Toda cautela é pouca



Cap.16- Toda cautela é pouca.


O professor Dumbledore estava sentado em frente a sua escrivaninha, quando alguém batera na porta, o diretor tinha passado a noite procurando vestígios de bruxos muito poderosos, não tinha feito grande avanço.

- Entre.

- Com licença diretor. – Severo Snape entrara. – A garota acordou.

- Já?! – Dumbledore se levantara rapidamente rodeando a mesa. – Tivemos complicações?!

- Nenhuma, ela apenas acordou gritando, mas parece estar mais calma. – respondeu o outro acompanhando o diretor que ia quase correndo até a enfermaria.

O diretor chegara à enfermaria e sorrira ao ver a garota sentada na cama, brigando com a enfermeira e com a professora Minerva, porque já queria ir as aulas daquela manhã, Olívio e Tonks riam da cena.

- Quem bom que já está bem. – falou o diretor se encaminhando para a garota.

Vanessa sorrira.

- Como se recuperou tão rápido?! – perguntou o diretor calmamente.

A garota ficara pálida arregalando os olhos.

- Não tenha medo, diga. – sorriu o diretor bondosamente.

- Eu... Eu... Eu não queria. Eu juro. – começou a garota que estava prestes a um ataque de choro.

- Tudo bem, tudo bem. – Dumbledore ainda sorrira. – De quem você tirou energias?!

- Eu não sei. Eu não sabia o que fazer, eu apenas tirei um pouco, eu não sabia que poderia matá-lo. – a garota começara a chorar. – Eu estava com medo. Alguém queria me matar.

- Se acalme. – o diretor não ria mais. – Você o matou?!

- Não sei, mas parece que ele estava bem fraco. – a garota falara fracamente.

- Chegou a ver o rosto dele?! – perguntou o diretor novamente.

Todos os observavam.

- Sim, ele parecia uma cobra e tinha os olhos muito vermelhos. – Vanessa soluçara.

- Lord Voldemort. Tirou energias dele?! – perguntou o diretor mais calmo.

- Sim, mas foi só um pouco. – a garota estava desesperada.

O grupo em volta estava horrorizado, a garota tinha extraído energias do pior bruxo das trevas.

- Está tudo bem. Tenho certeza que ele também está bem. – sorriu o diretor, a abraçando.

Todos se entreolharam. Dumbledore sorrira, saindo:

- Tenha um Bom Dia!

Vanessa o olhara sem entender, ela quase matara um homem, e o diretor nem ligara para isso, apenas sorrira e desejara um bom dia.

Passado o incidente, Vanessa recebera alta e voltava para a Torre da Grifinória, recebendo abraços dos amigos, até Gina parecera mais simpática e não a xingara nem uma vez, quer dizer, não descaradamente.

A semana passara muito rápida, e os comentários sobre o ataque à garota, evaporaram, agora comentavam sobre um garoto novo que entrara. Seu nome era Ernest Krum, era o irmão mais novo do famoso jogador de Quadribol, que se mudara para Londres para acompanhar o irmão nos estudos, já que seus pais haviam sido assassinados nas férias escolares. Ernest Krum ainda estava muito abalado com a morte dos pais, por isso, não falara com ninguém.

Vanessa tentara pegar amizade com o garoto, mas este apenas sorrira para ela.

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Dumbledore estava muito apavorado, não sabia como a garota estava viva, ela havia extraído energias de outro bruxo, talvez ela não fosse uma simples feiticeira, e sim algo mais avançado como uma aprendiz de mago, ou talvez fosse uma simples garota que extraira energias de Lord Voldemort porque tivessem um parentesco. Com essa idéia o diretor relaxara um pouco a mente.

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Os monitores chefes: Draco e Vanessa já estavam executando suas funções.

Vanessa caminhava lentamente, pelos sombrios corredores do castelo. Sua patrulha estava quase no fim, não havia encontrado nenhum aluno fora da cama.

