♦ Prólogo
Uma chuva fora de época caia feroz do lado de fora, mas dentro do aconchegante Expresso Hogwarts estava sentados um grupo de amigos. O que tinha olhos verdes contava uma piada para os amigos que riam divertidos. Em pouco tempo chegriam em Hogwarts. As risadas eram intercaladas com as mordidas nas guloseimas que haviam comprado no carrinho que passará. Derrepente a porta abre abruptamente e atrás dela aparecem duas garotas: Ambas já trajavam as vestes negras do colégio, diferente deles que ainda usavam roupas normais. Assim que entraram, o distintivo com a letra “M” em seus peitos reluziram a pouca luz da cabine.
- Olhe Sam, eles começaram a comer sem nós! – Disse a morena entrando na cabine e sentando ao lodo do menino de olhos verdes
- Será que sobrou algo? – Perguntou a loira sem se importar muito, sentando ao lado do loiro que a envolveu pelos braços. - Eu guardei para você Sam... – Falou o loiro estendo algumas tortas de abóbora para ela – Pegue.
- Obrigada Amor! – Exclamou ela sonhadoramente, pegando as tortinhas da mão do namorado e lhe dando um pequeno beijo na bochecha.
- O que guardou pra mim, Al? – Pergunta a morena fitando-o o garoto ao seu lado.
- Nada, oras. Você não me pediu pra guardar nada Rosinha! – Exclama Alvo se fingindo euforia e cruzando os braços.
- Mas cadê sua consideração!? Não se importa com sua prima? – Disse ela fechando a cara – Olhe o Scorpius, guardou um lanche pra Samanta!
- Ta, problema é dele! Eu comi tudo mesmo! – Disse ele rindo da expressão raivosa da prima – Sou seu primo, não namorado... Se quiser um vá procurar!
- Ótimo! Não preciso da sua ajuda! – Disse ela se levantando enérgica e indo para a porta – Eu vou pedir ajuda ao Alfonse, aposto que ele guardou algo pra mim! – Dito isso a garota saiu da cabine.
A cabine derrepente ficou em silêncio, o barulho da chuva caindo preenchia o som deles. Alvo estava atônito com a reação da prima, estava brincando e tinha certeza que ela sabia disso, mas ela reagirá muito estranhamente. Mas o que o irritava era ela ter falado de Alfonse, o capitão do time da Corvinal. Eles tinham uma rixa por causa do quadribol e durante o ano todo ele correrá atrás de sua prima para irritá-lo e ela parecia dar confiança. Ele alertou a prima que pareceu aceitar de bom grado. Ele é tirado de seus pensamentos pelo riso da pessoa a sua frente, ela ficou calada desde a entrada das monitoras. Uma garota negra de longos cabelos escuros gargalhava gostosamente, sem motivo aparente.
- Ainda não percebi a graça Amanda! – Retrucou Alvo sério, virando o rosto para a garota
- Bem... Você tinha que ver sua cara Potter! – Disse ela, ainda rindo – Parecia que tinha levado um murro e ai eu pensei no falou ontem e... – Ela voltou a rir
Agora Samanta e Scorpius também riam, entendendo. No dia anterior, ele havia vencido Amanda em um jogo de quadribol amistoso e havia dito para irrita-lá “Alvo Potter não se ajoelha a ninguém!” e isso custará um belo calombo na cabeça, pois a garota arremessou seu bastão nele. Alvo ficou meio sem graça e foi atrás da garota para evitar as risadas deles. Andou um pouco e a viu a caminho do espaço dos monitores. Ela a alcançou antes e pegou seu braço.
- Rosa! O que deu em você? – Disse ele virando ela para si
- Em mim? Não aconteceu nada! – Respondeu ríspida, tentando se soltar da mão dele.
- Eu estava brincando... – Começa ele em tom de desculpa
- Brincando? Eu sei que estava brincando, você acha que é isso? – Respondeu Rosa, parando suas tentativas de se soltar e o encarando, meio triste.
- Mas se não foi isso... – Ele disse meio para si, então parecer entender – Isso tudo por que falei que não tinha um namorado!?
- Bingo! A vida é minha e você não tem que se meter! – Disse ela tentando soltar o braço novamente, sem sucesso.
- Vamos voltar e esquecer isso? Me desculpa, por favor! – Disse ele, soltando ela e a encarando nos olhos.
“Ele está fazendo aquela cara!” Pensa ela, ele tinha a mania de olha-la desolado sempre que queria algo e por incrível que pareça sempre funcionava. Mas não, não dessa vez. Ela não estava com raiva daquilo, estava com raiva dele. Como poderia não perceber? Como poderia ignorar os sentimentos dela? Então ela voltou à realidade, ela era apenas prima dele. Apenas isso, ele nem devia enxergar ela como garota.
- Está bem... – Disse ela esfregando o braço sem olhar para ele.
Voltaram para cabine e a viajem seguiu tranqüila. Ele contava suas piadas para que todos pudessem rir e ela apenas observava a chuva que caia do lado de fora.
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