Capítulo 2



Capítulo 2: Um sonho, uma realidade.



Definitivamente, aquele é o Dougie Poynter.

O Dougie Lee Poynter.

O Sexy Little Boy.

O amor da minha vida sem sentido sem ele (?).

Ah meu Deus.

Calma, Lily Pizza Evans, lembre-se. Lembre-se daquela tarde todinha que você passou escrevendo em um caderno o que fazer quando encontrar Dougie Lee Poynter.

Primeiro, sobre tudo e agora pude ver, o mais difícil, não surte.

Segundo, faça a sua melhor cara de sexy e vá falar com ele, confundindo-o com um amigo e fingindo que você não sabe quem ele é (até parece...).

E terceiro, fale calmamente e sempre sorrindo divertida, como se você encontrasse um monte de amigos parecidos com ele o tempo todo.

Sabe, eu fiz teatro. Pra mim, isso é moleza.

Coloquei o melhor sorriso sexy possível na minha cara, mesmo que a minha maior vontade fosse a de gritar até perder os meus sentidos e desmaiar. E eu acho que eu sou uma pessoa com muita sorte. O Dougie estava sozinho, no bar, esperando uma bebida chegar.

É a chance perfeita!

Comecei a caminhar até o bar (ignorando completamente o Gideão, que havia entrado no bar e agora tentava conversar comigo) e sentei-me na cadeirinha giratória de balcão ao lado dele, e ele continuou olhando para o nada. O nada no caso era a parede a sua frente, e ele não parecia triste nem nada, na verdade ele parecia estar pensando em algo bom. Os lábios dele não sorriam, mas seus maravilhosos olhos azuis esverdeados sim.

E não discute comigo, menina, eu sou expert em ‘Dougie’.

- Me vê um Seven and Seven, por favor. – eu disse para o garçom que parou na minha frente. Ele sorriu e foi preparar a minha bebida. Eu me virei para a direção do Dougie, com a maior cara de tédio, mas ai eu vi um loiro do meu lado que realmente chamou minha atenção porque ele parecia com um loiro que eu conheço.

Cara, eu realmente deveria ir para Hollywood. Eu seria ruiva e famosa, igual a Nicole Kidman. E baixinha e desejada, igual... A... Hm... Emma Watson (?). Eu teria mil Fuscas Beattle, um de cada cor existente no mundo, e namoraria o Dougie Lee Poynter, o melhor baixista da UK, e nós teríamos uma bela historia para contar aos nossos netos que serão modelos da agência que a Gisele Bünshen comandaria de como nós dois nos conhecemos e tivemos uma bela conversa logo no nosso primeiro encontro.

- Hey... Eu não te conheço de algum lugar? – eu disse, fazendo a minha cara de feliz que encontrou um conhecido perdido de novo que ninguém sabe fazer melhor que eu. – É o Mark?

O “Mark” (hi-hi-hi) olhou para mim e sorriu, o que quase fez o meu plano todo ir pela descarga.

- Não, eu não sou o Mark. Sou o Dougie. – ele disse, sorrindo. Mas ele ainda estava meio de costas pra mim, ele só havia virado o rosto na minha direção.

Uma das regras também era ceder apenas quando ele ceder. Então eu também não havia virado meu corpo na direção dele, só estava com a cabeça virada para a direita.

- Ah, droga. – eu disse, desmanchando o meu sorriso. Mas depois abri outro sorriso diferente, o meu simpático. – Eu achei que você era uma... Uma pessoa que eu não vejo há tempos.

- É, eu sei como é isso. – ele disse, sorrindo de novo. – Mas talvez você tenha me visto sim.

Ah, querido, que é isso; você só é a proteção de parede do meu computador, a sua voz é o meu toque de celular, as suas letras invadem o meu i-Pod e tem um pôster enorme seu e só seu na minha parede, fora o da sua banda. Fora isso, talvez eu tenha te visto sim.

- É, eu imaginei. – eu disse, para depois arquear uma sobrancelha ironicamente. – Não me diga que você é um modelo gay casado?

- Deus, longe de mim! – ele disse, rindo. E virou-se para mim.

