarah...
- Sarah Malfoy.
Collin ficou pálido.
- V-você é filha do Malfoy? Draco Malfoy? Oh...
Ele se afastou um pouco dela.
- Sabe, é melhor você comentar nada com ele sobre... Sobre o que disse do salário.
Sarah bufou.
- Não está com medo dele, está?
Ela viu que ele corou.
- Claro q-que não... De qualquer forma, eu achava que a filha dele era mais nova... Você já tem 17 anos?
- 14.
- Oh! Poxa, não parece... - Ele parecia desapontado.
- E você?
- Eu? Bem, eu tenho... hãm... Você quer mesmo saber?
- Claro. Não pode ser tão velho assim... Tem quantos anos? 26? 27?
- 34. - E abriu um sorriso com a expressão chocada que ela fez. - Mas você ainda não disse porque estava chorando.
- Não era nada...
Mas ela acabou contando tudo, omitindo apenas a parte de Sírius. Eles conversaram durante uns 40 minutos e ela já se sentia bem melhor depois disso.
- Viu? Não precisamos da poção do riso. - ele brincou quando ela lhe revelou isso. - Puts, veja só! Já é tarde! Eu vou precisar ir, Sarah.
- Vai voltar? - Ela pergutnou anciosa.
Ele sorriu.
- Volto pra falar com você. - Os dois se levantaram e se encararam. - Foi bom te conhecer, Sarah, e não se preocupe com seu pai, ele está trabalhando demais e pode não ter pensado nas palavras.
- Sei... Vou tentar acreditar...
Ele lhe deu um beijo amigável na bochecha para se despedir. Foi nesse momento que...
- Sarah?
A voz... Ela sempre reconheceria... Mas naquele momento não estava afim de ouvi-la.
- Seus amigos? - Collin perguntou ao olhar Maggie e Sírius entrando na mesma sala. - Te deixarei em boas mãos então. Ate mais, Sarah. Até mais garotos.
- Onde você estava? - Sírius interrougou a amiga. Seu tom fez alguma coisa no sangue de Sarah ferver. - Você sumiu do nada!
- E qual o problema? Qual o... Maggie, fala pra ela qual o problema!
- Estivemos preocupados, Sarah. Te procuramos pelo castelo inteiro e não te achamos em lugar algum.
- Além do que, tio Draco nos falou que você não parecia bem quando se falaram.
- Ah! Então vocês já se encontraram?
- Claro que sim! Foi ele quem nos pediu pra procurar você!
- AH, CLARO, AGORA O SANTO PAI PREOCUPADO! - Sarah berrou, incapaz de se conter. - QUANTO ELE PAGOU VOCÊS PARA QUE FIZESSEM O QUE ELE É OCUPADO DEMAIS PARA SE DIGNAR A FAZER?
O rosto de Sírius se avermelhou num segundo, mas foi Maggie quem, chocada, falou primeiro.
- Como você pode dizer isso? Você nunca falou assim do seu pai! Nem da gente! O que diabos houve com você?
- Você não estávendo, Mag, olha pra ela! - Sírius disse, seu tom quase gritado. - Nós, revirando o castelo, super preocupados enquanto ela estava aí, namorando um idiota com o dobro da idade dela! Esquentamos nossa cabeça a toa!
- O QUE É! ESTÁ LAMENTANDO QUE PERDEU TEMPO POR VIR AQUI AO INVÉS DE FICAR COM SUA NOVA NAMORADINHA?
- TALVEZ SEJA ISSO! O QUE VOCÊ VAI FAZER, HEIM? CHAMAR AQUELE JORNALISTA DE MERDA PRA FAZER ALGUMA COISA?
- TALVEZ EU CHAME MESMO!
- ÓTIMO! ENTÃO VAI LÁ!
- Sírius! Sarah! Já chega vocês dois! Estão agindo como duas criaças estúpidas!
- NÃO, MAG, DEIXA! DEIXA A PRINCESINHA MIMADA DESCONTAR A RAIVA DELA! VAMOS VER O QUE É QUE ELA TEM PARA RECLAMAR!
- O PROBLEMA É QUE VOCÊ É UM IDIOTA, SÍRIUS!
- SÍRIUS, SARAH! CHEGA!
- AH, É? PORQUE? POSSO SABER HEIM?
- VOCÊ FICA POR AÍ AGARRANDO AS GAROTAS E SE DIVERTINDO ENQUANTO NEM SABEMOS O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM LUCAS!
Os olhos de Sírius faiscaram e ele se aproximou de Sarah.
- O que você está dizendo? ACHA QUE EU NÃO ESTOU PREOCUPADO COM ELE? ACHA QUE COMO VOCÊ EU NÃO SEI SER AMIGO DAS PESSOAS?
Tudo aconteceu muito rápido: Sírius e Sarah, completamente fora de si, se atarracaram de repente, com Sarah lutando para bater em todos os lugares que alcançara do corpo de Sírius e este tentando segurá-la pelos braços. Maggie se viu desesperada para parar a briga e os gritos e blasfêmias dos três poderiam com certeza serem ouvidos por metade da escola.
Mas de repente, tudo cessou.
Uma força descomunal, vinda de algum lugar preencheu a sala. Tão potente que as janelas estouraram, a passarela explociu e os três foram derrubados.
