Planos fracassados
Entraram no Salão Principal e começaram a comer. Vinte minutos depois, todos já tinham terminado, menos Rabicho, que foi para a cozinha, comer mais um pouco. O resto do grupo foi para os jardins, aproveitar os últimos dias de calor, já que o inverno se aproximava. O céu estava azul, com algumas poucas nuvens no céu e uma leve brisa soprava. Sentaram-se embaixo da faia à beira do lago para conversar.
- Então, o que faremos hoje? – perguntou Harry.
- Não sei... – responderam todos.
- Poderíamos terminar os deveres ou estudar, os exames estão próximos – respondeu Lílian.
- Hoje não – respondeu Sirius. – Tenho que estar bem descansado essa semana. E estudar cansa demais.
- Por que tem que estar bem descansado? – perguntou Kely, cruzando os braços.
- Eles vão me ajudar a pegar a matéria que perdi – respondeu Harry, pensando rápido.
- Vocês? – perguntou Alice, incrédula.
- E por que não podem fazer os deveres e estudar, também? – perguntou Lily.
- Por que, misturaríamos um pouco os assuntos, sabe – respondeu Tiago, tentando parecer sincero, com sucesso. – Não temos o seu cérebro, meu lírio.
- Está bem – disse ela, sem insistir no assunto.
- Harry, vamos comigo até a Sala Comunal? – pediu Gina. – Daqui a pouco começa a esfriar e quero pegar uma capa.
- Está bem – concordou Harry se levantando. – Vejo vocês daqui a pouco – acrescentou para os outros.
Estavam andando pelos corredores, em direção à torre da Grifinória quando algo lhes chamou a atenção. Um garoto loiro, olhos claros, com cara de esnobe estava conversando com outro que era magro, com cabelos que lhe caíam até o queixo, com um nariz em formas de gancho: Lúcio Malfoy e Severo Snape. Pareciam estar tramando alguma coisa, pois estavam escondidos em um canto, falavam baixo, como se estivessem com medo de que alguém os escutasse e tinham uma pena e um pedaço de pergaminho com eles, no qual estavam anotando algo.
Harry olhou para Gina. Encostaram na parede e, bem devagar, para que eles nãos os vissem, chegaram mais perto dos dois para tentar escutar o que falavam.
-... esse plano não pode falhar – dizia Snape.
- Não falhará. Você verá. Agora, vamos antes que alguém nos veja aqui. Deveríamos estar na aula e logo os alunos começarão a sair das salas – respondeu Malfoy, com um brilho estranho no olhar.
- Dessa vez ele não me escapa. Potter vai pagar por todos esses anos que me humilhou na frente de todos – disse Snape com raiva.
- Tenho certeza que sim, Severo, agora, vamos logo antes que alguém nos dê uma detenção, e se isso acontecer, não poderemos realizar nosso plano.
- Quando o colocaremos em prática? – perguntou Snape, parecendo muito animado com o que pensaram.
- Hoje à noite. Seguiremos eles, então descobriremos o que tanto fazem todas as noites, uma semana a cada mês. Mas ninguém mais pode saber do que estamos fazendo! – advertiu Malfoy.
- Maravilha. E depois de descobrirmos, daremos um jeito neles, vamos humilhá-los, como o idiota do Potter fez comigo durante tanto tempo!
Harry percebeu que Malfoy e Snape estavam armando um plano contra os marotos, e sabia exatamente o que fazer.
Nesse momento, os dois Sonserinos estavam saindo do canto em que estavam escondidos. Harry deu um olhar significativo para Gina, que entendeu e, sem fazer nenhum ruído sequer, saíram dali e foram para a torre da Grifinória.
- O que faremos? – perguntou Gina, quando chegaram na Sala Comunal.
- Temos que contar para eles – respondeu Harry, pensativo. – Se acontecer alguma coisa, todos saberão o segredo, e isso não será bom.
- Então, vou pegar um agasalho e voltamos para lá.
- Está bem, espero aqui, mas não demore. Temos que falar com eles antes de irem para a Casa dos Gritos – Harry falou bem baixinho pois a Sala Comunal estava cheia, e tomou o maior cuidado para que não fossem ouvidos.
