Naquela noite...
gente...é a primeira fic que eu escrevo, por isso eu sei que tah meio fraquinha...mas eu prometo melhorar!!!^^
1º Capítulo
Um vento gelado soprava seus cabelos fazendo com que um arrepio percorresse todo seu corpo.Ele apertou os olhos tentando enxergar algo em meio aquela escuridão, seu coração batia rápido e suas mãos estavam geladas e trêmulas.
Seus passos ecoavam sobre o chão de pedra, quebrando aquele silêncio insuportável.Ele aumentou o ritmo de suas passadas sem nem mesmo perceber, a ansiedade tomava conta de seu corpo como uma descarga elétrica que percorria cada pedacinho de si.Foi quando, com muita dificuldade, ele conseguiu enxergar aquele pequeno brilho dourado, que apesar de ser quase imperceptível o atraía com uma força enorme.
A cada passo que era dado o coração do menino aumentava o ritmo de suas batidas, dificultando cada vez mais sua respiração.Agora, ele estava apenas alguns centímetros daquele brilho.O menino ofegava, seu coração estava a mil, ele esticou o braço para alcançar o que era o seu maior desejo naquele momento, faltava pouco, seus dedos estavam trêmulos e suados, ele iria finalmente alcança-lo.
Don acordou deitado no chão, seu braço direito estava esticado no alto e seus dedos se encontravam de uma forma, que quem olhasse de fora, pensaria que Don estava agarrando algo invisível.Sem entender direito o que fazia ali, o menino se levantou e passou as mãos pelos cabelos, estavam molhados de tanto suor.
Aos poucos ele foi se lembrando de seu sonho, já era a quarta noite em que ele sonhava com aquele brilho dourado que agia como um imã sobre seu corpo, mas que para ele era algo intocável.Todas as vezes que ele estava prestes a pega-lo, algo acontecia e ele acordava.
À medida que as lembranças daquele sonho iam se instalando em sua cabeça, um terrível sentimento de frustração tomava conta de seu corpo.Exausto, Don sentou-se em sua cama e escondeu o rosto com as mãos, ele tentava desesperadamente colocar seus pensamentos em ordem, mas com as imagens de seu sonho vindo a todo o momento em sua mente, isso era impossível.
-Bom...-começou o menino falando consigo mesmo- o melhor agora é tomar um banho e tentar voltar a dormir, amanhã eu penso melhor.
Dizendo isso Don se levantou, tomou seu banho e foi dormir.Sua cabeça latejava mais do que nunca, havia um galo enorme nela, resultado da queda que ele teve ao cair da cama, o que não o ajudava muito a pegar no sono.
Após algumas horas revirando-se na cama o menino se deu por vencido e acabou decidindo levantar-se, ele não conseguiria voltar a dormir, então resolveu dar uma volta pelo quintal de sua casa.Don desceu as escadas sem fazer um ruído, não queria acordar sua mãe, afinal, era a primeira noite em que ela dormia em casa depois de seis meses no hospital.
Ao abrir a porta da sala Don sentiu um vento gelado batendo contra seu rosto.O inverno estava chegando, fazendo com que as noites se tornassem cada vez mais frias e geladas.Essa era a estação que ele mais gostava, não sabia a razão disso, mas ele se sentia extremamente confortável com o frio.
Fechando a porta atrás de si, o menino andou em direção ao canteiro de rosas de que sua mãe tanto gostava, agachou-se até ficar na altura das flores e com o dedão acariciou uma das rosas que estava machucada.Foi ele quem cuidara delas em todos esses meses que sua mãe estava fora, e não seria agora, que ela estava em casa, que ele deixaria aquele canteiro ficar feio.
Subitamente o menino sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha, Don congelou, sentia que estava sendo observado, mas não tinha coragem de se virar para procurar quem o estiva observando.
Ainda agachado o menino se virou lentamente, quase sem fazer movimento algum, num primeiro momento não parecia haver ninguém do outro lado da rua,.Don se levantou para ter uma visão melhor, foi quando percebeu que havia alguém debaixo da árvore que estava plantada no quintal dos Kellers, seus vizinhos da frente, o menino se esforçou ao máximo para conseguir enxergar quem era no meio daquela escuridão, mas por mais que o Don tentasse era impossível saber quem era aquele vulto, não era possível nem distinguir se era um homem ou mulher.
Sem saber o que fazer Don olhou para as casas de sua rua, fora os postes não havia uma luz acesa, provavelmente ele era a única pessoa acordada aquela hora da madrugada e para piorar as coisas aquele vulto começava a se mover, indo em direção ao menino, que começava a se desesperar dando passos vacilantes em direção a sua casa.
me desculpem pelos erros(principalmente de vírgulas)!!^^
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