Ah, meu irmão. As vezes eu acho que eu tenho dupla personalidade, e aminha outra eu é a reencarnação da... Hm, Marylin Monroe.

- Ah, me deixa adivinhar. – eu disse, no que ele arqueou uma sobrancelha e sorriu divertido, provavelmente achando que eu era a única londrina que não ficou louca e agarrou ele, e isso o fez se apaixonar loucamente pela minha pessoa. Ou só em como eu sou uma péssima atriz. – Um ator?

- Não. – ele disse, fazendo uma careta de nojo. AH, A CARETA DELE!

UGHT, coisa FOFA!

- Um famosinho do MySpace? – chutei, franzindo o cenho.

- Eu preferiria morrer. – ele falou rindo, no que eu o acompanhei.

- Ah meu Deus, dãh. – eu disse, dando um tapa na testa. – Eu estou na Inglaterra. Você definitivamente é de uma banda de rock. – eu falei apontando o dedo para ele num segundo, no que ele me aplaudiu brevemente, sorrindo.

- E qual é o nome da banda? – ele perguntou, chegando um pouco perto de mim.

- Ah, bichinho, como é que eu vou saber? – eu disse, fazendo o meu melhor tom de “não me importo com você como me importaria se você fosse famoso”. Mas mesmo assim rindo, ele riu também. – Canta alguma música para mim, vai. Ai eu adivinho.

Pega leve, Marylin Monroe, pega leve.

- Ah, a minha voz é uma droga. – ele falou, suspirando e sorrindo, desviando o olhar para o garçom que colocava a minha bebida na minha frente.

Que MENTIROSO!

- Fala sério, eu duvido. – eu disse, me erguendo e ficando com a coluna reta, olhando para o garçom enquanto eu pagava a bebida. – Você tem cara e cabelo de ser um guitarrista famoso.

Guitarrista, o Poynter, tá certo.

- Ah, eu toco baixo. – ele disse, como se estivesse realmente falando para alguém que não soubesse disso. Sem saber na realidade, que ela sabe o dia que ele nasceu, o nome dos pais dele, da irmã perfeita dele...

Dei uma olhada nos dedos dele e sorri concordando.

- É, belos dedos. – eu disse, no que ele sorriu admirado. Uma das regras é também mostrar-se conhecedora da música, a paixão dele e tudo o mais. – E ai, vai cantar ou eu vou ter que implorar?

- Obrigada. E seria realmente legal ver você implorar. – ele disse, arqueando a sobrancelha e fazendo uma cara realmente arrogante, mas de mentira, claro.

- Cala a boca. – eu falei sorrindo, abaixando o olhar para a bebida e ficando realmente vermelha, por que agora caiu a realidade que eu estava falando com ele, e sendo legal com ele e mandando ele calar a boca. Ele, aquele cara que sempre me faz sorrir quando eu olho pra foto dele, e me faz sonhar mais que tudo. Mas ai eu acordei do meu sonho acordada com a voz ao vivo e sussurrada do Dougie.

- Some people laugh. Some people cry. – ergui meus olhos, e ele cantava bem baixinho olhando para o copo de cerveja dele. Aí eu fiquei realmente vermelha. - Some people live. Some people die. Some people run... Right into the fire. Some people hide… Their every desire.

Aí eu nem sabia se eu estava conseguindo esconder o meu tremendo e profundo amor por ele. Eu estava mais é com vontade de cantar com ele. Mas agora não, vai estragar tudo, Lily... É que ele está TÃO fofo cantando “The heart never lies”, sozinho, com a voz perfeita que ele tem, com os olhos baixos porque der, é o Dougie. Ele é tímido.

- But we are the lovers! If you don’t believe me… Then just look into my eyes. Cause the heart never lies. - ele batucava a mão em cima do balcão no ritmo que entraria a bateria do Harry nesse momento, sorrindo. - Some people fight. Some people fall. Other pretend... They don’t care at all. If you want to fight... I’ll stand right beside you! The day that you fall… I’ll be right behind you!

Ai ele ergueu os olhos e me olhou bem lá dentro, e ai eu esqueci que eu estava na verdade disfarçada, e que eu não era a Lily naquele momento, mas a Marylin Monroe, e que eu sou uma fã dele. Ele olhava nos meus olhos como se quisesse passar a mensagem da música (que eu supostamente não conhecia) para mim. E eu pego essa mensagem muito bem, obrigada.

