I dare you to move



N/A.: Oi povo lindo do meu coração ^;^. A indicação da música mais uma vez é da banda “Switchfoot”, mas indicarei uma segunda, When You’re Gone, da Avril. A indicação é só pq num consigo postar músicas. Se alguém souber me diz como. Tá parecendo “sadfic”, contudo num esqueci que uma parte do filme é de uma deliciosa comedia, vou tentar fazer vcs rirem um pouco, por hora...
Enjoy


N/Beta – Debby: Olá povo... Depois d muitas tentativas cá estou eu... hauhauah... Eh essa fic eh perfa e eu estou aki p deixa-la perfa ao ³... hauhauaha... Isso aew... x) Tb temho uma fic kem kizer: Só Nós Quatro: Malfoy’s e Weasley’s... ;** enjou 2





Capítulo 1: I dare you to move

***

Te desafio a se mexer, te desafio a se mexer, te desafio a se levantar do chão. Te desafio a se mexer, te desafio a se mexer como se o hoje nunca tivesse acontecido, O hoje nunca aconteceu...

***


Fazia um ano. Um longo ano desde que ele partira e ainda assim ela nunca mais voltara a sorrir como antes, achava que era traição sorrir após a morte do seu amado. Rony estava preocupado com sua irmã...

- Gina, não fica assim, o Harry não iria querer isso.

- Como você quer que eu fique? Parece que me retiraram todo o ar... Estavam em uma cerimônia que marcava um ano desde a morte de Harry Potter.

(N/a: Tipo essas missas que mandam rezar no dia, sete dias depois, e nos anos seqüentes...).

Ela não deixava espaço para muito então, ele a abraçou forte, não sabia o que fazer então a deixou onde estava e foi falar com Hermione. Mas para Rony o que Gina não pensava é que eles também haviam perdido uma pessoa querida. Rony havia perdido seu melhor amigo.

Eles estavam casados há pouco mais de três anos, assim como Gina estaria se Harry não tivesse morrido.

Rony sabia que a única coisa a qual mantivera Gina um pouco mais firme era Teddy seu afilhado. O garotinho dividia seu tempo entre a casa da avó e de Gina, era o único que a fazia sorrir.

Sempre reclusa, sempre sufocada pela própria dor, nem Hermione sabia o que fazer para ajudar à amiga. Ela e Luna se empenhavam muito em distrair Gina.

- Ginevra Molly Weasley Potter! - Hermione e Luna acabavam de entrar, mas Gina sequer se mexeu, ignorando as duas amigas.

- Ok Luna... O caso é sério! Nós temos que fazer alguma coisa.

- Entrega a carta Mione.

- Luna temos que pensar seriamente sobre essa carta.

- Que carta? – Gina perguntou, dando finalmente atenção as amigas.

- Gente, ela ainda fala!

- Mione, estou sem paciência para sarcasmos!

- Também está uma grossa pelo visto... – Luna disse indignada com a forma que Gina tratou Hermione.

- Luna até você vai me encher é?!

- Certo D. Gina, mesmo você sendo grossa vou ser gentil! É o seguinte, já que tu não vai ver se tem correspondência eu e Luna estamos fazendo isso, e até aí tudo bem, só que ontem chegou uma carta que eu, particularmente, não queria entregar e...

- Carta de quem? Sobre o que Hermione? – Estava cansada e detestando aquele cara de eu-sei-mas-não-vou-falar de Mione.

- Eh…

- Hermione Jane Granger Weasley!

- Amém!

- Hã?!? - Gina olhou com estranheza para a cunhada.

- Ah, é só uma expressão religiosa dos trouxas.

- Ok. Mas voltando ao caso...

- Bem,... – Hermione hesitou por um momento - voltando ao caso, basicamente, é só uma carta, que no remetente tem o nome do Harry, a letra é a do Harry só que não pode ser do Harry... Ou pode?!?

Gina perdeu o ar.

- Eu disse que já devíamos ter entregado isso. – Luna afirmou. Mione a fuzilou com os olhos.

