Superação
N/A:: Gente eu quero pedir perdão pela demora do capítulo, quem faz capítulos de 40 pags sabe como é complicado manter a freqüência, principalmente quando se está em época de provas, e o mais complicado foi a perda da minha Bisavó que abalou muito a minha família. Esse capítulo eu quero dedicar a minha Bisavó e a todos que já perderam algum ente querido.
Agradeço pelo carinho de todos para comigo e pelos comentários carinhosos.
Beijos imensos
Ou
Cristhiane Vaz
PS:: Uma fic extra de ONM5 foi postada hoje, espero que leiam-na
Black Jack:: http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=28009
E o segundo capítulo de memórias está ON!
Memórias:: http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=27291
Música: Athlete – Wires
Respostas dos Comentários
Kitai:: Ainda bem que eu consegui att hein? Ahahaha, tava com medo de você apelar com Merlim :x Enfim... Eu sou uma Serial Killer Mor! Minha função é matar, ou seja, cuidado comigo õ/ Claro que deixo, pode ficar com quem você quiser! Quer levar agora ou quer que embrulhe pra presente antes? ahoiahaoia
Lauren:: Obrigada, sei que com a ajuda do Kevin e dos outros eu vou conseguir superar.
Stacy:: Quem diria hein? Eu, metamorfomaga! Bem... A Kiki exagerou um pouco, eu não estava tão... velha! E sobre o Adhara * cora furiosamente * bem... Ele é o Sr. Gostosão não é mesmo? Ahahaha.
Danielle:: DANI E SIX NADA! NADICA DISSO! Entendeu? Não tem nada de Danielle e Sirius! ¬¬ Isso é fantasia da mente insana de vocês!
Kitai:: Que bom que gostou! Bem, eu sou uma Serial Killer, entre na fila e me processe haioahoiah \õ É como eu digo, há males na vida que vem para o bem. Eheheh. Espero que curta esse cap ok? Haoiahoai. Beijos!
Lauren:: Bem, eu acho que não precisava matar meu pai para que eu e o Kevin ficássemos sabe? ¬¬ Mas é como eu digo, ninguém consegue entender a mente perversa da autora. Pelo menos o Kevin parou de ser uma anta, pelo menos por alguns segundos, vamos ver até quando vai durar. O.o
Stacy:: Trent gosta da mesma pessoa que um amigo? Wow, isso sim é novidade :O
Danielle:: Quem disse que eu me acertei com aquele traste? Eu tenho cara de gari para recolher lixo? NÃO! Ou seja, eu NÃO TENHO NADA COM AQUELE SER DESPRESIVEL! Ele abusou de meu momento sensível ok? Eu sou a V-I-T-I-M-A da história! Beijos.
Kitai:: Nathhhhhh amada, perdão pelos dias meio “estranhos” no MSN, andei meio querendo silêncio... Perdão ok? Que bom que curtiu o cap e que está acostumada com meus assassinatos em série eheheh.
Lauren:: Kiki deveria ser processada por matar pais inocentes ¬¬
Stacy:: Curtiu meu vídeo??? *.*
Danielle:: Sono? Então durmaaaa!!! Boa noite :D
Kitai:: Que bom que achou emocionante! Pois é, o Jay sempre em situações complexas ahaoiahoiahaoi xD Ás vezes acho que sinto um pouco de pena, mas depois eu vejo que era apenas impressão não sinto nada * gargalhada maquiavélica * Caios parece que gosta de detenções né? MelDels, parece que tomou gosto! Nunca vi -.- Há males que vem para bem, com a morte do papis da Lau-Lau, Keke pode expressar seu amor por ela sem medo! :D Pelo menos serviu de algo não é? Chorou no enterro? 0o ahahaioahioa, será que eu sou o único ser insensível o bastante para não chorar nessas partes? O.Ô Bem, o triângulo é triângulo né? AHoiaHaOIha. Fico feliz que tenha gostado dos vídeos, o Vídeo do Keke é o melhor? Omg, não conte a ele ok? Ele já tem um ego quase do tamanho ao do avô! Ahoiahoia Na minha opinião o melhor vídeo é o “Oh Boys de ONM” *.*hioaioahaio xD QUE AMIGA INGRATA É ESSA? COMO ASSIM LÊ E NÃO COMENTA? FAREI GREVE OK? Quem ler e não comentar não irei postar mais * faz drama * Roubar o Keke de você ahhaaiohai.. O Six é da Dandan, e bem... (tomara que a Dani não leia isso), e a Dandan é extremamente possessiva xD aiahoiahoia. Sirius e Kevin são dois sem noção! -.- Invadindo aulas alheias coisa de gente doida né? Ahoiahaio. Bem, Takana não é chata, ela é fria :D é diferente, sei lá eu gosto dela 0o ahahoiahoi. Na verdade o que eu tenho na mão é um teclado ahioao :D e yes! I’m Serial Killer :P
Lauren:: A June é uma gracinha não é? Nós meninas vamos dar um toque nela sobre disfarçar sentimentos, pode deixar! Ehhehehe. Sabe eu ando me perguntando muito disso: “POR QUE O MEU PAI?” não, é sério! Tantas pessoas para a Kiki matar e ela mata meu pai ¬¬ Vai entender a mente malvada da autora -.-‘
Stacy:: Surpreendi geral? Bem... Eu me auto-surpreendi! Jamais pensaria que eu poderia ser animaga! Coitado do Caios, não precisa mandar mata-lo! Ahahaha. :D Meu maninho surpreendeu a todos com uma pequena amostra do que ele pode ser quando está “Maduro”. Vai entender Kevin Malfoy não é?
Danielle:: Ainda bem que eu estava lá para cobrir a minha amiga, pois se dependesse daquela LOUCA, Tacy ficaria nua na frente de TODOS ¬¬ Bem, venhamos e convenhamos o Sr. Gostosão Adhara é uma coisa de LOUCO! *.* Sirius é um ciumento idiota que não deixa falarmos de ninguém apenas dele e de seu quilométrico EGO! COMO ASSIM O SIRIUS NÃO DEVIA TER PARADO QUANDO EU MANDEI? FICOU LOUCA? ¬¬ E bem, ás vassouradas foram merecidas õ/ E ele está vivo, prova que vassouradas Não MATAM!
Kitai:: Amou o cap? Ficou feliz õ/ Os vídeos foram bem legais de se fazer, sei lá eu pelo menos gostei. HAIOhaioAHO Gostou da Anne pegando o Caios? Vixe! Aoiahai. Pois é, e sou uma Serial Killer. Bem, se era ou não o Nathan descobriremos depois eheheh. xD E venhamos e convenhamos o Nathan é praticamente um deus grego e eu quero um igual a ele pra mim * baba * . Se você odeia o Apus entre no clube! Haoahoiah. Acho que farei uma comunidade assim ô.ô O JAY É UM TARADO ISSO SIM! Ahoiahioahaoi. Também senti pena do Caios... Não posso declarar nada sobre a marca da Takana sorry ahahah. xD As amizades muitas das vezes podem ser diferentes, mas nem por isso tornam-se superiores ou inferiores as outras. Takana e Anne são amigas do modo delas. Caca sem Anne, Anne sem Caca, mas a vida continua né? AHaOIhaioa. Capitulo de 70 pags? Ok, querem que eu arranque meus dedos também? Ahoahaoiaho E eu não sei quantos caps terá onm5, está entre 15 e 20. xD E ONM6 já está preparadíssima!
Lauren:: A autora não tem nenhuma pena da minha pessoa =~ Bem, pelo menos eu tenho amigos para estarem ao meu lado e me darem conforto. Bem... Eu se o Kevin somos lindos? Ahaha... Obrigada! *cora levemente *
Stacy:: Zumbi? Não, não! A Kiki não seria cruel a esse ponto, quero dizer, eu acho que não seria :x É legal sim! Nunca pensei que mudar olhos e cabelos pudesse ser tão divertido \õ/ Ahh, pede pra Kiki! Quem sabe ela faz alguma magia e te transforma em uma? Eheheh. Bem, pelo menos virar uma “zumbi” teve efeito né? O Adhara me levar... * sorri abertamente * A parte ruim foi que ele viu minhas roupas intimas... * cora furiosamente *
Danielle:: O Sr. Gostosão Adhara a cada dia que passa sobre em meu conceito! Depois do ato de herói da Tacy eu babei literalmente! Sirius Zabine é um galinha, idiota que só abusa dos outros! Ele despreza ás mulheres desse mundo. Em falar em deveres, Kevin sempre rasga os meus, mas eu o perdôo. Ahahaha. Quem consegue brigar com aquela coisinha linda? *.* Você queria que eu os deixasse matar o Dylan? Pois é isso que aquele trapaceiro de uma figa iria fazer ¬¬ Gostou das vassouradas no Zabine? *sorri orgulhosa * bem feito para ele não é? AIOHAOIAHAIO. Hey! Fica registrado aqui que quem me agarrou foi o Zabine! Eu estava fragilizada e ele abusou disso! Humpf...
Kitai:: HAOIahoiahO super produção? Me senti na Warner Bross agora :x O Keke é seu favorito? HOIhaioh ok ok ok ok xD Segredo Secreto, eu não conto para ele. Você agora consegue também informações de onm hein?AHOAHOAIHOI Quase me matou no colégio :~ Tenho medo de você e da Dorão! haIOAHioaHao. Espero que também curta esse capitulo Anitcha! Beijos.
Lauren:: Kevin é seu favorito? Ehehehe... Não conte para ele, mas é o meu também.
Stacy:: Kiki sofreu horrores em época de provas...
Danielle:: Alguém me responde para quê existe provas? Só para nos dar atestados de Burras né?
Kitai:: Obrigada pelo carinho em relação a minha Bisavó. Fico feliz que tenha gostado do capítulo, Dandan quebrou um galhasso respondendo os comentários. E provas é um saco, não aguentoooo mais -.- Mas esse ano os capítulos vão demorar um pouco por que são IMENSOS e eu faço vestibular eheheh xD Sentiu algo pelo Caios? :O eu sinto pelo Sr. Gostosão :x ahahaha. Que bo,m que amou os vídeos! Beijos.
Lauren:: Kevin surpreendeu a todos com o modo cálido no qual me tratou... Me surpreendeu xD
Stacy:: Eu e o Adhara te surpreendendo? * cora levemente *
Danielle:: Sirius é o mais lindo da fic? AHOAIHAIOAHIOHIOAioahiohaO é parar rir né? O ser mais lindo da Fic é o Sr. Gostosão Adhara.
Kitai:: Que bom que gosto dos vídeos e do capitulo. Bem eu não posso revelar o que vai acontecer entre o Caios e Anne haoiaoiahoa xD Vocês irão descobrir lendo a fic :x Sou má ok! E cap de 70 pags não dá, a não ser que vocês querem que eu perca meus dedinhos :~~
Lauren:: Kiki é realmente má comigo, sobre minha estadia nos Malfoy’s está nesse capitulo ehehe. Keke surpreendeu a todos com sua declaração... Até mesmo a mim, eu não esperava por issso...
Stacy:: Eu e o Nathan? Juntos? *cora furiosamente *
Danielle:: Pena do Zabine? O.O DEVERIA TER PENA DE MIM!!! E não teve cena na Sala Comunal! ELE ME AGARROU. Entendeu? AGARROU! Ou seja, eu deveria processa-lo ¬¬ Quer beijar o Zabine? O BEIJE! Eu não estou nem aí! * empina o nariz *
Kitai:: Que bom que curtiu o cap, O Sr. Gostosão é simplesmente O CARA!!! Sobre o time da Sonserina teremos noticias em breve ehehehe xD Beijos.
Lauren:: Kevin é o supra sumo? AHAHAHAHAH
Stacy:: Eu e o Adhara combinamos? *cora furiosamente*
Danielle:: Ele é um hot so hot!!!
Kitai:: Então somos duas! Eu nunca tive tantas provas em minha vida -.- Pelo menos você fez uma força e conseguiu terminar os capitulos hein? Ehehe. Fico feliz que tenha gostado dos capitulos e fico grata pelos elogios. Kevin tem que apanhar, essa é a função de vida dele :D apanhar eternamente de mim haiohaoihao xD Cap.06 um dos melhores? AH brigada xD eehehe. Devo isso a vocês leitores que me instigam a escrever com seus comentários! Espero que esse capitulo atinja as suas espectativas! Beijoss!!!
Lauren:: Kevin foi realmente um cavalheiro comigo...
Stacy:: Eu? Sortuda? *sorriso bonito*
Danielle:: Adorou minhas respostas? Sério? *.* Irei responder mais! Pode deixar eehehe. Não pegar no pé do Zabine? O.O ELE É QUEM PEGA NO MEU PÉ ¬¬ E EU E O ZABINE NÃO SOMOS UM PAR!!! >P
Kitai:: Obrigada mesmo Lilian! Espero que você continue gostando da fic. Obrigada pelo carinho para comigo e minha bisavó. :*
Lauren:: :D
Stacy:: Faremos a Kiki postar mais rápido! xD
Danielle:: Saudades dos marotos? Menos do Traste Zabine não é? :D
Kitai:: Antes tarde do que nunca! eheheh... Que bom que gostou do capitulo! Socar o Caios? Tadinho O.O É... Vai entender o que se passa no cérebro de ameba dos marotos haohaoi xD menina eu sou APAIXONADA pelo Nathan de One Tree Hill *.* que homem é aquele? EU QUEROOOOOOO :D
Lauren:: Kevin parece que ama me entregar para merlim, nunca vi -.- Pois é... Ele me surpreendeu com o modo que me tratou... xD
Stacy:: O Adhara é realmente um sonho de consumo *.*
Danielle:: Eu quero um Nathan Adhara para mim :X
Kitai:: :OOOOOOOOOO Oh My God! Meus pÊsames!
Lauren:: Espero que sua net volte logo!
Stacy:: como ela vai sobreviver? O.O
Danielle:: COITADa :~~~~~~~~
Kitai:: Tempo mesmo! E eu sei bem o que você está passando, terceiro ano é fogo!
Lauren:: Leia mesmo!
Stacy:: Isso ae! LEIA!
Danielle:: LEIA! LEIA! LEIA :*************
Kitai:: Amou? :D ahahha. Memória de Dory do Procurando Nemo então? :x AHiaHOIH Os meninos não prestão mesmo não é? Parece que apreciam as detenções, nunca vi -.-" E sim, o Caios sabe ser curto e Sexy! Até eu gamei nele nesse momento :x haoahioahaoi. Marque o dia e sairemos:D :}
Lauren:: Ele consegue ser tudo ao mesmo tempo, desde irritante até a cavalheiro, vai entender essa mente complexa de Kevin Malfoy.