- To pick up the pieces… If you don’t believe; just look into my eyes. Cause the heart never lies!”. – ele começou a fazer aqueles “WOOOOOW!” que o Danny faz nessa hora, mas sem gritar né, der. Ele sussurrava de forma bem lenta e suave, com a voz suave dele. Eu AMO o “WOOOOOW!” dessa música, nossa Senhora. - Another year over! And we’re still together! It’s not always easy, but I’m here forever!

Ah, meu Deus, eu não ia agüentar, eu ia cantar. E que se foda, não quero nem saber se ele vai descobrir ou não.

- We are the lovers... I know you believe me. When you look into my eyes. Cause the heart never lies. - eu cantei essa parte sozinha, no que ele sorriu divertido e admirado, porque modéstia a parte, eu tenho uma voz linda de morrer. Ai a gente começou a cantar juntos a última parte, que era exatamente igual a parte de cima.

- E ai, sabe o novo hit da banda e não sabe o nome dela? – ele disse, sorrindo. Eu ri com vergonha e respondi:

- Eu conheço bandas demais pra guardar o nome. Mas eu realmente gosto da sua. E... – vamos dar uma desculpa, vai, vai... JÁ SEI! – Eu não lembrei exatamente o nome da banda, mas eu lembrei do Daniel Radcliffe falando que a banda que ele mais odeia termina com “fly”, e eu sei que é a sua banda.

Ele fez uma careta e riu, concordando.

- É, aquele babaca. – ele falou, e bebeu mais cerveja. – Quer uma dica?

- Manda ver. – eu falei, me endireitando na cadeira.

- O nome da nossa banda está no filme “De Volta ao Futuro”. – ele disse, provavelmente esperando que eu, uma fã de bandas sem nomes que usa salto tamanho 10 centímetros e franja ruiva na cara com o cabelo todo bagunçado (a Lene já soltou o meu cabelo, e passou as duas mãos por eles, falando que eu fico selvagem assim) não fizesse a idéia de que filme fosse esse.

Coitado.

E uma outra regra diz que agora eu devo acertar o nome.

- McFly? – eu disse, franzindo o cenho como se chutasse. Ele arqueou as sobrancelhas em sinal de surpresa e sorriu, acenando com a cabeça.

- Isso ai, garota esperta. Aliás, caramba, eu nem perguntei sei nome, cara.

- É Lily, cara. – eu disse sorrindo, e ele me acompanhou. – Lily, a Flor.

Ele soltou uma risada.

- Não se surpreenda se você ouvir na rádio uma música com esse nome no próximo mês. – AI, QUE LEGAL QUE ELE É! Eu soltei uma risadona.

- Seria uma total catástrofe, acredite.

- Acredito completamente.

- LILY PIZZA EVANS!

Virei-me pra trás, assim como o Dougie. Lene estava lá, sorrindo para Remus, que gritava alguma coisa para ela, lá atrás.

- Fala, McKinnon. – eu disse sorrindo, virando-me para ela. Dougie sorriu e ficou quieto. E eu adicionei num sussurrou para ele, como se lê-se os pensamentos dele: - O “Pizza” é uma longa historia.

- Eu imagino. – ele falou, com uma piscadela. Ai, morri.

- A gente vai fazer a surpresa da Mary, mulher, vem! – ela falou, segurando meu braço e virando-se novamente para Remus, e graças a Deus os dois estavam bêbados demais para ver que Dougie Poynter conversava comigo. Quer dizer, o Remus estava, porque a Lene viu o Dougie e arregalou os olhos levemente. Não porque ele é o Dougie, mas porque ele estava piscando para mim.

- Tá certo. – eu me levantei e peguei minha bebida, que ainda estava na metade. Me virei para Dougie, que rodava a cadeirinha para ficar de frente pra mim, o copo na mão. – A gente se esbarra por ai. – eu completei, começando a me aproximar para dar um beijo na bochecha dele, o coração batendo a mil, os meus joelhos tremendo lentamente, e a minha respiração ficando muito rápida, acelerando conforme a gente ia chegando mais perto um do outro.

