Pense no presente!
No outro dia, pela manhã, foi uma surpresa em tanto para os demais a presença daquele garoto do futuro. O filho de Harry Potter pareceu pouco à vontade com todos, e muito silencioso. Gina que estava muito arrependida de não tê-lo ouvido logo quando chegou, dava, agora, menos atenção ao bebê, e tentava, quase que desesperadamente, reconquistar o agrado de seu filho, mas este parecia irredutível.
Ninguém fez pergunta alguma sobre o nome dele. De certo, não achavam estranho, afinal de contas se tratava do professor preferido de Harry, Alvo Dumbledore. O que ninguém, a não ser Harry, sabia, era que o segundo nome dele era Severo. Mas por quê? Harry se fez àquela pergunta a manhã inteira, mas preferiu conversar com Hermione só depois do almoço, que foi preparado por Gina, Luna e Rony.
A comida estava bastante boa, e todos ficaram de excelente humor. Alvo parecia admirar muito Harry, durante todo o almoço, mesmo assim, só estava conversando com Luna, que parecia até uma espécie de melhor amiga dele, pensou Harry.
Após Hermione dar a mamadeira habitual ao Harry bebê, e colocá-lo para dormir, dentro do carrinho, perto da entrada da barraca, ela se sentou num banco de madeira, que todos haviam ajudado a conjurar para o almoço. Parecia exausta, mas feliz.
-Oi Mione! Posso sentar?
-Claro Harry!
-Eu...
-Já sei! Você não sabe como destruir a horcruxe? Não seja bobo, Harry! A espada estava com Luna, ela colocou dentro da barraca. É só destruir o medalhão, agora.
Harry nem havia reparado nisso no dia anterior. Talvez pela falta de claridade, e depois pelo susto do breve desaparecimento de Alvo, ou até mesmo pelo o quanto tinha ficado maravilhado ao ver o seu filho, sangue do seu sangue, fruto se seu amor com Gina...
-Bem, nem tinha me lembrado disso. Estou com algo na cabeça, que me tirou a horcruxe momentaneamente – disse com ar de preocupado. Hermione se remexeu no banco.
-O que é? Se for sobre a morte desses pobres bebês inocentes, não se culpe Harry! Isso tudo é culpa de Voldemort! É ele que está por trás desses planos maléficos, nós vamos pegá-lo!
-Obrigado por suas palavras, isso realmente me angustia. Mas é sobre um terceiro assunto.
-Fale-me, você está me deixando nervosa.
-Sobre meu filho.
-Seu e de Gina. Ele muito fofo! Um amor de garoto, ele parece com o pai, puxou os olhos da avó, não acha?
-Sim, acho – respondeu Harry sorrindo em retribuição ao sorriso da garota.
-E então? O que tem seu filho?
-Hermione, ontem, quando ele chegou, eu fiquei muito surpreso com a homenagem que fiz a Dumbledore...
-Alvo... Um bonito nome, boa escolha.
-Eu sei, mas quando perguntei a ele sobre seu nome, ele me disse algo mais...
-O quê?
-Que o nome completo dele era Alo Severo Weasley Potter.
Hermione levou a mão à boca.
-Mas isto não é possível! – protestou. – Ele matou Alvo Dumbledore, Harry! Como você colocaria o nome de um de seus inimigos em seu próprio filho?
-Esperaria que você soubesse me dizer – respondeu Harry, abatido.
-Tudo tem uma explicação, iremos descobrir.
-Será que não podemos simplesmente perguntar ao garoto?
-Não, Harry! Não podemos extrair nenhuma informação dele, só se ele mesmo querer falar. O que não é o caso. E será que ele sabe o por quê? Talvez nem saiba Harry.
-Ele me contou, ao ver a surpresa no meu rosto, que eu, no futuro, havia dito a ele, que Severo tinha sido o homem mais corajoso que eu já tinha conhecido.