Stacy:: Jay é a carência em pessoa, nunca vi! -.- E bem... Amei ser Metamoformaga xD EU e o Adhara somos o casal mais fofo? AHahah. Bem... E eu sou delicada? :O
Danielle:: Sirius Zabine supera-se em quesito de calhordagem -.-
Kitai:: õ/
Lauren:: :D
Stacy:: xD
Danielle:: :P
Kitai:: O.o haiohIOahiaoHAIO acho que seu ego está ficando tão grande quanto o dos meninos Ceh! Cuidado :x Já escutei sim aquela musica, amo d++++++++++!!! xD Perfeita a lot :*
Lauren:: Já estava na hora do Kevin mostrar um lado sensivel não é? xD
Stacy:: É, eu metamorfomaga, quem diria xD
Danielle:: EU NÃO ME ENTENDI COM O ZABINE EU FUI AGARRRADAAAAAA!!! EU QUERO PROCESSAR AQUELE SER APROVEITADOR DE MENINAS INDEFESAS! ¬¬
Kitai:: Que nada, seus comentários são extremamente descentes Joana! Adoro respondê-los. Adorou o ultimo capitulo? Fico feliz que sim! eheheh. Bem, essa fic deve ter de 15 a 20 capitulos, aí entao eu irei iniciar Os Novos Marotos 6, que já está bem planejada. E bem, eu não consigo escrever uma fanfic de "Marotas" entende? Acho que sou mais apegada aos meninos eheheh. Beijos.
Lauren:: Kevin sabe ser bondoso e cavalheiro quando quer.
Stacy:: O Adhara foi um grande herói não foi?
Danielle:: Eu já DISSE EU NÃO TENHO NADA COM AQUELE INSUPORTAVEL DO ZABINE! -.-
Kitai:: Desde de ONM1? :OO Que bom que comentou finalmente aahahah. Ama a fic? Obrigada mesmo pelos elogios. E pode deixar que escreverei um livro eeheheh. xD POde mandar? Que embrulhados para presente? ahoiahaioha beijos.
Lauren:: O Kevin é uma graça mesmo ehehehe.
Stacy:: O Nathan é muito boito mesmo... xD
Danielle:: Apaixonada pelo Zabine? LEVE-O PARA VOCÊ!
Kitai:: Amou mesmo? Que bom! haoahioa 1 ano para carregar? Imagino!
Lauren:: Kiki anda sendo cruel comigo :~ Pelo menos o kevin ficou ao meu lado.
Stacy:: Metamorfomaga õ//////
Danielle:: Iria aprontar com os rapazes? Acredite, você iria era sair correndo deles xD
Kitai:: O.o pelo menos conseguiu voltar! hehehe. Obrigada pelos parabens, mas devo tudo aos leiores. Quer o Jay? Te dou de presente é claro :D Caios & Stacy é IMPOSSIVEL Sorry. xD aqui está a att, beijo :*
Lauren:: :D
Stacy:: :D
Danielle:: :D
Kitai:: Lois amada, amada Lois :D haoiahiio. Séculos mesmo hein? Sim sim sim eu senti sua falta õ/ Vida de estudante é um saco e eu não vejo a hora de sair do col :x aoihaioahoai. Centrada e responsavel? AHoahOAIHOIA. Cara eu sou uma anta em matemática ok? E minha média em Matemática, Fisica e Quimica andam uma vergonha, ou seja... NAda de centrada e responsavel. Essa frase é a the best of best! haaoahaoiaho. É um mantra mesmo :D Que bom que achou o cap6 o mais perfeito, espero que o 7 lhe surpreenda também. Ficou viciada em McFly? HAoiahoihaO. Eu os amo ok? xD Temos que marcar logo nosso encontro, o mais rápido possivel diga-se de passagem xD QUe bom que gostou dos videos, fico feliz xD ahoahioaao. Pois fale Lois, desabafe e solte a franga haoiahaoiaho. eu leio tudo morrendo de rir :x eu dar uma festa? ¬¬ VOCÊ é quem deveria dar e me convidar sabe? haoiahoai. O Tom Sturridge é de um filme no qual eu esqueci o nome :x haoiahaoi. Procura no google :x beijos.
Lauren:: Kevin Malfoy ás vezes é o inseto que me tira mais do sério do mundo, mas depois bem... Ele sabe consolar e ser um bom apoio quando preciso, me surpreendeu bastante.
Stacy:: A Middley é o terror dos alunos de Hogwarts! Todos a temem :x até mesmo eu. Bem, Caios e eu não demos certo, mas não é por isso que minha vida vai parar não é? Eu sou uma das quais você mais gosta? Sério :DDD o Nathan foi um herói não foi? xD Amou minha cena com ele? Bem... *cora levemente* eu também amei.
Danielle:: Quer o Zabine como Marido? PEGUE E LEVE-O! CORRA ENQUANTO PODE :D Sirius Zabine realmente sabe como me tirar do sério.
Kitai:: Já está ATT! não fique doidaaaaa!!
Lauren:: Pobre de mim :~
Stacy:: Pelo menos meu irmão foi util :D
Danielle:: Beijosss!!!
Kitai:: Obrigada pela melhoras... É chato sim, obrigada mais uma vez!
Lauren:: :*
Stacy:: :*
Danielle:: :*
Kitai:: DANDANNNNNNNNNNN!!! ahoiahoaihaoi... Se o Sirius for o Orlando então você pega geral né? Hey, obrigada pelo aviso... Você me ajudou muito sabe? Respeitou meu silêncio, não me forçou a nada... Obrigada mesmo Dandan. Agora vamos mudar de assunto, pois não queremos tristezas na fic hahahh. Amou o video do Nathan? :O A musica é tudo né? Peyton - você, Stacy com sua aparência, entendeu? Ela é METAMORFOMAGA DANDAN haoiahoiahoai xD Você vai me crussificar até quando por causa das 8 paginas hein? haoahoai. EU TE AMO DANDAN e para de drama se não eu mando o sirius para a sua casa ¬¬ Divertiu-se respondendo? Eu percebi! hoihoiaha. Já fez a prova? Wow! Como foi? É incrivel como os homens fazem questão de ressaltar a vida sexual -.- Hot so HOT!! xD haioaioah. Eu tive que mudar a morte, acho que essa ficaria melhor, sei lá.. Gostou então? Ufa... AInda bem! Você sabe o quanto sua aprovação é importante para mim! Apus Vega é pedofilo ficaadica (y)' ahoahaoao. Eu quero uma vassoura Dandan, me da uma? *faz bico* Hey, olhe o lado bom, ele quase debulhou sua vassoura mas falou com você de maneira sexy!!!! ahohioa. o Six sabe realmente cortar seu embalo né dandan? Sua familia arrazá ok? Além do mais eles estão me sendo ótimos atores ahoiahoia. Digamos que dessa vez afetou não só duas gerações, mas sim 4! Claro, você me vinga em ONM! Afinal você é minha amada amiguinha não é? *sorriso eu tenho 32 dentes* A june gosta de vc sim, ela só estava com ciumes dandan! Bem Dani, só deu para responder até aqui por causa da pressão da galera, não fica chateada ok? :~~~~~~ no prox cap eu soh posto depois que vc enviar o comentário! BEIJOOOOOO!
Lauren:: Eu sei bem o que você passa em treinos dandan, os homens são tão sensiveis quanto um rabo corneo hungaro ¬¬
Stacy:: Eu estava sendo você Dandan, agora o motivo é secreto :x Desculpa pelo susto Dani! Perdão mesmo. Concordo plenamente sobre o visual a lá zumbi ehehhe. eu sou forte? OBrigada por tudo Dani! É incrivel que mesmo em situação de crise você arranja um modo de falar com o Sirius, êêê amor hein? Pelo lado bom você encontrou alguém para me ajudar sabe? xDDDD E bem... Que homem é aquele né Dani? *baba*
O rosto cálido de uma bela garota de cabelos castanhos escuros repousava em um fofo travesseiro de penas de avestruz, os olhos cerrados e a face serena revelavam que após dois dias em claro, aquela simples garota de dezesseis anos conseguira finalmente repousar.
Lauren Sanders perdera o pai e não tinha idéia de onde seu irmão mais velho se encontrava. Até que ponto nós percebemos o quão importante é nossa família até a perdermos? Um simples “eu te amo” diário muda muitas rotinas, ou até mesmo uma simples conversa com aqueles que dividem o mesmo teto que você pode alterar mais coisas do que pensamos.
Nós muitas vezes cremos que ás pessoas irão permanecer por toda a eternidade ao nosso lado e quando nos demos conta eles já se foram. Pensamentos um tanto quanto filosóficos, mas úteis, pelo menos era isso o que Stacy Malfoy se dizia mentalmente enquanto tomava uma imensa caneca de café sentada em um banco de madeira frente um pequenino lago nos jardins de sua mansão.
- Bom dia Metamorfomaga! – Uma voz masculina soara atrás da garota que sorrira de canto virando-se para encarar o rosto risonho do pai.
- Bom dia pai...
- Sabe, eu ainda não consigo me acostumar com você morena... – Draco rodeara o banco no qual a filha encontrava-se sentada, sentando-se ao lado da mesma e tomando da mão desta a caneca a levando a boca tomando um grande gole de café.
- Deveria então ter me visto de cabelos azuis, aí sim não iria se acostumar! – Riu-se a menina tomando sua caneca de volta. – E sem querer ser chata, mas acho que esse café é meu!
- Mas a casa é minha, a caneca fui eu quem comprou e quem fez o café foi minha amada e estimada esposa! – Draco piscava maroto.
- Que por sinal é minha mãe! – Gargalhara Stacy tomando mais um gole do café dentro da caneca.
- Você realmente anda passando muito tempo com seu irmão, Caios e os outros. – O loiro rolava os olhos.
- Na verdade, não muito... – Os olhos agora azuis da menina davam um brilho tristonho fazendo o pai espreitar os olhos para fita-la em plena curiosidade.
- Algo que queira me contar? Algum namorado que os rapazes não aprovem?
- Eu não vou falar sobre namorados com você pai! Da última vez que falei algo meu suposto futuro namorado foi interrogado por CINCO AURORES! – A menina torcia o nariz arrancando gargalhadas do loiro.
- Eu tenho que proteger minha filha, ora mais! – Justificava-se o homem recebendo uma cotovelada da garota.
- Sei, sei, sei...
- E seu irmão, onde está?
- A última vez que o vi foi no quarto da Lauren na noite passada... – Stacy suspirara tristemente. – Desde o enterro que ele não sai um segundo do lado dela...
- Perder um ente querido é sempre doloroso Stacy, principalmente quando é alguém que está conosco desde o dia de nosso nascimento... – Draco beijava o topo da cabeça da filha. – Lauren irá precisar de muito apoio agora. Bem eu preciso ir para o Ministério, acha que ficará bem com sua mãe se aventurando na cozinha?
- A pergunta certa seria se eu acho que os Elfos ficarão bem com ela destruindo a cozinha!
- Bom... – Draco coçava a cabeça. – Eles já sofreram coisas piores como a vez que Kevin resolvera aprender a cozinhar...
- Realmente... – Stacy rira com a lembrança, afinal graças à aventura de seu irmão seus pais tiveram de reformar completamente a cozinha e comprar de novos pratos até novas panelas.
Draco fitara a filha carinhosamente dando-lhe um último aceno de cabeça e dirigindo-se a mansão, Stacy limitou-se em respirar fundo e virar-se para o pai, talvez o fato da morte de Roger Sanders não tivesse apenas tido impacto em Lauren, talvez tivesse afetado muito mais pessoas do que aparentava.
- Pai! – Chamou a menina.
- Sim? – Draco parara de andar para fitar a filha por cima dos ombros.
- Eu te amo. – O sorriso doce de Stacy e aquelas palavras foram o suficiente para um imenso sorriso nascer nos lábios do loiro.
- Eu também te amo querida.
A metamorfomaga dera um sorriso bonito e levara à caneca a boca bebendo o resto do café, Draco sorriu de canto voltando a seguir seu caminho, como era bom ter seus filhos em casa.
Os olhos esverdeados de Lauren abriram-se lentamente quando sentira raios de sol lhe tocarem a face, franziu o cenho por conta da claridade puxando a mão para esfregar os olhos sonolentos, entretanto sentira algo pesado em uma de suas mãos o que a fez parar o gesto quase que imediatamente, virou a cabeça em direção a sua mão esquerda tendo uma leve surpresa de um sonserino adormecido com a cabeça sobre sua cama sentado ao chão enquanto segurava firmemente seus dedos.
Kevin Malfoy com toda certeza teria um baita torcicolo quando acordasse o que fez por alguns minutos Lauren sentir pena do loirinho. Com certa dificuldade e delicadeza puxou sua própria mão da mão do mesmo sentando-se na cama e o fitando com carinho, era estranho estar ali naquele quarto imenso de visitas, um quarto que não possuía seus pôsteres das Harpias de Holyhead, nem muito menos seus inúmeros bichinhos de pelúcia, aquele quarto vazio não era seu e não se localizava em sua humilde casa de classe média, mas sim na luxuosa mansão Malfoy.
- Isso não é real... – A menina murmurava para si mesma cerrando os olhos bruscamente impedindo algumas lágrimas escaparem de seus olhos.
Como se escutasse um grito muito agudo Kevin abrira os olhos olhando assustado para a cornival encolhida na cama, o loirinho levantou-se bruscamente logo tratando de aninhá-la em seus braços.
- Ele não está morto, isso tudo é um pesadelo, me diz que é um pesadelo... – Lauren repetia com melancolia fazendo Kevin a aninhar cada vez mais.
- Eu queria que fosse Lauren... – Sussurrou ao pé do ouvido da menina.
- Ele vai entrar logo por essa porta e vai dizer que apenas tinha ido olhar algumas empresas não vai? – A menina erguia os olhos para o loirinho que a fitava tristemente. – Por favor, me diz que ele está vivo...
- Eu não posso dizer isso, eu não posso mentir para você Laulau...
- Me deixa sozinha.
- Não, eu também não posso fazer isso porque eu prometi não te deixar sozinha.
Kevin fitara aqueles olhos cheios de tristeza, por Merlim como doía vê-la naquele estado tão frágil, ela que sempre mostrara-se forte e valente estava ali, encolhida em seus braços como uma menininha indefesa. Sentira uma grande ira tomar conta de si, amaldiçoando mentalmente quem tirara o pai de Lauren causando na mesma todo aquele sofrimento.
A cornival encostara a cabeça no peito do sonserino, cerrando os olhos esverdeados dando liberdade para que o loiro começasse um cafuné em seus cabelos castanhos, Lauren nunca pensara que sentiria tanta falta de seu pai quanto naquele exato momento.
A correria dos bruxos no Ministério da Magia poderia ser considerado por muitos o próprio caos. Talvez em oitenta e seis anos nunca houvesse se visto aquele prédio imenso tão fora do normal. Em quase todas ás salas de departamentos havia-se reuniões de emergência, na sala de departamento dos Aurores muitos preparavam-se para sair em missões enquanto na ala do departamento de leis mágicas, os bruxos não paravam de escrever em pergaminhos e pesquisarem em livros antigos, era oficial: O Ministério da Magia havia entrado em crise.