- O que faz fora da cama?! – perguntou uma voz infantil.

Vanessa se assustara, quase caindo para trás, o coração estava acelerado.

- Oh! Te assustei?! – perguntou a voz.

A garota encontrara o dono da voz, ou melhor, a dona:

- Murta?!

O fantasma sorrira. Vanessa voltava a respirar com dificuldade.

- Te assustei?! – perguntou Murta novamente.

- N... Não – gaguejou a garota.

- Ah! – Murta parecera bastante chateada. – Então preciso me empenhar mais.

Vanessa sorrira ironicamente:

- Com certeza. Eu não sabia que você passeava por aqui. Pelo que eu sei você freqüenta banheiros, não?!

Murta a olhara com raiva:

- Não sabe de muita coisa então.

Vanessa a olhara indiferente:

- Sabe, foi “ótimo” te encontrar vagando por ai. O papo está bom, mas, tchau.

- Ainda não. – começou Murta. – Tenho um recado pra você.

- É mesmo?! – Vanessa parara, olhando para Murta.

- Exato. – confirmou Murta.

- Então fala. – Vanessa a incentivou.

- Esses dias alguém estava no meu banheiro. – Murta falara seriamente.

Vanessa a olhara desacreditada:

- E daí?!

- Como, e daí?! – Murta perguntara.

- Murta?! É, N-O-R-M-A-L alguém ir ao banheiro. – Vanessa revirara os olhos.

- Não ao MEU banheiro. Ninguém vai lá á anos. E só vão quando estão encrencados. – Murta sorrira cinicamente.

- Tchauzinho, Murta. – sorriu Vanessa acenando.

O fantasma voara parando em frente à garota:

- Ainda não terminei.

Vanessa desviara de Murta e continuara andando.

- Era um garoto. – acrescentou Murta.

Vanessa sorrira:

- Não me diga que você se apaixonou?!

- Não estou brincando. – cortou a fantasma.

- Nem eu.

- Como monitora chefe, você devia vasculhar melhor o castelo. – sorriu Murta tentando atingir a garota.

Vanessa parara:

- Como?!

- Você é péssima, não merece esse cargo. – acrescentou Murta.

- Olha aqui, sua... Idiota. Você é o fantasma mais patético do castelo. – Vanessa estava ficando brava.

- Não me interessa. Só estou lhe dando a notícia, porque você esta envolvida. – Murta aparentava muito ódio.

- Essa era a notícia?! – perguntou Vanessa.

- Não, exatamente. – sorriu Murta cinicamente. – A notícia é: Tome cuidado. Toda cautela é pouca.

- Dãn. Você já pensou em fazer uma lavagem cerebral?!

- Não dá, eu já morri. – sorriu Murta.

- Que bom, porque se você estivesse viva, eu te mataria.

Murta a olhara indiferente:

- Quanta arrogância. Você deveria freqüentar a Sonserina. A questão é o seguinte: Apesar de eu não gostar de você, eu não quero ver você morta. Então pare de arrogância e de andar a noite pelo castelo, sozinha.

- O que está dizendo?! – Vanessa franzira a testa.

- O garoto, que estava no banheiro falava alguma coisa muito estranha, uma língua extinta. Ele mencionou seu nome diversas vezes. Alguma coisa respondia ao garoto, alguma coisa bem temerosa. A voz era horrível. Ficaram uns 15 minutos conversando, no final o garoto respondera em inglês. Uma única frase em inglês. – Murta parecia atordoada.

- Que frase era essa?!

Murta gemera:

- Vanessa Riddle, será entregue senhor.

- E depois?! – Vanessa perguntara.

- Depois nada. Eu fui ficando zonza, e não sei o que aconteceu. – Murta finalizara.

- Hahahaha. – Vanessa começara a gargalhar, colocando a mão na barriga e se curvando.

- Do que está rindo?! – Murta perguntara.

- Eu não sabia que você era tão engraçada. – Vanessa tentava se controlar.

