♦ Mentiras & Verdades
Olá Pessoal \o Queria dizer que tentarei postar a fic semanalmente ^^" Estou trabalhando no cap. 2 já!
Agradecimentos:
Nina.Potter: Obrigado! Pelo primeiro comentário, vou continuar sempre!
Igorr: H² Tb? Pode ter certeza que vai ser muito legal essa fic para você! A Apresentação é apenas um extra \o/
Joy_: Vlw pelo o apoio Joy, quando eu li o DH na hora me veio a idéia (: e fico muito satisfeito de você gostar da idéia! Eu tava vendo alguns entusiastas no orkut, relatando possiveis novos Shippers ¬¬ Eles querem Rosa e Scorpius
Sophie Lauren Potter: Se depender de mim a história será um otimo romance, Vou te contar uma coisa: Cada cap vai ser da perspectiva de cada um deles e eu ja imagino o da Rosa ser mais apaixonado e profundo :D
Shinne: Obrigadão :D Mais uma H² para lista! \o/ Sua fic é D/H?
Alice & Alícia Potter - Sister's Potter : Mistérios xD Vou dar uma dica: Ele é uma mistura de Harry e Tiago, toda a simpatia do pai e idiotice do avô \o/ E pra conquistar a Rosa ele vai ter que suar :X' falei de mais" --'
ღ Mandy Black ღ : Não curte muito H², então essa fic é para você ;) Ela tem uma mistura de tudo ^^ Mas num se engane pela aparência H² dos personagens, coisas inesperadas aconteceram
Bєlinhααα ♥ : H² forever 8) Mas eu fiz essa fic pq nós temos que aceitar H/G (eu respeito mt o casal ein gente Ò_ó), mas num podemos nos dar por vencidos... Se não pode eles, vai os filhos deles
Cordy W. Malfoy: Segundo Capítulo postado e eu acho que revisado ^^' Aproveite :)
Pandora Potter: Você odeia H² e ta lendo a fic? Então meu objetivo ta começando aparecer :D Eu so quero felicidade e paz entre os Shipper ^^'. MUITO OBRIGADO por mostrar meu erro ^^' Corrige e to verificando o prologo e o cap 1 de novo ^^' Desculpe a falta de atenção... Sim, era a Lily (: Ela também tem uma participação razoável na fic! Vlw pelo elogio da Ideia *O*
än!nhä: Assim eu fica entusiasmado ^^ \o/ Pode crer que vai ter mt cap!
Sem mais nem menos:
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♦ Mentiras & Verdades
Alvo chegou do dormitório do sétimo ano e se jogou na própria cama, estava extremamente cansado. A seleção havia sido rápida e o Jantar foi divertido, ainda sim percebeu que Rosa estava muito estranha. Ela ficará calada durante toda a volta e durante o banquete também, depois saiu para verificar o desempenho dos outros monitores sem nem ao menos se despedir. Apesar de ter vontade de ficar deitado ali e só sair no dia seguinte, se levantou e ficou esperando ela no Salão Comunal. Ele estava cheio de alunos que conversavam alegremente sobre as férias, ele decidiu se afastar e sentou numa poltrona perto da lareira.
- Ela vai demorar... Ta fazendo ronda... – Murmurou ele fechando os olhos – Acho que posso descansar um pouco...
Antes mesmo que pudesse raciocinar sobre aquilo, já dormia em sono pesado. Ele pareceu ficar apenas alguns segundos de olhos fechados, quando mãos fortes e delicadas começaram a lhe sacudir. Ele acordou sobressaltado e sua primeira visão foi uma linda garota de cabelos castanhos. Os olhos azuis dela o observavam, mas ele se perdeu pelas curvas definidas de seu corpo. Depois de algum tempo ele a encarou no rosto, estava vermelha e então seu ela ficou nítida.
- Rosa! – Berrou ele, dando um pulo da cadeira e derrepente percebendo a burrada que fizera.