- Mas que barulho insuportável... – Um senhor de olhos acinzentados e cabelos branquinhos reclamava enquanto andava lado a lado de uma senhora de olhos muito castanhos escondidos por óculos de aros quadrados dourados e cabelos cheios brancos. – No meu tempo não havia toda essa balburdia!
- Em nosso tempo você também era menos reclamão Draco! – Ralhara Hermione Malfoy fazendo o marido dar um sorriso arrogante.
- Por que mesmo estamos aqui? Eu tenho cento e três anos, não deveria estar vindo em um lugar insuportável como esse!
- Você vive reclamando que só fica em casa... – Hermione girava os olhos.
- Eu prefiro sair para lugares onde não existam esses bruxos malucos, por Merlim! Olhe a sua volte Hermione, daqui a pouco o St.Mungus vai ter superlotação por causa do estresse!
- E eu tenho plena certeza que você vai ser um dos estressados internados lá...
- Você realmente anda convivendo muito com nosso filho... – Draco murmurava desgostoso parando frente uma porta de madeira com um imenso vidro fumê com as palavras pintadas de branco formando a palavra: Departamento de Ministérios.
Antes que Hermione Malfoy batesse na porta e desse uma resposta mal criada ao marido, esta abrira-se lentamente e um senhor de olhos azuis turquesas lhes sorrira bobamente, Hermione retribuíra carinhosamente o sorriso enquanto Draco limitava-se em soltar alguns muxoxos inaudíveis.
- Rony! Pensei que não viria, como está sua bacia? – Indagou gentilmente a Sra. Malfoy.
- Está bem, deram um belo jeito nela no St.Mungus, aqueles aparelhos trouxas tem ajudado bastante sabe?
- Ah Weasel, chega de blá, blá, blá! – Rosnara Draco encarando o “inimigo” de anos. – Vai nos deixar plantados do lado de fora? Você não recebeu educação? Ah, é mesmo eu esqueci! Os pobretões não recebem educação!
- Olhe aqui sua fuinha dos infernos, eu não tenho culpa de você como o Senhor Das Riquezas chegar atrasado e eu ter que abrir a porta e...
- JÁ BASTA OS DOIS! Por Morgana! Nem parece que temos quase cento e quatro anos, estão parecendo àqueles pirralhos de Hogwarts de oitenta e cinco anos atrás! – Vociferou Hermione empurrando Rony para o lado. – Agora me dei licença Ron, temos uma reunião importante aqui!
- Ela esqueceu de tomar ás pílulas para a pressão hoje não foi? – Sussurrou o ex-ruivo para o ex-loiro.
- Tenho quase certeza que sim Weasley. – Draco sorrira arrogante passando pelo homem e adentrando a imensa sala onde vários bruxos poderosos do Ministério e do Mundo Mágico encontravam-se sentados em cadeiras frente a um mini-palco.
Em cima do palco era notório Harry Potter I, seus olhos verdes esmeraldas por trás dos aros negros de seus óculos redondos não haviam perdido o brilho, mesmo com a velhice eminente. O homem estava de pé dando alguns discursos sobre guerras e batalhas enquanto uma senhora de cabelos branquinhos amarrados num coque, com a face cheia de sardas salpicadas pelo nariz e bochecha fitava com plena admiração o marido, Gina Potter parecia não ter perdido a pose de esposa orgulhosa.
- O que o Caolho está fazendo? Fingindo que sabe alguma coisa e que ainda não caducou? – Alfinetou Draco arrancando risinhos de Rony e um olhar feio da esposa. – Hey, não sou eu que disse que ele já caducou! O Profeta anda frisando isso em cada edição!
- Você realmente sabe ser desagradável Draco! – Hermione rolava os olhos como fazia desde menina arrancando mais risinhos de Rony.
- Vocês chegaram! – Uma senhora de longos cabelos lisos brancos, trajada com um vestido floral rosa choque e óculos de aros quadrados vermelhos falava animada. Luna Weasley continuava com o mesmo senso para roupas e assessórios.
- Por Merlim Lovegood! Você está parecendo aqueles turistas sem noção trouxas! – Draco tampava os olhos fazendo Rony fechar a cara e Hermione segurar uma gargalhada.
- É Weasley! – Luna falava sonhadora abraçando o braço do marido.
- Draco, chega de comentários desagradáveis... – Hermione pedia em súplica fazendo o marido fechar a boca com um sorriso canalha o que fez a esposa soltar um risinho pelo nariz, nenhum deles havia mudado mesmo após todo esse tempo.
A porta da sala de Ministérios abrira-se uma segunda vez dando passagem a dois senhores, estes mais novos do que Harry, Draco, Hermione e os outros, o primeiro possuía um sorriso calmo e doce, um sorriso apenas visto nos lábios do mesmo, enquanto o outro senhor possuía uma face contraída em assombro. Miguel Zabine e Johnny Weasley caminharam silenciosamente até o palco fazendo leves sinais para Harry Potter que limitara-se em manear a cabeça positivamente e colocar-se ao lado da esposa.
- Creio que os discursos do Sr. Potter tenham sido extremamente úteis para vocês... – Miguel falava calmamente após subir ao mini-palco.
- Nós estamos mesmo em guerra? – Uma mulher de cabelos cinzas e olhos negros indagava seriamente de uma das cadeiras.
- Não, estamos aqui apenas para brincar de Potter você é o mestre! – Debochara Draco recebendo um cutucão de Hermione.
- Sim estamos em guerra. – Johnny respondia ignorando o comentário do pai de um de seus melhores amigos. – Como o Sr. Potter disse, não é necessário uma guerra ser declarada para que ela esteja ocorrendo.
- Cremos que a morte de Roger Sanders tenha sido a declaração oficial de que precisamos nos manter atentos e firmes, devemos nos preparar ainda mais para a batalha. – Miguel falava desfazendo o sorriso doce que sempre habitava seus lábios finos. – Vocês foram considerados um dos melhores bruxos do Mundo Mágico e do Ministério da Magia, vocês irão nos ajudar a treinar nossos jovens Aurores e Inomináveis para enfrentar uma nova batalha.
- Quando essas batalhas irão cessar? – Um homenzinho baixinho careca de bigodes ruivos perguntava endireitando-se na cadeira. – Estamos sofrendo batalhas seguidas a mais de oitenta anos!
- Sabe quando as guerras irão acabar Sr. Thruman? – Hermione perguntava com seu tom de voz desafiante. – Quando não existir mais bruxos obcecados por um ideal tolo e desnecessário! Fui Ministra da Magia por quase vinte e cinco anos e nunca vi tantas prisões de bruxos com distúrbios psicológicos! Todos almejando a mesma coisa: O poder.
- Mas Ministra... – Thruman tentava novamente manifestar-se recebendo um cutucão de um senhor ao seu lado.
- Ora cale-se Thruman! Não estamos aqui para ver você discutir se haverá ou não mais guerras futuramente, a Ministra, ou melhor a Sra. Malfoy mesma nos disse que as guerras apenas irão acabar quando loucos psicóticos pararem de causar problemas!
- Fico agradecida por sua colocação Sr. O’Brian... – Hermione sorria gentil.
Jorge O’Brian sorrira orgulhoso e coçara sua curta barba acinzentada, o pai de Danielle era um dos bruxos mais poderosos e renomados da Inglaterra Bruxa. Além disso, possuía uma imensa fortuna que o fazia ser visto como herdeiro de um grande império tradicional.
- A Sra. Ashlee Zabine nos comunicou que o senhor e o seu filho desejam se juntar a missões do Ministério, estou correto Sr. O’Brian? – Johnny perguntava fitando o senhor que dera um sorriso tão grande que por um segundo Johnny recordara-se dos sorrisos imensos de Cold.
- Sim, sim, sim! Estão corretos! Entretanto a Sra. Zabine recusou meu pedido de me juntar às missões frisando o fato de ser um pai de família...
- Acabamos de perder um pai de família Sr. O’Brian... – Gina Potter manifestava-se encarando o homem seriamente. – Acha mesmo que seus filhos e sua esposa iriam ficar satisfeitos tendo você em guerra?
- Danielle está em Hogwarts, Sra. Potter... – Jorge desfazia o sorriso olhando severo a senhora a sua frente. – Meu filho, Digo O’Brian, está vindo para Londres apenas para terminar seu treinamento como Auror e juntar-se ás investigações. Já a minha esposa anda ajudando o St.Mungus com seus casos de ferimentos em missões, que se me permite dizer andam sendo muitos, e ela anda os ajudando mesmo tendo se aposentado a dois anos. Creio que eu e minha família seriamos bons ajudantes nessa guerra, pois não é apenas um indo para a batalha, mas sim todos, já que eu tenho plena certeza que minha filha caçula quando sair de Hogwarts fará questão de juntar-se a nós.
- Eu não sei quanto a vocês, mas eu acabei de eleger o primeiro supervisor dos novos inomináveis. – Draco Malfoy sorria arrogante. – Bem vindo a Ala de Comando do Ministério da Magia, Sr. O’Brian, você acaba de ser o novo treinador supervisor dos inomináveis que acabaram de se formar.
- Você não pode simplesmente ir colocando alguém no posto assim Malfoy. – Ralhara Gina Potter.
- Ahh minha cara Weasley ou Potter, sabe Morgana o quê! Eu fui um grande coordenador do centro de inomináveis a mais de cinqüenta anos, se alguém aqui pode dizer que posto o Sr. O’Brian vai entrar ou deixar de entrar esse alguém sou eu.
- Ele é um pai de família! – Era a vez de Hermione franzir o cenho.
- Todos nós somos Hermione... Um pouco mais velhos, mas ainda somos. – Comentara Harry sério. – Creio que todos os presentes sabem os riscos de uma batalha e de uma guerra, acho que não estamos ensinando utopia alguma aqui.
- Bem, então acho que o Sr. O’Brian já tem sua colocação... – Miguel sorria para Jorge que nunca parecera tão feliz em sua vida. – Os que desejarem a se juntar a nós, Johnny e eu iremos recolher seus nomes e encaixá-los em certas funções.
- Acaba de ser oficial o começo de uma batalha.
Johnny declarava com um sorriso de canto fazendo muitos ali aplaudirem, todos exceto um homem sentado em um canto afastado, um homem de olhos sem foco da cor amarelada e de cabelos negros como a noite, um homem que aparentava ser mais misterioso do que se via.
O sol parecia mais forte do que o normal nos terrenos de Hogwarts, muitos alunos eram vistos divertindo-se nos jardins, aproveitando os intervalos das aulas para molharem os pés no lago da Lula Gigante ou simplesmente deleitarem-se a uma sombra serena de uma das inúmeras árvores daquele local. Era visível a animação dos alunos com um dia ensolarado, afinal já fazia um bom tempo que não se via um dia tão belo pelas áreas do Castelo de Hogwarts.
Uma garota de cabelos loiros andava pelos jardins, o mais estranho de se notar era o fato de que aquela aluna não só andava pelos jardins, como também fazia questão de esconder-se atrás de arbustos, árvores e estátuas a cada passo que dava. Danielle O’Brian nunca aparentara estar tão nervosa quanto naquele exato momento.
Escondeu-se atrás de um tronco grosso de árvore respirando fundo, torceu um pouco o pescoço para espiar pelo tronco se o caminho estava limpo, amaldiçoando Merlim mentalmente pelo fato de a duas árvores de distância um rapaz de cabelos negros e olhos cinzas estar sentado em um banco de pedra lendo um livro e comendo uma maçã distraidamente.
- Se Merlim quer demonstrar o quanto me odeia, ele está demonstrando isso nesse exato momento. – Rosnou para si mesma voltando a esconder a cabeça por trás da árvore apoiando-a no tronco e cerrando os orbes castanhos.
- Se Morgana quer me mostrar o quanto minha melhor amiga é maluca, ela está me mostrando isso nesse exato momento. – Uma voz divertida soara atrás da menina a fazendo dar um sobressalto e virar-se para encarar a face surpresa de Caios Trent que sacudia um pedaço de pergaminho amassado em uma de suas mãos. – Eu posso saber o porquê de uma coruja?
- Você quer me matar do coração Trent? – Vociferou a menina olhando ameaçadoramente ao loiro que segurara uma gargalhada.
- O que foi Dandan? TPM? Pensei que havia sido na semana passada...
- Não abuse da minha nada santa paciência Caios. – Avisou a menina espreitando os olhos.
- Quem abusa de sua paciência amada e idolatrada Dandan, é o Traste Lambe Lixo, que por sinal está vindo em nossa direção.
- SIRIUS ESTÁ VINDO? – Gritou a grifinória agarrando-se em um dos galhos da árvore e subindo na mesma em uma velocidade incrível.
Caios Trent arregalara os olhos categoricamente, afinal ele nunca vira alguém chegar ao topo de uma árvore com tanta velocidade, o loiro só desviou os olhos da árvore quando sentiu uma mão tocar-lhe o ombro fazendo-o virar-se para encarar a face intrigada de Sirius.
- Por acaso você viu a O’Brian? – O moreno perguntara com uma voz séria.
- Hã... – Caios engolira em seco encostando-se no tronco da árvore dando um sorriso amarelo ao amigo. – Por que a pergunta?
- Ela tem se escondido de mim o dia todo. – Rosnou o grifinório passando ás mãos impacientes pelo cabelo. – Faltou até mesmo a aula de poções!
- E por que ela te evitaria? – Caios franzira o cenho.
- Por que temos assuntos pendentes... – Sirius respondia simplesmente. – Pelo visto você não a viu não é?
- E se eu souber onde ela está?
- Eu mandaria você dizer a ela, que se ela ficar se escondendo como uma criança de cinco anos de idade eu serei obrigado a mandá-la para o quinto dos infernos.
- Considere seu recado entregue meu caro Traste Lambe Lixo! – O loiro fazia uma reverência pomposa fazendo Sirius dar um sorriso de canto e sair andando em direção ao castelo, parando apenas para fitar o amigo por cima dos ombros.
- Caios...
- Sim?
- Diga a ela que já pode descer da árvore.
Caios prendera uma boa gargalhada ao ver a piscadela de Sirius, o moreno apenas enfiara as mãos dentro do bolso da calça continuando seu caminho, assim que o amigo estava longe o bastante o Sonserino soltou sua gargalhada recebendo em troca um sapato sendo jogado em cima de sua cabeça.
- Hey! Eu não tenho culpa dele ter te visto aí em cima! – Resmungou o loiro divertido apanhando o sapato e encarando a face emburrada da grifinória que acabara de saltar de seu esconderijo.
- Poderia ter mentido para ele! Dizendo que eu fui para Hong Kong e volto dia de São Nunca!
- Sinto muito Dandan, entre os marotos não existem mentiras.
- Humpf... Grande melhor amigo você Trent! – A loira tomava das mãos do rapaz seu sapato e começava a se calçar de maneira bruta.
- Sabe, se continuar calçando seus sapatos assim vai ficar sem pé... – Analisou o rapaz soltando um risinho pelo nariz.
- Minha vontade e arrancar essa língua da sua boca!
