O reencontro
Alvo, junto a família, ia à direção em que Claire, mais cedo desaparecera. Comentando com os pais, tudo que ocorrera em Hogwarts, os novos professores, e Lily, muito feliz por ver os dois irmãos e a prima de volta, contava as aventuras que vivera com Hugo naqueles meses em que eles estiveram ausentes.
Harry e Rony indicaram os carros a frente, nos quais as crianças, respectivamente, entraram, conversando feliz e animadamente. Antes de entrar no carro, os adultos e os primos despediram-se, porém brevemente, se veriam novamente. Antes mesmo de entrar no carro, Harry enlaçou a esposa pela cintura, beijou-lhe a face, e ela lhe retribuiu com um sorriso que só Gina (Weasley) Potter sabia dar. O moreno a observou por breves segundos, esboçando um sorriso inocente e bobo, típico de alguém que está apaixonado perdidamente por alguém. Apesar de estarem juntos a algum tempo, o amor por ela permanecia o mesmo: intacto, e puro. Entrou no veículo trouxa, ainda sorrindo fracamente, e vendo que o carro que há pouco estava ao lado do seu, já partira, ligou o veículo, e fora em direção à sua casa.
Ao chegarem em casa, os irmãos ajudaram a descarregar o carro, e levar os malões e as duas corujas para dentro. A surpresa maior foi ao entrar, deparar-se com Teddy Lupin. Exibiu um largo sorriso ao vê-lo, e correu para abraçar o “parente”. Tiago repetiu o gesto de Al, e abraçou Ted. Os dois irmãos ficaram radiantes ao receberem a notícia de que Teddy passaria a morar com eles. Já eram 18:30 da tarde. O sol punha-se preguiçosamente, e agora dava lugar a tons de azul, que se misturavam, de forma que a vista de sua varanda ficasse perfeita. Alvo Severo encontrava-se, agora, sentado em um pequeno banco branco, que era localizado em sua varanda. Um vento mais forte batia em seu rosto. As portas da varanda começavam a debater-se uma nas outras, emitindo sons desagradáveis. O menino levantou-se e entrou em seu quarto e fechou as portas, rapidamente. Após fechá-las, jogou-se em sua grande cama, com lençóis azuis, colocou as mãos sob a cabeça, e passou a observar o teto, no qual havia um feitiço, produzido por seu pai. Com o feitiço, era possível ver o céu escurecido, onde uma lua cintilava, e as estrelas brilhavam, incansavelmente. Fechou os olhos, e em sua mente, repassaram os momentos com os quais, vivera em Hogwarts, que vivera com os amigos, com a adorada família. Sorriu fracamente, ao lembrar-se daqueles que tanto amava. Acordou de seus devaneios, ao ouvir a voz da mãe, chamando-o, para o jantar. Ele levantou-se da cama, e foi em direção as escadas.
O jantar foi repleto de conversas, risos e recordações. Terminada a refeição, Harry pediu que os filhos preparassem-se para dormir, pois já era tarde, as horas se passaram sem eles nem mesmo perceberem. Lily insistiu que antes de dormir, pudesse jogar xadrez de bruxo com os irmãos. Gina permitiu, mas alertou que não poderiam ficar até muito tarde; de pijama florido, saltitante, a pequena ruiva dirigiu-se para a sala, na qual Tiago e Alvo travavam um árdua guerra de travesseiros. Ela entrou no meio também, ao que os três caíram no chão, gargalhando gostosamente. Teddy falou que deveriam rir “mais baixo”, pois se não, o pai dos pequenos Potter os mandaria dormir. Com um manear de cabeça, e uma sombra de sorriso maroto nos lábios, Ted retirou-se da sala. Tiago e Al iniciaram uma partida de xadrez, e Lily, de pernas de “índio”, e com os cotovelos apoiados nos joelhos, as mãos davam suporte ao queixo. Seguia as peças com os olhos. Aquela partida iria demorar... A ruivinha deitou no sofá, e adormeceu, cansadamente. Respirava calma, e solene. Quando passava da meia-noite e Tiago finalmente, disse “Xeque-mate!”, os dois perceberam que a irmã dormira. Curvaram os lábios, ao fitá-la. Acordaram-na carinhosa e delicadamente, e a guiaram até o respectivo quarto. A pequena lhes desejou boa-noite, deitou na cama, e voltou a dormir. Alvo e Tiago murmuraram “boa-noite”, e também se dirigiram aos seus quartos, imitando a atitude de Lílian, e adormecendo quase que, instantaneamente.
