O que você está fazendo aqui?!
Cap.23 – O que você está fazendo aqui?!
Mais uma manhã em Hogwarts. Essa manhã era especial, Vanessa levantara feliz, por um momento esquecera que a amiga de quarto fora seqüestrada. Mas logo, isso lhe vinha à cabeça. Lilá e Parvati suas amigas de quartos permaneceram caladas a maior parte do tempo, em que passaram juntas. Descera para o Salão Principal. Todos os alunos já sabiam de alguns desaparecimentos.
- Oi. Posso sentar aqui? – a garota perguntara quando chegara perto de Rony que estava com os olhos cheios de lágrimas.
O ruivo apenas balançara a cabeça. A garota nem acabara de sentar e o garoto a abraçara apertadamente:
- Ela... Ela foi seqüestrada... A Hermione... A MINHA Hermione.
- Se acalme. - a garota começara a fazer carícias na cabeça do ruivo. Malfoy a fuzilara com os olhos. – Ela vai ficar bem.
- Quem seria tão desumano de levar ela? – Rony perguntara mais para si do que para a garota.
- Olha. – Vanessa começara. – Aconteça o que acontecer. Eu trarei a Hermione de volta, custe o que custar. Não vou parar até encontrá-la.
O ruivo parara de soluçar:
- Você promete?!
- Claro. Afinal não seríamos, mais o quarteto, não é? – ela perguntou.
- É. – Rony a soltara sorrindo. – Obrigado. Eu te amo.
- Hei. Para com isso. – a garota sorrira.
O ruivo sorrira.
- Vou dar uma saída, ok? – Vanessa perguntara para o amigo.
- Tudo bem.
Harry entrava no salão. Vanessa caminhara até a mesa da Sonserina. Em direção a um certo loiro. O salão a olhara.
- Oi. É... Eu posso falar com você? – ela perguntara sem jeito, recebendo o olhar de desaprovação de Harry que acabara de sentar do lado de Rony.
- Agora não posso Riddle. – Malfoy respondera grosseiro.
- É um minuto.
- Porque não volta a se agarrar com o Weasley? – Draco resmungara. Crabbe o olhara querendo rir.
- O que?! – Vanessa não entendera. – Ah! Espera um segundo. Não me diga que isso é ciúmes?!
- Claro que não. Acha que eu tenho ciúmes de você, Riddle? – Malfoy quase berrara.
- Sinceramente? Acho que não. Porém, os seus atos te denunciam. – ela respondera ironicamente.
Draco a olhara com raiva.
- Tudo bem, Malfoy. Tchau. – ela virara as costas e saíra, rumo à biblioteca.
- Não vai atrás dela? – Pansy perguntou surpresa.
- Cala a boca. – o loiro pegara suas coisas e saíra na direção oposta.
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- Garoto idiota. – Vanessa bufara, saindo da biblioteca, quinze minutos depois.
Tinha aulas de Poções. E para piorar estava atrasada. De novo. Saíra correndo, escadas abaixo.
- Já está virando rotina, não acha Riddle? – Snape perguntou quando a garota abrira a porta rapidamente. – Acho que uma detenção possa melhorar isso.
- Desculpe. – ela abaixara a cabeça.
- Certo. – Snape a examinara. – Entre. Na próxima vez, será encaminhada ao diretor.
Vanessa ocupara o lugar de Hermione. Não queria sentar perto do loiro arrogante.
- Riddle. Riddle. Caso não se lembre. Seu lugar é do lado do senhor Malfoy. – Snape anunciara.
- Eu não posso sentar aqui, hoje? – perguntara indicado o lugar de Hermione.
- Negativo. Sente no seu lugar. – respondeu o professor.
- Ok. – respondeu monotamente se encaminhando ao seu lugar.
Draco nem a olhara. Não havia passado nem meia hora que a garota tinha chegado e Malfoy pedira dispensa da aula.
- Riddle. Acompanhe o senhor Malfoy a enfermaria. – Snape falara.
- Está tudo bem. Eu vou sozinho. – Draco pedira, o garoto estava pálido e parecia estar sofrendo uma dor horrível.
- Tem certeza? – o professor perguntou ao aluno favorito.
O loiro não tivera tempo de responder, tudo escurecera, só ouviu uma voz longe:
- Senhor Malfoy?
- Draco?!
Snape entrara em pânico. Os alunos se levantaram e correram até a frente. O professor pegara o aluno no colo e saíra correndo para a enfermaria:
- Riddle não deixe ninguém sair da sala.
Vanessa se desesperara.
- Ele só desmaiou. – Harry a consolou.
- Será?! Ele parecia mal. – ela falara.
- O que você fez? – Pansy perguntou furiosa se aproximando da garota.
- Na... Nada. – Vanessa gaguejara.
- Sério? Não parecia. Nada. – Pansy berrara colocando as mãos na cintura. – Você o magoou hoje. Sabe Riddle. Eu realmente pensei que você era legal. Mas, me enganei.
Vanessa a olhara boquiaberta.