-Isso nos dá várias hipóteses, mas nenhuma concreta. Mesmo assim, não deveremos perguntar nada ao garoto. Isso pode prejudicar a volta dele ao seu presente. Lembre-se que, nesse caso, se trata de alguém que consegue pensar nas coisas, isso pode trazer seqüelas a Alvo, afinal de contas ele está se comunicando conosco, ele veio PARA o passado, e não DO passado.
Dizendo isso, Hermione se levantou, e foi se juntar aos demais, dentro da barraca, levando o carrinho com o bebê junto dela. Harry se sentiu sozinho, sem saída. Precisava descobrir por que Severo? Por que o nome de Snape? Levantou-se, havia chegado à hora de destruir mais um pedaço da alma de Voldemort. Pelo menos, agora, possuía a espada.
Rony segurava o medalhão, pela corrente, Harry não deixou tempo de nenhum pensamento ruim pousar sobre sua mente, destruir aquela horcruxe era o início de uma esperança. Um barulho tilintante se fez ouvir dentro da barraca, palmas e risos altos ecoaram em seguida. Era o fim de mais um pedaço da alma de Voldemort. Gina, Luna e Neville já tinham sido colocados à par do que eram horcruxes. Harry considerou que era confiável contar a eles, já que ambos prosseguiriam na viagem.
Com o coração mais leve, depois do grito agudo que saíra do, agora, estraçalhado medalhão, Harry se sentou na cama debaixo do beliche, ao lado de Gina, que olhava intensamente para Alvo Severo. Harry não conseguia deixar de acrescentar o segundo nome mentalmente.
-O que foi Gina? Se eu fosse você, deixava o menino em paz. Acho que é estranho, para ele, ver a gente, assim, tão novos.
-Mas ele é meu filho!
-E meu também...
-Mas eu vi como ele olhou para você admirado. Eu sei que ele ainda está brabo comigo por ter dito que ia azará-lo.
-Você fez isso? – espantou-se Harry.
-Fiz... Mas ele parecia só um pirralho me chamando de mãe pra tirar sarro da minha cara... Nunca imaginei que...
-Vamos falar com ele. Vem!
Harry puxou Gina pela mão. Alvo conversava com Luna.
-Alvo! – chamou ele. – Queremos um minutinho com você. Vamos caminhar um pouco?
Alvo assentiu.
Os três saíram andando para fora da barraca. Harry e Gina de mãos dadas.
-O que vocês querem? – perguntou alvo, após duas voltas pela barraca.
-Pedir desculpas – começou Gina.
Alvo a encarou com os mesmos olhos que Harry tinha.
-Desculpa não ter acreditado em você.
-Tudo bem. Eu só quero voltar pra casa...
Os olhos de Alvo encheram-se d’água. Harry teve uma imensa vontade de abraçá-lo e confortá-lo. E foi o que fez, assim que viu Gina fazer também. Gina chorava.
-Tudo vai ficar bem! Nós daremos um jeito de levá-lo de volta, eu prometo. – dizia, entre soluços, Harry jamais a vira chorar assim. Será que a maternidade a deixaria assim no futuro? Mas as mangas de Harry pareciam úmidas, depois de ele passá-las sobre seus próprios olhos.
-Draco Malfoy pegou o vira tempo, antes que Alvo conseguisse pegá-lo de volta – explicou Harry para Gina. – Por isso, temos que voltar a Hogwarts e acabar com aquele cretino...
Alvo riu.
-Você me lembrou o Tiago falando, agora.
-Tiago? – perguntaram Gina e Harry ao mesmo tempo.
-Sim, meu irmão mais velho.
Gina olhou para Harry e sorriu. Harry queria pular de felicidade, tinha, então, dois filhos?
-A Lily é parecida com você, mamãe... – Alvo corou ao dizer essa palavra, não tinha certeza de poder dizê-la.
-Tudo bem, eu vou adorar que me chame de mãe. Mas quem é Lily?
-Minha irmã mais nova.
-Uma menina? Eu tive mais sorte do que mamãe, eu tive uma menina antes de precisar ter uns seis filhos na frente. – Riu-se ela.