- Como assim? E o que a gente combinou Luna? – Questionou Hermione, então revirando os olhos, completou. - Mas por via das dúvidas, está aqui... – antes de terminar Gina já tinha tomado à carta das mãos da cunhada e começou a ler. Luna e Mione juntaram as cabeças pra lerem também, apesar de preocupadas estavam curiosas.



Querida Gina

Desculpe-me por você receber esta carta, significa que não estou aí para te abraçar. Já faz um ano não é? Ok, não vou enrolar mais, já que você está para chegar daqui a pouco, pois acabou de sair pra reclamar de minha sopa... Como é bom ter você por perto cuidado de mim.


Gina se lembrou da cena e da bronca que havia dado na medibruxa, no medibruxo, na enfermeira e na cozinheira do St. Mungus, tudo porque Harry havia dito que a sopa tava ruim e sem sal.


Bem, quero que você faça algumas coisas por mim, tá? Para começar desfaça essa cara de enterro! Você é tão linda, mas com esse rosto manchado não dá, Ted também não deve estar gostando e eu sei que Mione e Luna devem estar perto de você peça–as para refazer a sua maquiagem e pegarem seu melhor vestido, sim? Esta noite vocês vão sair.


Hermione e Luna mal terminaram de ler e subiram as escadas correndo, foram até seu quarto, pegaram suas varinhas e o vestido que estava pedindo na carta e um minuto depois já estavam de volta para atender ao pedido do amigo. Mione desceu afoita jogou o vestido pra Gina pronta pra começar a fazer a maquiagem na amiga e Luna a arrumaria o cabelo.


Também preciso que vá ao beco diagonal e compre um novo vestido, mas não exatamente hoje, deixa para semana que vem, e que ele seja o mais bonito, elegante e chamativo. A ocasião exigirá isso!

Você deve seguir em frente... O fato de eu não estar aí não quer dizer que eu não esteja. Por isso hoje à noite você vai sair com elas. Durante um ano vou fazer você receber cartas minhas a cada dois meses. Afinal, você não me deixou tempo para fazer uma para cada dia. Você deve fazer exatamente tudo o que eu peço nelas, entendeu?!! À propósito, daqui a duas semanas é seu aniversário, será exceção das cartas, fique atenta a sua coruja que deve estar atordoada pelas cartas que leva e você não lê. Isso não é um adeus ainda.

Harry.

P.S: Eu te amo

Gina sorriu em meio à nova torrente de lágrimas que banhavam seu rosto.

- Esta é a primeira, não é? - Perguntou à Hermione

- É sim.

- Loucura não. – Estava tentando não pensar, mas a idéia lhe de que as amigas estavam tentando ajudar a superar o drama surgiu, por um instante sentiu o conforto de ser amada, mas então percebeu que dessa maneira a perturbaria ainda mais, tinha que falar a Hermione que isso não ajudaria em nada. – Mione foi você?

- Eu o que? – Hermione a olhava desentendida.

- A carta Hermione, sabe, compreendo que vocês só querem me ajudar – disse olhando para as amigas – mas dessa maneira só vão piorar as coisas...

- Não Gina! É justamente por isso que não queria te entregar...

- Tá deixa ver se eu entendi.

- Não há o que entender. – dizia Luna, mas a Gina brotou-lhe uma idéia que encheu seu peito e foi irresistível.

- O Harry não morreu...

- Tá, agora ela vai pirar. – Mione já estava desistindo de qualquer idéia que pudesse ter pra ajudar Gina.

- Mione! Vê minha situação... Recebi uma carta de alguém que estava em coma e morreu! Como isso pode acontecer?

- Meu padlinho num morreu e minha tia Gina vai ficar doida? - Era Ted que entrara na sala e ao ouvir seu rosto foi da alegria confusão em instantes. - Tia Gina, por que você vai ficar doida?

- Não querido. Sua tia Mione é que é doida – disse sorrindo ao garotinho. – Mas não está passando da hora deste rapazinho estar na cama não?