O dia amanhecera frio, e nublado. Não era possível ver nada lá fora, a mais de 2 metros de distancia. Era quase meio-dia, quando Alvo acordou preguiçosamente. Ao perceber o horário, levantou da cama num pulo, e desceu para tomar café, assim mesmo, de pijama. Ao chegar na cozinha, encontrou Tiago, com uma cara de sono. Ele pegou o copo de suco de abóbora, sonolentamente, e parecia não saber o que estava fazendo. Al maneou a cabeça, sorrindo fracamente, e disse:
- Bom-dia, Tiago.
- Bom-dia – Respondeu o moreno, entre bocejos.
- Cadê a Lil?
- Fazendo guerra de neve com o Hugo e a Rosa.
- E você ainda não foi jogar neve em ninguém ainda? – Perguntou o irmão mais novo, surpreso.
- Acabei de levantar...
- Ah...
Depois da pequena conversa, o silencio reinou na cozinha branca, e grande. Alvo sentou-se a frente do irmão, onde costumava sentar. Serviu-se de ovos com bacon, e suco de abóbora. Enquanto tomavam o café, sonolentamente, Lily, Rosa e Hugo entraram no cozinha:
- Oi! – Disseram os três em quase uníssono.
- Oi... – Responderam Al e Tiago.
- Nossa, que desanimo. Vão logo! Guerra de neve sem vocês não tem graça! – Exclamou Rosa, no que Hugo e Lil concordaram. Os dois sorriram cúmplices, subiram e trocaram-se rapidamente. Os cinco correram para fora de casa, e iniciaram a guerra de neve. Cada hora era um que caia no chão e na gargalhada. Rosa e Lily fizeram um bonito boneco de neve, que os três garotos tiveram o prazer de desmanchar, o que provocou muitas perseguições. Na hora do almoço, Gina e Hermione os chamaram para entrar, e almoçar. Al disse que iria subir para deixar o casaco no quarto, quando se lembrou de Claire. Iria escrever a ela uma carta, após a refeição. Terminado o almoço, subiu para o quarto junto aos irmãos e aos primos. Todos quiseram colaborar na escrita da carta. O moreno concordou, então, todos estavam em seu quarto, sentados no chão. Al escrevia suas próprias palavras, enquanto os outros ditavam algumas frases. No fim, a carta ficou da seguinte maneira, quando Alvo Severo a relia em voz alta, para todos ouvirem.
Após, terminar de reler a carta, satisfeito, logo encarregou a sua coruja de enviar a carta a amiga, que agora, estava distante dele fisicamente, porém ele ainda podia sentir a sua presença, em sua mente.
Longe dali...
Lá estava ela espalhada sobre a cama, de lençóis das cores lilás e rosa, fitando o teto, coberto por estrelas que brilhavam no escuro. Pensava nas amizades que fizera, na melhor amiga, na possível amiga, no possível... Balançou a cabeça, querendo espantar aqueles pensamentos insanos. Sorriu fracamente ao relembrar-se daqueles momentos que passara com aqueles primos. Ao chegar em casa, naquele mesmo dia, deparou-se com o irmão mais velho, Thomas, dois anos mais velho que ela. O garoto era uma cabeça mais alto do que ela, possuía os cabelos muito negros, e seus olhos eram cor-de-mel, e era muito bonito. Abraçou-o fortemente, depositando nele, a saudade que sentira. Porém, a outra irmã não estava lá. Estava morando na Califórnia, num apartamento, com mais duas amigas, estudando em uma das melhores Universidades de lá. A porta de seu quarto, que estava encostada, abriu-se sem fazer nenhum rangido. Com a abertura da porta, a luz do corredor, entrou, no quarto semi-iluminado. Mas, Claire nem ao menos percebeu. Estava muito ocupada viajando em seus pensamentos. De repente, mãos delicadas tocaram sua testa. Ela se virou para encarar quem havia realizado o feito, e deparou-se com uma bela jovem, de cabelos que iam até a metade das costas, da mesma cor de seus próprios: castanho com mechas mais claras. Ela possuía os olhos cor-de-mel. Ela era Hailey Jones. Sua irmã mais velha. Claire abraçou-a fortemente, no que a irmã retribuiu o abraço, com a mesma paixão, e a mesma saudade. Após abraços trocados, as duas iniciaram uma conversa entre si:
- Hay! Que saudade! Você não vem passar o natal aqui, há uns... O que, dois anos? É muito tempo! Eu senti tanto a sua falta! – Disse Claire, voltando a abraçá-la.