Em menos de cinco minutos, Gina desceu do dormitório, e os dois voltaram para o lago. Ao entrar num corredor, viram Malfoy e Snape, vindo na direção contrária. Estavam tão concentrados em alguma coisa que nem viram os dois. Harry percebeu isso e aproveitou a situação. Puxou Gina, sem fazer barulho, para dentro de um armário de vassouras e deixou uma frestinha da porta aberta.
- Que horas vamos? – perguntou Snape, num murmúrio, mas como o corredor estava vazio, Harry e Gina conseguiam ouvir perfeitamente.
- Acho que eles geralmente saem as seis, seis e quinze – respondeu Malfoy, num tom de voz igual ao de Snape. – Estaremos por perto e, quando eles saírem, os seguimos. Sabe onde eles estão?
- Na beira do lago – respondeu Snape. – Vi de uma janela no corredor do quinto andar.
- Certo, vamos logo – dizendo isso, apertaram o passo e seguiram para o saguão de entrada. Quando já estavam longe, Harry e Gina saíram do armário.
- Acha que eles sabem que Lupin é lobisomem? – perguntou Gina, preocupada.
- Acho que ainda não sabem, mas podem descobrir – respondeu Harry. – Vamos, precisamos avisá-los.
Seguiram para o lago e não viram nem Malfoy nem Snape em lugar algum. Provavelmente estavam escondidos, esperando os marotos saírem. Todos estavam rindo e conversando quando os dois chegaram.
- Hã, pai? – chamou Harry. – Posso falar com você um minuto.
- Claro! – respondeu Tiago se levantando e seguiu Harry para um pouco mais longe do resto do grupo. – Qual é o problema, Harry?
- Bem, eu e Gina estávamos no corredor, em direção à Sala Comunal, quando vimos Malfoy e Snape conversando bem baixo – começou Harry. – Nos escondemos e escutamos o que estavam falando, pareciam estar tramando alguma coisa.
- E, descobriram o que era?
- Sim – disse Harry, meio preocupado. – Eles estavam planejando de seguir vocês hoje à noite, e descobrir o que fazem durante uma semana em cada mês – quando falou isso, Tiago percebeu a gravidade da situação.
- Mas, se eles descobrirem, vão espalhar para a escola inteira que somos animagos e Remo, lobisomem – disse Tiago, entendendo onde isso tudo daria. – Os pais vão exigir a expulsão de Remo, e nós seremos presos por não sermos registrados!
- Exato – falou Harry, tentando pensar no que poderiam fazer para impedir essa tragédia. – Por isso resolvemos avisar vocês antes que fossem.
- Temos que pensar em alguma coisa rápido, senão, estaremos ferrados!
- Eu tenho uma idéia – disse Harry.
- Pode falar, qualquer coisa é bem vinda.
- Eu posso seguir os dois estuporá-los, paralisá-los, qualquer coisa assim.
- É muito perigoso, Harry, e se Remo acabar atacando você?
- Posso levar minha Capa de Invisibilidade.
- Não adianta, ele vai sentir seu cheiro.
- Sei disso, uso a capa para chegar mais perto de Snape e Malfoy, enfeitiço os dois e volto para o castelo, sem chegar na Casa dos Gritos.
- Tudo bem – concordou Tiago. – Mas tenha cuidado, não quero perder um filho que acabei de conhecer!
- Fique tranqüilo. Agora, amos falar com Sirius e Remo, contar a situação.
- Certo, já volto – disse Tiago, e foi até a faia, chamar os dois. Pouco tempo depois, os dois já sabiam do plano dos sonserinos e do plano deles.
- Pontas, Aluado, é melhor já irmos, então – disse Sirius. – Assim, dá mais tempo para o Harry.
- Concordo – disseram os dois.
- Um momento, preciso pegar a capa – disse Harry, e tirou a varinha de dentro das vestes. – Accio Capa de Invisibilidade! – segundos depois, a Capa chegou voando em suas mãos. Ele a guardou nas vestes e completou – podemos ir.
- O que os senhores tanto conversavam? – perguntou Lily quando se juntaram ao grupo.
- Conversa de homens, Lily – respondeu Sirius sorrindo.