A cara traquina do garoto tingiu-se de vermelho, ele deu um beijo em Gina, Luna e Mione e subiu pra o quarto que ocupava na casa.

- Esse menino!- O sorriso que apareceu na cara de Gina esmoreceu instantaneamente. – O que vamos fazer sobre a carta?

- Gina tem que investigar. Como sabe que é realmente dele? E se for alguém querendo brincar? - Mione tentava, em vão, trazer luz a cabeça da amiga.

- Concordo com a Mione, sabe. – Gina olhou incrédula para Luna que parecia não prestar atenção na conversa.

- Luna, às vezes você é mais lúcida do que penso que é! Disse uma Hermione espantada. – Tá vendo D. Gina, até a Luna está dizendo o certo a fazer!

A verdade é que Luna não era mais a mesma. Há muito deixara de ser a Di-Lua, agora era mais segura de si. Havia se transformado numa linda mulher, que por opção ainda era solteira apesar da fila e do breve rolo que teve com Neville, foi como se a situação de seqüestro pela qual passou a fizesse despertar pra o mundo e embora ainda acreditasse em todas as histórias que ainda eram publicadas na revista do pai. No momento, estava num recesso das viagens que vinha fazendo, estava se tornando uma renomada naturalista.

(N/A.: Pelo que entendi, essa é a profissão de Luna, e, basicamente, o que ela faz é ir atrás das criaturas que ela acredita existir.)

- Como vamos investigar? Seguir uma coruja num é fácil não! Eu ainda tenho a cicatriz de quando tentei rastrear as pouquíssimas corujas que vocês enviavam pra gente... – Gina mostrou o joelho.

- Quando eu tiver uma idéia eu falo. Mas não me deixem pensando sozinha... Agora, temos uma festa pra ir e outra para planejar!!!

- Isso vai ser bom... Preciso arranjar alguém para mim.

- Mione socorro! – Gina começou a tirar com a amiga - a Luna não está bem. Está precisando de alguém, por que isso agora?

- Porque preciso de alguém que me ajude na revista, porque não agüento mais ficar sozinha e porque alguém precisa ir comigo ver o habitat dos Bufadores de Chifre Enrugado!

- Tá, não discuto mais...

Horas depois da cerimônia, as três saíram do apê de Gina direto pra uma boate bruxa. A Sra. Weasley deixou bem claro que aquilo era loucura. ”Ora Harry estava morto e ponto final, não poderia ter feito carta alguma...”

- Imagine só, seguir a idéia de alguém que está morto e ainda por cima esperar por cartas, elas podem não vir sabia?

Gina sabia que aquilo era super-proteção da mãe que não queria mais a ver sofrer. Mas ela estava determinada a ir até o fim, era o que ela queria, era o que Harry queria, e era uma forma de trazê-lo de volta pra ela. Lembrava-se de todas as noites desde que ele se fora e não teve uma única noite em que não sentisse ele perto, como que se tivesse a abraçando. Mas essa noite era tudo que ela não queria lembrar, afinal até ele queria que ela o esquecesse um pouco.

A mega produção que Luna e Mione haviam feito deixaram Gina parecendo uma princesa, com direito a coroa e tudo, mas elas não ficavam muito atrás, apesar de Rony ter encarnado com Mione. Gina usava um vestido preto tomara-que-caia, os cabelos presos num meio rabo-de-cavalo que caia numa cascata levemente cacheada e uma coroa na cabeça que cobria o broche, sem contar com as sandálias de salto agulha. Mione usava um vestido vermelho que embora simples lhe deixava muito bonita, sandálias de salto combinando com a cor do vestido, os cabelos esta noite estavam lisos e com uma pequena presilha de brilho ao lado, por fim Luna que usava um vestido longo, tipo esses de praia que lhe dava um ar elegante, sandálias de salto e o cabelo solto e cacheado com uma flor de lado para dar um toque final.

Chegaram ao lugar que era uma boate gay que Luna conhecia, a julgar pela fila que se formava do lado de fora, tava bombando. Passaram pelas outras pessoas, indo direto até o porteiro, ou “barrador”, como disse Luna.

