11 anos depois



Fazia um belo domingo de sol na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Os professores já começavam a retomar suas atividades devido à proximidade do reinicio das aulas. Para alguns aqueles próximos sete anos se tornariam únicos, para outros se tornariam um inferno.

O diretor de Hogwarts, considerado por muitos o maior bruxo de todos os tempos, Alvo Dumbledore, um homem idoso com barbas e cabelos prateados um nariz torto e um par de olhos azuis cintilantes escondidos por um óculos em forma de meia-lua, se encontrava em seu escritório revisando alguns pergaminhos que haviam acabado de chegar do Ministério da Magia quando duas batidas em sua porta anunciaram a chegada de alguém.

“Pode entrar” disse o velho bruxo.

“Boa tarde professor Dumbledore” anunciou a voz grave e retumbante de uma mulher alta, não muito velha, cabelos amarrados em um coque apertado, olhos castanhos escondidos por um óculos de armação quadrada vestida com uma capa verde e o rosto impassível de uma mulher exigente.

“Ah minha cara Minerva McGonagall. A que devo a honra de sua visita?” perguntou sorridente Dumbledore.

“É sobre a lista dos novos alunos. Gostaria de saber se já poderia começar a escrever as cartas?” disse ela.

“É claro que sim. Deixe-me ver onde a deixei pela ultima vez” disse Dumbledore pegando a varinha de dentro das vestes e com um aceno da mesma, um pequeno pergaminho azulado flutuou até a sua mão “Aqui está” disse ele entregando à lista a professora.

Minerva deu uma boa olhada na lista e parou seus olhos em alguns nomes que fizeram até seus cabelos se arrepiarem. Ela piscou algumas vezes e voltou a olhar para a lista e dela para Dumbledore. O velho professor perguntou rindo.

“O que você tem Minerva?”.

“Você tem certeza que está é a lista definitiva dos novos alunos Alvo?” perguntou a mulher.

“Sim, claro que sim. Por quê?” perguntou novamente.

Ela pegou a lista e colocou na frente dos olhos de Dumbledore e começou a sublinhar os nomes que lhe haviam chamado à atenção enquanto Dumbledore meramente acompanhava os movimentos de sua varinha. Depois que ela terminou, mostrou a Dumbledore.

“Potter, Harry; Black, Nicole; Lupin, Cristopher; Weasley, Ronald; Longbottom, Neville e Malfoy, Draco” leu o velho bruxo em voz alta. Ele coçou sua barba prateada olhando para o teto sonhadoramente, olhou mais uma vez para Minerva e disse sorrindo.

“Tomara que Hogwarts ainda esteja de pé no final destes sete anos” e riu.

“Estes vão ser os sete anos mais longos da minha vida” disse a bruxa rindo também.

“Ora Minerva, você pode negar para quem quiser, mas não para mim. Você sempre adorou as brigas de Tiago e Lillian e também todas as brincadeiras que Tiago, Sirius e Remo aprontavam por aqui” disse Dumbledore sorrindo.

“Isto é realmente uma verdade Alvo, mas ter mais uma geração completa de marotos aqui pode ser um problema do qual não possamos lidar, afinal já temos Fred e Jorge Weasley e aqueles dois são tão inconseqüentes quanto os pais destes meninos” disse Minerva mais seria.

“Fique tranqüila Minerva, o Máximo que eles farão será ganhar algumas detenções” Dumbledore piscou para a professora.

“Assim eu espero Alvo. Assim eu espero” bufou Minerva.

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“FELIZ ANIVERSARIO HARRY!”.

Sabe aquele dia na sua vida que promete ser único? Era exatamente esse dia para um jovem de, recém-comemorados, 11 anos de idade, cabelos negros e incrivelmente arrepiados, olhos verde-esmeralda escondidos por um óculos de aro redondo, um sorriso encantador e um corpo de dar inveja a qualquer garoto de 11 anos. Esse era Harry Potter, filho de Lillian e Tiago Potter. Um jovem bruxo que acabara de receber o presente que todo bruxo espera. A carta de ingresso na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

“Anda logo Harry, abre isso de uma vez” disse uma menina de cabelos longos negros, nariz curto e bem alinhado, olhos azuis brilhantes e um corpo bem definido para uma menina de 11 anos. Nicole Black, filha de Marlene e Sirius Black, “prima” de Harry.