- Wow, quanta raiva reprimida! O que eu fiz para a sua pessoa?
- Você não fez nada, mas MERLIM! Ahhh esse fez e ele vai me ver no dia do juízo final, por que eu vou arrancar aquelas barbas nojentas dele, vou ensiná-lo o que é ter azar na vida! Ahh mas eu vou socar cada pedaço daquele corpo esquelético daquele velho desgraçado dos infernos! QUEM O MANDOU BRINCAR COM A MINHA VIDA? ELE VAI SE VER COMIGO, VAI VER QUEM É DANIELLE BERNARDI O’BRIAN!
- Ainda estamos falando de mim ou sua ira voltou-se ao bom velhinho chamado Merlim? – Debochara o sonserino recebendo o pior dos olhares lançados pela goleira.
- BOM VELHINHO É O CARALHO!!!
- Ok, agora você me assustou! – Caios arregalara os olhos enquanto os olhos da garota soltavam faíscas de pura ira. – O que está havendo com você Dandan? Sua TPM só se consiste em tentar assassinar o Traste Lambe Lixo, nada além dele!
- Argh... – Danielle muxoxava deslizando o corpo pelo tronco da árvore sentando-se na grama fofa olhando em direção ao lago. – Eu já disse que odeio minha vida?
- Bem, depois de toda a revolta com Merlim não seria surpresa para mim você dizer que iria cometer suicídio sabe? – Ironizou Caios sentando-se ao lado da amiga. – O que está havendo com A Muralha de Hogwarts, transformou-se em The New Serial Killer?
- Sirius e eu nos beijamos noite passada. – Declarou a loira baixando os olhos.
- Isso sim é novidade! Que dia é hoje? O dia dos Milagres? Afinal, A Muralha beijando o Traste Lambe Lixo é um grande milagre da natureza.
- Ou uma grande filha da putagem de Merlim. – Rosnou a menina. – Se você for brincar com isso eu juro que faço você engolir cada pedaço de grama desse jardim!
- Ainda bem que você me avisou antes deu soltar uma das minhas inúmeras piadas guardadas justamente para esse dia. – Riu-se Caios recebendo mais um olhar mortífero da amiga. – Hey, qual é Dandan, tudo bem que o Sirius está mais para Futuro Detento de Azkaban do que para Príncipe Encantado, mas quebra o galho sabe? Não vejo problema algum em você o agarrar de vez em quando, seria até bom que assim você não ficaria na seca, afinal já estão murmurando que A Muralha de Hogwarts, anda meio Encalhada.
- CAIOS COLD TRENT!
- Só estou dizendo a verdade.
- GUARDE AS SUAS VERDADES PARA SI MESMO ANTES QUE EU ÁS SOQUE PELO LUGAR ONDE VOCÊ NÃO QUER NADA SOCADO!
- Agora você realmente conseguiu pegar pesado Dandanzinha...
- Eu realmente tenho que selecionar melhor meus amigos... – A menina suspirava cansada levantando-se bruscamente e sendo puxada com força pelo loiro, acabando por cair sentada no colo do mesmo.
- Acredite amada e idolatrada Dandan, você já escolheu muito bem seus amigos e a prova disso é ter a minha ilustríssima perfeita e magnífica pessoa como melhor amigo. – Caios piscava maroto. – E vamos começar a desfazer essa cara emburrada antes que assuste todos os primeiranistas!
Antes que a loira pudesse exclamar por socorro Caios a apertara em seu colo começando uma imensa sessão de cócegas o que resultou em uma escandalosa e gargalhante Danielle em meio aos jardins. O loiro enquanto continuava sua sessão de tortura a melhor amiga esbanjava o maior dos sorrisos sacanas nos lábios, sem se dar conta que próximo a li uma garota de cabelos negros e olhos castanhos esverdeados admirava tudo tristemente.
- Então é aí que encontra seu coração Trent... – Sussurrou para si mesma dando ás costas aquela cena.
Anne adentrar o castelo de Hogwarts de olhos baixos, enquanto nos jardins os gritos de misericórdia de Danielle ecoavam, Caios por fim parecia ignorá-los, afinal a função de todo sonserino é fazer algum grifinório inocente sofrer.
Fazia sol no belo e florido jardim da mansão Malfoy. Por mais que aquele lugar estivesse coberto pelo manto caloroso dos raios solares, Lauren Sanders ainda continuava coberta com um cobertor felpudo lilás, sentada em um banco de pedra afastada da mansão observando um pequenino lago onde ás fadinhas brincavam de encostar seus pés na água cristalina e logo voar para longe.
Stacy lhe reconfortara mais cedo, não esperava menos da amiga, entretanto não conseguia desabafar realmente, era como se um imenso bolo de fios de lã tivessem se formado em sua garganta e ela não conseguisse falar sequer nenhuma palavra, apenas chorar.
- Stacy me disse que não comeu nada do meu fabuloso café da manhã... – A voz adocicada de Suzan Malfoy ecoara por trás da menina.
Lauren baixara a cabeça, não sabia se sentia-se envergonhada diante aquela situação ou se simplesmente pedia colo a mãe de uma de suas melhores amigas. A ruiva sorriu de canto sentando-se ao lado da menina e entregando-lhe um copo com um liquido amarelado.
- Beba isso, é apenas uma poção revigorante já que se recusa a se alimentar devo apelar para poções não é mesmo?
- Me desculpe Sra.Malfoy...
- Não tem do que se desculpar... – Suzan sorria gentil.
- Tudo parece de repente fora do normal... – Murmurara Lauren fazendo com que os olhos castanhos da ruiva voltassem para ela.
- É comum você sentir isso, não faz nem dois dias que...
- Adam tinha ido embora... – Lauren baixava a cabeça ainda mais. – Eu disse coisas horríveis para ele, disse que estava abandonando eu e o papai por um sonho tolo, eu...
- Lauren, querida... – Suzan reconfortava a menina em seus braços.
- E o meu pai, ele... Ele disse que eu estava sendo egoísta, no dia em que... No dia em que eu parti para Hogwarts eu disse que ele só se importava com ele e com o Adam, eu sempre ficava para trás, eu nem me despedi dele...
- Ás vezes ficamos furiosos com nossos pais, eu entendo que isso acontece ás vezes, eu mesma já me irei com meu pai e com minha mãe algumas vezes e...
- Mas nenhum deles morreu não é mesmo? – Lauren erguia os olhos verdes avermelhados por conta do choro para a mulher que limitou-se em manear a cabeça negativamente. – Se eu... Se eu tivesse falado com ele que o amava, que... Que o queria perto de mim ele não teria, ele não...
- Não se culpe por algo que você não é culpada Lauren! O mundo está cheio de pessoas ruins e nós perdemos entes queridos por conta dessas pessoas, se existe alguém culpado nessa história são os que apontaram uma varinha para seu pai e o mataram não você! Não essa linda menininha que estava em Hogwarts, não a filha que ele possuía tanto orgulho!
A cornival abraçara a ruiva com força chorando compulsivamente, o mundo não era mais o mesmo, a vida não era mais a mesma e talvez se culpar fosse à única saída.
Os cabelos negros esvoaçavam conforme a brisa gélida lhes tocava gentilmente, a face alva com maçãs róseas entravam em contraste com os olhos delineados e ao pequeno nariz arrebitado, dando aquela menina um belo aspecto de boneca de porcelana. Muitos ousavam dizer que aqueles traços delicados de Anne Adhara eram divinamente angelicais, outros diziam que a beleza era tanta que tornava-se demoníaca.
Os olhos daquela garota fitavam intensamente o Lago Negro enquanto em suas mãos delicadas repousava um pergaminho amassado e um envelope. Passos eram escutados aproximando-se daquela menina, mas Anne não ousara se virar.
- Por que me convocou aqui a essa hora da madrugada? – Uma voz feminina ecoava severa por trás da garota que sequer dera-se o luxo de virar-se e encarar os olhos puxados de Takana Aiko.
- Você sabia não era mesmo Takana? – A voz de Anne indagava perigosamente conforme ela virara-se e fitara a colega de casa com os olhos espreitados como se analisasse cada reação da mesma, Takana não obteve reação alguma quando a ponta da varinha da caçula dos Adhara’s lhe tocara o pescoço. – Sabia sobre a emboscada de Roger Sanders.
- E se eu soubesse? – Desafiou a japonesa. – O que você vai fazer Anne? Me matar?
- Não ouse me desafiar Takana! Não sou piedosa como Nathan. Eu seria capaz de lhe matar sem que qualquer ser vivo desconfiasse de minha pessoa.
- Você está preocupada com a menina Sanders ou é impressão minha? Ou seria o simples fato de que de você não suportar que o Trent não lhe amaria sabendo que você recende de um clã assassino?
- Não diga asneiras. – Os olhos da morena deram um brilho ameaçador conforme esta falava dentre os dentes.
- Desista do Trent, sua mãe o mataria se soubesse que sua preciosa herdeira nutre sentimentos por ele.
- Eu já mandei não dizer asneiras – Os olhos castanhos esverdeados por um milésimo de segundo tornaram-se inteiramente verdes.
Takana limitara-se em dar um sorriso de canto, muitos talvez se amedrontariam com Anne naquele momento, mas Takana Aiko não era uma dessas pessoas, a japonesa encostou a ponta do dedo indicador na ponta da varinha da morena a fitando com seus olhos puxados negros e afastando a varinha de si.
- Você anda apaixonada por um mundo que não lhe pertence Anne... – Takana maneava a cabeça negativamente. – Virou amiguinha do Malfoy, tem conversas com o Trent e...
- Eu sei o mundo que eu pertenço Takana! Trent e eu não temos absolutamente nada e o Malfoy é infelizmente meu parceiro em poções?
- E enquanto ao Potter?
- Não dou a mínima para o Potter e aos outros.
- Então porque a pergunta sobre Roger Sanders a essa hora da madrugada?
- Por que eu não consigo crer que a minha única amiga irá começar a matar.
A voz de Anne soara magoada assim que ela baixara a varinha e jogara contra a outra sonserina o pergaminho amassado. Takana arregalou os olhos puxados apanhando a carta, antes mesmo que a japonesa pudesse ler o conteúdo Anne afastara-se caminhando em direção ao castelo deixando a primogênita dos Aiko sozinha em meio aquele obscuro jardim.
Sirius andava de um lado para o outro, como um cão raivoso, naquela espaçosa sala em que a Sala Precisa tornara-se. Em um canto próximo a lareira prateada acesa estavam Caios e Jay disputando uma partida de xadrez bruxo, o grifinório bufou indignado olhando os dois melhores amigos concentrados no jogo, desabou no sofá negro no centro da sala retirando do bolso da calça um bolo de cartas ás embaralhando frenéticamente sem nenhuma delicadeza.
- Diga adeus a sua rainha meu caro Jay... – Caios dava um sorriso sádico fazendo um leve aceno para um de seus peões que golpeara de forma majestosa a rainha de seu colega.
Os olhos verdes azulados de Jay Potter arregalaram-se categoricamente o que fez o loiro sonserino dar um sorriso vitorioso e se acomodar ainda mais em sua cadeira.
- Você trapaceou! – Rosnou o grifinório.
- Esse é o papel do Traste Lambe Lixo e não o meu... – Caios dava os ombros. – Aprenda a perder como um bom leãozinho, JayJay.
- Leãozinho é o seu...
- Que coisa feia querendo falar palavrões... – O loiro cortava o amigo com seu costumeiro ar zombeteiro. – Por isso eu sempre digo que grifinórios são péssimos perdedores.
- Sirius ele está difamando nossa casa!
- Estou apenas dizendo a verdade...
- Isso é difamação e não verdade! Sirius, me ajude aqui!
- Quê? Hum? Falaram algo? – O moreno erguia os olhos cinzas fitando os colegas.
Caios gargalhou gostosamente o que fez Jay franzir o cenho de tal forma que dava a impressão de que suas sobrancelhas iriam se fundir de uma só vez. Sirius bufou indignado acabando por derrubar quase todas ás cartas no chão sobrando apenas uma em suas mãos, ela... A Dama de Copas.
- Isso é carma, só pode ser carma! – Irou-se o rapaz arremessando a carta para o outro lado da sala.
- Do que ele está falando? – Sussurrara Jay a Caios que apenas sorrira de canto.
- Digamos que após ele e a Dandan se beijarem no salão comunal da Grifinória um pouco da piração de cada um passou para o outro resultando exatamente nisso que você está vendo.
- SIRIUS E DANIELLE SE BEIJARAM?
- Continue berrando aos sete ventos JayJay! Quem sabe assim Merlim possa escutar de sua tumba! – Rosnara Sirius perigosamente.
- COMO VOCÊ SOUBE DISSO PRIMEIRO DO QUE EU CAIOS?
- Digamos que eu estou por dentro dos assuntos de Hogwarts e você, bem... Como todo grifinório você é um excluído da sociedade...
- Há, Há, Há! Estou morrendo de rir! – Jay torcia o nariz cruzando os braços. – E então? Você e Dandan estão juntos? Não precisarei separá-los em meio a um treino para que ela não te mate?
- Não estamos juntos. – Resmungou Sirius sentando-se novamente no sofá.
- E por que não? – Instigou Jay.
- Por que ela está se escondendo dele... – Caios segurava uma bela gargalhada recebendo o pior dos olhares lançado por Sirius.
- Dandan se escondendo? Wow, jamais pensaria nisso! – Riu-se Jay.
- Ela subiu até o topo de uma árvore apenas para ele não a ver.
- Ok, agora vocês vão começar as piadas guardadas para esse dia não é? O dia em que uma mulher tem que se esconder de Sirius Edward Zabine!
- Na verdade eu não ia começar uma série de piadas... – Jay falava seriamente.
- Verdade? – O sorriso de Sirius alargava-se cada vez mais.
- NÃO! AIAHOIAHIAOHAOIHAIOHAOIAHOIAHIOA
- JayJay, você anda ficando muito mal com as crianças, Sirius irá ficar traumatizado!
- Grandes amigos vocês dois!
- Somos simplesmente os melhores! – Jay fazia uma formosa reverência.
- Acho que você e Dandan devem ter uma conversa séria... – Caios espreguiçava-se.
- Se ela parasse de se esconder, talvez ficasse mais fácil.
- Existe um local sabe? Onde ela não pode se esconder... – Jay piscava maroto.
- Acontece que esse local está com grades. – Sirius rolava os olhos.
- Bem... Existe um outro local também... – Caios sorria abertamente.
- Que local? – Os olhos cinzentos brilhavam esperançosos.
- Acalme-se meu caro Traste, você logo saberá.
A porta do quarto escuro abrira-se lentamente, dando passagem a um garoto de cabelos loiros platinados que adentrara andando vagarosamente evitando ao máximo fazer barulho, coisa muito difícil vindo justamente dele: Kevin Malfoy.