- Quando você morrer, eu não vou repartir o meu banheiro. – Murta flutuava para longe da garota.

Vanessa parara de rir:

- Espera. Quem era o garoto?!

Murta já virara o corredor, Vanessa não à via. A voz de Murta ecoara já longe:

- Procure na Grifinória.

- Grifinória?! Murta espera. – Vanessa correra atrás do fantasma.

- Aaaah! – a garota gritara.

Uma cena congelara. Murta estava flutuando, mas, parecia...

- Morta?!

-Riddle?! Que gritaria é essa?! – Draco Malfoy chegara.

Vanessa permanecia de boca aberta. Draco olhara a cena, petrificado:

- Riddle?! O que você fez?!

- Nada. Não fui eu. – a garota estava em choque. – Eu não matei ela.

- Riddle?! Ela já era morta. Ela está petrificada. – Draco examinava o fantasma de perto.

- Ai, Meu Deus. – Vanessa colocara as mãos no rosto, tentando apagar a cena.

- Isso já aconteceu uma vez. – Draco começou. – Alguma coisa petrificava os alunos.

Passos de afastavam correndo. Draco e Vanessa se entreolharam.

- Vamos. – Malfoy a pegara nos braços e saiu correndo escadas a cima.

- Draco Malfoy, me solta. AGORA. – Vanessa falara arrogantemente.

- Sem chance. – Draco corria velozmente com a garota nos braços.

Vanessa começara se debater. Draco a levara a torre da Grifinória.

- Não sai daí. Vai dormir. – Draco apontara o retrato da Mulher Gorda.

- Você não manda em mim. – retrucou a garota.

- Por Favor. – pediu o loiro saindo.

- Como?! Um sonserino me pedindo, por favor?! Inacreditável. – exclamou Vanessa.

Draco a encarara com os olhos frios e inexpressivos. A distância entre os dois era curta. Vanessa respirava com dificuldade:

- Malfoy?! O que pensa que está fazendo?!

Draco voltara à realidade:

- Não saia do dormitório.

- Porque não?! Eu sou Monitora Chefe. – falou a garota.

- Não S-A-I-A do D-O-R-M-I-T-Ó-R-I-O. – Draco finalizara, saindo, mas o garoto parara. – E não comenta o que acabamos de ver.

Vanessa o olhara.

- Pode arrumar problemas. Boa Noite! – o loiro sorrira e continuou andando.

Vanessa fora até o dormitório, se jogando na cama. O dia tinha sido longo.

Poucas horas se passaram até...

- Riddle?! RIDDLE?!

Vanessa acordara assustada.

- Acorda flor do dia. O sol lá fora brilha por você. – Mirrage sorria cinicamente para a garota.

- Vai acordar a sua avó. – Vanessa se enfurecera.

- Não dá, ela está muito longe. – sorriu Mirrage.

Vanessa sentira um ódio imenso da garota.

Mirrage abrira as cortinas batendo sol nos olhos de Vanessa.

- Você não tem ninguém pra aborrecer, não?! – Vanessa estava com uma vontade louca de mandar um CRUCIO naquela garota.

- Não.

- Idiota. – comentou Vanessa colocando um travesseiro no rosto.

- Bom Dia pra você também. – Mirrage sorrira.

- Vanessa?! Ainda não levantou?! – perguntou uma Hermione Granger saindo do banheiro.

- Percebeu isso, porque ela está deitada, ou você simplesmente deduziu? –Mirrage perguntara cinicamente penteando os longos cabelos castanhos avermelhados.

Hermione revirara os olhos:

- Você é retardada sempre, ou só está sendo agora?!

- Nossa! Começou cedo. – Parvati se levantara caminhando até o banheiro.

- Vanessa?! Levanta. – chamou Hermione lançando um olhar furtivo a Parvati.

- O que está acontecendo com ela?! – perguntou Lilá arrumando os cabelos. – No começo do ano letivo ela levantava cedo.