“É cara abre isso” diz uma outra voz, desta vez masculina, cabelos loiro - escuros, olhos castanhos, pele clara e porte físico igual ao de Harry, só uma diferença, ele era mais alto que o moreno. Cristopher Lupin, filho de Dorcas e Remo Lupin, “primo” de Harry.

“Eu não vou abrir agora Nick, se não a mamãe me mata. Ela disse que quer estar junto comigo quando eu abrir” disse Harry.

“Ah qual é Harry, desde quando você obedece à madrinha Lillian?” perguntou Nick.

“Olha eu procuro sempre fazer o que ela manda não é Nick, mas nem sempre isso acontece, mas quando o assunto é Hogwarts ela fica toda chorona. Sempre que o papai diz que eu vou ir para Hogwarts ela começa a chorar” disse Harry serio.

“É verdade Nick, minha mãe também chorou quando eu recebi a minha” disse Cris.

“Por que será? Sabe minha mãe diz que é por que nós estamos crescendo e logo esqueceremos deles, mas eu sei que não conseguiria viver sem as bobagens deles” disse Nick sorrindo.

“Posso saber o que tanto vocês três cochicham?” perguntou a voz doce de Lillian para os meninos.

“Nada não tia” tentou disfarçar Cris.

“Coisas de crianças” completou Nicole.

“Tudo bem então, mas venha Harry. Seu pai e seu padrinho estão esperando por você” disse Lillian sorrindo. “Ela sabe” pensou Harry tristemente ao passar “voando” pela mãe e notar o brilho fraco de seus olhos.

“Algum problema Lily?” perguntou Marlene.

“Chegou Lene” disse a ruiva.

“O que chegou?” perguntou Dorcas.

“A CARTA” disse Lillian caminhando em direção a Tiago e aos outros.

“Ora! Não fique assim Lily, sempre sabíamos que esse dia chegaria. O dia em que nossos bebês entrariam para Hogwarts” disse Marlene sorrindo ao olhar para a filha brincando na garupa de Sirius.

“Eu sei Lene, é só que não sei se estou pronta para perder o meu filho. Tudo bem eu ainda tenho a Gaby, mas a casa não vai ser a mesma coisa sem Harry. Ele e Tiago combinam tanto juntos” disse a ruiva com lagrimas nos olhos ao ver Harry e Tiago atracados em uma luta pai e filho.

“Lily, a vida é assim. Eu e Lene também perderemos nossos filhos e como você acha que estamos? Remo e Cris são tudo o que tenho, mas sei que agora é o momento de deixar que Cris vá. Está na hora de ele começar a viver a vida dele” completou Dorcas olhando Remo e Cris pegarem um livro que Harry acabara de ganhar do próprio Remo.

“E o que nós faremos é esperar que todos os verões e feriados eles voltem para nos ver e acredite Lily, eles virão. Eu peguei Nick chorando um dia desses no quarto dela. Ela estava com a carta na mão, ela não queria ir. Só vai por que Harry e Cris vão com ela” disse Marlene.

“Vamos Lily. Harry vai ficar bem, é um grande garoto e também vai haver em Hogwarts muitas pessoas para tomarem conta dele. Nada pode acontecer com nossos filhos dentro dos muros daquela escola enquanto Alvo Dumbledore for o diretor” disse Dorcas sorrindo, segurando as mãos de Lillian e olhando para Remo e Cris que agora estavam no chão se degladiando em mais uma das famosas “lutinhas” entre pai e filho.