Pé ante pé ele caminhava em direção a uma imensa cama de casal onde uma garota permanecia adormecida, colocou-se ao lado da cama esticando a mão para apanhar uma varinha que repousava sobre o criado mudo acabando por esbarrar na varinha, no abajur e em um copo d’água os derrubando ao chão fazendo um barulho estridente.
- Ops... – Murmurou mordendo o lábio inferior.
A menina sentara-se bruscamente na cama arfante, Kevin engoliu em seco, tinha plena certeza que Lauren gritaria, bateria e o expulsaria do quarto, entretanto a garota apenas puxou ar para os pulmões e o encarou de forma amena voltando a deitar-se e a cobrir-se até os ombros.
- Er... Desculpe Lau-Lau...
- Tudo bem... – Sussurrou a menina.
- Hum... Você não vai me bater? – Indagou receoso.
- Não.
- Você pode me bater sabe? Você faz isso desde nosso segundo ano...
- Eu não vou bater em você Kevin.
- Se você diz... – O menino dava os ombros. – Ainda temos um dia antes de retornarmos para Hogwarts, você quer... Hum... Dar uma volta pela cidade?
- Quero ficar sozinha por aqui mesmo.
- Sabe Lau-Lau, esse drama todo não combina com você.
- Meu pai morreu Kevin.
- Eu sei, mas não é porque ele morreu que você também morreu, você ainda está viva!
- Quero ficar sozinha...
- Ele não iria gostar de lhe ver assim sabe? – Comentou o loirinho sentando-se na cama.
Ás lágrimas logo voltaram a brotar nos olhos verdes da morena que parecia fazer de tudo para não chorar, Kevin suspirou cansado começando a fazer um leve cafuné nos cabelos castanhos da garota que cerrara os olhos.
- Sabe, todos precisam de alguém na vida... – Começara Kevin. – Minha mãe disse que só se dera conta de quanto o papai era importante para ela quando eles lutaram em uma guerra... Eu acho que eu não precisei de uma guerra para ver o quanto eu preciso de alguém sabe? Eu acho que precisei apenas de te perder...
Lauren abrira os olhos de maneira calma fitando os olhos azuis brilhantes de Kevin que limitou-se em lhe dar um sorriso triste.
- É difícil sabe? Ver que você está aqui ao meu alcance, mas que eu estou te perdendo para a tristeza, e bem... Eu nunca fui um bom perdedor, e não queria te perder, mas essa luta não pode vir apenas de mim, infelizmente, pois por mim eu lutava todas as batalhas por você sozinho! Mas essa batalha, bem... Ela também é sua.
A cornival abraçara o loiro fortemente, Kevin cerrou os olhos ao sentir o chumaço de cabelos em sua face, Lauren o apertava fortemente, de uma maneira que ele jamais pensara que ela pudesse o abraçar.
- Não... Não me deixe ir Kevin... – Sussurrou a menina. – Eu ‘tô com tanto medo...
- Eu não vou deixar Lauren, não vou.
Da porta do quarto Stacy assistia a cena com os olhos marejados, jamais pensara que Kevin fosse capaz de tal maturidade, engoliu em seco afastando-se da porta do quarto caminhando pelo extenso corredor. Ela também queria ser amada daquele modo, queria que alguém a amasse tanto quanto Kevin amava Lauren, um amor puro e sincero.
Nathan estava sentado em uma cama de seu dormitório, folheava um livro grosso de DCAT quando escutou um leve apito, estava na hora de ir para sua detenção com Caios Trent. Resmungou alguns palavrões baixinho até apanhar o moletom azul marinho que pousava sobre uma cadeira ao lado de sua cama saindo do dormitório em passos largos.
- Se ele testar minha paciência eu juro por Merlim que arranco a cabeça dele fora. – Sussurrou para si mesmo atravessando o corredor das masmorras.
O caminho até a cabana do velho meio-gigante Hagrid nunca parecera tão longo, Nathan esfregava uma mão na outra tentando esquentar-se, era impressão sua ou aquele dia estava mais frio do que o normal? Continuou seu caminho andando pela pequena estradinha de pedras até ficar frente a frente à cabana do meio gigante, amaldiçoando-se mentalmente por ter levado aquela detenção ridícula.
- Ora, vejo que chegou bem cedo! – Hagrid, o meio-gigante falava empolgado por trás de seus imensos cabelos e barbas brancas.
- Cedo? Na hora você quer dizer!
- Bem... Caios sempre se atrasa para as detenções, herança de família por assim dizer, o avô dele nunca chegava na hora... – Ria-se o meio gigante com a lembrança.
- Humpf... Que seja! Só quero terminar logo com isso para poder voltar para dormir.
- Ora, não tenha pressa meu jovem! Uma vez me ensinaram que a pressa é inimiga da perfeição... – Hagrid gargalhava consigo mesmo caminhando até dentro de sua casa e saindo de dentro da mesma com dois imensos sacos, com algumas quinquilharias.
Nathan estava preste a dar algumas respostas mal criadas aquele meio gigante maluco, mas antes que pudesse se pronunciar um rapaz loiro trajado com uma camiseta branca aproximara-se risonho dando um grande abraço em Hagrid que sorria como nunca.
- Não está com frio Caios? – Perguntou Hagrid preocupado.
- Bem... Eu ultimamente não ando tendo muito tempo para ter frio, já que estou com três detenções por noite...
- Três? Se continuar assim quebrará o recorde de Hogwarts! – Gargalhava Hagrid fazendo Nathan rolar os olhos categoricamente.
- Será que podemos deixar o papinho de lado e ir para a detenção? – Resmungou o moreno.
- Será que você pode parar de ser tão ranzinza? – Retrucara Caios.
- Meninos, meninos! Vamos acalmar os ânimos! Afinal foi por isso que foram mandados para cá não foi?
- Que seja... – Muxoxara Nathan.
- Bem, vocês irão ter de limpar durante um mês a jaula do Sanguinho, ele sai toda a noite para caçar na floresta proibida, é um bom animal de estimação...
- Sanguinho? Que diabo de nome é esse Hagrid? – Ria-se Caios.
- Ele ainda é pequenininho para chamá-lo de Sangão!
- Sangão? – Nathan franzia o cenho.
- É, bem... Ele é uma espécie rara encomendada por mim direto da Transilvânia, em breve ele estará bem grande!
- Que tipo de animal ele é Hagrid? Nenhum assassino eu espero... – Comentara Caios enquanto seguia atrás do meio gigante em direção ao castelo.
- Oh, não, não! Sanguinho é um doce de menino! Muito educado e gentil, duvido seriamente que ele seria capaz de ferir alguém.
- Assim espero... – Nathan sussurrava para si mesmo.
- Bem, chegamos!
Hagrid possuía um sorriso maravilhado perante a imensa jaula a sua frente, Caios arregalou os olhos afinal o tamanho daquela jaula não era para nenhum “Sanguinho”, mas sim para um monstro imenso devorador de criancinhas estudantes de Hogwarts. Nathan por sua vez também parecia tão estupefato quanto seu colega de detenção já que possuía a boca ligeiramente aberta.
- Eu que a construí! Não ficou bonita?
- Linda... – Concordaram os sonserinos em uníssono.
- Bem, eu vou trancar a sala enquanto vocês limpam a jaula, volto daqui a duas horas! Ah, dei-me as varinhas!
Nathan e Caios suspiraram tristemente entregando as varinhas ao meio gigante que saíra assobiando uma melodia qualquer, os sonserinos após a saída de Hagrid trocaram olhares nada amistosos logo apanhando cada um, um balde, uma vassoura e uma esponja localizados em um canto da sala.
- Você pensou? – Perguntou Caios limpando uma das grades.
- Em quê? – Resmungou Nathan varrendo dentro da jaula.
- Ser do time da Sonserina, eu não gosto de você, mas enfim... O time precisa. Trevor Zabine vai ser nosso goleiro, você poderia assumir o posto de artilheiro.
- Você só se preocupa com o maldito quadribol? – Ralhou o moreno jogando a vassoura para longe.
- Preocupo-me com mais coisas do que você possa imaginar Adhara, mas não faço questão de sair por aí demonstrando a todos o quão infeliz e solitário eu posso ser por conta disso!
- Isso foi uma indireta Trent? – Nathan avançava em direção ao loiro como uma serpente a fim de dar o bote.
Antes que Caios respondesse aquela pergunta, a porta da sala abriu-se num estrondo e dois rapazes adentraram sorridentes, o primeiro Jay Potter possuía um imenso sorriso brincalhão nos lábios.
- Chegamos em algum momento tenso? – Indagou Sirius tomando a frente de Jay.
- Vocês são patéticos, infantis e ridículos. – Nathan falava dentre os dentes afastando-se de Caios.
- Pelo menos não lidamos com artes das trevas... – Caios falava monótamente lançando um olhar desafiador ao colega de casa.
- O que você quer dizer Trent? – Nathan avançava novamente até Caios sendo impedido por duas varinhas, uma de Jay e outra de Sirius.
- O que foi Nathan? O preconceito de sua família, as artes das trevas e todas ás outras coisas nojentas que estão metidos afetou o seu cérebro? – Zombou Jay.
- É melhor vocês ficarem nas suas por enquanto, se continuarem querendo ficar vivos.
- É uma ameaça? – Indagou Sirius dentre os dentes.
- É um aviso.
Caios franziu o cenho com aquelas palavras fazendo um aceno com ás mãos para que Jay e Sirius baixassem suas varinhas, os dois Grifinórios logo o fizeram, Caios tornou a virar de costas para Nathan e retirar uma varinha de dentro de um dos bolsos de sua calça o que fez o moreno franzir o cenho incrédulo com aquilo tudo.
- Não entregou a varinha para o Meio Gigante? – Indagou Nathan dentre os dentes.
- Digamos que eu tenho meus truques. – Caios sorrira debochado fazendo um aceno com a varinha e limpando a metade da jaula. – Você deveria aprender a ter os seus.
Jay e Sirius gargalharam alto seguindo Caios para fora da sala, trancando a porta logo atrás. Nathan bufou indignado, era incrível como a vida conseguia ser realmente filha da puta com ele, principalmente quando se tratava em se dar bem em alguma coisa. Olhou ao seu redor, ainda havia muita coisa a ser limpa, pelo visto aquelas duas horas de Hagrid seriam mais longas do que Nathan pensara que seriam.
Se a vida queria ser uma grande filha da mãe com Nathan Adhara, ela estava escolhendo os dias a dedo, afinal além de ter sido esquecido por Hagrid naquela maldita jaula até ás quatro horas da manhã, o sonserino não havia sequer pregado o olho dando-lhe um sono intenso, para completar sua primeira e maldita aula do dia era com ela: Middley.
Adentrou a sala de aula sentando-se na carteira, olhou em uma direção da sala notando uma carteira vazia, uma carteira que sempre era ocupada por ela. Sorriu de canto imaginando o que a grifinória poderia estar fazendo numa hora como aquela logo começando a desenhar alguns traços em seu pergaminho.
- E então Adhara, dormiu bem? – Uma voz irônica ecoava atrás de si.
Caios gargalhara junto de Jay sentando-se atrás de Nathan que bufara em resposta. Jay apenas acenara para o melhor amigo indo sentar-se em seu lugar.
- E então, vai entrar no time da sonserina?
- Vai à merda Trent.
- Quanta grosseria... – Caios sorria de canto espreguiçando-se.
A sala ganhara um silêncio memorável quando a porta abrira-se de maneira brutal dando passagem a Profa. Middley, que como sempre continuava com a péssima mania de fazer uma entrada fantasmagórica e assustadora na sala de aula, assustando os alunos que ainda não estavam por fim sentados em seus lugares.
- Hoje vamos falar da Poção mais conhecida no mundo das trapaças. – Começou Middley.
- Sirius iria amar essa aula! – Riu-se Jay junto da turma.
- Acha engraçado Sr. Potter? – Desafiara Middley. – Dizem que as trapaças são quase do mesmo mundo que ás trevas.
- É, e dizem também que o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa são reais, pena que nunca os vi. – Debochava Caios arrancando gargalhadas da turma.
- Talvez três detenções por noite não esteja sendo o bastante para o senhor, não é mesmo Sr.Trent?
- Digamos que permanecerei calado até o fim da aula professora. – O loiro piscara maroto arrancando mais risinhos da turma.
- A Poção das Trapaças ou Cloniditus, é uma das poções mais complexas do mundo. Cloniditus clona o objeto de desejo e em questão de algumas horas se desfaz, essa poção é proibida pelo Ministério e foi muito utilizada em 1788, quando Jolie Witersburg a utilizou para roubar uma grande escala de tesouros do banco Francês.
- Wow, os duendes devem ter ficado doidões! – Comentara Jay gargalhante junto do resto da sala.
- Guarde seus comentários inúteis para si mesmo Sr. Potter.
- Sim, senhora professora.
- Então essa poção é proibida? – Nathan manifestava-se atraindo a atenção de todos inclusive de Middley já que o sonserino nunca fora de participar de suas aulas.
- Sim Sr. Adhara, Cloniditus é proibida.
- Então parece que em breve teremos um aluno de Hogwarts em Azakaban... – Zombara Nathan.
- O que quer dizer com isso seu idiota? – Vociferava Caios.
- Não sei Trent, afinal é você quem consegue fugir de detenções com varinhas extras... Me diga, sua família também é praticante de artes das trevas ou...
Nathan não terminara a frase, Caios levantara-se bruscamente da cadeira assim como o moreno, os berros de Middley não foram o bastante para que os dois Sonserinos parassem. Caios empurrou Nathan contra o quadro negro o fazendo cair de costas no chão, em seguida o loiro partira para cima do moreno dando-lhe um soco na face, Nathan rolara ficando por cima de Caios e lhe acertando na face.
- PAREM IMEDIATAMENTE! – Ordenara Middley em vão enquanto procurava a própria varinha nas vestimentas.
- VAI CAIOS, UM SOCO NO ESTÔMAGO! – Torcia Jay e o resto da turma.
Caios rolara mais uma vez chutando a barriga de Nathan que lhe dirigira um soco no queixo, os dois sonserinos pareciam que em breve se matariam de tantos socos e chutes até um feixe de luz branca invadir a sala e separar os dois, colando as costas de cada um em um canto da sala.
- ME TIRE DAQUI! – Berrava Caios.
- Sr. Trent e Sr. Adhara, alguém me esclareça o porquê de eu não estar surpresa? – Uma voz amistosa indagava com um quê de ironia.
A cabeça de todos os alunos viraram-se bruscamente para a imagem de uma senhora alta de cabelos negros ondulados amarrados num rabo de cavalo, trajada com roupas vermelhas bruxas e um chapéu pontudo da mesma cor. Aquela mulher, Rachel Kian, era por fim uma das maiores professoras de DCAF que Hogwarts já tivera e estava ali com a varinha empunhada prendendo os dois sonserinos com magia.
- Pensei que era capaz de controlar seus alunos Middley... – Divertia-se a outra professora.
- Minha varinha desapareceu. – Middley respondia dentre os dentes.