- Pelo visto. O Draco também. – Pansy continuara. – O que me dá mais raiva, é que eu o incentivei, sobre você. Você não passa de mais uma, querendo ficar com o garoto mais popular da escola.
- CALA A BOCA. CALA A BOCA. – Vanessa berrara, lágrimas grossas desciam pelas suas faces. – Você é uma idiota. Parkinson.
- É. Devo ser. – Pansy a olhara com desprezo.
Vanessa saíra da sala, batendo a porta. Todo mundo permanecia calado.
- Retardada. – Harry xingara Pansy e saíra atrás da amiga. – Hei, espere.
A morena sentara em uma escada próxima.
- A Pansy é uma grande babaca. Não ligue. Ela só fala bosta. – Harry se sentara perto da amiga.
- O que estão fazendo fora da sala? – Luna Lovegood acabara de virar o corredor.
- Oi Luna. – Harry sorrira amarelo.
- Está tudo bem? – a garota perguntara sentando do lado de Vanessa. – O que houve?
Como Vanessa não conseguia parar de chorar, Harry narrara para a amiga o acontecido.
- Ela está com inveja de você. – Luna falara para Vanessa. – Não ligue. Você é superior a bobagens como essa.
Harry concordava com a cabeça.
- Só porque ela tem aquela cara de buldogue, ela tem raiva das garotas bonitas. – Luna continuara.
Vanessa esboçara um pequeno sorriso.
- Buldogue? – Harry perguntara sorrindo. – Pra mim, ela tem cara de traseiro de cachorro.
Luna gargalhara. Ficar ali, com Harry e Luna, ajudaram a garota a se animar mais.
- A gente se vê. – Luna sorriu saindo. – A McGonagall deve estar furiosa com o meu atraso. Eu disse que só ia ao banheiro.
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Snape pedira que chamassem o professor Dumbledore.
- O senhor Malfoy de novo? – o diretor perguntara se aproximando da cama. O loiro estava deitado na cama imóvel.
- Ele desmaiou na minha sala de aula. – Snape informou.
- Vejamos. A marca negra, outra vez. – Alvo examinava o braço do rapaz. – Lord Voldemort, não aceita atraso.
- O que pretende fazer, Alvo? – a enfermeira perguntara. – Não está pensando em deixá-lo ir. Está?
- Não podemos interferir, Papoula. Ele irá por conta própria. – o diretor respondera.
Draco começara a se debater.
- Se acalme senhor Malfoy. – Dumbledore pediu.
- RIDDLE. – o loiro berrara.
Por um momento Dumbledore permanecera em silêncio:
– Rápido, tragam a senhorita Riddle.
Snape saíra rapidamente. Encontrara a garota sentada nas escadas com Harry:
- O que faz aqui? Eu mandei você tomar conta da sala de aula, lá dentro.
Vanessa permanecera quieta.
- Potter, volte para a sala. – Snape mandara. – Senhorita Riddle, me siga.
Vanessa se levantara e saíra tropeçando atrás do professor.
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- O que houve com ele? – a garota perguntara correndo até a cama do garoto.
- Vanessa?! – o loiro chamara de olhos fechados.
- Eu estou aqui. – a garota estava aflita, o loiro suava frio.
- Vamos deixá-los a sós. - Dumbledore anunciara. – Severo, informe ao ministro, sobre o senhor Malfoy.
A enfermeira entrara em seu quarto. O diretor e o professor saíram corredor a fora.
- Eu... Eu... Queria muito falar com você. – Draco começara, estava se esforçando para se manter acordado.
- Está tudo bem. Eu estou aqui. – a garota falara chorosa.
- Me perdoa? Eu fui um grande idiota. Eu... Fiquei com medo de perder você. Eu... Eu... Acho que te amo. – o loiro sussurrava.
- Não fala nada. Eu não vou sair daqui até você melhorar. Dorme agora. – ela pediu beijando a testa do garoto.
O loiro sorrira, virando a cabeça.
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- Garoto Imbecil. - gritara Lorde Voldemort. Chamara Draco várias vezes e este ainda não aparecera.
Bellatrix andava de um lado para outro, preocupada:
- Eu posso fazer o trabalho dele, Milorde.
- Ainda não Bella. Quero você por perto. – ele grunhira. – Chame Narcisa.
Logo a mulher loira chegara assustada:
- Me chamou Milorde?
- Sim. Traga o seu filho para casa. Diz que é urgente. – ele sorriu ironicamente para a mulher.
- Sim senhor. – ela saíra rapidamente.
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Draco acordara. Já havia escurecido. Seu corpo ainda doía.
- A bela adormecida acordou. – Vanessa sorriu se levantando de uma poltrona.
- Oi. – ele sorriu a localizando. – Que horas são?
- Oito e meia. Você me fez perder o almoço e o jantar. – ela fingiu estar brava. Já está virando mania, você vir para a Ala Hospitalar, não acha?
- Me desculpe. – se desculpara.
- Como se sente? – ela perguntou o examinando.
- Bem. Mas eu estou com dor. – ele gemera.
- Onde? – a garota perguntara.