“É vocês tem razão” sorriu a ruiva olhando Tiago a brincar com Harry e Gabriella, a filha mais nova de Lillian e Tiago. Tinha 10 anos e enquanto Harry era a copia de Tiago, a menina era a copia de Lillian exceto pelos olhos castanhos do pai, uma mistura um tanto estranha com alguns diziam, ruivas com olhos castanhos não eram muito comuns.

“FOTO DE FAMILIA!” gritaram Tiago, Sirius e Remo.

“Acho que é a nossa deixa” disse Marlene e junto com Lillian e Dorcas, correu para tirar uma foto.

“Mas como? Já começaram a festa sem mim? A pessoa mais importante da família Potter?” disse uma voz grave e forte. Um homem de mais ou menos 60 anos, moreno, olhos azuis brilhantes escondidos por um par de óculos redondos chegava ao terreno de Tiago e Líllian.

“Menos meu caro James. Muito menos afinal a pessoa mais importante da família Potter com certeza sou eu” disse uma mulher ruiva que acompanhava o senhor.

“Vovô! Vovó” gritou Harry antes de correr e abraçar os dois velhinhos com força.

“Solte seu avô Harry antes que o quebre em dois” disse Líllian sorrindo para os dois.

“Não se preocupe conosco Lily, não somos tão jovens quanto antes, mas ainda temos energia para agüentar nossos netos” disse a ruiva.

“Não quer se sentar Sara?” ofereceu Lene.

“Não se preocupe querida” disse sara gentilmente “SIRIUS! TIAGO” a gritou depois fazendo os dois se arrepiarem.

“Sim mamãe?” disseram trêmulos enquanto todos riam.

“Convoquem duas cadeiras macias para mim e seu pai já seus moleques” terminou ela sorrindo para Líllian e Marlene “Viram meninas, o poder de uma ruiva sobre os Potter?” e riu junto com as mulheres.

“Ainda não sei como o papai e o vovô agüentam minha mãe e a vovó. Por que eles são tão diferentes, as historias são as mesmas. Elas os odiavam e agora os amam, coisa de louco isso sim” cochichou Harry aos amigos.

“Eu também acho” disse Nick.

“TIAGO POTTER SOLTE JÁ ESTA VASSOURA” gritou Líllian.

“SIRIUS BLACK NÃO OUSE TOCAR NESTE BASTÃO” gritou Marlene

“JAMES POTTER SE VOCÊ SE ARREBENTAR TODO NÃO VENHA ME PEDIR MASSAGEM A NOITE” gritou sara.

É aquele seria um ano bem diferente para aquelas famílias. Um ano, de muitos que entrariam nas lembranças deles para sempre.

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“Vamos logo pai, temos muito que comprar hoje” disse Harry apressando o pai. Dois dias haviam se passado desde que Harry ganhara a carta de Hogwarts, Tiago achava desnecessário ir tão cedo ao beco diagonal comprar os matérias do filho, mas, como sempre, Lillian convencera o marido a ir para não ter que enfrentar as correrias que sempre aconteciam nos últimos dias antes do embarque.

“Calma Harry. O Beco Diagonal não vai sair flutuando por ai” riu Tiago.

“Sim, mas eu estou louco para comprar a minha varinha” insistiu o menino.

“Tudo bem, mas ainda temos que esperar o Sirius e o Remo e aonde foi que a Lily se meteu?” perguntou Tiago.

“A mamãe está com a madrinha Lene na casa dela, já estão vindo” disse o menino freneticamente.

“Chegamos” anunciou a voz de Lillian. Era seguida de perto por um sonolento Sirius e Remo que eram seguidos por Marlene e Nicole e por Dorcas e Cris.

“Bom... bom... bom-dia” bocejou Sirius. Remo apenas balançou a cabeça e tentou um sorriso.

“Parece que eu não fui o único a ser tirado a força da cama” riu Tiago.

“Vai rindo Potter. Vai rindo” disse Sirius de mau-humor no que todos riram.

“Será que já podemos ir?” perguntaram as três crianças ao mesmo tempo.

“Onde está a Gaby?” perguntou Marlene.

