É um sonho?!
Cap.21 – É um sonho?!
Hermione já estava apavorada. Estava presa a algum tempo, mas para ela parecia uma eternidade. Os outros cativos nunca falavam, tinham medo de alguma coisa.
- Cho?! – a morena tentara.
A oriental emitira um gemido.
- Você sabe o que está acontecendo?! – ela perguntara ansiosa.
Cho Chang se encolhera. Hermione ainda tentara manter uma conversa, mas, a outra não respondia e escondia o rosto toda vez que Hermione se aproximava.
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- Senhorita Riddle? – Minerva chamara a garota.
Vanessa se virara:
- Sim?!
- O senhor Malfoy está na enfermaria, portanto cumpra suas obrigações de Monitora Chefe, vigie os corredores.
- Ok. – a garota concordara.
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Oito horas a garota saíra da Sala Comunal, que estava uma bagunça como de costume.
Iria patrulhar os corredores, sem Malfoy.
-“Que droga”. – a garota bufara.
Ficara quatro horas andando pelos corredores sombrios da escola. Uma monotomia. Nada de mais, nem aluno, nem professor andava pelos corredores.
Olhara pela janela, a luz da cabana de Hagrid estava acessa. Parecia haver movimentações dentro da mesma. Estava chovendo, raios cortavam o céu. Num relâmpago pensou ter visto um rosto maléfico sorrindo para a mesma. Resolvera ignorar, sabia que seus olhos a enganava ás vezes.
Voltara a caminhar pelos corredores, que estavam mais escuros do que a minutos atrás. Sentira um arrepio percorrer a espinha, havia alguém muito próximo dela. Não conseguia ver, mas sentia alguém, com certeza.
- Quem está ai?! – perguntara assustada.
- Sentidos aguçados os seus, não?! – uma voz melancólica falara.
A garota estava com medo, nunca havia sentido tanto medo.
- Quem é?! Saia do escuro. – ela falara com a voz trêmula.
- Não estou no escuro. Você que está no claro. – a voz dele era sarcástica.
- Saia, ou vou tirar pontos da sua casa. – a garota não sabia o que era aquilo, mas deduzira que era um aluno.
- Tsc, tsc. – ele balançara a cabeça. – Levando o trabalho a sério?!
- O que você quer?! – ela perguntara, não sabia por que, mas, toda vez que ficava com medo, fazia perguntas idiotas.
- O que eu quero?! – ele fingira pensar. – Ah! Deixe-me ver. Eu quero VOCÊ.
Ela engolira um seco.
- Não finja surpresa. – ele sorrira maliciosamente. - Sabe muito bem do que eu falo.
A temperatura caíra, a garota tremia muito de frio e medo. Sentimentos a atormentavam, ela se sentia perdida, era como se estivesse caindo no vazio. Nada mais importava, continua caindo, só ouvia uma risada fria e cruel. Caindo...
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Depositara a numa cama. Sorrira ao ver a pele pálida e fraca da garota. Ela parecia tão frágil.
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Longe dali. Um grito de dor ecoara.
Uma movimentação mútua acontecia na mansão Riddle. Lord Voldemort estava caído.
Bellatriz Lestrange se adiantara:
- Milorde?!
O levara até cama o ajudando a se deitar na mesma. Ele estava tonto.
- Saiam. – a mulher ordenara.
Foi obedecida prontamente. O último fechara a porta.
- Milorde?! – a mulher chamara, ela nunca o tinha visto daquele jeito, ele parecia tão fraco.
- Vanessa?! – ele chamara.
Bellatriz estranhara:
- Milorde?! Sou eu. Bella.
- Bella?! – ele abrira os olhos. – Ela está em perigo.
- Quem Milorde?! – a mulher perguntara.
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Dumbledore estremecera. Sentia que alguma coisa havia invadido os terrenos da escola. Uma magia negra altíssima. A primeira coisa que lhe veio à cabeça:
- Vanessa Riddle.
Saíra correndo pelos corredores. Entrara na Grifinória. Subira as escadas, entrando no dormitório feminino. Três camas vazias.
Hermione Granger, Mirrage Louri e Vanessa Riddle.
O diretor se lembrara. Era para a garota estar na monitoração do castelo. Saíra novamente correndo. Procurara em todas as partes, não conseguia encontrá-la. Convocara todos os professores e funcionários:
- Procurem duas garotas da Grifinória, Vanessa Riddle e Mirrage Louri.
- Alvo?! O que houve?! – Minerva parecia confusa.
- Três garotas desapareceram. Portanto uma, deduzo que foi seqüestrada. – o diretor caminhava para se escritório.
Logo as pessoas saíram correndo por todos os corredores, chamando os nomes da garota.
- Seqüestrada Alvo?! – Minerva parecia confusa. – Quem?!
- Hermione Granger. Desapareceu do nada. Vanessa recebeu ameaças. – chegara rapidamente ao seu escritório, rabiscara um papel, e amarrara na perna de uma coruja. – Leve ao ministro.