- Pode apostar que sim. – ele sussurrou com um sorriso, me segurando pelo pulso direito e me puxando para mais perto dele, para depositar um beijo na minha bochecha.

Eu acho que foi um beijo demorado demais.

Se lá, pode ser que o fato de que os lábios do meu maior ídolo estejam encostados (ainda) na minha bochecha tenha me deixado completamente insana e agora eu pagaria uma de fã louca, ou que eu estivesse louca desde o começo dessa conversa. Talvez ele nem fosse se lembrar de mim se esbarrasse comigo mais tarde, e que ele conhecesse meninas simpáticas assim todo o dia, sempre que ele fosse a uma festa. Ou ele pode até ter sacado a minha e visto que na verdade eu sou apaixonada por ele e então ele continuou falando comigo por... Dó.

Mas eu acho, realmente, que foi um beijo demorado demais.

Não que eu esteja reclamando, longe de mim, meu Deus! É só que isso me parece meio impossível. Até ontem eu olhava para a foto dele e suspirava, e agora eu estou sentindo a pressão que os ‘belos dedos’ dele fazem no meu pulso fraco e fino, que talvez comece a tremer também.

E foi bem ai que ele se separou de mim (eu te disse, demorou sim!), sorrindo suavemente. Aquele sorriso maroto que ele estava exibindo ma foto do casamento da mãe dele, que ele está com a...

Com a Louise.

Louise vaca Vaqueira, a namorada dele. A estúpida namorada dele, que é simplesmente a menina que eu mais odeio no mundo. Sem motivos verdadeiros nenhum, é verdade, mas odeio. Ela é linda, tem um sorriso super branquinho, um cabelo lisinho e castanho, olhos castanhos grandes e a pele branquinha, super fofa. E o Dougie diz ser completamente apaixonado e louco por ela.

E ele me deu um beijo super demorado.

Ah, Lily Evans, como você é boba por imaginar que poderia competir com a Louise?

E sem olhar nos olhos dele, sorri e dei de costas, acompanhando a Lene (“Ai meu Deus do céu, você vai ter uma história pós-festa pra me contar, sapeca!”) e o Remus (“I CLOSE THE DOOOOOR! LIKE SO MANY TIMES, SO MANY TIMES BEFOOORE!”) até onde o nosso enorme grupo estava, rindo gargalhando e bebendo M-U-I-T-O.

Nossa, tem gente que acha que só bebendo pra ficar legal.

- Vai ser agora? - eu perguntei para Lene, que afirmou com a cabeça. Ela não estava bêbada, só estava feliz pela irmã. E isso fez parecer que ela estivesse bêbada. Mas bem. Ela está com uma garrafa de Smirnoff na mão. Ninguém fica bêbado com uma garrafa de Smirnoff.

- Então tá. – eu me posicionei atrás da Mary, que falava sem parar para todo mundo, que prestava atenção nela. Fiz uns gestos exagerados para todo mundo parar de olhar para Mary (que estava mais bêbada que todos juntos) e eles olharam para mim, rindo. Eu fiz gestos indicando que o ‘parabéns’ seria no três, e todo mundo concordou. Fiz a contagem regressiva com os dedos, e no três...

PARABÉÉÉÉÉÉÉÉÉNS PRA VOCÊ!

Mas não é nada sério um parabéns cheio de bêbados. Primeiro porque quando eu comecei a gritar “PARABÉNS PRA VOCÊ!” bem atrás da Mary, ela soltou um pulo e caiu de tudo de cima da mesinha que ela estava antes, fazendo gente gargalhar DEMAIS. Os que continuaram cantando falavam as maiores besteiras, e eram besteiras o suficientemente boas para chamar a atenção de todo da festa para a gente, e para todos rirem e cantarem “PARABÉNS PRA VOCÊ!” pra Mary também, que ria de se acabar, sendo levantada pelos meninos, que não sabiam se riam, cantavam ou bebiam.

Eu estava no mesmo estado, claro. Tentava virar o resto da minha primeira bebida, bater palma e segurar Dorcas, que caia (literalmente) de tanto rir. Ai eu fiquei me perguntando se o Dougie estava me olhando e olhei para onde ele estava.