“Estava aqui há cinco minutos” disse Tiago.

“Estou aqui. Estava na cozinha” disse ela carregando um sanduíche.

“Não poderia ter esperado?” perguntou Harry bravo.

“Ao contrario de você querido irmão, eu preciso COMER para sobreviver” disse a menina sorrindo.

“A língua já é bem afiada” cochichou Remo para Tiago e Sirius.

“Com um pai, um padrinho e um tio como nós você esperava o que?” disse Sirius rindo.

“Vamos logo” disse Harry empurrando todo mundo para dentro da lareira de onde partiram para o Beco Diagonal.

Segundo depois as famílias Potter, Black e Lupin saiam todos sujos de fuligem de umas das lareiras do mais famoso bar bruxo do Reino Unido, o Caldeirão Furado. Cumprimentaram Tom, o dono do bar, um homem baixo e corcunda, e saíram pela portas dos fundos. Tiago sacou a varinha e bateu em uma parede de tijolos em uma seqüência e os tijolos começaram a se mover revelando uma longa rua repleta de pessoas com capas de todas as cores e lojas de todos os tamanhos e formatos.

“Bem vindos crianças. Ao Beco Diagonal” anunciou Tiago para os pequenos.

“Esse lugar é demais” disse Harry com os olhos brilhando.

“Acho melhor nos dividirmos para irmos mais rápido, afinal são três listas de materiais” disse Lillian sorridente.

“Tudo bem” concordaram os outros.

“Então vamos fazer assim. Tiago, Sirius e Remo vão com as crianças comprar as varinhas, as roupas e por ultimo os animais de estimação. Por favor, rapazes, comprem animais bons como corujas está bem?” pediu Lillian carinhosamente a Tiago.

“Sim senhora” o brincou sorrindo marotamente no que Lillian sorriu revirando os olhos.

“E podemos saber o que as senhoritas vão comprar?” perguntou Sirius.

“Vamos comprar os livros, as ervas e o restante da lista” disse Marlene sorrindo.

“Vamos crianças, se formos rápidos podemos passar na loja de Quadribol” disse Lupin antes de beijar Dorcas, Sirius em Lene e Tiago em Lillian e saírem correndo no encalço de Harry, Cris e Nick.

“Eles nunca vão mudar não é?” perguntou Dorcas sorridente.

As três se olharam, sorriram e disseram ao mesmo tempo.

“Não” e caíram na gargalhada.

“Mas fazer o que não é? Os amamos assim” completou Lily.

“Cadê a Gaby?” perguntou Lene olhando em volta.

“Está ali na Floreios e Borrões” disse Lily sorridente.

“Já estou vendo que o que o Harry tem do Tiago a Gabriella tem da Lily” disse Dorcas rindo.

“E dou graças a Merlim por isso. Já me basta dois marotos” sorriu Lillian.

Harry, Tiago, Sirius, Nick, Lupin e Cris tomavam tranquilamente um sorvete na Florean Fortescue, depois de terem feito todas as compras, quando Lillian e as outras chegaram. Tiago rapidamente olhou para Lillian e a chamou para um canto.

“Crianças por que vocês não vão ali na loja de Quadribol enquanto nós vamos ali no Gringotes” disse Sirius acompanhando a deixa de Tiago e Lillian.

“Tudo bem papai” disse Nick e saiu correndo na frente enquanto os outros a seguiam de perto.

“O que houve Tiago?” perguntou Lillian depois que as crianças já estavam dentro da loja.

“A varinha de Harry” disse Tiago.

“O que tem ela? Harry não conseguiu nenhuma varinha boa para ele?” perguntou a ruiva aflita.

“Não é isso Lily. A varinha de Harry tem uma irmã gemia” disse Lupin.

“Como assim?” perguntou Lene confusa.

“Toda mundo sabe que uma varinha jamais é igual à outra. Mas a de Harry tem uma irmã gemia uma outra varinha com o mesmo núcleo da dele” disse Sirius.