- Como?! Porque não me disse?! – Minerva estava boquiaberta.
- Estive o dia inteiro procurando pistas. E a senhorita Chang. Ainda não tive coragem de informar a família da mesma. – o diretor andava de um canto para o outro.
- Alvo?! Você nos escondeu tudo isso?! Achei que tinha avisado os Chang’s. E os Granger’s?! Quando Hermione desapareceu?! – Minerva o olhara rancorosa.
- Uns dois dias atrás. Mas Vanessa só me contou hoje. – ele estava confuso, nunca tinha cometido tantos erros juntos. – Minerva?! Desculpe-me.
A mulher o olhara desacreditada:
- Vamos procurar as garotas.
Ele apenas consentira. Estava se sentindo culpado.
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Vanessa acordara, sentia se fraca. Abrira os olhos, a luz invadira seus olhos, fechara-os. Tentara se lembrar do que havia acontecido, as lembranças fugiam como crianças travessas que brincavam ao vento. Quanto mais a garota se esforçava, menos se lembrava.
- Se pensar de mais, seu cérebro vai fundir. – uma voz sarcástica masculina.
A garota se assustara. Levantara rapidamente abrindo os olhos. Mas, foi obrigada a deitar novamente, seu corpo pedia por isso, era como se estivesse sido torturada, durante horas. Sua cabeça doía como nunca. Fechou os olhos.
- Se eu fosse você, ficaria deitada e quieta. – ele continuou falando.
A garota emitira um tipo de gemido.
- Ta legal. Me convenceu. – ele derramou um líquido sobre a boca da garota.
A dor e a moleza foram embora. Abrira os olhos, piscando algumas vezes. Estava em um quarto imenso. Focalizara quem falava com ela. Um garoto de pele pálida e cabelos negros a olhava intensamente.
- Olá! – ele sorriu melosamente.
- Oi. – ela parecia confusa.
- Não vai me perguntar nada?! – ele perguntou se sentando na cama.
- Perguntar o que?! – seus olhos passeavam pelo quarto a procurada da porta.
- Sei lá. Tipo, quem é você, ou, que lugar é esse. – o tom dele era sarcástico.
A garota focalizara a porta de madeira escura.
- Olha, se você tentar sair por aquela porta vai ter que se localizar no corredor escuro, achar as escadas, descer 507 degraus, passar pelos meus guardas, por cinco cachorros de três cabeças, um dragão e conseguir abrir o portão de ferro que deve pesar umas três toneladas. – ele sorriu ironicamente. – Se conseguir fazer tudo isso. Está livre.
Vanessa fizera um muxoxo. Ele sorrira:
- Não desanime, vamos lá.
- Qual é o seu nome?! – perguntou a garota tentando achar alguma brecha, para uma fuga simples.
- Edward. – ele se levantara e começara a caminhar pelo quarto. – Ah! Antes que eu me esqueça. Vai ter que aprender a fechar sua mente, antes de pensar em fugir ou me enganar.
- Não é falta de educação e ética ficar lendo a mente das pessoas?! – ela perguntou.
- Talvez. – ele sorrira. – Tome um banho. Alguém vai vir buscá-la. Café da manhã na mesa.
Ele ia saindo, mas fora interrompido pela garota:
- Porque me trouxe pra cá?!
- É a minha casa. – ele respondeu antes de fechar a porta.
A garota ficara sem ação. Fora seqüestrada?! Olhara em volta, uma coruja dormia em um poleiro. Tivera uma idéia, abrira todas as gavetas, em busca de pergaminho e uma pena. Achara na escrivanhinha próxima.
Professor Dumbledore?! Por favor, me ajude. Estou com um maníaco. É uma espécie de prisão.
Vanessa Riddle
Amarrara na coruja e a despachara. Olhara pela janela, estava em uma torre de castelo medieval. Pelos seus cálculos, devia ser o 15° andar ou mais.
Alguém batera na porta. A garota se sobressaltara.
- Trouxe-lhe a roupa senhorita. – uma velha curvada lhe entregou um embrulho. – Tome banho rapidamente.
A garota entrara no banheiro, seu queixo caíra. Nunca tinha visto aquilo, os móveis deviam ser do século XVIII ou menos. Tomara um banho rápido. Colocara a roupa que a velha lhe entregara um vestido medieval branco com uma espartilha dourada.
- Eu vou participar de algum tipo de filme?! Ou festa a fantasia?! – ela perguntara ironicamente.
- Sente-se. – a velha a ignorara. – Vamos, sente-se.
Nem tinha sentado e a mulher já lhe arrumava o cabelo.
- Hei?! – a garota indagara. – Não gosto que mexem no meu cabelo.
- São ordens querida. – a velha lhe arrumara o cabelo rapidamente.
A garota olhara no espelho:
- Ah! Com certeza eu vou fazer algum tipo de filme. É de terror?!