- É verdade... Eu também senti muita saudade! De você, do Tom, da mamãe e do papai... Mas, me diz! Mamãe mandou um e-mail, me dizendo que você é uma bruxa! E que foi para uma escola de bruxaria... Hã... Não me lembro o nome...
- Hogwarts – Completou a menina, sorrindo.
- Essa mesma! E então? Como é lá?
- É simplesmente perfeita! A melhor escola em que já estive!
- Nossa! E você fez amigos lá?
- Fiz sim! Eu divido o dormitório com a Jade Lovegood, ela é meio lunática, mas gosto muito dela! – Hailey riu do comentário da irmã, e ela animada, prosseguiu:
- No meu dormitório tem a Karen Patil, eu não a conheço muito bem... E tem a Rosa Weasley! Ela é minha melhor amiga lá... Ela é linda, muito inteligente e eu gosto dela demais! É lógico que você é tudo isso também! Ah! Ela é prima do Alvo Potter, que é o meu melhor amigo lá também e... – Antes que Claire pudesse responder, a irmã a interrompeu:
- Opa! Tem menino na história... Descrição física: pode começar! – A menina corou ligeiramente, e riu meio que nervosamente para irmã:
- Bom... Ele tem cabelos negros, e olhos verdes...
- É bonitinho?
- Hum... É.
- Ah... – As duas riram gostosamente, da conversa que tinham. – Quem mais?
- Tem o Tiago Potter, ele é irmão mais velho do Al... Ele tem cabelos negros, iguais aos do Alvo, mais os olhos dele são castanho-claro.
- Hum...
- Chega de falar de mim! E como vai lá na Califórnia, Hay?
- Ah, vai bem... Tô estudando muito mesmo...
- Disso eu sei, né? Como vão as meninas?
- A Olívia e a Emily? Estão bem...
- Eu nunca sei qual é qual...
- A Livi é a de cabelo negro...
- Hay, a Livi e a Emy tem cabelos negros...
- Ah... Bom, a Olívia tem olhos bem azuis, e a Emily tem os olhos castanhos bem claros...
- Agora sim, eu consigo identificar... – Hailey sorriu levemente, ao comentário da irmã, e a outra perguntou, devolvendo o “favor”:
- E você? Não tem nenhum ‘menino’ na história?
- Hum... Talvez...
- Te conheço, Hailey Jones, pode falar!
- Bom, eu o conheci na universidade...
Mas, antes que elas pudessem continuar a conversa, o pai de ambas, entrou no quarto, sorrindo, ao vê-las juntas. Ele pediu, em seguida, que elas fossem dormir, pois já era tarde. As meninas nem haviam visto as horas passarem. Claire perguntou quanto tempo a irmã ficaria em casa, e ela respondeu que apenas até o dia 26 de dezembro, e que não poderia ficar mais, porque combinara que passaria o ano novo com os amigos da universidade. Depois, de dadas às devidas “despedidas”, todos foram dormir. Quando Claire já estava preparando-se para deitar-se, ouviu um ruído vindo da varanda. Para se certificar, de que tudo estava no seu devido lugar, ela prendeu as cortinas de seda branca, com pequenos detalhes em lilás, e abriu as portas de vidro. Deparou-se com uma coruja negra, para sua surpresa. Ela fez menção de levar a coruja para dentro. Desamarrou o pergaminho que estava enrolado à sua perna, e desdobrou-o. Reconheceu a caligrafia de Alvo, e sorrindo prosseguiu a leitura da carta:
“Cara Claire,
Apesar de fazer pouco tempo não nos vemos, estamos sentindo sua falta! É estranho acordar tarde, e não ir tomar café com você e a Rosa... Bom, mas o objetivo dessa carta não é ficar dizendo o quanto sentimos saudade, não é? Mas é verdade! Continuando...