“Será que daria pra vocês serem mais claros?” pediu Dorcas impaciente.

“A varinha de Harry é feita de azevinho, 28 centímetros e o núcleo é de pena de cauda de fênix, mas a pena do núcleo da varinha de Harry é a mesma pena da mesma cauda da mesma fênix de uma outra varinha” disse Tiago.

“E de quem é varinha gêmea a do meu filho?” perguntou Lillian temendo a resposta.

“Por favor, não me digam...” começou Lene.

“Que é de...” disse Dorcas.

“Voldemort” disseram Tiago, Sirius e Lupin juntos.

Os três homens se moveram o mais rapidamente que puderam para apararem suas mulheres antes que caíssem no chão desmaiadas.

“Eu sabia que isso ia acontecer” disse Tiago.

Meia-hora depois, os garotos já haviam retornado da loja de quadribol. Lillian, Tiago e os outros continuavam a conversar sobre as varinhas gêmeas, mas calaram-se quando eles se aproximaram.

“Então crianças o que acharam do Beco?” perguntou Sirius.

“Foi demais tio Sirius” disse Cris.

“Aqui tem umas lojas bem maneiras, mas a minha preferida foi com certeza a de Quadribol” disse Harry no que foi acompanhado por Cris e por Nick.

“Esse é o meu garoto” disse Tiago sorrindo.

“Que cena comovente. Os traidores dos sangue, as sangues-ruins e os moleques” disse uma voz arrastada perto do grupo.

“Sabe Sirius, até hoje eu ainda pergunto por que aturamos isso?” disse Tiago aborrecido.

“Nós aturamos?” perguntou Sirius em deboche.

“Sabe Pontas, nós não aturamos lembra?” disse Lupin.

Os três rapidamente puxaram as varinhas e se viraram colocando-as no pescoço de um homem alto, cabelo loiro-esbranquiçado até a altura da cintura, olhos azuis e corpo escondido através de uma capa negra. Lucio Malfoy

“Será que nunca vão ensinar bons modos a você e seus amigos Potter?” perguntou Lucio Malfoy.

“Não venha nos falar de bons modos Malfoy. É melhor sair daqui e levar consigo sua família metida a besta” disse Sirius.

“O que é isso meu querido primo, isso são modos de se tratar a família?” disse uma voz rouca de mulher, tão alta quanto Lucio, cabelos loiros mais brancos e reluzentes que o do próprio homem. Narcisa Malfoy.

“Não somos da sua família sua lambisgóia oxigenada“ disse Nicole chutando a perna de Narcisa.

“Sua peste” gritou a mulher puxando a varinha, mas não fora rápido o suficiente, pois Lillian, Lene e Dorcas já haviam puxado as delas e apontaram para a loira.

“Não ouse tocar na minha filha sua monstra” disse Lene colocando Nicole as suas costas.

“Deixe mamãe, resolveremos isso em Hogwarts” disse uma voz fria e arrastada de criança, cabelos igualmente loiros aos da mulher, olhos cinzentos e pele branca. Draco Malfoy.

“Pode apostar que sim Malfoy, pode apostar que sim” disse Harry em resposta.

“Vamos embora daqui Lucio, ficar perto desta gente me deixa enjoada” disse Narcisa se retirando com Draco em seu encalço e Lucio a sua frente.

“Isso não vai ficar assim” disse Lucio.

“Ainda não entendo como você pode ser parente deles Sirius” disse Dorcas depois de todos terem se sentado à mesa novamente.

“Eu não sou mais lembra, sou um Potter desde que os pais de Tiago me aceitaram” disse batendo no peito e sorrindo.

“Nem me lembre desse dia fatídico” disse Tiago sorrindo debochadamente.

“Hei!” exclamou Sirius indignado.

“Vamos pessoal. Acho melhor irmos para casa” disse Lillian antes que começasse uma nova discussão Potter-Black.

