As consequências da mentira
“Esta garota é uma grande vadia sem-vergonha! Nunca confie nela! Ela não passa de uma qualquer!” – assim escreveu Pansy Parkinson no Diário de todo mundo, sozinha na sede das Imperadoras. Ao concluir as belas palavras que escreveu, conjurou uma foto sua logo abaixo das letras escritas com tinta negra.
Enquanto isso, na sala – precisa, a festa de Hermione continuava fervendo feito um grande caldeirão de alguma poção poderosa. Ela estava dançando com Draco, ainda bebendo sem parar, ficando levemente zonza. Quando o garoto loiro percebeu que ela mal estava se agüentando sobre as próprias pernas, ele a arrastou para um sofá vermelho, num canto escuro, e se sentou ao lado dela.
- Draco... – disse ela com a voz de alguém levemente alcoolizado – eu quero que deite comigo.
- o quê? – berrou ele, assustado.
Hermione deu uma alegre gargalhada.
- te enganei bobinho – respondeu ela, bebendo mais um gole, desta vez na boca da garrafa. – mas se quiser mesmo fazer isso, eu já estou bem crescidinha e..
- e eu acho que você bebeu demais. Me dá isso. – Draco tomou a garrafa das mãos de Hermione e a colocou no chão. A garota protestou.
- ah, para com isso! Está parecendo a Pansy! – e Hermione riu novamente.
- qual é a graça?
- é que eu to me lembrando, do que eu e as meninas fizemos com ela...
- e o que vocês fizeram? Não me digam que...
- nós endurecemos a cara dela!
- Hermione! Você ficou louca? Podia ter matado ela!
- não tenho tanta sorte... – e Hermione riu novamente.
A festa continuava. Ninguém ao redor parecia estar ouvindo o desentendimento repentino de Draco e Hermione.
- mas olha, Draco – explicou-se Hermione – eu fiz isso por você! Por nós!
- se estava apaixonada por mim, porque não me disse logo?
- e porque você reatou o namoro com aquela vadia?
- porque ela ameaçou contar tudo pro meu pai!
- e ela está te traindo!
Draco arregalou os olhos. Parecia estar em estado de choque. O estomago de Hermione deu uma cambalhota selvagem entre suas entranhas. Uma estranha sensação de mal-estar invadiu a garota. Não podia ser... Será que ela ia...
BBBLLLLAAAARRRGGGHHHHH!!!!
Hermione vomitou na camiseta e nos sapatos de Draco. O garoto ficou coberto de uma meleca amarelada. Draco saiu correndo antes que todos o vissem. Hermione limpou os lábios e saiu correndo atrás dele. Quando ela chegou á porta da sala-precisa, Draco já ia longe, quase indistinguível no corredor mal-iluminado.
- Draco, espera! AI! – Hermione bateu em algo invisível e caiu sentada no chão. Luna Lovegood e Gina Weasley se materializaram diante dela, despindo a Capa da Invisibilidade de Harry.
- olha só para você! – disse Luna enquanto Hermione se levantava.
- pensei que estivéssemos lutando contra isso! – falou Gina.
- meninas... Eu... Eu posso explicar.
- não estamos chateadas por não ter nos convidado para a sua “festinha de posse” – desdenhou Luna.
- mas por você ter se tornado uma delas! – completou Gina.
- nós não destruímos as Imperadoras! Criamos uma nova! – falou Luna.
- acho que não vai precisar mais disso então, não é Hermione? – Gina sacou um porta-retratos de dentro da blusa e atirou-o a Hermione. O objeto bateu em sua barriga e caiu em seus pés. O vidro trincara com a queda. – quem sabe ano que vem o chapéu seletor não mude de idéia e avise ao Dumbledore que você deve ir para Sonserina?
Gina atirou a capa sobre ela e Luna, e desapareceram.
- espera! Não! Vocês não entenderam! Espera! – berrava Hermione. Mas era impossível para ela saber em que canto as duas estivessem naquele momento. Talvez longe, talvez perto.
Hermione apanhou o porta-retratos do chão e ao ver qual era a foto, começou á chorar. Por detrás do vidro trincado, sorrindo para ela, salpicadas de flocos de neve, abraçadas e radiantes, estavam três lindas garotas da Grifinória: Hermione Granger, Luna Lovegood e Gina Weasley, em frente ao Cabeça-de-Javali, minutos depois da Armada de Dumbledore ter sido fundada, ano passado.
' A Continuação desta FIC depende do seu comentário.
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