- Sim, sou eu! – Falou ela baixinho ainda vermelha e assustada com a reação dele – Quem espera? Merlin?
- Não... Mas... – Ele se embolava nas palavras, então suspirou e falou – Estava te esperando... Acho que acabei dormindo...
- Acha? – Disse ela achando graça, esquecendo totalmente da situação anterior – Então, o que quer? Estou aqui te ouvindo.
- O que está acontecendo com você? – Indaga Alvo com um tom de voz preocupado – Está estranha...
- O que? – Perguntou ela, claramente se fazendo de confusa – Não sei o que está falando e tenho de ir... – Ela disse se virando, mas ele foi mais rápido e segurou-a pelo braço – O que quer?
- Que me conte o que está acontecendo, você está agindo assim já tem um tempo. Bem antes do trem! – Falou ele, dessa vez autoritário – O que é?
- Eu não sei do que está falando. – Respondeu Rosa, calma e pausadamente – E pode me soltar? Está me machucando.
- Tudo bem! – Disse Alvo soltando o braço dela e cruzando os braços logo em seguida – Mas quero uma justificativa ou você tem segredos de mim?
- Não... Não é isso... – Perguntou ela sem encarar ele, parecia triste
- Estou começando a ficar preocupado! Se não me disser isso agora, eu vou... – Começou ele raivoso, mas ela interrompeu:
- Vai o que? – Resmunga ela ameaçadora – Vai me ameaçar agora?
- Sim, vou sim! Se você não me falar não precisa olhar mais na minha cara! – Exclamou ele irritado – Ou se esqueceu da sua promessa?
Ele com certeza não faria aquilo, mas queria saber o que realmente acontecia com Rosa. Desde muito tempo ela não agia muito naturalmente com ele e ele percebia, mas deixou passar. Mas agora ela passará dos limites, estava com segredos para com ele! Um absurdo, haviam prometido contar tudo um ao outro, sobe condição que quem não contasse deveria se excluir. Ela ficou em silêncio derrepente, chocada com as palavras dele. As chamas da lareira quase se apagavam e faziam uma estranha sombra no rosto dela. Ele viu ela abrir a boca várias vezes para falar, mas sempre parava como se procurasse palavras. Por fim, conseguiu:
- É diferente...
- O que é diferente? – Pergunta Alvo irritado
- A situação... Não posso te contar isso... – Ela falava triste, ainda observando a lareira.
- Pode sim! Ou melhor, deve! A promessa...
- Éramos crianças quando a fizemos, pare de falar como se fosse um Voto Perpétuo! – Exclamou ela, perdendo a paciência
- Para mim era como fosse, não há nada que eu nunca te contei! Sempre fui sincero esperando que também fosse comigo! – Retrucou ele mais alto
- Sincero? Sincero? – Berrou ela inconscientemente – Você me contou do seu casinho com Matilda Olive? Ou me contou que seu irmão te deu um mapa em que pode se ver toda a escola!? Ou quem sabe que seu pai te deu uma capa de invisibilidade e você usa para ir aos seus encontrinhos secretos quando eu não posso te ajudar!?
Alvo a encarou atônito. Nem ele lembrava que escondia isso dela, claro que o mapa e a capa lembrava sempre que usava, mas eram segredos de família. Mas Matilda? Ela tinha humilhado Rosa no terceiro ano e anos depois ele se deixou levar por ela... Mas... Como ela sabia de tudo isso? Como poderia saber que antes de sair da escola seu irmão lhe deu o Mapa do Maroto que havia apanhado da mesa de seu pai? Ou que seu próprio pai havia assegurado a ele a posse de sua rara capa de invisibilidade como seu presente de aniversário no ano passado? Ele continuou encarando ela, que o olhava com uma mistura de raiva, frustração e triunfo.