- Oh, sim... Claro. – Rachel sorria de canto soltando os dois alunos que caiam com força ao chão. – Os dois, sigam-me! Creio que o caso de vocês terá de ser levado à diretoria.
Nathan e Caios trocaram olhares furiosos levantando-se bruscamente e seguindo Rachel para fora de sala, Jay limitou-se em soltar um assovio em meio ao silêncio constrangedor na sala de aula, Middley por sua vez parecia que teria um ataque de nervos a qualquer momento.
Lauren Sanders encontrava-se de pé perante a janela de seu quarto novo que ligava aos jardins, os olhos verdes não possuíam o mesmo brilho de antigamente, pareciam mais escuros, mais sombrios, como se toda sua felicidade e inocência tivessem sido extorquidos sem nenhuma delicadeza eminente.
A maçaneta dourada da porta girou-se lentamente e logo um homem alto, elegante, esbanjando seriedade adentrou. Draco Malfoy II possuía a mesma formosidade dos Malfoy’s de várias gerações passadas. O homem loiro caminhou lentamente até a janela do quarto ficando lado a lado com a menina de dezesseis anos, perdendo seu olhar também na paisagem a fora da janela vitral esperando alguma manifestação de sua nova protegida.
- Sr. Malfoy eu preciso de um favor seu.
- Eu percebi quando recebi sua coruja em meu escritório... – Comentou Draco ainda fitando a paisagem assim com a menina.
- Desculpe interromper seu trabalho, eu sei que tenho sido um estorvo para o senhor e para a sua família nos últimos dias.
- Estorvo? – O loiro deixava de encarar a paisagem para olhar para a menina que fizera o mesmo. – Não se dê tanto valor assim minha cara Lauren... – Riu-se Draco. – O único estorvo que possuo em minha vida e não consigo me livrar desde então é Blake Zabine! E acredite, ele faz questão de JAMAIS perder esse posto.
A garota limitou-se em soltar um risinho pelo nariz, lembrava-se dos casos contados por Stacy sobre o pai de Sirius, casos que sempre a faziam delirar de tanto rir nos jardins de Hogwarts.
- Obrigada... – A menina baixava os olhos. – O senhor e sua família tem feito muito por mim e sei que eu não tenho retribuído o suficiente, mas eu vou retribuir! Eu juro que vou.
- Eu sei que vai, acha mesmo que os Malfoy’s fazem favores sem receber nada em troca? – O homem piscava maroto. – Peça o que quiser Lauren, se estiver ao meu alcance farei questão de realizar o que almeja.
- Quero emancipação no Ministério da Magia.
- Emancipação? – As sobrancelhas do loiro arquearam-se demonstrando sua surpresa.
- Não posso agir como se minha vida fosse à mesma Sr. Malfoy, não quero parecer ingrata, sei que posso contar com o senhor e sua família, entretanto eu não posso mais contar com a minha. Quero voltar a morar em minha casa, quero acesso a minha conta no Grinotes e por fim quero me formar com louvor em Hogwarts da maneira que meu pai e meu irmão sonharam.
- Quando eu te conheci, você era apenas uma garotinha bem criada... – Comentou o homem voltando a encarar a paisagem por trás da janela. – É claro que ás vezes perdia a compostura por causa de meu filho, mas... Sempre foi educada e gentil com todos. Você me lembra muito a minha esposa em sua idade...
- Eu...
- Suzan sempre foi doce, mas na hora que precisava demonstrar toda a sua maturidade ela o fazia. Assim como você o faz nesse exato momento! Ás mulheres muitas vezes demonstram-se muito mais maduras do que os homens quando se trata de um problema familiar...
- Sr. Malfoy...
- Você terá sua emancipação Lauren. – Draco a fitava carinhosamente. – Cuidarei disso pessoalmente.
- Fico grata...
- Mais alguma coisa que você deseja?
- Na verdade... – A morena mordia o lábio inferior. – Há uma coisa.
Ás grades negras com dourado daquele lugar poderiam ser sombrias para muitas pessoas, mas não para quem estava acostumado a visita-lo. O Cemitério das Memórias, localizado na Londres Bruxa sempre fora ponto de recordações e sentimentos, afinal era lá onde grandes bruxos estavam enterrados, bruxos como Remus Lupis, Arthur Weasley, dentre outros...
Uma limusine negra estacionara frente ás grades, o chofer descera correndo do carro para abrir a porta, permitindo que uma garota morena trajada de negro descesse do automóvel acompanhada de um garoto e uma garota loiros. Lauren segurava firmemente em seus braços um buquê com tulipas vermelhas, caminhando em passos decididos pelo cemitério.
Stacy fitara a melhor amiga carinhosamente o que fez Kevin abraçar a irmã por cima dos ombros e puxa-la para caminhar atrás de Lauren. Era tão estranho retornar aquele lugar em menos de uma semana, era tão estranho ver-se cercado de lápides e flores, será que um dia ele teria que lidar com aquilo? Será que algum dia, Kevin Malfoy iria perder algum ente querido? Engoliu em seco com tais pensamentos, maneando a cabeça de um lado para o outro tentando afasta-los, aquele momento não era de medos de Kevin Malfoy, era um momento de ajudem Lauren Sanders.
Lá estava o epitáfio de pedra de mármore branco, escrito com delineadas letras de ônix o nome de Roger Sanders, com uma bela coroa de rosas vermelhas em volta de si. A cornival ajoelhou-se perante o túmulo o fitando com os olhos marejados, Stacy fizera sinal de que iria abraçar a amiga sendo segurada por Kevin que limitou-s em manear a cabeça negativamente.
- Por que... – Sussurrara Lauren.
- Lauren... – Stacy a chamava carinhosamente.
- POR QUE VOCÊ TEVE QUE ME DEIXAR? – Urrara a Cornival jogando o buquê de flores contra o epitáfio batendo com os punhos no mesmo. – EU ODEIO VOCÊ! EU PRECISO DE VOCÊ AGORA, ONDE VOCÊ ESTÁ? VOLTA POR FAVOR! VOLTA, NÃO ME DEIXE MAIS SOZINHA!
Stacy novamente fizera menção de tentar consolar a amiga, mas Kevin não permitira, o loiro apenas segurara firmemente o braço da irmã a olhando de modo reprovador.
- Ela está sofrendo Kevin! – A loiro indignava-se.
- Ela está com raiva, precisa botar para fora.
A loira voltou os olhos para a amiga que ainda batia com os punhos na lápide do pai, Stacy suspirou cansada, uma coisa deveria admitir. Kevin pela primeira e única vez em sua vida, tinha razão.
A sala da diretoria de Hogwarts nunca parecera tão medonha quanto naquele exato momento, Caios e Nathan encontravam-se lado a lado perante a mesa da diretora que possuía os cabelos tão vermelhos que eles tinham plena certeza que ela teria um rio de sangue pingando pelas madeixas de tanta ira.
- Caios Trent... – Começara Tonks ameaçadora. – Você ultimamente anda me dando trabalho.
O loiro coçara a cabeça em resposta, odiava sermões principalmente quando falavam de sua própria compostura, que ele sabia ser péssima.
- Três detenções por noite não é o suficiente Sr. Trent?
- Sinceramente Tonton, é mais do que o bastante... – Rira o loiro sem graça.
- Pois eu não acho. – Tonks o fuzilava. – Afinal, mesmo com tantas detenções o senhor anda se metendo em mais e mais encrencas! E enquanto ao senhor, Sr. Adhara, um dos melhores estudantes de Hogwarts agora anda entrando em detenções por Merlim o que há de errado com vocês?
- Bem... – Caios e Nathan falavam em uníssono logo trocando olhares nada amistosos.
A diretora bufara fazendo seus cabelos tornarem-se num tom laranja, Tonks esfregou a testa fitando o quadro de Dumbledore que permanecia com um maldito sorrisinho nos lábios. A metamorfomaga suspirou cansada apanhando um pergaminho e uma pena começando a risca-los.
- Não vai me expulsar vai Tonton? – Arriscou-se um receoso Caios.
- Vou aumentar a detenção de vocês para dois meses.
- DOIS MESES? – Mais uma vez os sonserinos falaram em uníssono.
- Se reclamarem aumentarei para três. – Resmungou a diretora.
- Dois é meu numero de sorte sabia Tonton? – O loiro sorria amarelo.
- Escutem bem vocês dois, mais um deslize e eu juro que vocês não só irão cumprir detenção dia de semana, mas no final de semana também.
- Sim diretora... – Nathan murmurara desgostoso.
- Estão liberados.
Ambos os sonserinos limitaram-se em consentir com a cabeça e dar ás costas a diretora, pouco importando-se com o risinho soltado pelo nariz pela Profa. Kian, que permanecera o tempo todo em um canto afastado da sala assistindo a bronca de seus alunos.
Caios e Nathan abandonaram a sala atravessando ás duas gárgulas, os olhares de pura ira era notável a distância, principalmente por ambos possuírem tais olhares. Andando por um tempo pelo corredor, lado a lado, sem dirigir nenhuma palavra ao outro como se estudassem o movimento de cada um.
- Escute bem Trent... – Nathan parava o andar bruscamente para fitar os olhos verdes do inimigo. – Eu tenho uma reputação a zelar...
- Sério? Não me diga, eu pensei apenas que você se importava com ser o lobo solitário da sonserina...
- Eu não vou perder a cabeça novamente com você... – Ameaçou o moreno crispando os lábios finos dando ás costas ao loiro e seguindo por um caminho contrário.
- AINDA ASSIM PRECISAMOS DE VOCÊ NO TIME DA SONSERINA! – Berrara o loiro fitando o inimigo afastar-se.
Caios praguejou, desde quando ás coisas tornavam-se tão complicadas para ele? Tudo sempre fora tão simples e fácil, e do nada a maré mudara. Seu melhor amigo estava apaixonado pela garota de seus sonhos, seu pai lhe conta coisas tenebrosas do passado, deve manter-se afastado dos Adhara’s, estava tomando mais detenções do que o normal – se é que isso era possível – e para finalizar, seu pior inimigo era a única chance da Sonserina se dar bem no quadribol naquele ano, já que todos que apresentaram-se ao posto de artilheiro eram totalmente incapacitados.
- É impressão minha ou tem uma veia pulsando na sua testa Cacazitinho? – A voz debochada de Jay ecoara no corredor.
O loiro limitou-se em soltar um risinho sem graça virando-se para fitar a silhueta do amigo, Jay tinha um maldito sorriso maroto nos lábios, um sorriso que Caios também possuía, mas odiava vê-lo nos outros.
- Devo te aplaudir pela surra do Adhara?
- Não... Acho que não... – Riu-se o loiro espreguiçando-se.
- Tonton ficou furiosa?
- Se você acha que querer arrancar meu cérebro pelo nariz é ficar furiosa, sim, ela ficou.
- Wow, aumentou suas detenções? Quatro por noite?
- Não, continuo com três, mas a minha terceira vai durar por dois meses... – Rosnou o sonserino continuando seu caminho com Jay ao seu lado.
- Você e o Adhara tem que pegar leve sabe? Esse lance de viverem se socando vai acabar dando merda, se quiser espancá-lo, faça isso sem que alguém veja de preferência que um professor veja! Venhamos e convenhamos Cacazitinho, cair na porrada com Nathan Adhara numa aula de Poções não foi uma das coisas mais inteligentes que você já fez...
- Agora você vai me dar atestado de Anta do Ano?
- Não... Esse ainda pertence ao Keke! – Jay alargava o sorriso abraçando o melhor amigo pelos ombros.
O grifinório e o sonserino saíram por uma das portas do castelo pelo jardim, ambos gargalhando despreocupados, a próxima aula não seria tão cruel quanto a primeira, afinal Hagrid sabia diverti-los com seus animaizinhos nada amistosos que sempre o mordiam e o faziam fazer algo errado divertindo todas as turmas.
Uma coruja parda de olhos verdes voava impacientemente pelos jardins, Jay erguera os olhos para o céu intrigado com aquele pássaro sobrevoando sobre eles, Caios limitou-se em imitar o amigo e franzir o cenho, o loiro esticou o braço fazendo a coruja para de sobrevoa-los e pousar educadamente.
- Você virou o quê agora? Adestrador de corujas? – Debochava o moreno.
O semblante de Caios não tornou-se divertido quando a coruja lhe estendeu uma carta em seu bico, seus olhos tão verdes quanto o da ave estavam sérios e preocupados. Jay tocou-lhe o ombro amigavelmente esperando uma resposta.
- Tudo bem Caca?
- Hum? Sim, tudo... – Desconversara o loiro. – Meu pai pediu que eu fizesse umas coisas para ele, e bem... Acho que aqui está a lista! Vou... Vou guardar no meu quarto! Encontro você depois!
Antes que o grifinório respondesse algo, Caios Trent já o abandonara correndo de voltar para o castelo, Jay franzira ás sobrancelhas, Caios nunca mentira para ele, estaria mentindo agora? Engoliu em seco, havia um lema entre os marotos, o lema de nunca mentir, um lema inventado propriamente por Caios. Talvez o sonserino não estivesse mentindo, talvez estivesse dizendo a verdade e Jay estivesse intrigando a toa. Riu-se levemente, é... Era exatamente isso que estava acontecendo. Endireitou a mochila nas costas seguindo em direção à cabana do Meio Gigante, torcendo internamente para que algum explosivim botasse fogo nas barbas do mesmo.
Caios atravessara os corredores de Hogwarts como uma bala pouco se lixando se derrubara um ou dois primeiranistas no chão, eles tinham pernas, que se levantassem! Bufou chegando frente ao quadro que ligava a sala comunal da sonserina praticamente berrando a senha e atravessando o salão até chegar ao seu dormitório onde trancou-se com magia e silenciou tudo.
Desabou em sua cama arrumada passando ás mãos impacientes pelo rosto, hesitou algumas vezes antes de abrir o envelope com sua carta, reuniu toda a coragem que possuía em seu ser rasgando o envelope retirando um pergaminho escrito com letras garranchadas, a letra de seu pai.
“Caios,
O Ministério está um caos. Ás investigações não poderiam cair ainda mais sobre a família dos Adhara’s, pelo menos soubemos que os filhos de Gaya Adhara não possuem envolvimento sequer com o mundo sombrio. O que eu não posso dizer de Apus Vega.
Vega possui comparsas e pelo visto não conseguiremos prendê-lo tão cedo.
Em nossas ultimas cartas tenho lhe pedido compreensão e força. Agora eu lhe peço muito mais que isso, eu lhe peço coragem.
Eu mudei o futuro Caios, fiz algo que não deveria! O futuro não deve ser mudado, ele pode ser melhorado, mas jamais mudado!
Reneguei o Trono das Trevas o entregando de bandeja a um novo Mestre. Minhas suspeitas e de Draco é que um novo Imperador deseja subir ao trono e governar tudo e todos. O poder mais uma vez é a fonte de desejo do lado obscuro.
Não sei o que pode acontecer a mim ou a sua mãe, mas contamos com você por ser o filho mais velho, por isso preciso de você ao meu lado filho.
