A Aliança Negra



Capítulo VII-

A aliança Negra


Nas cordilheiras frias do Himalaia, moradia da maior montanha do mundo, o Pico do Everest, construiu-se um palácio em pedra.Inacreditável pensar que, no meio inóspito e congelante, florescessem jardins com rosas de diversas cores e formatos diferentes completando a beleza.
Um homem caminhava para o palácio, vestes negras e capuz ocultando o rosto ofídico, observava a beleza surreal a sua volta;outro homem o acompanhava, era baixo e gordo com uma das mãos faltando-lhe um dedo.
-M-milorde a-acha seguro ficarmos aqui?
-Silêncio Rabicho!Faz tempo desde a última vez, eu era tão jovem e inexperiente; em busca de poder e conhecimento.Nada mudou pelo que vejo.
As portas, de madeira cravejadas com esmeraldas, se abriram.Dois homens iam ao encontro deles: o primeiro era velho, roupas vermelhas e casaco de veludo roxo; o segundo escondia-se através de uma capa preta encobrindo rosto e mãos cobertas também por um par de luvas de dragão, e um sabre-de-luz ma cintura.
-Eu sabia que retornaria um dia, Lord Voldermort.-disse o velho-Faz vinte anos desde sua partida.
-É a minha segunda casa, Lord Sidius.Soube dos últimos acontecimentos como o massacre ao Templo Jedi...atitude ousada e expetacularmente planejada.
-É possível conseguir tudo, basta paciência e tempo.Alertei sobre isso diversas vezes, inclusive, que decepção naquela noite a quatorze anos...
-Algo que devia ter premeditado.Magia Antiga, Lord Sidius, um erro que me lembrarei pelo resto de minha existência.
O grupo seguia para o palácio, o homem sem rosto mantinha-se em silêncio e Voldermort notara isso no amigo de Sidius.
-Peculiar o seu amigo Lord Sidius, bastante...quieto.-e lançou suas habilidades em Legilimência nele.
-Aconselho a não tentar ler a minha mente,Lord.Sou treinado nas artes mágicas que bloqueiam os pensamentos.- a voz revelou se tratar de um rapaz jovem.
-Este é Lord Darth Vader, Voldermort.Foi um Jedi no passado, porém, tornou-se nosso aliado e meu leal escudeiro.
Voldermort dirigiu a Vader, seus olhos frios e desprovidos de calor.Rabicho tremia como uma vara de bambu.Sidius observava a cena com profundo interesse e excitação.
-Eu conheço sua história, Darth Vader.Do seu passado...pobres criançinhas Jedi e aprendizes que não tiveram nenhuma chance.
E desatou a rir.Sua gargalhada cruel e aterrorizante, mas Darth Vader não a temeu, pelo contrário, sacou o sabre no peito de Voldermort.
-Sou um traidor como você, milorde.Se pensa que tenho de sua cara ofídica e do seu poder, enganou-se redondamente.Porque não temo a você, e a ninguém.
-Pode baixar o sabre, meu amigo.-disse Sidius-Voldermort só quis testá-lo.
Sidius baixou o braço de Vader e sorriu para o rapaz.Rabicho quase sujara as calças.
-Bem, vamos até minha sala discutir os nossos próximos passos.
O aposento era claro e cheio de quadros em trouxa, porque permaneciam as pinturas imóveis, e um sofá revestido de seda com uma mesinha de vidro.
-Tomei a liberdade de mandar meus empregados trazerem chá com biscoitos para nós.Fiquem a vontade.
Rabicho devorou os biscoitos com profunda satisfação, minutos depois adormeceu.
-Achei que seria melhor conversamos sem ele nos escutar.
-Concordo inteiramente, Sidius.Meus seguidores mais competentes estão infiltrados no Ministério colhendo informações e recrutando novos seguidores, seja por meio de promessas ou pela maldição Imperius.
-O vento está soprando ao nosso favor, meu amigo.
-O senhor, Lord Sidius, criticou meu ataque a Harry Potter, mas o massacre aos Jedi também não foi satisfatório.Dois Jedi sobreviveram, inclusive, estes têm me dado muito trabalho.
-Na realidade foram três.Um exilou-se em sua terra natal, enquanto os outros...- e lançou um olhar a Vader- mestre Kenobi deveria ter morrido, mas meu aprendiz sofreu um grave acidente durante a luta entre os dois.Em relação a Srta.Éowyn, ela viveu porque era para ser assim.Existe algo nela, um poder, que nos será últil.
Uma aliança negra se fez naquele dia.


Harry acordou no dia seguinte bem cedo, os outros companheiros dormiam a sono solto em suas camas.Resolveu então ir ao Corujal visitar Edwiges, passar o tempo enquanto não começava o café-da-manhã.
Vestiu o uniforme de Hogwarts e cruzou o Retrato da Mulher Gorda, o silêncio reinava no castelo.Passando pela ala hospitalar escutou uns murmúrios que chamaram sua atenção, sem fazer barulho, Harry se adiantou a porta olhando pela fresta que tinha.
-Graças a Deus os remédios fizeram efeito.-disse a Profa.Mcgonagall-A Srta.Éowyn está cada vez melhor.
-Como ela não foi atingida por nenhum feitiço, a recuperação acabou sendo mais rápida.- explicou Madame Pomfrey.
Harry viu mestre Kenobi sentado ao lado de Arken segurando sua mão alheio as explicações de Madame Pomfrey e Mcgonagall.A silhueta de Dumbledore atravessou a sala, aproximando-se de Arken, que dormia profundamente com o rosto um pouco pálido, tocando a testa da menina.
-Estamos nos esquecendo de mencionar também da força que ela tem, da imensa vontade de viver.Vamos Minerva, temos que voltar as nossas atividades com a escola.
-Eu ficarei aqui caso ela acorde.-disse Obi-wan-Espero não incomodar, Madame Pomfrey.
-De jeito nenhum, Mestre Kenobi.A Srta.Éowyn acordará a qualquer momento e a presença do senhor irá acalmá-la.
Harry correu antes que os professores o vissem.Ao invés de ir para o Corujal como planejava, voltou para o Salão Comunal e esperou Rony e Hermione acordarem.
-Você está aí faz tempo?-perguntou Rony.
-Acordei bem cedo.
-Vamos logo tomar café.Preciso de um bom reforço para agüentar a aula de Snape.Aquele babaca!
Hermione descia as escadas do dormitório das meninas com uma enorme mochila cheia de livros.
-Qual o problema Harry?
Harry contou tudo o que ouviu na ala hospitalar.Inclusive dos pressentimentos que sentiu no Expresso de Hogwarts e durante o jantar da noite anterior.Hermione o encarava com um olhar apreensivo.
-Devia procurar o Dumbledore.Esses sonhos estranhos, e no último você ficou bastante mal, e agora os pressentimentos.
Harry acompanhou os amigos em silêncio.Absorto com o que poderia ser esses avisos.

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