Lembra na estação? Que íamos combinar de você passar alguns dias aqui em casa, nessa semana de recesso? Então, a proposta continua de pé! Quando você pode vir para cá? Nós podemos te pegar na estação, ok? Quando você puder vir, lógico... Diga a sua mãe, que meu pai pode buscá-la na estação, e aí voltamos aqui para casa. Quanto tempo você vai poder ficar aqui, hein? Estamos ansiosos esperando a sua resposta, então... Não demore a responder, tá?
Ah! Saudades, novamente!
Beijo,
Alvo, Rosa, Tiago, Lily e Hugo.
PS: Lily manda dizer que gostou muito de conhecê-la, e que quer te ver de novo! A Rosa manda muitas saudades e muitos beijos... O Hugo, diz que também gostou de te conhecer. O Tiago manda um beijo, e cuidado quando estiver ao lado de um lago. Brincadeira. E eu... Mando saudades e beijos! Espero vê-la breve!”
Após lê-la, a menina ficou muito feliz, e depositou o pergaminho em sua mesa, que estava do jeito que ela deixara, no dia 1° de setembro. No dia seguinte, escreveria a reposta para aquela carta, pois agora estava cansada, e não conseguiria escrever uma única palavra.
Distante daquela cena, estava um garoto de cabelos negros e olhos verdes brilhantes, deitado em sua cama, quase pegando no sono... Esperava ansiosamente, a resposta da carta dela... Não havia visto aquela menina há apenas poucos dias, mas já sentia saudades absurdas... Como pode? Como se pode sentir tanto vazio? Como se lhe faltasse algo? Viajando em pensamentos, adormeceu.
***
Claire levantou cedo naquele dia. Releu a carta que recebera na noite passada. Sorriu ao vê-la. Sorriu ao lembrar-se daqueles que prezava tanto. Sentou-se, e tratou de escrever a resposta. Silenciosamente, a porta de seu quarto se abriu. Ao ouvir alguém se aproximar, a menina virou-se para encarar o alguém. Encontrou o rosto do pai sorrindo, que surpreso disse:
- Acordou cedo, hein, filha?
- Acho que sim, pai... – Respondeu, correspondendo ao sorriso.
- Bom, já que está acordada... O que acha de ajudar eu e sua mãe com o café?
- Ok, pai, eu já vou descer.
- Não demore! – Advertiu Keith, saindo do quarto, e encostando a porta, novamente.
Claire terminou de escrever a resposta da carta, vestiu-se, e desceu como o pai pediu. Deu bom-dia a mãe, Susan, e ajudou a preparar o café da manhã. A irmã mais velha desceu pouco depois, desejou bom-dia a todos, e sentou-se para o café. Uma hora mais tarde, Thomas desceu, quando todos já haviam terminado a refeição.
***
Enquanto na casa dos Potter, estavam todos tomando café, inclusive Rosa e Hugo, que dormiram na casa dos primos. Imperceptivelmente, pousou na janela coberta de neve, uma coruja de penas beges, e olhos profundos. Para fazer-se presente, bateu com bico, no vidro da janela, e todos se viraram para a mesma. Alvo conhecia aquela coruja. Com um salto, dirigiu-se para a janela, a abriu, e a deixou entrar. Desamarrou o pergaminho preso em sua perna, lhe deu um pedaço de pão, e a coruja partiu. Desenrolou a carta, e iniciou a leitura. Rosa, como se adivinhasse quem havia mandado saltou da cadeira e foi ler, junto a Alvo. Tiago, Lily, e Hugo imitaram o gesto da morena. A carta dizia o seguinte:
“Caros Alvo, Rosa, Tiago, Lily e Hugo (Meu Merlim, quantas pessoas!),
Em primeiro lugar, como estão? Espero eu, que estejam bem. Segundo, também estou morrendo de saudades! Amigos para sempre, certo? Sinto muito a falta de vocês todos! Em terceiro lugar, sobre passar alguns dias aí... Felizmente, meus pais autorizaram eu ficar aí por alguns dias! Mas, teria de ser depois do Natal, ok? Minha irmã mais velha, a Hailey está aqui! Vocês não têm idéia, faz anos que ela não passa o Natal com a gente, por isso, quero ficar um pouco com ela. Espero que compreendam. Eu poderia ir dia 27 de dezembro? Essa possibilidade é possível? (Olha só o que eu escrevi: “Essa possibilidade é possível”) Digam se esta data está tudo certo, ok?