- A famosa preguiça. – comentou Mirrage olhando a garota pelo grande espelho de parede.

- Desculpa querida. Alguém te chamou pra conversa?! – Hermione adorava pirraçar a veela.

Mirrage sorrira sarcasticamente, pegara o material e descera.

Meia hora depois Parvati e Lilá cansadas de tentar tirar a amiga da cama, resolvem descer. Hermione tentara ainda alguns minutos:

- Estamos atrasadas.

Vanessa permanecia com o travesseiro no rosto.

- Estou descendo. Duas aulas de poções, não esquece. – Hermione cansara.

Algum tempo depois, Vanessa acordara assustada, olhou no relógio:

- Droga!

A primeira aula estava começando. A garota entrara no banheiro, tomando um banho rápido, colocara a roupa, arrumou o cabelo de qualquer jeito e desceu correndo com a mochila nas costas. A primeira aula já devia estar na metade.

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Snape explicava sobre Poções Curandeiras.

Toc, Toc, Toc.

A porta se abrira.

- Riddle?! – exclamou o professor cinicamente. – Que surpresa. Nunca imaginaria que você pudesse chegar tão tarde. Talvez, como Monitora-Chefe, você devesse ter mais responsabilidade.

Vanessa erguera a sobrancelha:

- Posso entrar?!

- Antes tarde do que nunca. – Snape continuava sorrindo cinicamente.

Vanessa procurava um lugar vago.

- Ao lado do Senhor Malfoy. – Snape acrescentou, enfurecendo a garota. – Andei fazendo umas mudanças de lugares, caso tenha percebido. E vão continuar nesses lugares até o final do ano letivo.

Vanessa se sentara ao lado do loiro. Algumas sonserinas a olharam torto. Mirrage estava sentada com Neville, para a infelicidade da mesma. Vanessa estava na frente da veela.

- Vai ser um longo dia. – suspirou a garota abrindo o material.

Snape escrevia alguma coisa no quadro.

- Contou a alguém?! – perguntou Draco Malfoy, se aproximando muito da garota, para que ninguém pudesse ouvi-los.

- Contou o que?! – Vanessa ainda estava sonolenta.

- Sobre o que vimos ontem. A Murta. – acrescentou o loiro sussurrando no ouvido da garota, fazendo a mesma se arrepiar.

Draco percebera, e se afastou sorrindo.

- Não. Pra sua informação. Acabei de acordar. – resmungou a garota.

Algumas meninas a olhavam com inveja.

- Deu pra perceber. Você penteou o cabelo pelo menos?! – Draco perguntou ironicamente.

Vanessa bufara:

- Vai se danar.

-Uh! Levantou de mau humor. – sorriu o loiro.

Snape virara para ver se todos copiavam o que estava no Quadro Negro:

- Riddle?! Quando resolver copiar me avise.

Vanessa apenas revirara os olhos e começara a escrever. Snape sorrira glorioso e voltara a escrever.

Harry mandara um bilhete para Vanessa. A garota abrira.

=>Precisamos conversar, na hora do almoço. Eu, você, Rony e Hermione. Não some. <=

Vanessa concordara com a cabeça, o amigo sorrira.

- Então?! Era um bilhetinho apaixonado do Cicatriz?! – Draco perguntara sarcasticamente, adorava irritar a garota.

- Já te ensinaram a cuidar da sua vida?! – Vanessa perguntara olhando o garoto bem no fundo dos olhos. - Aliás, temos uma coisa pra terminar.

Draco a olhara confuso. Vanessa se aproximara do loiro e roçara seus lábios nos dele. O garoto ainda a olhava abobado. Vanessa sorrira e voltara a sentar certo novamente, copiando a matéria do Quadro. Algumas pessoas os olhavam sem entender. Mirrage a olhara com muito ódio. Draco voltara ao normal.

- Foi por isso que acordou tarde?! – perguntou o loiro se recompondo e fazendo uma vingança básica a garota.