- Oi, precisamos entrar.

- Vocês e todos esses outros, lourinha.

- Olha aqui meu senhor! Estou aqui como embaixadora da boa vontade, estou mostrando a cidade a minha amiga a princesa da Nova Zelândia, - Nesse momento fez Gina dar um passo a frente - e imagine com que cara de tacho vai ficar o nosso ministério quando souber que a princesa não foi bem recepcionada pelo nosso povo. Além do mais, o fato dela estar aqui tão fina e elegante, não quer dizer que não saiba ser radical, se é que me entende!

- Luna, não precisa exagerar não tá amiga, fica calma... – Mione estava mortificada com a “pequena” explosão de Luna.

- Luna a gente pode ir à outra ta...

- Ginevra Molly Weasley Potter!

- Tá bom, hoje todo mundo achou meu nome completo bonito. - ela disse com sarcasmo.

Todos sabiam que a história da princesa não era verdade, contudo apoiaram a decisão de deixar a “princesa” entrar ao ouvirem o nome de Gina, a fama ainda era grande, logo foi fácil deduzir quem eram as outras. Mas naquele momento nada igual à cara de Mione quando olhou pra Luna.

- Depois dessa, tô passada! Luna, como conseguiu articular uma estória como essa? Sou sua fã.

- De nada Mione. Mas vocês pagam à conta.

Gina entrou acenando agradecida para a fila, dando “tchauzinho” de miss.

Luna saiu de perto das meninas a caça. Mione se juntou a um grupo de esquisitos e Gina... Encontrou Dino Thomas.

-Oi Gina. - O tom da voz do rapaz era animado, mas isso desanimou Gina.

-Oi Dino. Me dá licença um instante?

- Claro! – Se Dino não tivesse realmente querendo “voltar às boas” com Gina já teria desistido de qualquer coisa.

Gina saiu e sentou-se num lugar reservado. Dava pra ver toda boate começou a procurar Mione e Luna com os olhos. Mione foi fácil de encontrar, ela ainda estava no balcão cercada de gays, mais tarde Gina descobriu que ela estava apostando quem adivinhava qual é a música pelo barulho do estalar de dedos. Correu os olhos por atrás de Luna, estava próxima o suficiente pra ouvir o que a amiga fazia com um rapaz:

- Oi, você é gay?

- Sou. - O olhar fulminante do rapaz e o desdém da voz foi o suficiente pra Luna sair de perto.

- Que desperdício!! – ela falou baixinho quando o rapaz saiu de perto dela. Virou-se e encontrou outro alvo ela fez novamente seu questionário.

- Oi, você é gay? Mesmo com a pergunta tão objetiva de Luna o rapaz não se deixou abater, parecia valer à pena.

- Não.

- É casado?

- Não.

- Trabalha?

- Sim. Ele sorriu e Luna se aproximou e o beijou, logo após fez cara de quem não aprovou e saiu.

Gina riu. Quem diria que Di-Lua se tornaria “caçadora”. Deixou as amigas se divertirem mais um pouco antes de ir abusá-las pedindo pra saírem dali.



--- Nos Estados Unidos ---


Fazia um ano desde que acordara naquele hospital norte-americano. Não conseguia lembrar-se de nada. Quem era, de onde vinha, se tinha família, nada do seu passado trazia em sua memória. Precisando restabelecer sua vida para poder ir atrás das respostas que buscava, Ryan Walker saiu em busca de emprego. Cinco meses depois de sair do hospital, com a ajuda do amigo Nicholas Leach e muito esforço, conseguiu um emprego no governo norte-americano, por acidente se envolveu num dos casos da FBI, de onde é agente desde então, e há sete meses é considerado um dos melhores da atualidade no lugar.

Em seu novo caso, receberia a ajuda de uma agente especial: Vitória Silva. Ela vinha do Reino Unido para ajudá-lo. Segundo seu chefe, Heather McCarthy, havia um serial killer a solta envenenando as pessoas do alto escalão do departamento de política da FBI.