- No coração e na minha boca. – ele sorriu fracamente. – Quer me curar?
- Como? – Vanessa perguntara inocentemente.
- Me beijando.
- Você é idiota? – ela perguntou sorrindo, mas se abaixou e beijou o garoto calmamente.
- Senhor Malfoy? Que bom que já acordou. – a enfermeira chegara. – Senhorita Riddle, vá para o seu dormitório, ordens do diretor.
- Mas... – Vanessa começara.
- Nada de mais. – ela finalizou. – Dormitório agora.
Vanessa fizera um muxoxo. Draco olhava feio para a enfermeira.
- Melhoras e boa noite. – Vanessa saíra rapidamente.
Draco apenas acenara sorrindo.
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Entrara na cela, os prisioneiros estavam fracos. Levitou a castanha. Hermione gritava.
- Calada Granger. – ele berrou. Tirou-a da cela e aparatou logo em seguida. – Te seqüestrar não foi uma boa idéia, já que a sua amiguinha nem se importou muito. Ela está curtindo a vida com o comensalzinho júnior.
Hermione gemera:
- Está mentindo.
- Bom, porque não descobre sozinha? Se você conseguir sair daqui, é claro. – ele sorriu e aparatou novamente.
A garota olhara em volta, estava presa em outra cela, sozinha. Deitou fracamente no chão.
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Longe dali, Vanessa Riddle, acordara assustada. Tivera um sonho horrível com a melhor amiga.
- Foi só um sonho. – pensou a garota adormecendo logo em seguida.
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Chace sabia que não poderia entrar ali. Mas, tinha que entrar, sabia que ela precisava dele ali. As portas de madeira estavam trancadas. Abriu-as silenciosamente. Tudo estava escuro. Ouviu um suspiro. Seguiu-o. Chegou a uma sala iluminada fracamente pela luz da lua, era uma espécie de cativeiro. Uma garota castanha estava ali, caída no chão.
- Oi. – ele sussurrou.
- Saia. – ela gritou.
- Está tudo bem. Vim ajudá-la. – ele sorriu.
A garota o olhara:
- Quem é você?
- Chace. Chace Riddle. – ele respondeu.
- Riddle?! – ela exclamou. Aquilo devia ser um sonho. – O que você é da Vanessa?
- Irmão. – ele sorriu. – Vou te tirar daí. Se afaste. Bombarda. Venha.
O garoto a aparou no colo, aparatando em frente aos grandes portões de Hogwarts. A garota desmaiara.
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- Bom Dia! – Parvati sorriu.
Vanessa acordara sonolenta:
- O que houve?
- Hermione Granger voltou. – Lilá sorriu pulando em cima da cama da amiga.
- Como? – Vanessa se levantara rapidamente quase derrubando as amigas.
- É. Ela foi resgatada de madrugada. – Parvati continuou.
- Onde ela está? – Vanessa se levantara rapidamente.
- Ala Hospitalar. – Lilá respondera. – Espere, não vai trocar de roupa?
Vanessa descera correndo as escadas. Ignorou os chamados de Olívio e Rony.
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Batera na grande porta da enfermaria.
- Senhorita Riddle. – Dumbledore conversava com um rapaz que sorriu ao ver a garota.
- Vanessa? – Chace abrira os braços.
A garota abraçara o irmão fortemente:
- O que faz aqui?
- Resgatei a sua amiga. – ele sorriu.
- Como? – ela perguntou se aproximando da cama da castanha que a olhava sorrindo.
- Riddle? O que pensa que está fazendo? – Malfoy perguntara.
- Ele é meu irmão. – Vanessa o tranqüilizou.
- Quem é ele? – Chace perguntou encarando Draco friamente.
- Meu... Meu amigo. – ela sorrira amarelo.
- Namorado. – Draco a corrigira.
Chace o olhara muito feio.
- Amiga? – Vanessa perguntou tentando evitar uma confusão.
- Oi. Sentiu saudades? – Hermione brincou.
- Não mais que o Rony. – a garota sorrira. – Está tudo bem?
- Sim. – ela sorriu olhando para Chace. Vanessa pensou ter visto um brilho passar no olho da castanha.
- Que bom. – Vanessa sorriu sentindo um certo ciúme do irmão.
- Riddle’s? – o diretor chamara atraindo a atenção dor irmãos para o mesmo. – Vamos até a minha sala. Precisamos conversar.
Chace saíra atrás do diretor abraçado à irmã.
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- Que pena que não foi desta vez que te mataram, heinm Granger? – Malfoy sorriu ironicamente.
- Cala a sua boca imunda, Malfoy. – ela retrucara.
- Olha o respeito. – ele murmurou.
- Você não merece nem o respeito de uma barata. – ela respondeu enojada.
- Chegou irritadinha. – ele riu. – Aposto que o Weasley não vai ficar feliz, quando ficar sabendo do seu novo caso.
- Que caso? – ela perguntara assustada.
- Eu não sou otário Granger. – falando nisso, o garoto se virara para o outro lado da cama, deixando uma Hermione Granger confusa e assustada.
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