Harry, perplexo, ainda a olhou, extasiado.
-Três filhos me parecem suficientes. Mas se você quiser montar um time de quadribol, eu vou adorar! E ela tem o nome de minha mãe!
Entre risos, eles se abraçaram. Gina pareceu ficar encabulado por um instante.
Harry sabia o porquê. Achou melhor não comentar. Tinha uma guerra pela frente, e ele não queria falar de coisas como casamentos, e pós-casamentos, mesmo que aquele assunto fosse demasiado interessante, em se tratar de Gina.
-Vamos entrar então? Hermione quer nos falar de um plano, para seguirmos viagem, e eu quero falar sobre Draco a ela – anunciou Harry.
Os três adentraram a cabana.
Hermione olhava para Harry.
-É pouco plausível que tenhamos que fazer isso. Há coisas mais importantes do que arrumar briguinha com o Draco...
-Hermione, não se trata de arrumar briguinha. Meu filho falou que viu Draco pegar o Vira Tempo que o trouxe.
-Alvo me disse que não sabia exatamente o que tinha trazido-o aqui nessa dimensão, e se não tiver sido um Vira Tempo, e sim alguma magia mais avançada da qual nós não temos conhecimento?
-Hermione...
A amiga, porém, o olhou de um jeito que fez com que ele parasse de contestar. Gina pareceu achar a brecha para poder falar.
-Se vocês não vão, eu vou com meu filho, e farei questão de azarar Malfoy!
-Mas Gina...
-Cala boca Hermione! Não me diga o que fazer, eu sei exatamente o que eu posso e devo fazer pelo meu filho!
Rony e Harry se entreolharam espantados. Nunca tinham visto as duas bufando uma para a outra. Decididamente Gina havia se transformada numa espécie de vulcão preste a entrar em erupção, tudo isso por causa de seu filho.
Harry teve que admitir que estava surpreso demais com a atitude de sua namorada.
Rony parecia igualmente surpreso, estava vendo sua irmã brigar com a cunhada que Gina tanto queria ter.
Após alguns instantes de constrangimento e silêncio, Hermione falou.
-Está bem! Gina, Harry, Rony e eu iremos junto com Alvo pegar o Vira Tempo que o trouxe. Luna, e Neville, vocês podem ficar tomando conta do bebê dentro da barraca. Iremos hoje, e voltaremos hoje! Se não der certo, nossa volta, se apresentar algum risco a Harry, voltaremos imediatamente. Combinado?
Gina assentiu, com um sorriso maroto. Harry e Rony não tiveram outra saída, se não concordar com a amiga que os olhava impaciente.
Minutos mais tarde, ficou combinado que Gina voltaria à escola normalmente, como se jamais tivesse saído de lá, ela teria de ir até as Masmorras e procurar Draco.
-Vou tentar seduzi-lo – disse ela, naturalmente e decidida. Harry que tomava um chá quente, devido ao frio, se engasgou.
-O q-quê?
-Depois que eu virei sua namorada, ele me olha com outros olhos. Se quer saber, Harry, ele almeja tudo que você já conseguiu.
-O que eu já consegui? – perguntou, Harry, sem entender.
-Me conquistar. Draco anda falando comigo...
-Ele, primeiro, tenta matar Dumbledore, agora quer te tirar de mim? Nem pensar! Você não vai seduzi-lo. Eu vou querer matá-lo, se ver qualquer coisa...
-E eu também não quero ver minha irmã com ralé da Sonserina! – indignou-se, Rony. – E o que irão falar de você? Que traiu Harry Potter, enquanto ele tentava salvar o mundo da Magia das Trevas? O que irão pensar de você?
-Gina tem razão, é o único jeito. Teremos que nos esconder no castelo, até que Gina, a única que pode andar lá dentro, possa pegar o Vira tempo de volta!
-Obrigado por me entender, Hermione! – disse Gina, bufando para o irmão e para Harry. Parecia há muito ter esquecido do recente desentendimento com Hermione, que agora a apoiava, como se não tivesse sido contrariada pela mesma.