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“HARRY TIAGO EVANS POTTER. ACORDE AGORA MESMO OU VAI PERDER O TREM” gritava um ensandecida Lillian Evans do pé da escada de sua casa. Finalmente havia chegado o dia 1º de setembro e seu filho iria partir para Hogwarts para começar o seu primeiro ano. Era de partir o coração deixar Harry ir, mas ela sabia que era preciso.

“Já estou indo mamãe” gritou o garoto do quarto. Parecia que um grande terremoto havia passado por ali. Ele ainda procurava algumas coisas que faltavam na lista que a mãe havia feito. Edwiges, a coruja das neves que ele havia ganhado do pai já estava encolhida com a cabeça sob a asa dentro da gaiola.

“GABRIELLA LILLIAN EVANS POTTER. DESSA OU VAI FAZER SEU IRMÃO PERDER O TREM” gritou Líllian novamente.

“Mas eu já estou aqui mamãe!” disse a menina aparecendo ao lado de Líllian.

“Uma a menos” suspirou a ruiva.

“Cadê o papai?” perguntou a menina ruiva.

“Já está lá fora com Sirius e os outros. ANDA LOGO HARRY” gritou mais uma vez.

“Consegui” disse o menino aparecendo na escada com o malão e a gaiola de Edwiges nos braços.

“Accio malão e gaiola” disse Líllian apontando a varinha para as coisas do menino que flutuaram até ela suavemente.

“Será que podemos ir agora?” perguntou Tiago aparecendo à porta.

“Sim, vamos logo” disse Líllian levando Gaby pela mão enquanto segura a varinha que trazia as coisas de Harry. O garoto saiu e trancou a casa.

“Mas como nós vamos?” perguntou Nick.

“No jeito mais fácil e rápido de se chegar até a estação” disse Sirius sorrindo marotamente.

“De nôitibus é claro” sorriu marotamente Lupin.

“Eu já disse o quanto odeio vocês?” perguntou Líllian já visivelmente enjoada.

“Na verdade Lily querida, desde o dia que nos conhecemos foram mais de 3.000 vezes que você disse isso e olha que eu perdi a conta depois disso” disse Tiago marotamente no que Lílian lhe mostrou a língua.

“Está tudo muito bem, tudo muito bom, mas já que vamos nessa coisa que vocês adoram será que da para chamar de uma vez antes que percamos o trem?” disse Marlene irritada.

“Tudo bem calma meu amor” disse Sirius estendendo o braço da varinha.

Um segundo depois um grande ônibus roxo de três andares parou a frente deles. Um velho bruxo estava à porta e atrás dele um jovem. O senhor falou.

“Bem-vindos ao Nôitibus, o veiculo de transporte para bruxos e bruxas perdidos...”, mas ele não continuou por que Lupin o interrompeu.

“Sim nós já sabemos, queremos que vá o mais rápido possível para a estação de Londres” disse ele embarcando.

“É pra já senhor. Stan pegue as malas deles e coloque no bagageiro agora” disse o velho para o jovem antes de entrar atrás do grupo. Depois de alguns minutos em que o rapaz finalmente conseguiu colocar todas as malas para dentro o ônibus partiu velozmente arrancando do lugar todos os passageiros. Tiago, Sirius, Remo e as crianças se divertiam enquanto Lily, Lene e Dorcas pareciam que iam vomitar o café a qualquer momento.

Depois do que pareceu para as mulheres uma eternidade, eles finalmente conseguiram descer na estação. Pegaram as malas “cuidadosamente” colocadas para fora do nôitibus, colocaram nos carrinhos de bagagem da estação e se encaminharam para pegar o trem.

Caminharam ao longo da estação até chegarem às plataformas Nove e 10 e pararam bem no meio das duas. Lá havia também uma família completamente ruiva. Uma senhora baixa e gordinha, um homem alto e careca, uma jovem pequena que deveria ter mais ou menos a idade de Gaby, um jovem ruivo que com certeza tinha a idade de Harry, Nick e Cris, mais dois gêmeos e um jovem de aparência pomposa demais para Harry.