Já eram cinco e meia quando os marotos resolveram que já deveriam ir para a Casa dos Gritos.
- Já está anoitecendo – disse Sirius. – É melhor entrarem, meninas.
- E vocês? – perguntou Kely.
- Voltaremos mais tarde – respondeu Tiago, mas, ao ver o olhar fatal que Lily lançava, acrescentou – fique tranqüila, prometo que não é nada em relação a garotas.
- Espero mesmo! – disse ela.
- Vamos então? – perguntou Frank, se levantando.
- Não vai com eles, Frank? – perguntou Lily.
- Não – respondeu ele simplesmente.
- E você Harry?
- Vou sim, mas acho que não demoro – respondeu Harry.
- Vamos entrando meninas? – perguntou Gina, vendo o estado de Remo.
- Vamos – respondeu Alice.
- Remo, você está bem? – perguntou Lily, vendo que Remo estava pálido e tremendo.
- Estou, Lily – respondeu o garoto. – Entrem agora, nos vemos amanhã.
- Não vou deixar você aqui nesse estado! – respondeu ela, parando de andar.
- Por favor, Lily – pediu Tiago. – Entre, nos vemos depois, está bem?
- Fazer o quê? – disse ela. – Mas prometam que vão cuidar dele, ele parece péssimo!
- Prometo – falou Tiago, dando um beijo em Lily. – Até mais tarde. Vamos Almofadinhas?
- Claro! – respondeu ele. Deu um selinho em sua namorada e completou – te vejo mais tarde, minha boneca.
Os quatro, Harry, Tiago, Sirius e Remo, esperaram todos entrarem e seguiram para a passagem no Salgueiro Lutador. No caminho, Harry se cobriu com a capa, para que ninguém o visse, como Malfoy e Snape.
- Eu fico aqui, coberto pela capa – disse Harry aos outros, quando chegaram perto da árvore. – Quando eles chegarem,estuporo os dois e coloco eles em qualquer lugar, assim, eles não vão poder atrapalhar, mas acho melhor eu ficar perto, para o caso de acordarem e tentarem segui-los.
- Boa idéia, Harry. E, obrigada – agradeceu Remo, ficando mais pálido, à medida que o sol se punha e o céu escurecia.
- De nada – respondeu. – Até mais!
- Até amanhã – responderam Tiago e Sirius. Apertaram o nó no tronco da árvore e ela parou de se mexer. Ele entraram na passagem e sumiram de vista.
Harry não esperou nem dez minutos e já viu os dois chegarem de mansinho.
Provavelmente devem estar pensando que, se chegarem de mansinho, a árvore não vai fazer nada – pensou Harry, balançando a cabeça. – Idiotas – acrescentou.
Como Harry esperava, o plano deles de chegar devagar não adiantou nada, nota zero. A árvore acertou-os com tudo, lançando-os a três metros dali. Doloridos, eles se levantaram e olharam para o Salgueiro Lutador, que continuava a balançar seus galhos furiosamente.
- E agora, o que faremos? – perguntou Malfoy, emburrado.
- Não sei – respondeu Snape. – Como será que eles passaram sem serem lançados por essa árvore imbecil?
- Não faço idéia, mas, se demorarmos muito para descobrir como passar, não vamos descobrir nada!
Hora de agir – pensou Harry, se aproximando dos dois por trás, sem fazer barulho. E, como a árvore continuava a se mexer e cortar o ar com seus galhos e folhas, os dois não escutaram Harry.
- Vamos, pense em alguma coisa! – murmurava Snape para si mesmo.
- Estupefaça! – gritou Harry, erguendo a varinha e acertando os dois pelas costas. Eles caíram no chão, desacordados. – Incarcerous! – disse Harry conjurando cordas e os levou para a primeira árvore que havia na orla da floresta. Amarrou-os ali e esperou.
O céu estava límpido e a luz da lua já começava a ser vista por trás da montanha. O vento, não muito forte, fazia com que as copas das gigantescas árvores da Floresta Proibida balançassem de um lado para o outro, sem cessar.
Alguns minutos mais tarde, a lua realmente nasceu e Harry pode ouvir, muito precariamente, uivos de uma fera se libertando. Lupin se transformara.