A velha a segurara aparatando com a garota 12 andares a baixo. Vanessa ia discutir, mas estava encantada, era uma espécie de salão antigo, tudo decorado com ouro. Muitas pessoas caminhavam pelo salão. Até lembrava Hogwarts.
- Cadê as câmeras?! – perguntara irônica.
- Calada. – uma voz masculina falara.
Vanessa se virara, era o mesmo rapaz do quarto. Ele era o garoto mais lindo do mundo. Aparentava ser jovem, porém tinha gestos antigos.
- Alteza. – a velha se curvara.
- Obrigado, Gertrua. – ele sorrira galante para a velha. – Como ela se portou?!
- Bem, na medida do possível. – a velha respondeu olhando carrancuda para a garota.
A garota levantara uma sobrancelha. “Que velha chata”.
- Entendo. Só está confusa. – ele sorriu observando a garota. – Está magnífica.
Vanessa corara.
- A senhorita me daria à honra de acompanhá-la até a mesa?! – ele perguntara se curvando.
A garota só tinha visto aquilo em filmes, por isso, teve um pequeno acesso de gargalhada. O som parara. Todas as pessoas olharam em direção a garota.
- Desculpe. – Vanessa se calara rapidamente.
Logo, as coisas voltavam à normalidade.
- És tão discreta. – Edward ironizara.
- Com licença, alteza. - a velha fez uma reverência e saíra.
- Alteza?! Hilário. – Vanessa segurara o riso.
- Quieta. Se porte como uma dama. – ele a olhara.
A garota se calara. Ia manter a boca fechada.
- A propósito. Eu pareço ser maníaco?! – ele perguntara enquanto a levava para a mesa.
- Não. – respondera a garota bruscamente.
- Estranho. Porque eu sonhei que você me chamou de maníaco numa carta endereçada á: Alvo Dumbledore. – o som dele era ironia com frieza.
A garota petrificara.
- Não usamos coruja como correspondência. – ele sorriu ao ver a expressão da garota. – Aquilo era um servo te vigiando.
Vanessa estava congelada. Resolvera se acalmar:
- Aposto que ele foi correndo contar pra você.
- Sem dúvida, não é?! Já que ele trabalha pra mim. – ele sorriu mais ainda. – Seja uma boa garota.
Chegaram à imensa mesa, que ainda estava metade vazia.
- Isso é o café da manhã?! – ela perguntou incrédula. – São sete e meia da tarde. O meu café da manhã é às 7 da manhã.
- Somos diferentes. – ele sorrira, enquanto puxava uma cadeira para a garota se sentar. – Lembre-se: Bons modos.
A menina bufara se sentando:
- Eu tenho bons modos. Não precisa ficar falando.
- Então, demonstre. – ele se sentara do lado da mesma.
Vanessa revirara os olhos. Uma garota loira sentara do outro lado da Vanessa:
- Olá! Desculpe-me, mas quem é você?!
Vanessa se surpreendera:
- Ãhn! Vanessa.
A garota erguera uma sobrancelha, olhara para Edward sorrindo:
- Eddie?! Que bom que desceu para o jantar.
- Oi Lira. – Edward esboçara um sorriso encantador para a garota.
Os dois começaram num papo interminável, só foram parar quando a mesa já estava completa.
Um pigarro foi ouvido. Todos se calaram. Um homem de cabelo negro estava em pé, na ponta da mesa:
- Espero que tenham uma ótima refeição.
Todos sorriram. Ele também:
- E mais uma coisa. Quero lhes apresentar a nossa convidada especial. Vanessa Riddle.
A garota engasgara. Edward e Lira sorriram.
Por um momento, passara um pensamento pela cabeça da garota. Aquilo era um sonho?!
- Um brinde! – o homem anunciara.
Todos ergueram as taças:
- Vanessa Riddle.
A garota piscara algumas vezes confusa.
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Os grupos de busca não tinham achado Vanessa. Mas, um corpo fora encontrado. Mirrage Louri, a veela fora encontrada na casa dos gritos. Seu corpo já estava se decompondo.
Minerva se assustara ao ver os restos da garota:
- Precisamos avisar os pais dela.
Fudge, o ministro acabara de chegar.
- Ministro?! Que surpresa. – Minerva estava estática.
- Surpresa?! Alvo que me chamou. Problemas?! – ele falou sorrindo.
- Ministro. Por aqui. Por favor. – o diretor lhe conduzira a Ala hospitalar, onde o corpo dá veela acabara de ser levado.
Minerva olhava tudo sem entender.
- As coisas fugiram do controle, ministro. – Alvo começara a falar enquanto andavam.
- Como?! Não entendi. – o ministro olhava com interesse para o diretor.
- Mortes e desaparições. – Minerva emendara.
Alvo apenas concordara.
- Mortes?! Quem morreu?! – o ministro perguntara assustado.
- Mirrage Louri.
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