Vitória era uma jovem de 20 anos, recém-formada, morena, mas “temporariamente loura” de 1,65 que provocava risos em Ryan sempre que tinha chance, para ele era uma excelente companhia, pois andava um tanto solitário desde a briga com Nicky, mas em seus dias de cão, não tinha quem tirasse um simples sorriso dela. Ela estava sempre por perto quando Ryan ou qualquer um dos colegas precisavam.

Saíram juntos do prédio da organização no condado de Manhattan, sorte já conhecê-la. Mas havia uma parte de Vitória que ele não conhecia, ela era uma bruxa, vinha do Brasil da Academia de Magia de São Paulo, estava num intercâmbio do seu curso de aurors articulado pelos governos Brasil-EUA-Reino Unido havia cinco meses.

Foram direto para o recém comprado apartamento de Ryan, onde tinham um confortável escritório. Parecia que de todo apartamento ele só tinha priorizado duas coisas ao fazer a compra: seu quarto e o escritório.

- Vick, cadê o relatório que o Heather tinha nos dado? – O fato é que ela tinha esquecido a pasta com o tal relatório em cima da mesa do escritório.

- Espera só um instante. – Vitória foi até a sala retirou a varinha e murmurou – Prodeo – Uma luz brilhou de leve na ponta da varinha e o documento apareceu.

- O que foi isso?

- Nada, só meu celular novo... – disfarçou ela.

- Então, vamos continuar.

- Claro!

Duas horas depois eles ainda não haviam avançado muito. Não eram os únicos, mas faziam parte da equipe principal do caso.

- Sabe o que não entendo? Como ele faz pra envenenar as pessoas. Como ele consegue inserir esse veneno...

- Sinceramente ainda não me ocorreu nada. E o melhor de tudo, nem o veneno é conhecido. – ele respondeu com a voz meio cansada. Ryan já estava desesperançado nesta parte do caso. Fazia um mês que eles pegaram o caso que já vinha de outra equipe que não havia tido sucesso no caso.

- Ryan, a gente vai conseguir descobrir quem é esse cara, mas por hora acho melhor mandar proteção pra o nosso chefe e todos os outros chefes de gabinetes.

O fato que Vitória não conseguia explicar pra Ryan, já que ela é bruxa, era que se tratava de um bruxo com mania de puro-sangue que tentava destruir os trouxas a partir de seus lideres, mas como o FBI havia descoberto pistas de um possível ataque aos presidentes que estavam em seu país numa reunião da ONU, haviam tentado impedi-lo e conseguiram só que agora ele estava matando os lideres da organização. Esse era o motivo dela estar nesse caso.

- Tem razão, vou ligar pra todos os agentes envolvidos na segurança e notificar todos os chefes de gabinetes. - Ryan tirou o telefone do gancho e começou a discar os números.

- Enquanto isso folga!!! – Rian olhou abismado pra Vitória - Não me olhe assim. Só essa tarde, por favor, por favor, por favor!!! Você também merece descansar um pouco sabia?

- Tá... Só vou enviar essas solicitações.

- Quer fazer o que? - Ela perguntou animada.

- Que tal aquele Coffe Shop?

- Perfeito!

Desde que conhecera Vitória, Ryan sabia que ela lhe escondia algo, era intuição mesmo, ela nunca havia dado pistas do que escondia, para ele fazia parte do quebra-cabeça que ela era, mas isso não os impediu de se tornarem bons amigos.

Ryan era um rapaz de aparência simples. Magro, alto, de porte atlético, cabelos castanhos e olhos num tom esverdeado. Devia ter uns 23 anos, faltava a certeza que só a memória de Ryan diria quando finalmente voltasse, tinha o rosto sempre muito sério e a gravata e o paletó ajudava na seriedade, mas nas horas de folga “é possível vê-lo sorrindo” como Vitória dizia.

Saíram do apartamento de Ryan direto pra Times Square onde ficava o café.

- Sabia que tu me lembras muito uma pessoa? Só num lembro quem!