**
Na Casa dos Gritos, Remo ficava mais pálido a cada minuto e sentia a fera tentando se libertar. Sirius e Tiago estavam ali, ainda na forma humana, esperando Remo começar a se transformar, para tomarem a forma animaga.
Já era possível observar várias estrelas no céu, quando a lua cheia começou a aparecer, com sua luz banhando todos os terrenos. Quando essa atingiu Remo, ele sentiu uma dor horrível. A fera dentro dele estava se libertando.
Sirius e Tiago se entreolharam e se transformaram num cachorro preto, com longos pêlos, e num elegante cervo, respectivamente. Pedro, por algum motivo, tinha sumido. Mas um rato, naquele momento não fazia muita diferença.
A transformação de Remo acabara. Agora, o lobisomem olhava tudo com um olhar feroz. Deu um uivo de arrepiar os cabelos e tentou avançar para fora da casa, procurar por comida, pessoas. Mas o cervo e o cachorro o impediram. O lobisomem rosnou para os dois, mas eles não recuaram, continuaram a conter o amigo para que não machucasse ninguém.
E assim continuou, até a lua desaparecer e um sol brilhante tomar seu lugar. O lobisomem sumiu e Remo reapareceu, com uma aparência triste e cansada e vários arranhões pelo corpo. Sirius e Tiago voltaram à forma humana, também com vários arranhões e cansados, embora sua aparência não era tão ruim quanto a de Remo.
Pegaram a passagem de volta ao castelo. Sem trocar uma palavra, em conseqüência do cansaço.
**
Harry estava com sono, mas não podia dormir. Ouvia os uivos do lobisomem e tinha que se certificar que Malfoy e Snape não tentariam entrar na passagem outra vez. Ainda coberto pela Capa de Invisibilidade, viu Snape abrir os olhos, meio perdido e confuso e se viu amarrado a uma árvore.
Harry ergueu a varinha para ele e murmurou “Estupefaça!”, fazendo Snape ficar desacordado pela segunda vez, naquela noite. Fez o mesmo com Malfoy, alguns minutos mais tarde, quando o viu acordar.
A noite ia passando lentamente, e Harry já estava cansado. Teve, ainda, que estuporar os dois mais duas vezes. Finalmente o sol nasceu, banhando os terrenos da escola com uma linda luz dourada. Olhou para a passagem do Salgueiro Lutador quando escutou passos chagando e viu os três saindo, com uma aparência horrível e vários arranhões.
**
Lily, Kely, Alice, Gina e Frank entraram no castelo e deram uma última olhada nos marotos. Ninguém ali tinha alguma idéia do que iriam fazer, exceto Gina.
Se dirigiram para a torre da Grifinória, se sentaram nas poltronas em frente à lareira e ficaram lá, conversando. A escuridão caía lentamente sobre eles, até que a luz da lua cheia veio para quebrar aquele escuro.
- Imagino como algumas pessoas sofrem na lua cheia – disse Lílian, olhando para a janela e vendo a lua perfeitamente redonda.
- Por que, Lily? – perguntou Alice, olhando para a janela também.
- Os lobisomens! – respondeu ela, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. – Imagina como deve ser, se transformar todas as noites por uma semana, em cada mês!
- Concordo – falou Kely. – Deve ser horrível mesmo.
- A pessoa não se lembra de quem é – completou Frank. – Nem de seus amigos, pode atacar qualquer pessoa, e depois não se lembra de nada.
- Qual o problema, Gina? – perguntou Lily, percebendo a quietude da garota. – Você está muito quieta!
- Hã? – perguntou ela, voltando à realidade. – Ah, eu estava... estava pensando na minha família – improvisou, na verdade estava pensando em Remo e tentando não entrar naquela conversa, para não acabar deixando escapar nada sobre a condição do garoto.
- A sua família deve estar muito preocupada com vocês! – disse Alice.
- É, devem achar que estão mortos, mas não devem ter encontrado nenhum corpo – falou Kely. – Que confusão! – completou, sacudindo a cabeça.
- Já tem alguma idéia de quanto vão ter que ficar? – perguntou Frank.
- Ainda não – respondeu a menina. – Só sei que, só voltaremos quando destruirmos todas as Horcruxes de Voldemort, para Harry ter uma chance de que seus pais vivam.