Forme-se com louvor e venha para nosso lado.
Prometa-me não dividir essa informação com Jay e os outros, principalmente pelo fato de nossas suspeitas sobre o novo Imperador poderem estar corretas.
Caios, seu sangue é metade luz, metade trevas, você é o primogênito, dois lados irão batalhar dentro de você e você irá sofrer como eu sofri, cuidado com seus inimigos e com seus amigos também.
Atenciosamente
Carter Trent
‘Papai’ ”
O loiro amassara a carta entre os dedos, era incrível como sempre que ele achava que não dava para piorar, dava. Ter de mentir para Jay mais uma vez e guardar aquelas malditas informações para si mesmo certamente estava o corroendo por dentro. Será que ele teria de gritar com Merlim? Ter que manda-lo a merda como Danielle fizera? Afinal, Merlim parecia apreciar a desgraça alheia a aumentando cada vez mais.
- Caios? – Uma voz séria ecoava de trás da porta do dormitório.
Caios bufou enfiando a carta de qualquer jeito no bolso e fazendo um aceno com a varinha retirando os feitiços. A visão de Dylan Griffin com uma face levemente contraída.
- Além de me tirar do time vai me trancar fora do quarto? – Resmungou o garoto.
- Eu posso quebrar seus dentes também se você quiser... – Retrucara Caios ameaçadoramente abandonando o cômodo.
Os olhos azuis de Dylan arregalaram categoricamente após escutar Caios bater a porta após sua saída, uma coisa é certa: Nunca deve-se contrariar Caios Trent quando esse está com os instintos assassinos a flor da pele.
Danielle andava tranquilamente pelos corredores do castelo, em seus braços uma pilha de livros de Transfiguração que deveria ler antes da prova do dia seguinte, apesar de simplesmente odiar essa matéria, infelizmente esta era extremamente necessária para seu futuro jornalístico. Sorriu orgulhosa com o pensamento de si mesma como uma das maiores jornalistas do mundo erguendo o olhar e fitando um loiro aproximando-se de si.
O olhos da loira deram um leve brilho de preocupação, Caios andava lentamente em sua direção como se seu mundo estivesse quebrado em mil pedaços, o loiro aproximou-se da melhor amiga a encarando nos olhos.
- Quer ajuda com os livros? – Indagou o sonserino numa voz trêmula.
- Só se você me ajudar a leva-los para a torre solitária... – Respondeu a grifinória.
Caios consentira com a cabeça apanhando o material da melhor amiga que lhe dera um beijo estalado na bochecha. Ela sabia que era a única pessoa na qual Caios poderia confiar seu maior segredo, os segredos de Caios Trent sempre ficavam sobre sua proteção e talvez sempre fosse assim, para todo o sempre, ambos sempre sendo fontes de confissões aos outros.
Uma bela morena estava sentada na beira do lago da Lula Gigante, Anne terminava seu dever de poções enquanto a pequena brisa da tarde lhe tocava os cabelos lisos, a menina cerrara os olhos castanhos esverdeados, logo os abrindo firmemente. Ás imagens de Caios com a tal O’Brian não desapareciam de sua mente.
Por que ela ficara tão brava vendo Trent com outra garota? Aquilo não lhe dizia respeito! Ela sequer gostava do modo arrogante de Caios! Além do mais graças aquele maldito loiro, Nathan recebera detenções o que resultou em uma furiosa Gaya. Bufou indignada, porque ele não saia de sua cabeça?
- Anne... – Uma voz masculina a chamava seriamente.
A morena limitou-se em bufar, ouvir a voz de seu irmão enquanto ela praguejava contra Caios Trent não era lá a coisa mais divertida do mundo.
- Gaya me mandou uma carta... – Comentou o rapaz sentando-se ao lado da irmã.
- Não foi um berrador? Quanta surpresa. – A morena comentava sarcástica.
- Não dá mais para viver assim... – Nathan cortava a caçula fitando o lago.
- Nathan, não começa...
- É verdade Anne! Olhe a sua volta, desde que somos crianças somos treinados para matar, desde pequenos não temos vida! Eu invejo aqueles que esbanjaram da juventude, pois eu não aprecie-a quando tive tempo.
- Ás vezes é necessário abdicarmos de certas coisas Nate... – Anne suspirara cansada. – Nem tudo é um mar de rosas...
- Esse é o problema, Gaya colocou em nossas cabeças que temos uma missão, mas... E se eu não quiser essa missão? Se eu quiser uma outra vida?
- Você sabe que é impossível! Gaya já lhe informou que mesmo você abandonando o noivado com Takana não irá livra-lo do matrimônio.
- Desde quando Gaya tem poder absoluto sobre mim?
- Desde que nascemos nessa família! – Bufou a sonserina levantando-se bruscamente. – Pare de revoltar-se, pare de causar problemas! Aceite a vida como é Nathan, esse é o nosso papel!
- Não consigo acreditar nisso, não sou de me conformar com tão pouco.
- E o que você vai fazer? Me diz Nate, pois se você souber um modo de sair com vida de tudo o que nos cerca eu também quero!
Os olhos negros do Adhara mais velho deram um brilho diferente, Anne limitou-se em manear a cabeça negativamente após o silêncio do irmão.
- É por isso que devemos nos conformar, não há saídas.
Num ato veloz a sonserina apanhou o material e a mochila jogando-a sobre os ombros e desaparecendo pelos jardins. Nathan sentira raiva, raiva de tudo que lhe cercava, nojo do sangue que ele ainda teria de derramar, voltou seu olhar para o lago com um leve sorriso debochado nos lábios.
- Se não há saídas, devemos construir uma.
O Castelo dos Adhara’s permanecia num silêncio sepulcral, os Elfos pareciam fazer de tudo para não emitir ruído algum e incomodar a sua senhora Gaya Adhara.
A ruiva estava em uma das salas mais aconchegantes do castelo bebendo uma taça de conhaque enquanto permitia que a luz do sol lhe tocasse ás vestes de dormir. Gaya Adhara nunca parecera tão exausta quanto nos últimos dias.
Um barulho vindo da lareira sequer fora suficiente para despertar a poderosa matriarca. Apus Vega saíra de dentro da mesma sacudindo suas vestes imundas de pó, lançando um olhar reprovativo a futura sogra.
Aproximou-se como uma serpente venenosa arrancando a taça de conhaque das mãos da mulher, a quebrando em suas próprias mãos, Gaya erguera os olhos hesitantes, Apus era o único homem capaz de faze-la sentir-se completamente vulnerável.
- Virar uma alcoólatra não vai servir de beneficio aos nossos propósitos.
- O que desejas de mim meu senhor? – Indagou com uma voz indiferente.
- Recebi recentes informações de Aiko, seu filho anda rebelando-se. Escute Gaya, eu não preciso de um filhinho mimado estragando meus planos!
- Ele não irá se rebelar, irá casar-se com Aiko no natal.
- Assim espero... – Um sorriso sádico tomara conta dos lábios do homem. – Afinal não queremos extinguir os Adhara’s tão cedo não é?
- Não, não queremos.
- O inverno aproxima-se Gaya, sabe o que deve preparar.
Apus lançara mais um de seus sorrisos sádicos a matriarca adentrando novamente a lareira e desaparecendo. Gaya levantou-se de seu assento caminhando até uma mesinha onde a garrafa de conhaque encontrava-se junto de várias taças. A bruxa serviu-se mais uma vez em uma taça e voltou para o mesmo lugar onde há segundos ocupava, deleitando-se em seus próprios fantasmas.
Ás malas estavam prontas frente a uma casa de classe média em um bairro trouxa onde frente aos jardins estava uma limusine negra na qual um chofer estava guardando ás várias malas no porta-malas.
Kevin Malfoy encontrava-se sentado nos degraus da soleira, seus olhos azuis vidrados nos jardins agora não tão bem cuidado dos Sanders. Era estranho ver aquela casa como uma cena do crime, afinal pelo que tudo indicava o pai de Lauren havia sido assassinado na própria sala de estar, o que de certo modo dava náuseas ao loirinho.
Dentro da casa, no segundo andar duas garotas faziam um malão, Lauren não possuía mais a face extremamente abatida de antes, estava revigorada, forte, como seu pai havia a ensinado. Apanhou um porta-retratos do criado mudo olhando para a foto onde um homem fazia cócegas em uma garotinha, sorriu levemente o jogando dentro do malão.
- Kevin estava certo... – A voz de Stacy ecoara distante.
- Isso sim é novidade, você dizendo que seu irmão estava certo com relação a algo... – Lauren dava um leve sorriso fechando a mala.
- Ele disse que você deveria liberar sua raiva para aceitar a perda... – Stacy continuara ignorando o comentário da amiga. – Ele te conhece melhor do que eu.
- Isso não é verdade... – Lauren encarava os olhos da amiga. – Você sabe quando eu quero bater nele antes mesmo deu pensar nisso!
Stacy sorrira bonito abraçando a morena fortemente, os olhos marejados da primogênita dos Malfoy’s fora o suficiente para que Lauren afastasse e lhe acariciasse a face de modo gentil.
- Como você está Lauren? Realmente, como você está se sentindo?
- Estou destroçada... – Confessou a cornival. – Essa dor não vai sumir Stacy, ela vai sempre estar dentro de mim e eu vou ter de aprender a lidar com ela, essa é a função daqueles que perdem quem ama verdadeiramente. Ter que aprender a sobreviver com a dor e não deixar a vida esvair... Eu apenas aceitei... – Lauren baixava os olhos verdes. – Aceitei a morte de meu pai, mas a dor... Bem, ela não vai sumir.
- Você me parece tão madura agora...
- Uma hora a criança tem que crescer não é?
- É verdade... – Stacy abraçava a amiga por cima dos ombros. – E agora que você está emancipada e é responsável pelos seus próprios atos, qual será seu primeiro ato minha cara Sanders?
- Retornar a Hogwarts! – A morena sorria abertamente.
- Hey, as duas fofoqueiras! – A porta do quarto da menina abria-se bruscamente.
- Kevin, você tem que parar de invadir o quarto dos outros! – Ralhou Stacy.
- E você tem que parar de ser você! – O loirinho alargava o sorriso adentrando o quarto. – Wow, que quarto legal!
- Não toque em nada Kevin! – Ordenou Lauren ao ver o loiro aproximar-se de sua estante cheia de bibelôs de gatinhos.
- Vocês andam realmente cruéis com a minha pessoa! – Reclamou o menino apoiando-se na estante acabando por a derrubar e quebrar todos os bibelôs. – Ops...
Stacy limitara-se em rolar categoricamente os olhos, enquanto Lauren os esbugalhara tanto que por um segundo Kevin teve a impressão que eles saltariam de sua face. Engoliu em seco, pelo visto a próxima morte seria a sua.
- Kevin Malfoy você... – Começara Stacy.
O loirinho havia fechado os olhos para receber no mínimo um soco dado pela irmã, entretanto o que veio foi um belo som de gargalhada, um som que surpreendera os irmãos Malfoy’s que logo dirigiram um olhar estupefato a uma gargalhante Lauren.
- Ok, ela pirou? – Perguntou o loirinho.
- Não... Eu não pirei... – A menina cessava a gargalhada aproximando-se do sonserino.
Stacy sorriu de canto apontando a varinha para o malão da amiga e o fazendo sair pela porta do quarto.
- Eu vou ajudar Albert com ás malas, não demorem muito, não queremos nos atrasar para chegar em Hogwarts!
- Sim senhora Sargento Tacyzão! – Kevin fazia pose de exército.
A loira maneou a cabeça negativamente, como Kevin conseguia ás vezes parecer tão infantil e ás vezes tão maduro? Era oficial, Kevin era um paradoxo. Abandonou o quarto de Lauren fechando a porta logo atrás de si, pelo menos ela sabia que a amiga estaria bem nas mãos de Kevin.
O loirinho sorriu galante após a irmã abandonar o quarto fitando a estante com os bibelôs quebrados, Lauren puxou a face do loirinho para si mesma o olhando nos olhos como se quisesse lhe decifrar a alma de qualquer maneira. Kevin retirou delicadamente ás mãos da cornival de seu rosto a olhando seriamente.
- Não vai me matar por causa dos bibelôs não é?
- Não... – Riu-se a menina.
- Ótimo, afinal deve ser difícil beijar com um lábio cortado ou um olho roxo! – O sonserino piscava maroto a puxando pela cintura. – E eu quero muito beijar você.
Lauren sorriu de canto cerrando os olhos sentindo os lábios de Kevin tocar os seus, ele a beijava com tanto cuidado e carinho que era como se ela fosse a coisa mais importante do mundo inteiro, entreabriu os lábios dando livre passagem a língua do loiro fazendo uma dança rítmica e espetacular como se aquelas bocas houvessem sido feitas uma para a outra, para usufruir dos melhores momentos da vida. Afastaram-se lentamente, Kevin depositara um selinho nos lábios da menina e lhe sorrira sincero.
- E eu que pensei que iria morrer solteiro... – Comentou risonho.
- E não vai? – Alfinetou a morena.
- Não, afinal você agora é minha namorada e um dia vai ser a minha esposa.
- O que te dá tanta segurança disso?
- O amor que eu sinto por você.
A cornival abraçou fortemente o loiro, Kevin respirou fundo, se soubesse que tê-la para si era tão bom ele teria lutado por ela antes. Afastou-se novamente da namorada pegando-lhe a mão e saindo pelo quarto.
- Vamos, temos que ir logo para Hogwarts para te exibir! – Riu-se descendo ás escadarias.
Ambos estavam próximos a porta de saída quando a menina parara de andar subitamente, Kevin a encarou preocupado notando que o ponto no qual Lauren fitava era justamente o ponto onde Roger Sanders havia sido encontrado sem vida. Apertou a mão da namorada lhe transmitindo toda a força e confiança que possuía em seu coração a puxando para si e beijando-lhe a testa.
- Tudo vai ficar bem Lauren...
- Eu sei que vai... – Respondeu a menina dessa vez puxando o namorado para fora da casa.
Eles iriam retornar a Hogwarts, pois já era tempo de seguir em frente com dor ou sem dor.
Danielle O’Brian tinha uma única rotina: tomar banho no banheiro dos monitores toda a sexta feira após o treino de quadribol. E que treino ela havia tido! Por alguma razão Sirius não comparecera, resultando na fúria completa de Jay que parecia escolher a dedo quem iria acertar a pobre goleira O’Brian com as goles e balaços, já que Jay cismara que Danielle deveria aprender a desviar de balaços também.
Aquele lugar poderia ser comparado ao paraíso, se bem que qualquer lugar com uma imensa banheira poderia ser considerado um paraíso após um treino tão puxado quanto aquele. Qual era o problema dos homens nos dias atuais? Eles achavam que ás mulheres tinham barba para acharem que elas deveriam receber balaços na testa na hora do treino? Murmurou um palavrão baixinho enquanto se despia, Jay Potter iria entrar em sua lista negra em breve se continuasse com aqueles treinos.