- Como sabe tudo isso? – Perguntou ele derrepente sem mesmo notar
- Eu te conheço melhor que ninguém! Sabia que tinha vergonha de falar dela e entendi o motivo, mas quer saber como eu soube? No dia seguinte ela esfregou isso na minha cara! – Vociferou Rosa, então falou numa voz escandalosa – “Ai Rosinha, agora eu sei por que você anda com ele! Depois do que aconteceu essa noite... Ah... Que noite!” – Ela terminou de falar com a voz aguda de Matilda e voltou ao seu discurso – Fui humilhada por ela perante todo banheiro feminino por sua causa! Mas nem mencionei com você, para não se sentir culpado!
Alvo ficou calado mesmo depois de ela falar, sentia sua face corada e evitava encara-la. Em comparação aquilo ela não lhe contar um segredo parecia um absurdo. Sentia um lixo, tinha segredos com ela e nem percebia. Tentou falar várias vezes, mas a voz não saia e ele tinha a impressão que estava afundando no chão. Ela parecia bem mais alta e feroz do que ele se lembrava, suas orelhas estavam vermelhas e seu rosto contraído pela raiva. Ela ainda bufava, mas aos poucos a aparência da garota foi normalizando e ele achou que era o momento de falar.
- Desculpa Rosa... Tem razão, não me deve explicação e eu devo estar com uma cara de idiota agora, né? – Disse ele levantando o rosto para encará-la, tinha um pequeno sorriso.
- Pensei que confiasse em mim... – Murmurou ela de cabeça baixa, visivelmente triste.
- Eu confio... Não sei o que deu em mim... Desculpa! – Exclamou ele ainda sem saber o que fazer – Eu estava... Estava com medo de te ficar sem você! Está cada vez mais distante e sempre se irritava comigo por besteiras... Achei que tinha feito algo!
- Tudo bem... Vamos esquecer isso... – Ela se vira e sem olhar para ele, sobe as escadas pro dormitório – Vou dormir, temos aula amanhã...
- Ah... Nem vai me convidar para ver o quarto da Monitora-Chefe? – Falou ele divertido, ainda com aquele meio sorriso bobo.
Ela o encarou por alguns segundos da escada, parecia analisar a situação. Ele odiava quando ela o olhava daquela forma, como se ele fosse apenas uma criança e ela pensava na melhor maneira de fazê-lo obedecer. Por fim, ela suspirou e deu um sorriso amarelo. “Vem logo então” Murmurou ela voltando a subir as escadas. Ele a seguiu e a viu entrando no quarto mais afastado da escada, no meio dos dormitórios masculino e feminino. Ele se aproximou e viu através da porta. Era um quarto aconchegante e espaçoso. Tinha uma grande cama no canto, um armário individual, uma pequena escrivaninha e pelo que parecia, um banheiro individual. Rosa já tinha se jogado na cama, parecia estar muito cansada.
- Muito aconchegante, né? – Disse ela sentando-se na cama e olhando para ele
- Agora fiquei com vontade de ser Monitor-Chefe, bem melhor que capitão do time de Quadribol. – Disse ele se recostando no batente da porta e sorrindo para ela
- Ah... Mas você não gostaria de ser monitor! – Disse ela, dando um pequeno sorriso – Não imagino você sem jogar Quadribol! Eu ainda acredito que você vai se tornar o melhor jogador de todos os tempos, não consigo imaginar seu futuro sem você estar em cima de uma vassoura voando por aí!
Alvo deu uma gargalhada do comentário dela. Parecia que tudo estava normal, eles tinham voltado a sua própria rotina. A sua profissão foi muito fácil de escolher, ele amava Quadribol e era muito bom no esporte. Sabia que era uma profissão de certo risco e que teria de viajar muito, mas era seu sonho.
- Eh... Nem eu consigo imaginar... – Disse ele sorrindo - Mas ainda não acredito que vai querer passar o resto da vida sentada em uma cadeira falando sobre a imprensa bruxa!