- E como é que tu sabes que pareço com alguém que tu nem se lembra quem é?

- Detalhe. Quem foi que disse que eu tenho boa memória? Agora me diga Rian, por que foi que você saiu da casa do Nicholas? – Vitória nutria uma paixonite por Nicky e andava inconformada com a mudança de Ryan pra um lugar tão longe da casa de dele.

- Anda muito interessada nessa historia, moça! Qual o seu interesse no Sr. Leach? – Ryan parecia que estava na sala de interrogatórios da agência.

- Veja bem, sabe que eu sou louca por você. Você é meu amigo, mas o Sr. Leach...- Vitória fez uma cara de sonhadora e começou a dizer tudo o que era o homem. - Alto, loiro, com aquela cara de anjo e todos aqueles bíceps, tríceps, a barriga de tanquinho, uma C.T.M.B realmente boa e ainda por cima médico. Só me deu motivos pra eu ficar doente, num acha não?

(N/A: CTMB = Comissão Trasseira Muito Boa)

- Vitória, sinceramente, ou tu num é normal ou te faltam alguns vários parafusos... – Ryan riu das caras e bocas que a amiga fazia enquanto descrevia Nicky.

- É legal num ser normal sabia? Mas num fuja não, me responda por que você saiu de lá!

- Não dava mais. Nicholas foi bem legal comigo, mas eu tinha que andar com minhas próprias pernas, tinha que correr atrás de todos os meus objetivos. Por um acaso da vida tô nesse emprego agora, vou aproveitar pra ir atrás do meu passado e isso é algo que chateava Nicholas, ele não queria que fizesse isso, ate agora num entendi o por que. A gente teve até uma briguinha por isso, mas já está tudo bem.

Continuaram a conversa por assuntos mais amenos, rindo de bobagens até que Ryan viu seu chefe entrar na cafeteria, fumaçando.

- Ah não, vamos ter problemas!

- O que quer... – Vitória virou e viu seu chefe se aproximando. - Boa tarde Sr. McCarthy o que está fazendo tão longe do escrit...?

- Desfaça esse sorriso Srta. Silva! Ryan o que raios pensa que está fazendo!?! Voltei do almoço e vi seu comunicado sobre minha segurança. O que te leva a pensar que preciso de segurança? Sou sub-chefe da segurança do Conselho Deliberativo da agência e é a eles que você deveria estar protegendo!! – Ryan sabia desde que enviou o pedido que o chefe explodiria com ele.

- Sabe SR. MCCARTHY, eu não quero a Sra. McCarthy no meu pé no próximo Natal!!! – Rian resolveu pegar pesado com seu chefe. Era um dos poucos que tinha intimidade o suficiente para ser convidado para qualquer ocasião na casa dos McCarthy. - Além do mais não precisa me ensinar meu trabalho. Todos os conselheiros foram remanejados junto com suas famílias pra outros lugares de segurança máxima! Afinal de contas, onde esta os três agentes que deveriam estar na sua guarda?

- Devem estar me procurando na agência!!! – disse Heather como quem fazia pouco e lançando a Ryan um olhar recheado de desdém.

No calor da discussão, já acompanhada por alguns, entrou um sujeito vestido com uma longa capa. Havia passado despercebido de Ryan e Heather que continuavam a discutir, porém Vitória o acompanhou com o olhar. Ele sentou-se em uma mesa e lançava olhares furtivos a breves intervalos de tempo, ela não podia ver seu rosto devido ao capuz, mas de onde ela conhecia aqueles olhos?

- Ok!!! Fim do primeiro round, tempo!!! Rapazes vocês já chamaram mais atenção neste lugar do que esta linda pessoa que vos fala! – Ryan e Heather interromperam a discussão. – Obrigada pela atenção que tal sairmos daqui, tipo assim AGORA!!!

- O que houve Vitória? – Ryan ficou preocupado, havia preocupação nos olhos de Vitória.

- Ryan, sai daqui agora e leva o Heather contigo. - Vitória havia se virado de costas pra o sujeito para falar com Ryan.

