Ataque.



Sirius saiu correndo e foi ver o que aconteceu com Harry. O garoto estava totalmente apagado. O estrondo mais uma vez aconteceu, mais forte do que nunca.

- Dobby, abra a mala de Harry, ele deve ter trazido a Capa da Invisibilidade. Ache-a e cubra-se, você e o garoto. – falou Dumbledore. – Sirius e Alastor, vocês já devem ter uma idéia do que é isso, fiquem do meu lado, por favor.
- Sim Dumbledore, já sabemos muito bem o que é. – falou Moody, e Sirius concordara com apenas um aceno da cabeça. Dobby, que estava muito nervoso, abriu a mala, começou a espalhar as coisas de Harry, até que encontrou a Capa da Invisibilidade. Mais uma vez o estrondo fora ouvido, desta vez mais forte do que o último. O elfo dera um pulo por causa do susto, estava se tremendo todo. – Dobby, esconda-se logo, eles vão aparecer a qualquer momento. – Dobby cobriu-se junto com Harry. No mesmo momento o garoto acordou.

- O que está acontecendo Dobby? – perguntou ele assustado.
- Você vai ver meu senhor agora, o senhor tem que ficar calado, vamos nos esconder senhor, vamos ficar atrás de alguma coisa.
- Ok Dobby. – falou Harry. Os dois saíram e foram se esconder atrás de um banco que havia ali por perto.

Uns vultos negros apareceram no ar. Depois de alguns segundos apareceram dez Comensais da Morte, encapuzados, com vestes negras e longas. Harry sentiu sua cicatriz queimar. Os Comensais fizeram um circulo em volta de Dumbledore, Sirius e Moody. Estes últimos prontos para atacarem. Um dos Comensais começou a batalha.

- Reducio! – um jato preto foi lançado da varinha.

Esse jato voltou contra o comensal, que o arrastou para longe tirando-o do combate. Havia um clima de tensão. Sirius não se agüentou:

- Estupefaça!

Outro Comensal saiu voando. Então nenhum dos dois lados esperou mais. Foi feitiço para cada lado, um atingindo o outro, podia ser oito contra três, mas Dumbledore valia como um milhão. Sempre era ele que dava o feitiço final. Sirius também ajudava e muito. Moody, então, bastava bater o cajado no chão que o comensal saia dando cambalhotas no ar desesperadamente. Harry observava tudo embaixo da capa, Dobby estava apreensivo. Só sobravam três comensais agora. Um para cada um. Primeiro foi Sirius. O comensal já estava com tanto medo que nem teve tempo de reagir, saiu em disparada, em direção ao muro em que bateu. Apenas dois. Era a vez de Moody, que agitou o cajado e depois bateu-o no chão dando uma risada desdenhosa. O comensal reagiu, usou um contra-feitiço. Moody despencou no chão, parecia imóvel. Dumbledore olhara para Moody, e como forma de vingança usou um feitiço, que eliminara os comensais, ao mesmo tempo, do combate. Estavam a salvos agora, Harry e Dobby se descobriam. Sirius foi até o garoto para ver como ele estava.

- Harry, como você está? – perguntou Sirius.
- Um pouco melhor, minha cicatriz esta ainda doendo, só um pouco. Por que eles atacaram no mundo trouxa? Alguém poderia ter visto.
- Eu sei Harry, também não entendo. Temos que continuar andando, quanto mais rápido chegarmos melhor.
- Sirius, venha aqui por favor. – falou Dumbledore.
- O que foi? – falou Almofadinhas.
- O professor Moody não sairá desse estado nem tão cedo, o contra-feitiço do comensal foi mais forte. Ele ficou numa crise de... você sabe muito bem o que eu quero dizer.
- Sei, já passei por isso, para ele voltar ao normal... vai levar alguns dias, talvez meses. Precisamos mantê-lo em segurança Professor. – disse Sirius. - Como vamos fazer para levá-lo?
- Isso não será problema, e com um agito da varinha, Moody começou a levitar, ficou a uns três metros do chão. Harry guardou a capa, Dobby ao seu lado, parecendo um pouco perplexo. Os dois caminharam até Dumbledore, Sirius e Moody, que levitava...

- Vamos Harry, estamos quase chegando, está melhor? – perguntou Dumbledore.
- Sim, estou Professor. – respondeu o garoto, mentindo.
- Ok então, continuem andando. – falou Dumbledore.


Todos andaram menos Moody, que estava flutuando e continuava imóvel. Andaram por uns dez minutos quando Dumbledore falou:

- Parem, chegamos.

Na frente de todos havia um chafariz. Harry imaginou logo que fosse uma chave de portal.

- Isso é uma chave de portal, com certeza vocês devem conhecer. Segurem-se todos nele por favor, não desgrudem um minuto só quando ouvirem minha voz mandando soltar.- Harry ficou imaginando como Moody tocaria, seguraria e soltaria a chave, mas Dumbledore tinha um jeito para tudo, claro que iria conseguir fazer isso. Dumbledore, com outro agito da varinha, fez com que Moody se curvasse e segurasse o chafariz. Dobby estava apreensivo. Harry com uma mão segurou a chave e com a outra segurou sua mala e a gaiola de Edwiges. A coruja estava agitada.

- Todos prontos? – falou mais uma vez Dumbledore.
- Sim. – falou Sirius, Harry e Dobby juntos.
- Quando eu contar três lá vamos nós. Um, dois e três...

Harry sentiu seu corpo sendo puxado. Um frio na sua barriga passou. O garoto via varias coisas rodarem ao mesmo tempo. Ficou pensando no padrinho, o que ele estaria vendo agora. O elfo não parava de arregalar os olhos. Já eram grandes, imagine agora. Então ouviram um certo som: ‘‘Soltem!’’. Harry tirou a sua mão do chafariz e de repente começou a cair. Despencou no chão. Levantou-se, a sua visão começou a focar. Reconhecendo aquele lugar deu um sorriso. Viu Dumbledore e os outros do seu lado, o elfo estava mais calmo. Uma pessoa a sua frente falou:

- Harry!

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