- Num vejo nenhum problema, acho que me daria bem na profissão. – Argumentou ela dando de ombros – Acho que mudar a mentalidade dos bruxos quando aos elfos domésticos. Mostrar o trabalho da minha mãe, o F.A.L.E...
- Então está querendo ser jornalista por causa da sua mãe? – Perguntou ele provocantemente enquanto ergue a sobrancelha – Pensei que tivesse personalidade Rosinha...
- Não começa! Você é igual ao meu pai! – Resmungou ela tacando um travesseiro nele, irritada – Ele ainda acha que estou desperdiçando meu talento e que devia fazer como você, me tornar jogadora de Quadribol...
- Não podemos negar que você é boa... Desde que entrei no time tenho insistido para você entrar também como artilheira e honrar seu sangue Weasley!. – Responde ele rindo da expressão dela enquanto para o travesseiro no ar com a varinha – Mas você se nega dizendo que é besteira e que apenas pessoas sem cérebro escolheriam jogar Quadribol do que trabalhar em qualquer outro lugar. Quando na verdade sabe que é o contrário.
- Pare com isso! Nossos pais trabalham no Ministério e nunca os vi reclamando. O meu pai só diz para eu ser jogadora de Quadribol por que um dia foi o sonho dele, mas ele preferiu ser Auror. – Retruca ela insatisfeita – E se quiser continuar o assunto vou te azarar!
- Calma Rosinha! Você manda! – Disse Alvo rindo e indo se sentar ao lado dela na cama e passando o braço por cima do seu ombro – Agora é melhor você dormir, afinal a Monitora-Chefe não pode acordar atrasada!
Alvo beijou testa de sua prima e se pós a caminhar para seu próprio dormitório. Antes que conseguisse alcançar a porta do quarto masculino do sétimo ano, uma voz chamou por ele. Ele se virou para se deparar com sua prima, com uma estranha determinação no olhar.
- O que houve? – Indagou Alvo confuso, mas depois falou divertido – Está tendo pesadelos com fadas mordentes de novo ou não consegue ficar sem minha presença?
- Você é ridículo, sabia? – Disse ela franzindo a testa
- Eu tento priminha, tento! – Disse ele sorrindo, adorava ver ela irritada – Mas o que houve?
- Bem... – A expressão dela suavizou, parecia estar reunindo coragem para dizer algo – Não temos que ter segredos... Quero de contar o que me aflige...
- Estou ouvindo. – Disse Alvo mudando completamente de postura, repentinamente sério.
Ele podia ver que ela ofegava, tentando reunir coragem. Mas o que poderia deixá-la assim? Ela sempre fora tão calma, direta e concentrada e de repente parecia ser uma bomba prestes a estourar com o primeiro que tocasse e esse era sempre ele. Tão absorto em seus pensamentos, Alvo não percebeu que ela estava muito tensa, como se fosse fazer uma declaração que decidiria o futuro de sua vida. Finalmente, ela pareceu perder a coragem e tentou ser o mais sincera possível:
- Um garoto... Ah, estou apaixonada Al!
- Apaixonada? – Perguntou ele atônito, ainda sem absorver a informação
- Sim Al... Estou amando...
- Mas, quem? – Perguntou ele sem conseguir esconder e entender o tom de descontentamento
- Isso eu não posso falar... – Resmungou ela enigmática encarando seus pés – Estou assim porque não sei o que fazer e achava que não podia falar com ninguém sobre isso... Muitas coisas implicam contra esse meu amor...
Ele ficou mudo e depois foi em direção a ela que observada curiosamente seus sapatos e não percebeu ele se aproximar. Alvo a abraça ternamente e ela apenas corresponde a ele, deixando a cabeça pender em seu peito. Ficaram ali por muito tempo. Até ele se soltar dela.
- Se precisar de ajuda... Seu primo está aqui! Acho que ele não vai demorar a perceber a garota maravilhosa que tem na mão. – Dizendo isso com um sorriso, Alvo se retira para seu dormitório.
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