A visão de Sírius escureceu e voltou e a primeira coisa que ele sentiu depois do choque foi seu nariz esmagado contra o chão. Em seguida, uma dor alucinante na palma de sua mão quando ele tentou se apoiar. Rolou para o lado e viu o sangue. Com um gemido rouco e doloroso tirou o pedaço de vidro que perfurava sua carne e sentiu ainda mais o sangue quente jorrar.
- Sírius...
A voz fraca da prima fez com que ele olhasse para o lado chocando-se ao ver a sala praticamente destruída e o pedaço gigantesco de madeira esmagando a perna da garota coberta de poeira.
- Maggie, você está bem?
- Eu ia perguntar a mesma coisa. Acho que quebrei a perna... Cadê a Sarah?
- Não sei...
Sírius se levantou e olhou ao redor, perdido.
- Sarah?
Com a mão machucada sendo segurada pelo pulso a frente de seu rosto, ele deu dois passos hesitantes, até visualizar um corpo estirado atrás de um grande monte de entulhos.
- Sarah?
Não havia machucado aparente. Nenhum corte, nenhuma lesão, nada. Mas ela parecia desacordada.
- Você a encontrou?
- Sim, mas ela está desmaiada.
Com o sangue agora enxarcando suas vestes, Sírius tentou medir o seu pulso.
- Parece tudo bem... Por todos os bruxos, o que acabou de acontecer aqui?
- O que... Meu Deus, o que aconteceu aqui? - A mesma pergunta veio de outra voz, em outro tom, de diferente forma.
- Diretora?
- Sírius?
- Papai?
- Pelas barbas de Merlim, Sírius, o que houve aqui? - Sua mãe que vinha logo atrás do pai exclamou. - Você está sangrando!!
- Eu estou bem... Sarah não acorda, acho que ela levou alguma batida na cabeça com a explosão..
Draco apareceu na mesma hora que ele dizia isso, não perdeu tempo com perguntas e foi na direção da filha. Sírius começou a falar de Maggie, mas Rony que também parecera já estava lá. Parecia que todos os professores estavam na porta, ou ali dentro.
- O que houve? Quem explodiu a sala?
- Agora não, Blaize, acho melhor levar essas crianças para a enfermaria.
- Mas, Ed...
- Diretora, eles me parecem bem machucados, poderia deixar para interrogá-los mais tarde?
- Um minuto, srta. Forrester, se aconteceu o que aconteceu precisamos saber porquê. Não há ninguém aqui com vocês? Foram atacados?
- N-não professora - O garoto respondeu, gemendo asim que Harry amarrou a gravata em sua mão para parar o sangramento. - Não havia ninguém aqui... aconteceu de repente... E-eu não sei como...
Ninguém pareceu acreditr muito bem nisso. Sírius se incomodou, mas o olhar firme do pai nos seus mostrava que ele acreditava nele, de certa forma.
Tiveram uma distração assim que Draco se levantou com a filha no colo, ainda desacordada...
- O que houve?
- Ela não quer acordar... Nem com "Enervate" nem nada. Vamos lavé-la para a enfermaria.
- Os três irão. - Edlaine afirmou resoluta. - Você a carregará, Weasley? Tem certeza de que não vai machucá-la mais com essa perna balançando?
- Eu sei cuidar da minha filha - Rony rosnou, amargo. - Harry, Gina e Hermione, seria bom se vocês ficassem para examinar a sala para saber qual foi o problema aqui. Logo me juntarei a vocês.
- Concordo - McGonagall apoiou. - E Você fique com eles Flintwich, vou com os garotos para a enfermaria e saber melhor o que aconteceu.
- Você está dizendo.... Está dizendo... Não! Não acredito que está dizendo isso!
- É a verdade, Draco! Não havia nada naquela sala a não ser uma áurea de Magia muito intensa! Foi Flintwick quem examinou e confimrou! Segundo ele, a não ser por um bruxo realmente poderoso, um feitiço como esse não teria tido um efeito tão grande!
- Por isso mesmo é um absurdo, Harry! Nenhum deles seria capaz de um feitiço assim! Muito menos sem querer!
- Harry está falando a verdade, Malfoy, Maggie contou para Hermione e Sírius nos reforçou de que todos estavam tremendamente exaltados naquele momento. E foi no auge da briga que tudo aconteceu!
- Exato! Por isso Sarah não estaca acordando! Ela foi afetada com a intensidade do feitiço, ou melhor, da magia. A coisa foi realmente forte!
- Mas... Se vocês estiverem falando a verdade, então sifnifica...
- Que estávamos certos. Existe mesmo uma criança com poderes excepcionais entre nossos filhos. E esses poderes estão começando a aflorar. Tem noção do que isso significa?
- A julgar pelo que aconteceu ondem, que precisamos descobrir logo quem é e controlar esses poderes antes que acabem se matando.
- Ou matando um ao outro.
Sarah ouviu tudo com a cabeça girando, como se estivesse muito longe das vozes. Queria entender melhor, queria interrogar, mas a fraqueza que sentia era forte demais. Virou a cabeça para o outro lado daquela cama de hospital e adormeceu outra vez.
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