Ele estava com o Harry, que ria e olhava pra Mary, com um olhar pervertido. E sim, ele olhava para mim, e rindo. Mas não era uma risada de “nossa, que idiota que você é!”, mas uma risada de “cara, você é muito legal para isso!”, e eu tive que acompanha-lo nessa risada, resolvendo virar e encher logo a cara.

Dougie então fez um gesto de “Vêm cá!” e eu fui, toda feliz, dãh. Cheguei perto e quando eu encarei Harry, sorri mais ainda. Harry não sorria para mim apenas com os lábios, ele sorria com os olhos. E eu realmente, loucamente, tremendamente amo Harold Mark Christopher Judd, o baterista do McFly.

- E ai? – ele disse, se aproximando de mim e me dando um beijo na minha bochecha, e enquanto ele fazia isso ele me segurou rápida mais fortemente na cintura.

Ou eu sou muito gostosa, ou os McGuys tem uma pegada natural.

[Eu fico com a segunda opção, obrigada.]

- Me faz um favor, Ms. “Parabéns pra você”? – falou Dougie, sorrindo sarcástico para mim. Acompanhei o sorriso dele, com uma enorme vontade de rir e me matar por estar sozinha com os dois maiores amores da minha vida.

Logo depois deles o Johnny Depp, lembram?

- Manda a ver, Mark. – eu disse, no que ele sorriu mais ainda.

- Bom, é aniversário dessa cara aqui também, e será que você pode me ajudar a fazer um escândalo daquele que ocorre logo as suas costas? – ele apontou para o meu grupo, e eu virei para ver Dorcas virando uma garrafa de vinho na cabeça da Mary, sendo aplaudida por todos ali.

- Engraçadinho, como se você precisassem disso. – eu comentei, pedindo outra bebida, mas cerveja. – E como é o seu nome? – eu virei-me para o Harry. Oops, eu não sei o nome dele.

- Harry. – ele disse, sorrindo. Eu sorri mais ainda (e me derreti, mas isso ele não percebeu [eu espero]) e cheguei mais perto dele, para abraçá-lo e desejar parabéns e tudo o mais. Ele é demais de cheiroso, ficadica para vocês, loser, que sonham essa cena tanto quanto eu sonho.

Ou sonhava, RERERERERE.

- E ai, vai ajudar? – ele perguntou, sorrindo. Eu peguei minha cerveja e desmanchei meu sorriso.

- É sério? – eu falei, bebendo um gole. Eca, eu odeio cerveja. Ma seu quero encher a cara.

- Claro. Você tem um estilo bem... Hm... Ruivo de cantar parabéns. – falou Harry, sorrindo, no que Dougie gargalhou e eu abri a boca, ofendida fisicamente (mesmo que com um sorriso enorme), mas dando cambalhotas de alegria por dentro.

- Pois saiba que eu vou considerar isso um elogio, meu caro. – eu falei, piscando, no que ele sorriu concordando e arregalou os olhos, assim como Dougie, a me ver subindo no balcão do bar, chamando atenção de quase toda a festa.

- AÍ, É ANIVERSÁRIO DESSE AQUI TAMBÉM! – eu gritei, olhando diretamente para a minha roda, que começou a gritar “PARABÉNS, MEU AMOR!” e coisas bregas do tipo, pra depois começarem a cantar um “PARABÉNS PRA VOCÊ!” indecifrável do jeito que só a gente sabe fazer.

- Eu não acredito! – falou Dougie, rindo, enquanto eu descia do balcão.

- É melhor acreditar, baixista. – eu falei, sorrindo marota e piscando para ele, que sorriu maroto também.

Olá, saudosa Marylin Monroe.

Harry soltou uma risada.

- Garota, gostei de você. Qual é o seu nome?

- Lily, a Flor. – falou Dougie, apoiando-se no bar e olhando para mim, que estava na frente dele, abraçada a Harry Judd.

Só isso. Só o sonho de qualquer garota.

Fala sério, ele ficou com a Lindsay Lohan. É como se eu estivesse... Bem, encostando nela agora.