- Obrigada, Gina – disse Lílian, se levantando e dando um abraço nela, quase chorando.
- De nada – respondeu Gina. – Agora, vamos falar de alguma coisa melhor.
Todos concordaram e ficaram conversando sobre as aulas, quadribol, a festa do dia das bruxas, que se aproximava.
Às dez da noite resolveram ir dormir, afinal, teria aula no dia seguinte.
**
- Bom dia – disse Harry, tirando a Capa de Invisibilidade ao se encontrar com os marotos.
- Bom dia – responderam os três, em coro.
- O que fazemos com eles? – perguntou Harry, apontando para os dois desacordados amarrados à uma árvore.
- Quando foi a última vez que os estuporou? – perguntou Tiago.
- Mais ou menos vinte minutos atrás – respondeu Harry, olhando no relógio.
- Então, vamos desamarrá-los e deixamos aí – disse Sirius. Apontou a varinha para eles e, com um feitiço não-verbal fez as cordas desaparecerem. – Vamos?
- Claro – concordaram, e seguiram para o castelo. Tinham alguns arranhões pequenos, que podiam cuidar rapidamente, e olheiras, por causa do sono. Foram direto para a Sala Comunal, tomar um banho antes das aulas.
Ainda não havia ninguém na sala, pois eram seis da manhã. Subiram diretamente para o dormitório masculino. Para não acordar Frank, entraram em silêncio, mas ele não estava sozinho no quarto. Pedro estava lá, esparramado na cama, dormindo profundamente.
- Rato imprestável! – reclamou Tiago num sussurro e dando um bocejo, logo em seguida.
- Eu ainda pego ele – disse Sirius emburrado, morrendo de sono. – Fica aí dormindo enquanto estamos lá, nem pra ajudar, nem avisar que não iria com a gente!
- Se bem que um rato não faria muita diferença – murmurou Harry, quase com os olhos fechados. – Ele ficaria escondido em algum buraco na parede, provavelmente.
- Tem razão – concordou Tiago. – Vamos tomar banho logo, temos aula em duas horas.
Harry, como era o mais rápido, foi o primeiro a entrar no banheiro. Dez minutos depois, saiu, pronto para a aula, tirando o cansaço. Remo foi o segundo, saindo quinze minutos depois. Então, foi a vez de Tiago, que também saiu quinze minutos depois. Sirius foi o último. Após mais hora, sai do banheiro, já encontrando Frank acordado e Pedro não estava mais lá.
- Finalmente a noiva terminou! – exclamou Frank rindo e arrancando risadas de todos, menos Sirius, que fechou a cara. Frank entrou no banheiro e, quinze minutos depois, já estava pronto.
- Vamos tomar café? – perguntou Harry, que já estava esperando fazia uma hora e vinte.
- Vamos – disseram todos, e desceram para a Sala Comunal, que não estava tão cheia aquela hora, pois todos já deviam estar no Salão Principal. Estavam quase saindo pelo buraco do retrato quando alguém chamou.
- Tiago! – ele se virou e viu Lily terminando de descer a escada do dormitório feminino. – Me espera.
- Bom dia, meu lírio – disse ele quando ela chegou mais perto, puxando-a para um beijo.
- É melhor irmos, não estou a fim de ficar de vela aqui – disse Sirius se virando.
- A Kely já está vindo, Sirius – disse Lily, quando se separou de Tiago, mas continuavam abraçados. – Não vai esperá-la?
- Espero sim – respondeu ele. – Mas ela vai demorar muito?
- Já estou aqui! – disse Kely, descendo com Gina e se aproximando do grupo.
- Bom dia! – falaram Sirius e Harry, ao mesmo tempo às namoradas e puxaram-nas para um beijo. Remo já havia saído. Ninguém percebeu isso, pois estavam “ocupados demais”. E Frank estava com Alice, que havia acabado de descer também.
- Vamos tomar café? – perguntou Gina, quando todos se separaram. Eles concordaram e o grupo seguiu para o Salão Principal.
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Oie...
desculpa a demora para atualizar, estava viajando...
mas... aqui está o cap 13, espero que gostem e comentem! ;D
Beijos
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