Harry imaginou a cena: Draco tentando beijar Gina, e apesar de ele só conseguir visualizar uma Gina relutante, ainda assim, sentiu uma imensa raiva. O monstro da sua barriga queria arrancar a cabeça de Draco fora.
-Não mesmo Gina!
-Mas Harry...
-Gina!
Os dois se encararam furiosos, era a primeira briga séria que estavam tendo. Alvo estava conversando com Luna, e, por graças, não ouvia a conversa desafiadora.
-Harry! Se for preciso eu terminar com você, para que eu possa fazer meu plano funcionar, eu terminarei!
-Eu não vou deixar você se atracar com aquele idiota! Não mesmo!
-E quem disse que vou me atracar?
-Mas você vai se insinuar para ele! Isso já é suficiente para tirar qualquer um do sério. Não!
Hermione parecia procurar algo para fixar seus olhos, Rony, apenas apoiava cada palavra de Harry, com um aceno de cabeça firme, e uma carranca como rosto.
-Harry tem razão!
-Não vou mais discutir com vocês dois. Vou fazer e pronto! Vamos Alvo, está na hora de te levarmos de volta!
Dizendo isso, Gina saiu, batendo firme com o pé no chão da barraca.
Luna chorava. Harry achou lindo seu rosto com lágrimas. Luna era esquisita demais por algumas vezes, mas meiga, e decidida, em outras. Despedia-se de Alvo, como se ele fosse seu melhor amigo de infância.
-Ah... E se por acaso eu tiver uma filha no futuro, eu quero que você a conheça. Por favor, a procure em Hogwarts!
-Vou procurar sim! Pode deixar. Sentirei saudades!
Alvo abraçou Luna com força.
-Obrigado por tudo, nunca vou esquecer o quanto me ajudou – disse.
-Ah! – disse Luna, um tanto surpresa. – Por nada!
Rony chegou perto de Harry e sussurrou para o amigo:
-Ela é maluca mesmo! Chorando tudo isso, nem sabemos se Alvo voltará mesmo para seu tempo verdadeiro.
-Mas eu acho que ela sabe.
-O que, Harry? – indagou Rony, descrente.
-Nada não.
Mas de alguma forma Harry sabia que Alvo não voltaria. De alguma forma não.
Após a dolorosa despedida de Alvo e Luna, Rony e Hermione voaram em um testrálio, e Harry, Gina e Alvo em vassouras separadas, uma delas era de Gina, que a trouxera nas suas coisas sem perceber. Tinha a diminuído para esconder dos irmãos quando estava na Toca, e acabara levando para Hogwarts. As outras duas vassouras eram de Rony e Harry, haviam trazido de Hogwarts, onde tinham deixado.
Chegando perto dos terrenos da escola, pararam em frente ao portão. Foi fácil atravessar, uma vez que Filch tentava desesperadamente entender por que Madame Nora não parava de vomitar.
-Vomitilhas! Rony e Fred são hilários – comentou Harry, e então percebeu a cara triste do filho. – O que houve filho? Não achou graça da brincadeira?
-Não, não é isso. Queria ter conhecido tio...
Mas antes que Alvo terminasse de falar, e Harry pudesse perguntar o que ele tinha querido dizer com “queria ter conhecido”, Draco, branco e pomposo como sempre, pareceu se materializar entre eles. Harry era o único escondido na capa da invisibilidade, teve vontade de agarrar o filho pelas vestes e escondê-lo também. Apenas Hermione e Rony estavam com o feitiço da Desilusão.
Gina tomou um ar diferente, e Draco veio rondá-la.
-Ora, ora... Quem eu vejo aqui... A linda ruiva. A popular Gina, da Grifinória. Se seu namorado não fosse tão covarde, poderia estar desfrutando de sua beleza agora.
Harry precisou se segurar com toda força ao vê-lo falar daquele jeito com Gina.
-Ele não está...
Gina se aproximou de Draco, e este pareceu ligeiramente desconcertado.