Cala a boca, cérebro, cala a boca.

- Uh, não se surpreenda se aparecer uma música assim na rádio no mês que vem. – ele comentou, no que eu soltei uma risadinha e disse:

- Fiquei sabendo.

- PIZZA!

- Opa, acho que é pra você, Pizza. – falou Dougie, sorrindo para mim. Eu sorri de volta e me soltei de Harry, que ria de como a Lene estava toda descabelada e sexy. E dava uma bela secada nos peitos dela, como qualquer homem, até o Rei Charlie, faria.

- Fala, Lene. – eu disse, me virando para ela.

- Opa, não vai me apresentar para a sua amiga, Lily? – falou Harry, sorrindo para Lene.

- Agora não dá, meu querido, a gente tá vazando. – falou Lene, sorrindo ironicamente para Harry, que fez cara de espanto.

Porque tipo assim, ele é Harry Judd e levou o fora de uma bêbada Marlene McKinnon.

Mas coitado, ele não conhece a Lene. Ela dá fora no Sirius Black, no Harry Judd, e em quem ela quiser, ainda mais quando ela fica bêbada.

- Mas já? – falou Dougie, bebendo sua cerveja. Eu bebi a minha também.

- É, a aniversariante está toda roxa porque jogaram vinho no vestido branco dela e ela ficou puta, mas ai a Dorcas disse ela poderia derrubar vinho nela também, saiu a maior guerra de álcool da história e o cara nos expulsou. A gente tá pensando em ir à um pub mesmo agora, ou pra minha casa fumar arguile.

- Ah, que básico. – eu falei pondo o meu copo no balcão. Me virei para Harry, que sorria imaginando a cena.

- Cuidado, garoto, os aniversariantes saem daqui roxo. – eu falei, sorrindo para ele. Ele riu e disse:

- Eu sou forte. – mostrou os músculos, no que nós rimos.

Virei para Dougie, que virou para mim. A gente se encarou por um segundo e rimos.

- A gente se “esbarra” por ai. – ele disse, me dando um abraço, de novo, demorado demais.

- Eu duvido muito, rockstar. – o senti sorrir em meu pescoço e dar um beijo lá, para depois pegar um guardanapo.

- Tem uma caneta? – ele me perguntou, no que eu fiz que não, mas Lene fez um sim com a voz. Nós olhamos para ela.

- Por que você carrega uma caneta na sua bolsa de festa? – eu perguntei, pegando a BIC que ela me mandou e entregando-a para Dougie.

- Para caso a Kate Moss quisesse meu número. – ela falou, dando de ombros, e eu ri demais. Mas ao ver a cara de “Hã?!” do Harry, apenas sussurrei “Longa história”.

- É, parece que vocês duas tem várias grandes histórias. – falou Dougie, me entregando o guardanapo. Fiz um “Ô!” em coro com Lene, que começava a explicar a história para Harry, que ria cada vez mais.

- É o meu MSN. – ele sussurrou de repente no meu pescoço, e dessa vez não deu nem pra disfarçar, eu me arrepiei todinha. E ele achou graça, pois sorriu. Mas continuou sussurrando no meu pescoço, o meu ponto fraco. – Não mostra pra ninguém, okay? Nem pras suas amigas. Senão começa a correr por todo mundo e eu teria que excluir mais um, de tanta gente adicionando.

- Tudo bem. – eu falei, a voz falha. Ele olhou nos meus olhos, durante uns três segundos, sem piscar, e sorriu.

- Jura que não vai espalhar ele por ai? – ele falou, segurando a minha mãe fortemente. Meu coração disparou novamente, meus joelhos quase cederam, então eu tive que me apoiar no balcão.

- Juro. – eu disse, sorrindo levemente. Ele abriu mais ainda o sorriso dele e se aproximou de mim, sem quebrar o contato visual.

Talvez ele sussurrando no meu pescoço tenha me deixado mais louca e cega que o normal, mas eu estou começando a achar que ele vai me beijar.

Ah meu Deus, é aquele sorriso que ele usa no pôster brasileiro do McFly. Aquele sorriso sem significado, mas aquele olhar... Que você sente que ele está te perfurando, bem no meio do seu peito.