“Vá você primeiro Percy” disse a mulher para o rapaz de aparência pomposa. Ele andou rapidamente em direção a parede que separava as plataformas nove e dez. Harry, Nick e Cris, mesmo sabendo que ali havia uma passagem, fecharam os olhos e quando os reabriram o jovem já havia desaparecido.

“Isso é muito estranho até mesmo para nós bruxos” disse Nick para os garotos no que eles concordaram.

“Temos que esperar eles passarem. Seria muito chamativo se um grupo muito grande de pessoas parasse na frente de um pilar” disse Lillian.

“Agora é sua vez Fred” disse a senhora para um dos gêmeos.

“Eu não sou Fred, sou Jorge” retrucou o rapaz.

“Ah! Desculpe-me então. Jorge ande logo sim” disse ela gentilmente para o mesmo rapaz.

Quando ele estava para sair correndo em direção a barreira virou-se para a mãe e disse. “Estava só brincando, eu sou o Fred” e saiu correndo com o irmão colado nele. Atravessaram a barreira enquanto a mãe espraguejava.

“Estou dizendo Arthur qualquer dia desses dois ainda vão me enlouquecer” disse para o senhor careca.

“Ora vamos Molly! São apenas crianças” sorriu Arthur.

“Rony, você vai com seu pai. Eu e Gina vamos à frente” disse a senhora antes de pegar a menina pela mão e atravessando a barreira com ela. Os dois que haviam ficado para trás atravessaram-na logo em seguida.

“Muito bem agora é a nossa vez” anunciou Sirius sorridente.

“Achei que nunca mais atravessaríamos essa barreira de novo” disse Lupin sonhador.

“Pare de sonhar Aluado e vamos tornar esse sonho real” disse Tiago sorrindo.

“Muito bem crianças, é assim que se faz. É bem simples, tudo que tem que fazer é tentar visualizar a plataforma e atravessar a barreira que fica entre as plataformas nove e 10 não precisam ter medo, nada vai lhes acontecer, mas se ainda tiverem receio podem atravessar correndo” disse Lillian para os pequenos que concordaram.

“Vamos fazer isso aos pares. Eu e Dorcas vamos primeiro, depois Lily e Gaby, Remo e Cris, Sirius e Nick e Tiago e Harry. Tudo bem?” disse Marlene.

“Para mim está ótimo” concordou Tiago e os outros.

Como combinado, Tiago e Harry ficaram por ultimo e alguns minutos depois eles se preparavam para atravessar a barreira. Harry tinha um sorriso nos lábios, dali a alguns minutos estaria indo para Hogwarts. Lugar onde sua vida daria um giro que ele nem imaginava o quanto. O lugar onde seus pais havia se conhecido.

“Tudo bem filho?” perguntou Tiago.

“Sim pai, não poderia estar melhor” disse ele.

“Então vamos” Tiago agarrou o carrinho, com as malas de Harry, com uma das mãos e o filho com a outra e saiu a toda velocidade. No ultimo instante Harry fechou os olhos e tentou imaginar a plataforma como a mão havia lhe dito e quando os reabriu teve uma das melhores visões de sua vida.

Uma gigantesca plataforma onde todos os tipos de bruxos e bruxas davam adeus a seus filhos que embarcavam em uma reluzente locomotiva vermelha que começava a soltar gordas nuvens de fumaça. O Expresso de Hogwarts que Harry sempre imaginava e seus pais sempre lhe falavam, mas ele tinha certeza de que ela era muito mais incrível do que os pais lhe falavam.

“Vamos logo Harry” disse Tiago tirando o filho de seus devaneios. Finalmente encontraram os outros que os esperavam na entrada de um dos últimos vagões.

“Por que demoraram tanto?” perguntou Lillian.

“Harry parou para admirar o Expresso” disse Tiago satisfeito.

“Vamos logo com isso” disse Sirius ajudando Tiago e Remo a colocarem as bagagens para dentro do trem.

“Bom! Garotos é isso” disse Sirius.

