Surpresas



Harry perguntou mais uma vez:

- Professor Moody?
- Sim Potter, sou eu, agora levante-se, temos que partir, vou esperá-lo lá na sala. Vista-se e pegue as suas coisas. Não faça barulho, pode acordar os Dursley.

Por um momento, Harry esquecera que estava na casa dos Dursley. O sonho fez com que ele pensasse que estava em Hogwarts. O garoto levantou da cama, vestiu uma calça, uma camisa e um casaco. Pegou seus livros da Escola, sua varinha e outras coisas e guardou na mala. Pegou a gaiola com Edwiges dentro e foi para a sala, ao encontro de Moody. O ambiente estava totalmente escuro antes do Professor usar o feitiço Lumus.

- Vamos Potter, temos que ir. – falou apreensivamente Moody.
- Ok. – respondeu Harry. – Mas para onde estamos indo?
- Não há tempo para explicações agora Potter, apenas me obedeça.

Eles deixaram a casa dos Dursley, fazia frio lá fora. A Rua dos Alfeneiros estava em total silêncio. Eles andaram até uma esquina, onde pararam. Moody ficou olhando para um lado e para o outro. Parecia que esperava algo ou alguém. Passaram uns cinco minutos parados até que uma fumaça esverdeada apareceu na frente dos dois, grande e bonita, e dali podia ser visto o contorno de uma pessoa. Então, de repente, surgiu Alvo Percival Wulvrico Brian Dumbledore.

- Como você vai Alastor? – perguntou ele calmamente.
- Ótimo, agora Professor precisamos ir, estão esperando-nos. – falou Moody com rispidez.
- E você Harry como vai?
- Vou bem, Professor, para onde nós vamos?
- Potter, já disse que não há tempo para explicações. – Moody mais uma vez calara a boca de Harry.
- Alastor, não seja tão cruel. Vamos, temos que ir.

Desta vez Dumbledore calara Moody. Os três andaram sem um minuto de descanso. Desciam e subiam ruas, dobravam esquinas e passavam por vilarejos. Moody ia um pouco mais à frente, enquanto Harry e Dumbledore mais atrás. Nenhum dos três falou nada até que em um certo ponto Dumbledore começara a dialogar com Harry.

- O que tem feito Harry?
- Praticamente nada, viver com os Dursley é um saco.
- Não diga isso Harry. Mais cedo ou mais tarde você vai agradecer por ter morado com eles, acho que isso só vai acontecer quando você completar dezessete anos.
- Por quê?
- Um dia você vai saber.

Depois de uns trinta minutos de caminhada, os três pararam. Havia uma moita de arbustos a uns cinco metros a frente. Essa moita começou a se mexer, e de repente saiu dela um elfo domestico e um cachorro preto, peludo e grande. O elfo tinha orelhas grandes e um nariz pontudo. O cachorro transformou-se em um homem, Sirius Black. Reconhecendo Sirius, Harry sorriu e então correu e lhe deu um abraço.

- Sirius, que saudades. – falou ele felicíssimo. Largando Sirius, o garoto olhou para o lado e avistou Dobby, e então retornou a falar. – Dobby, como vai você? Vejo que esta usando a meia que lhe dei.
- Meu senhor, há quanto tempo. Vou muito bem, que honra poder falar com o senhor, é, estou sim usando a meia que o senhor me deu. – falou o elfo envergonhado
- Sirius, precisamos conversar, eu você e Alastor. – disse Dumbledore.
- Por mim tudo bem. – respondeu ele.
- Harry vá com Dobby um pouco mais atrás, eu, Alastor e Sirius vamos um pouco mais à frente. Fiquem uns seis metros atrás, por favor. – falou Dumbledore.
- Ok. – disse Harry.

Harry e Dobby se afastaram dos três. Harry estava tentando ouvir alguma coisa, mas nada conseguia captar nada. Então, querendo ajudar Harry, Dobby falou.

- Meu senhor, você não vai conseguir ouvir nada. – falou Dobby.
- Por que? – perguntou Harry curioso.
- Eles estão usando um feitiço, é tipo uma barreira Meu Senhor, uma barreira invisível que não deixa o som das vozes passarem. – respondeu o elfo timidamente. – Só os elfos conseguem ver esse tipo de feitiço e as pessoas que o utilizam.
- Quem você acha que está usando-o?
- Dumbledore, meu senhor.
- Dobby, poderia me responder uma coisa?
- Claro, senhor. Qualquer coisa. – O elfo percebeu que havia se comprometido.
- Para onde estamos indo, o que estamos fazendo, por que esse mistério? – perguntou Harry.
- Não me faça falar isso senhor, não tenho direto de lhe dizer. – O elfo começou a ficar nervoso.
- Fala Dobby, pode me dizer sim, juro que não conto para ninguém.
- Não Meu senhor, não posso falar. Quando chegarmos lá o senhor saberá.
- Lá aonde Dobby?
- Dobby mal, Dobby mal, não devia ter falado, Dobby mal. – O elfo começara a se contorcer.
- Pára Dobby, eles vão escutar-nos. Pára com isso, por favor. Eu entendo se não pode me dizer. Encerramos o assunto aqui.
- Que bom, senhor. – Falou o elfo tentando se acalmar.

De repente houve um estrondo.

- O que foi isso, Dobby? – perguntou Harry.
- Nada, Potter. Foi só o feitiço da barreira que acabou, aposto que você já deve saber. – falou Moody com rispidez.

Harry ficara surpreso. Ficou pensando por alguns instantes como ele sabia, mas depois esqueceu aquele incidente. Andaram por mais alguns minutos e de repente, outro estrondo fora ouvido. Mas não era qualquer estrondo, foi mas forte do que o outro. Harry sentiu que a sua cicatriz começara a arder, estava passando mal, os Professores, junto com Sirius, olharam para trás e viram o que não queriam. Harry desmaiara, mas qual seria o motivo?

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