É, ele me beijou.

Mas não foi nenhuma cena romântica não. Não tocou “Don’t Wake me Up” enquanto a gente se beijava nem nada, como eu sempre sonhei que aconteceria. Na realidade estava tocando Macarena. E ele me beijou na bochecha, porque quando ele ia me beijar de verdade, o coitado olha para a minha direita e encontra um cara enorme, de quase 1,90m (enquanto o Dougie tem 1,74m mesmo), com braços enormes e pupilas do tamanho de pires, de tão chapado que ele estava. Um cara mais conhecido por James Potter.

E bem, o Potter é meio que intimidador para os homens que ousam encostar em mim.

- Tchau, Dougie. – eu disse, sorrindo, assim que me afastei dele e dei um empurrão no Potter. Dougie fez cara de “quem é esse cara?!” e eu sussurrei “um panaca”, e ele sorriu divertido para mim, para depois sussurrar “Tchau”. – FALOW, aniversariante! – eu completei, dando um tapa nas costas do Harry, fazendo ele se separar de Lene. Ah, sim, eles estavam quase se engolindo.

Quer dizer, ele é o Harry Judd. E ela é a bêbada Marlene McKinnon. A Marlene agarrou até o Sirius hoje.

- Vamos, menina! COSPE ESSE CACHORRO! – eu disse, fazendo ela se separar de Harry com uma risada extremamente cheia de humor. Harry só sorriu olhando aquela menininha bêbada e pequena gargalhando no meio dos braços dele. – Vamos, Lene, senão o Potter bate no Poynter.

- Nossa, você o que, escolhe seus ficantes pelo sobrenome? – ela disse, se soltando do Harry. Ele a segurou pelo pulso mais uma vez, fazendo-a dar um giro de 90° graus e ficar de frente para ele de novo.

- Como que eu vou falar com você de novo? – ele disse, sorrindo divertido. Ela sorriu mais divertida e sapeca, se soltou dos braços dele e falou, com um extremo senso de humor:

- Você não vai. E esse é o legal da coisa, decoy.

É, essas somos nós. As meninas que bebem e dão foras/usam os garotos mais sexys de todo o planeta, os homens mais desejados e famosos do rock jovem de hoje em dia.

E que são expulsas na mesma festa que a Kate Moss. A gente pelo menos não teve que ser arrastada até o lado de fora, saímos de lá com classe.

Acho que eu não quero que ela seja minha melhor amiga de novo.


._._._._._._.


LEMBRAR!

1- virar completamente a Marylin Monroe que tem dentro de mim;
2- mandar uma carta enorme para a Louise escrito três mil vezes “VACA CHIFRUDA, NO SENTIDO LITERAL!”;
3- obrigar o Dumbledore a deixar usarmos tecnologia (computador/ i-Pod) em Hogwarts;
4- ficar atenta às rádios, para ver se toca alguma música chamada “Lily, a Flor”;
5- adicionar os McGuys no meu MSN, JÁ!;
6- arrumar o meu quarto, pelo amor de Buda;
7- dar um jeito no Potter-atrapalha-Poynter;
8- fazer o dever de História da Magia. E de Poções. E Adivinhação!
9- levar McDonalds escondido para a escola depois do Natal;
10- e tirar uma foto enorme e memorável, e o suficientemente humilhante da Dorcas e da Mary lavando as roupas manchadas de vinho delas.




HELLOGOODBYE!

Eu acabei de terminar o primeiro capítulo dessa fic e já terminei de digitar o segundo, eu sou muito boa, RERE :D E ah, antes de alguém me falar “ah, você sonhou demais nessa fic, Ana Beatriz, perdeu o pouco jeito que você tinha”, dê uma olhada no nome da fic, querido. E se você não sabe inglês, a culpa não é minha.

AH, EU CONFESSO; o sonho desse capítulo é meu (JURA?!).

Digo mais uma vez: a lista do “LEMBRAR!” é importante, leia ela.

Hm, é. Chega; e não, eu NÃO vou digitar o terceiro capítulo agora.

GOODBYEHELLO!

ANINHAZINHA P♥YNTERZINHA GOOBERZINHA

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