-Mas você sim. Sabe, sempre tive vontade de conhecer a casa da Sonserina, por que não me mostra como é lá?
Harry já estava indo ao encontro de Malfoy para batê-lo, mas sentiu um puxão no ombro. Rony, pelo jeito, tateara até o encontrar e evitar com que fizesse uma besteira.
-Calma. Agora não adianta – disse Rony, com a voz cheia de raiva. – Gina sabe o que faz!
Furioso, mas aliviado que Alvo estivesse seguro entre eles, por mais que não os pudesse ver, Harry seguiu para dentro do castelo para entrar no quarto abandonado na Torre da Grifinória, onde haviam ficado antes com o bebê.
Uma hora depois, Gina entrava no quarto ofegante, com os cabelos desgrenhados...
Harry tirou sua capada invisibilidade, e foi até ela, a pegando pela mão, furioso.
-O que ele fez com você?
-Nada – riu-se ela – Eu fiquei nesse estado tentando fugir do Pirraça, que ficou me jogando Bombas de Bosta. Draco foi azarado. Deve estar com a cabeça dolorida agora, ele bem que tentou me agarrar, mas eu dei um chega pra lá nele! Mas o que importa é que... – ela hesitou, deixando até o pequeno Alvo tenso. – Que eu... Consegui! Estava no pescoço de Malfoy, foi fácil tirar dele, uma vez que ele ficou desacordado. E de dentro dos bolsos das calças, tirou uma fina corrente de ouro com um pingente em formato de moeda giratória dentro de um círculo. Hermione que era perita nesse assunto examinou-a primeiro.
Sorriu.
-É legítimo, e é tão novinha, como se tivesse sido feita recentemente. Talvez tenham realmente inventada uma no futuro. Mas como será que foi parar nas mãos de Alvo?
-Eu achei caída no pátio da escola – respondeu ele, achando que a pergunta tivesse sido a si.
Hermione ficou pensativa.
-Não há como saber – disse por fim. – E não devemos mais mexer no futuro onde vive o Alvo! Alvo, você deve voltar imediatamente, e seria bom que não comentasse nada sobre o que viveu aqui, apenas para alguém muito íntimo que provavelmente acreditará em você. A loucura só se manifestará, se você achar que nunca esteve aqui, o que pode ser possível, caso você cresça com comentários que aleguem que isso tudo que você viveu é mentira. Mas não é! Prefira achar que tudo isso não passou de um sonho bom, alegre, com seus pais ainda adolescentes. Conte o sonho para seu pai, na sua dimensão, ele provavelmente ficará pensativo. Se ele fizer cara de quem já sabe, é possível que você esteja no mesmo lugar, apenas num tempo diferente, o que amenizará os efeitos, já que Harry, no futuro, se lembrará que você o visitou no passado, e que o ajudou com a espada.
Hermione sorria para Alvo, e o abraçava, em seguida, Rony o abraçou também.
-Tchau! Sobrinho! Se comporte bem!
Harry e Gina se aproximaram, de mãos dadas, perto do filho.
-Promete que ficará bem? Que tentará esquecer isso tudo, que guardará para você, e contará somente para quem acreditar em você?
Ele abraçou bem forte a mãe, entre lágrimas, disse:
-Sim, mamãe. Pai?
-Fale – pediu Harry, não queria que o filho partisse. Mas sabia que era necessário.
-A última horcruxe está mais próxima que o senhor imagina. Muito próxima à cabeça!
Alvo deu um abraço apertado no pai, sem explicar mais nada.
-Hermione? Posso perguntar o que ele quis dizer com isso?
-Não Harry! Pense no presente!
-Amo vocês dois. Sempre vou amar! – Gritou Alvo Severo para Gina e Harry... Alvo Severo... Severo, pensou Harry, nem isso ele poderia saber...
Seu filho, então, pegou o Vira Tempo, girou o número de vezes correspondente ao ano em questão, como Hermione o ensinou antes de se despedir, e partiu. Sumiu para nunca mais voltar naquele presente ali.
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