Encheu a banheira depositando sais e sabão, sorriu marotamente, estava pronta para seu longo e relaxante banho. Adentrou vagarosamente sentando-se na banheira, esticando as pernas. Respirou fundo, aquilo sim é que era paz...
- O banho está bom O’Brian? – Uma voz arrastada ecoara no banheiro.
A loira esbugalhara os olhos não crendo que escutava aquela voz, virou-se para trás com tudo puxando o máximo de espuma para esconder o próprio corpo, Sirius não poderia estar ali, poderia?
- Sabe, você deveria verificar se há pessoas no banheiro antes de entrar... – O moreno sorria de canto apoiado na pia.
- VOCÊ FICOU LOUCO ZABINE? SAIA IMEDIATAMENTE!
- Olha, vamos deixar os berros e xingamentos para depois ok? – Sirius aproximava-se lentamente da banheira adentrando a mesma de roupa e tudo.
- O que você está fazendo seu idiota pervertido? – Indagou a menina dentre os dentes.
- Estou sentando-me para iniciar uma conversa.
- Eu não vou conversar com você nesse estado! – Vociferou Danielle.
- Bem, faz quase uma semana que você não conversa comigo de modo algum, então situações extremas necessitam de medidas drásticas.
- Você vai ver a medida drástica quando meu punho acertar o seu nariz!
- Quanta raiva reprimida... – Zombava o menino. – Por que tem se escondido de mim Dandan?
- Eu não tenho me escondido de você. – Respondeu amarga puxando mais espumas para si mesma.
- Sério? Bem... O dia em que você escalou aquela árvore nos jardins feito um gorila com complexo de King Kong não pareceu o contrário sabe?
- Eu estava me exercitando! – Mentia a loira.
- Ah claro e eu sou o Presidente dos Estados Unidos!
- Dos Estados Unidos eu não sei, mas da safadeza com certeza você é! – Resmungou.
- Será que nós podemos conversar civilizadamente?
- Vamos pensar? Eu estou NUA em uma banheira com VOCÊ, me diz o que tem de civilizado nisso?
Sirius gargalhou alto o que fez as bochechas da grifinória corarem violentamente, se ele queria demonstrar o quanto sabia ser desprezível, aquela estava sendo a hora.
- Que tal invertermos, você usa ás roupas e eu fico nu?
- Que tal eu te afogar nessa banheira?
- Ok Dandan, eu saio da banheira e você se troca. Você querendo ou não resolveremos nossa situação hoje.
O moreno nem esperara uma resposta, logo abandonara a banheira e secara-se com a varinha jogando uma toalha para a loira que lançou-lhe um olhar fulminante. Sirius riu levemente quando virou-se de costas para que a goleira se trocasse.
- Pronta! Fala o que você quer. – Ordenou a menina.
- Precisa de todo esse féu? – Debochou o rapaz virando-se e encarando-a.
- O que você quer Sirius?
- Você tem medo de mim?
- Como?
- Tem medo de nós?
- Você ficou maluco?
- Pare de fugir das perguntas Danielle! – Ralhou o garoto perdendo a paciência. – O que está havendo conosco hein? Mas que inferno! Nós nos beijamos naquele dia, eu gostei e sei que você gostou! Eu tenho insônia desde então e você fica se escondendo de mim!
- O que você quer que eu diga Sirius? – Indagou a menina magoada.
- Que sente algo por mim, pois eu acho que sinto algo sério por você.
- Isso não é verdade! Você é incapaz de sentir algo até mesmo pelo seu cachorro!
- Eu não tenho cachorros, logo não posso sentir nada por algo que não tenho.
- E você tem a mim?
O Grifinório arregalou os olhos cinzas não crendo naquela pergunta, Danielle o fitou tristemente apanhando a roupa suja do quadribol a guardando com violência em uma mochila, logo a jogando sobre os ombros.
- Você é incapaz de sentir algo sincero por alguém Sirius, sabe porquê? – Perguntou a menina o fitando nos olhos o fazendo manear a cabeça negativamente. – Porque você só se importa consigo mesmo, com os jogos e com...
- E com você.
- Não é verdade!
- Esse vai ser sempre nosso mistério não é? Se realmente nos gostamos ou nos iludimos!
- Podemos chamar de incógnita se quiser. – Danielle engolira em seco. – Vamos esquecer o que houve e seguir com nossas vidas.
Sirius a fitou magoado, mas a loira não o encarou novamente, abandonou o banheiro dos monitores numa velocidade descomunal.
- E se eu não quiser esquecer? – O garoto murmurara para si mesmo.
Era estranho andar na hora do jantar pelos jardins, mas o que importava? Ele estava apenas a fim de respirar um pouco de ar fresco e tirar de sua cabeça a voz irritante de que seu melhor amigo estava mentindo para si. Esfregou o rosto com ambas ás mãos, ele só podia estar ficando louco de pensar isso de Caios.
Olhou para o castelo com um sorriso sincero nos lábios, eles haviam passado por tanta coisa ali e sempre juntos! O que era realmente engraçado ao ver que seu pai e o pai de Caios não se davam muito bem nos tempos de escola. Virou-se relaxado em direção aos jardins atrás do castelo, não era tão ruim passear por ali à noite, a vista era muito bela.
Com uma das mãos no bolso e uma outra mão segurando o pequeno paletó da escola por cima dos ombros, caminhou assobiando a fim de afastar pensamentos negativos. Parou. Seus olhos verdes azulados brilharam, algo estava diferente ali naqueles jardins e o diferente era a garota mais bela da escola sentada abaixo de uma árvore penteando os cabelos tão negros quanto o céu daquela noite. Com um pequeno sorriso nos lábios aproximou-se vagarosamente da sonserina que até então não havia notado sua presença.
- Sabe, há pessoas jantando lá dentro... – Comentou com um pequeno sorriso encarando a garota que sequer lhe dirigira o olhar. – Isso me faz pensar o porquê de você também não estar lá...
Anne não o encarara novamente, parece que havia acostumado-se com a idéia de simplesmente ignorar o grifinório, já Jay parecia divertido com toda aquela situação jogando o paletó ao lado da menina e sentando-se ao lado da mesma.
- Você anda muito sozinha...
- E o que isso lhe diz respeito Potter? – Rosnou a garota o fitando com seus olhos perigosos.
- Preferiria que você me chamasse de Jay. – O moreno sorrira bonito não se sentindo ameaçado com o olhar assassino de Anne Adhara.
- Eu também tenho muitas preferências, uma delas é ter você bem longe de mim.
- Você não gosta mesmo de mim não é? – Indagou o grifinório magoado.
A morena o encarou intrigada, não era questão de gostar ou desgostar de ninguém, ela apenas não queria ninguém ao seu lado. Sempre fora assim desde pequena, as únicas pessoas que Anne apreciava a companhia eram a de seu irmão e a de Takana, entretanto ultimamente a garota não estava apreciando nenhuma dessas duas companhias.
- Não tenho nada contra você Potter... – Declarou a sonserina com uma voz cortante fazendo o rapaz sorrir de orelha a orelha. – E nem nada a favor.
O sorriso de Jay murchara, era tão complexo aquilo que sentia por Anne, ele conseguia amá-la e desejá-la mesmo com ás palavras grosseiras e com o fato dela sempre o ignorar. A fitou carinhosamente assim que a vira levantando-se delicadamente a imitando e parando frente à mesma.
- Eu trocaria milhões de coisas que eu amo apenas por algumas horas com você. – Declarou o grifinório encarando-a nos olhos de maneira cálida.
- Não troque amores certos, por amores incertos. – Frisou a garota.
O moreno a encarou sério dando um passo a frente da menina que não recuou, os olhos de Anne eram como um abismo convidativo, que esperava apenas a primeira vitima para deleitar-se em si. A garota o encarava ainda séria, como se o desafiasse a fazer qualquer coisa...
Você tem fios, a entrarem
You got wires, coming out of your skin
Você tem fios, a saírem de sua pele
You got tears, making tracks
Você tem lágrimas, a fazerem rastros
I got tears, that are scared of the facts
Eu tenho lágrimas, que se assustaram com os fatos.
- JAY! Seu Leãozinho Danado! Apareça! - Uma voz ecoava pelos jardins.
Caios Trent possuía um sorriso maroto nos lábios, após sua conversa com Danielle resolvera ignorar o que seu pai lhe pedira, iria contar tudo ao melhor amigo, iriam enfrentar todos aqueles problemas juntos como sempre faziam desde crianças. Jay não estava no jantar, não estava na sala precisa e segundo um rabugento Sirius, nem mesmo na Torre da Grifinória ele se encontrava, por isso o loiro sonserino sabia que seu melhor amigo só podia estar em algum lugar obscuro do jardim com alguma garota. Pouco se importava se iria atrapalhar algum momento intimo, ele era muito mais importante do que um rabo de saia.
Correndo pelos corredores abaixo, através de portas automáticas
Got to get to you, got to see this through
Tenho que te ver, tenho que ver isto através
I see is hope is here, in a plastic box
Eu vejo a esperança aqui, numa caixa de plástico
I've seen christmas lights, reflect in your eyes
Eu tenho visto ás luzes de Natal, refletidas em seus olhos.
- Eu acho que vou te beijar... - A voz de Jay soara calma e rouca o que fez os pêlos da nuca da Sonserina arquearem-se.
- Não se aproxime. - Respondeu dentre os dentes dando um passo para trás.
Jay a fitara carinhosamente dando mais um passo para a frente tocando delicadamente o rosto de boneca da menina, ele a encarava como se fosse a coisa mais importante do mundo, como se fosse uma parte dele. Sorriu de canto acariciando os lábios delineados róseos.
- Não me peça algo que eu não possa cumprir Anne...
Anne Adhara dera mais um passo para trás como um coelhinho assustado prestes a ser devorado por um leão, sentindo suas costas encostadas no tronco da árvore. Estava encurralada.
Você tem fios, a entrarem
You got wires, coming out of your skin
Você tem fios, a saírem de sua pele
There's dry blood, on your wrist
Este sangue seco, em sua pele.
Your dry blood on my fingertip
O sangue seco em meu dedo.
- JAY??? Cadê você seu Grifinório dos Infernos?
Caios continuava a caminhar, onde raios Jay havia cismado de esconder-se? Principalmente agora que o loiro tomara uma importante decisão seu melhor amigo havia desaparecido. Praguejou baixinho, a primeira coisa que faria ao encontrar Jay seria dar-lhe um belo soco por ficar escondendo-se com garotas qualquer ao invés de estar conversando com seu melhor amigo.
Correndo pelos corredores abaixo, através de portas automáticas
Got to get to you, got to see this through
Tenho que te ver, tenho que ver isto através
First night of your life, curled up on your own
A primeira noite de sua vida, estava subindo por você.
Looking at you now, you would never know
Olhando para você agora, você nunca saberá.
Os olhos castanhos esverdeados de Anne deram um brilho amedrontado quando ás mãos de Jay deixaram seu pescoço para repousarem em sua nuca, ela respirava pesado e seu coração parecia saltar pela boca a qualquer momento. Foi num ato de ímpeto que Jay a puxou para si, colando os lábios aos da garota, Anne repousara suas mãos no tórax do rapaz e cerrara os olhos, Jay a segurava ainda mais contra si como se sua vida dependesse daquele beijo.
Eu vejo isso em seus olhos, eu vejo isso em seus olhos
You'll be alright
Você ficará bem
I see it in your eyes, I see it in your eyes
Eu vejo isso em seus olhos, eu vejo isso em seus olhos
You'll be alright
Você vai ficar bem
Alright
Bem
Caios andava risonho parando bruscamente, aquela imagem não podia ser real. Sentiu um monstro corroer suas entranhas, um ciúmes e uma raiva louca dominavam o seu ser, um sentimento de ódio e mágoa que jamais fora sentido pelo Sonserino.
Viu os olhos de Anne abrirem-se durante o beijo com Jay, ela o fitara de modo diferente, de modo tão magoado quanto ele. Deu um sorriso maquiavélico, um sorriso forçado cheio de dor e rancor, virou-se de costas, não era obrigado a assitir aquela cena.
Correndo pelos corredores abaixo, através de portas automáticas
Got to get to you, got to see this through
Tenho que te ver, tenho que ver isto através
I see is hope is here, in a plastic box
Eu vejo a esperança aqui, numa caixa de plástico
I've seen christmas lights, reflect in your eyes
Eu tenho visto ás luzes de Natal, refletidas em seus olhos.
Down corridors, through automatic doors
Pelos corredores, através de portas automáticas
Got to get to you, got to see this through
Tenho que te ver, tenho que ver isso através
First night of your life, curled up on your own
A primeira noite de sua vida, estava subindo por você.
Looking at you now, you would never know
Olhando para você agora, você nunca saberá.
Caios caminhou em passos largos, seus olhos verdes estavam marejados e ele amaldiçoava-se mentalmente por sentir um maldito nó na garganta e uma vontade louca de chorar. Odiava-se por sentir-se daquele modo por ela.
- AH! Aí está você seu projeto de melhor amigo! - A voz severa de Danielle ecoara em sua cabeça.
O loiro parara de andar bruscamente não virando-se para encarar Danielle que parecia correr ao seu encontro, ela colocou-se frente a si, sabia que ela estava furiosa graças ao encontro com Sirius na banheira, ergueu os olhos para encará-la vendo que a face contraida em desgosto da grifinória tornara-se amena e preocupada o encarando carinhosamente.
- Caios, você está chorando? - Indagou a menina receosa.
Ele não respondera apenas a abraçara firmemente, Danielle nunca sentira tanta dor e mágoa em um só abraço.
Superação, a palavra que causa impacto apenas de ser pronunciada. Aqueles que vencem e superam obstáculos são aqueles que possuem essa palavra onipresente em suas vidas.
Um atleta supera-se fisicamente dia após dia para atingir um objetivo, mas a verdade é que todos devemos nos superar ao invés de desistir.
Desistir, palavra hedionda e vil que grita em nossas cabeças nos dizendo que não somos capazes de vencer mais um desafio, sendo que nós somos capazes de TUDO!
Desistir é mais fácil do que superar, é apenas dizer que não possui forças, que deseja repouso. Entretanto, temos a superação que nos implora para usa-la antes e depois da desistência.
Lute, seja forte, faça aquilo que você ama, não desista de seus sonhos! A vida é cruel com aqueles que desistem, erga sempre a cabeça e mostre a si mesmo e ao mundo que você pode superar, que você pode se esforçar e vencer.
É difícil superar, é cansativo e muitas vezes precisará de uma persistência descomunal, mas nada que é fácil por demais é aclamado e visto de bom grado.
O difícil é bom, é a prova perfeita de que você venceu e que agora pode descansar para estar firme no próximo desafio, pois os desafios e a vontade de desistir sempre nos seguem, cabem a nós a ignora-los e nos superar dia após dia.
Pois a vida...
Bem...
Ela sabe aplaudir os que superam.
Autora: Cristhiane Vaz/Kitai Black.
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