“Boa sorte e juízo para os três” disse Remo.

“Cuidado, cuidem-se e não se metam em encrencas” disse Tiago para a surpresa de todos, mas somente Harry viu a piscadela que o pai havia lhe dado.

“Adeus Harry, cuide-se bem meu filho. Promete que vai me escrever?” disse Lillian com lagrimas nos olhos.

“Todos os dias mamãe” disse o menino abraçando a ruiva.

“Tchau meu amor” disse Lene beijando a testa da filha.

“Tchau meu loirinho favorito” disse Dorcas beijando cada centímetro do rosto do filho.

Com um ultimo soar do apito, uma ultima lagrima de cada mãe, o trem começou a se mover lentamente para fora da plataforma. Os pais ainda acenavam e mandavam beijos para os pequenos quando o trem fez a primeira curva e eles desapareceram.

“Será que eles vão ficar bem Tiago?” perguntou Lillian.

“É claro que sim meu lírio. São nossos filhos, o que poderia acontecer?”.

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OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII...
BOM É... É... PUXA NEM SEI O QUE FALA AGORA :(
TIPO EU TENHO QUE AGRADECER A TODOS VOCÊS QUE COMENTARAM ENTENDE POR QUE ISSO SERIA UMA FIC DE CAPITULO UNICO... MAS DAI VOCÊS COMEÇARAM A COMENTAR E EU FUI COMEÇANDO A ESCREVER MUITO DEVAGAR... MAS VOCÊS NÃO TEM NOÇÃO DO QUE ACONTECEU COMIGO

MEU PC PIFOU DUAS VEZES E EU PERDI TODO O CAPITULO NAS DUAS VEZES.
FIQUEI UMA SEMANA SEM LUZ EM CASA.
FORA O FATO QUE FIQUEI SECULOS SEM ENTRAR NA FEB.
QUASE, EU DISSE QUASE, RODEI NA FACULDADE...
OU SEJA ACONTECEU MUITA COISA, MAS GOSTARIA DE DIZER QUE ACHO QUE AGORA A FIC VAI MESMO
POR QUE JA COMECEI A ESCREVER O TERCEIRO NÉ E VOU POSTAR EM BREVE... ACHO QUE ATÉ O FINDI

GOSTARIA DE AGRADECER A TODOS QUE LERAM E AINDA MAIS AOS QUE COMENTARAM...

*Mila Weasley*: Poxa Mila valeu mesmo pelo teu comentario... como eu disse fiquei mto tempo sem FEB e por isso não comentei mas na sua fic, mas ela esta nas minhas favoritas e vou reler ela logo e ja ja comento ta... beijos ;@@

vah :): Muito Obrigado mesmo pelo comentario ta ai o segundo cap ;*

bira: Ae bira sempre presente nas minhas fics... valeu mesmo ae perceiro por tudo ;)

katrina Tonks: Espero que tenhas gostado ;) ja ja vou ler a sua... eu juro ;@@

Anyelle: Obrigado pelo comentario e sim eu vou terminar todas as fics que estão em andamento ;@@

mary weasley potter: Poxa fiquei até sem graça agora :$ uahsuahsuahsuhau não sei quantos caps essa vai ter mas vai ser looooooooooooonga eu espero né ;@@

Mrs. ߣä¢k: ta ai o segundo cap... postei e muito obrigado de verdade mesmo pelo comentario

Juh_: Obrigado e claro que sim eu vou continuar

BOM GENTE ERAS ISSO QUE EU TINHA PRA DIZER

OBRIGADO DE CORAÇÃO MESMO

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Comentários (3)

  • Luiza Snape

    #continua?

    2014-04-24
  • Freya le Noir

    porfavor nao abandone a fic!estou gostando muito dela,das outras tb. primeira fic sua q comento elas sao otimasmarina cabral potter

    2011-06-12
  • Gigi prv

    fic otima nunca tinha lido nada iguau, MAS KD O O CAPITULO 3

    2011-03-20
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