- Não vou te deixar aqui! – Ryan viu o sujeito estranho se levantar com um pedaço de pau na mão, o que quer aquilo fosse, ele estava usando para ameaçar a integridade de Heather e Vitória. Maldita hora em que Heather havia se livrado dos seus seguranças.

O sujeito se levantou e empunhou uma varinha e gritou:

- Defluo!!

Ryan não tinha noção do que havia sucedido, mas seu chefe havia sumido e Vitória havia parado no tempo.

- Vick, está tudo bem? Cadê o Heather? O que tá acontecendo?

- Ryan, aqui não, vem. – Vitória o guiou para fora do estabelecimento e para um beco sem saída. - Me dá tua mão e segura firme, vamos aparatar!

Ryan ouviu Vitória falar alguma coisa, também tinha um pedaço de madeira e apontava para os presentes, com certeza ele não sabia o que era aparatar, mas a próxima coisa de que teve consciência foi a sensação de estar num lugar muito apertado e quando abriu os olhos estava na sala de seu apartamento.


***

N/Beta – Debby: Aew aeww... Ta aí capítulo hiper ultra mega fodastico xP A Vivi eh talentosa neh não?!?! Hihih... Comentem... Beijos e queijos ;* XoXo


N/A: Esse cap é dedicado aos leitores em especial a três pessoinhas, Jana, Debbynha e Luxúria, vcs moram no meu S2 e num pagam aluguel... no caso das betas, só impostos rsrsrsrs :p

Qto ao distúrbio de localidade, eu sei que a sede do FBI fica em Washington, mas francamente, lá num tem nada de mais é só um centro industrial, então fiquei com Manhattan que é um Condado de Nova York, muito mais chic xp, mais movimentado, além de cenário perfeito pra o que tô pensando pra a historia.

Pra os que (assim como eu) desconhecem Prodeo, significa “aparecer” em latim e defluo “desaparecer”.

Depois do momento eu-entendo-um-pouco-de-latim a parte que tava mais ansiosa, responder os coments... * olhos da autora brilha*

Janaina Potter:Janaa… minha beta linda. Espero que goste da versão final do cap, tu salvou minha pele, com minhas indecisões, xero pra tu

Débora Barreto: Debbynha, minha 2ª beta, tb linda, demorou mas qdo entregou foi direto onde eu tinha duvidas  xero no zói

vah :) : postei!!!!! Espero ter matado um pouco da curiosidade, xero no zói

giihh: tu viu como o filme é lindo?!! o.0 Tb chorei qdo vi e espero que goste do cap e continue acompanhando.

Nandinhah Evans Potter: Eu tb, xero no zói

Penny Lane: Oiê… Tá aqui o q acontece depois do epilogo tem só um pouco mais pra acontecer, xero.

Prika Potter: Recomendo e mto o filme, linda. Vc viu o presente da Lúxuria? Eu pedi, ela nem me disse que podia, qto ao cap tá aqui um pouco do que vai acontecer, espero q goste, xero

Anna Nogueira: Ta aqui o cap, espero não demorar a postar o prox. Como leitora Tb odeio esperar, xero

Renata W: Oiiiii... eu vi os erros, mas ao q já corrigi, ou penso que corrigi... XP liga não loucuridade minha. Espero que goste do cap, xero

Amanda Weasley Potter: Valeu por comentar linda!!! :))).xero

Vivika Filth Malfoy: Que bom que tu gostou!!! *;* Tu és a 2ª q me diz q chorou isso quer dizer q o cap “prestou”, aí q alegria * autora sai saltando* xero linda

Loly Evans: E num é q ficou?!!! Obg pelo coment, xero no zói

Diana Watson: Ah, q bom q gostou, espero q Tb goste desse, xero no zói




P.S.: Povo, muitissimo obg pelos coments, espero de verdade que gostem deste cap e continuem comentando, só pra garantir que eu saiba q to no caminho certo. Xerão no zói, ate o prox. Cap :***

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