Espero vê-los em breve!
Com amor,
Claire
PS: Realmente adorei conhecer Lily e Hugo! Tiago, pode deixar que eu tomo cuidado, ok? Beijo, herói! Alvo e Rosa, saudades absurdas de vocês! Beijos!”
Ao chegar ao “PS”, Tiago abriu um sorriso por Claire ter se referido a ele como um herói. Lily e Hugo ficaram encantados com a resposta da garota, Rosa, feliz, pois veria a melhor amiga brevemente. Al ficou um pouco chateado, não se sabe por que, mas animou-se, ao reler a carta, e Claire ter mencionado saudades absurdas dele. E da Rosa... Mas que diferença faz? O que mais queria era revê-la.
O Natal passou depressa demais. Os presentes foram trocados, a ceia servida, os abraços e beijos dados também. Sem que ninguém notasse, já era 27 de dezembro, dia de Claire embarcar para a casa dos Potter. Já estava tudo combinado: Claire embarcaria no trem das 9:30 da manhã, e chegaria aproximadamente, às 11 da manhã, em uma estação, onde a família Potter estaria a sua espera. Levantou cedo, colocou as ultimas coisas no malão de Hogwarts, pois da casa dos amigos, iria direto para a escola de magia. E antes que desse conta, estava no trem, espiando a paisagem pela janela. O trem atrasara uns 15 minutos, por isso, chegara um pouco depois do horário previsto. Na estação foi recebida esplendidamente bem, com beijos abraços e doces palavras de saudade.
Ficou impressionada com a bela casa de Alvo, Tiago e Lily, era realmente linda. Rosa e Hugo dormiriam lá por alguns dias. Gina, Harry, Hermione e Rony a receberam agradavelmente, lhe avisando que qualquer coisa que precisasse era só dizer. À noite, as seis crianças ficaram no grande quarto, onde Tiago, Alvo e Hugo iriam dormir (Lily, Rosa e Claire iriam dormir em outro quarto, juntas). Resolveram jogar algo nomeado “Verdade ou Desafio”, jogo apresentado por Claire. Hugo e Lily dormiram quase que instantaneamente, e sobrou apenas, Alvo, Rosa, Tiago e Claire. O jogo foi meio parado, pois ninguém o entendera direito. Iniciaram uma guerra árdua de travesseiros, e após muitas risadas, foram dormir.
No quarto das meninas, a pequena ruiva dormia tranquilamente, e Claire e Rosa aprontavam-se para dormir. A morena de cabelos ondulados, perguntou:
- Claire, você, por acaso, gosta do Al?
- Lógico que sim! Ele é meu melhor amigo! E você também, claro...
- Eu quis dizer... – Ela parou de falar. Claire expressara entendimento. Ela corou um pouco, e respondeu, um pouco encabulada:
- Ora, bem... Ele nunca me veria... Como... Bom, você sabe!
O silencio invadiu o quarto, e foi quebrado pelos “boa-noite” desejados. Em meio a escuridão e ao silencio, Rosa pensou, com um fraco sorriso nos lábios: “Isso é o que você pensa, Claire! Será que seremos parentes?” E maneando a cabeça, sorrindo a morena adormeceu.
Aqueles dias de diversão passaram-se rápido demais. Como dizem os trouxas “O que é bom, dura pouco”. Os adultos ficavam cada vez mais impressionados com a meiguice e a beleza de Claire. Simpática, ela sempre fora. A vida não poderia estar melhor. Logo, era à hora de voltar a Hogwarts. Hora de se despedir. Lily abraçou a nova amiga fortemente, e parecia que se conheciam há muito, muito tempo.
O trem partiu. Alvo, Rosa, Tiago e Claire ainda acenavam para aquelas pessoas, que à medida que o trem se distanciava, tornavam-se apenas contornos. Durante a viagem de volta, uma coruja chegou à janela, e voou em direção à Claire Jones. Ela a leu lentamente, e anunciou aos amigos, que Thomas seu irmão, fora para Califórnia com Hailey, passar algum tempo. Depois de dada à notícia, passaram os amigos, a conversar sobre a volta à escola, sobre o que haviam passado naqueles dias. O trem parou quando menos esperavam. Apressaram-se a vestir os uniformes e a pegar os malões.
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