- Isso o que?! – Vanessa perguntara ainda copiando do Quadro.

- Dormiu pensando no quase beijo, e não quis acordar. – sorriu Draco.

Vanessa sorrira:

- Que quase beijo?! Não estou lembrada.

- Você quase me beijou ontem.

- Eu?! Foi eu né?! – Vanessa sorrira cinicamente.

- Vamos Riddle. Admite. Você me ama e quer me beijar. Ontem foi sua melhor noite. – Malfoy sabia mesmo provocar.

- Malfoy?! Você tem algum tipo de problema cerebral?! Olha. Talvez madame Pomfrey possa dar um jeito. – sorriu a garota carinhosamente.

Draco se aproximara mais da garota desta vez falando mais baixo de modo que se aproximaram mais, quem visse de longe, pensava que estavam dando um amasso, em plena sala de aula, e foi o que Mirrage pensou.

- Porque você não dá um jeito em mim?! – o loiro falara sensualmente.

- Porque a gente não fala disso depois?! – o tom da garota era o mesmo, mas com um pouco de sarcasmo.

Draco dera um beijo no pescoço da garota e voltara à posição normal, copiando a matéria, quem o visse agora, talvez, achasse que fosse um garoto exemplar. Alguns alunos ainda os olhavam, a maior parte da sonserina.

- Ãhn?! Professor?! – Vanessa erguera a mão.

- Fala Riddle. – sua voz era monótona.

- Eu posso ir a Ala Hospitalar?! – perguntou a garota sorrindo secamente.

- Como?! – Snape parecera recuperar a vida.

- É que eu não estou bem. – a garota fizera uma cara de doente.

Snape estava pensando se ia deixar ou não, quando...

- Professor, posso levá-la?! – perguntou Draco. – Ela não parece mesmo muito bem.

- Certo. Leve a Senhorita Riddle até a Ala Hospitalar. – Snape voltara a escrever no Quadro.

- Eu vou sozinha. – acrescentou a garota, olhando Malfoy com medo. O garoto sorrira marotamente.

- Eu faço questão de te levar. – sorriu Draco.

- Esse é o bom Monitor. Parabéns Malfoy. Você se importa com os alunos, independentemente de qual casa for. – sorriu Snape ainda virado pro Quadro Negro. – 50 pontos para a sonserina.

Vanessa bufara, saindo com Malfoy a acompanhando de perto.

- Eu sei que você não tem nada. – começou o loiro.

- E daí?! Agora some da minha frente. – exclamou a garota emburrada, queria se ver livre de Draco, e agora ele estava ali com ela. Sozinhos.

- Ainda não terminamos o que VOCÊ começou. – sorriu Draco dando ênfase ao você.

- Eu não comecei nada. – soltou a garota caminhando rapidamente.

Draco a segurara pelo braço e a encostara na parede, colando seu corpo ao dá garota.

- Malfoy, me solta. – falou a garota um tanto alto.

- Eu sou mais forte e mais rico. Então eu mando.

- Como você é infantil. Não me interessa se você é rico, forte, idiota. Eu quero que você me solte. – a garota falava muito alto.

- Quer parar de BERRAR?! – exclamou o loiro.

- NÃO. – berrou a garota.

O garoto, não pensara duas vezes, colou seus lábios, nos dá garota. O beijo dele era frio sem vida. Vanessa continuara imóvel, por alguns segundos, aos poucos foi correspondendo o beijo. Já o beijo da garota era quente, sabor morango, era um beijo tímido, mas que conquistaria o mais frio dos homens.

Se separaram após alguns minutos. Draco a olhara nos olhos. A garota parecia recuperar do choque.

Tap... Draco levara um tapa.

- Idiota. Fica longe de mim. – exclamou a garota saindo.

O loiro ainda encarava as costas da morena, atordoado, o tapa havia doído. Depois de um tempo o garoto sorrira, indo para a biblioteca passar o tempo.

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Vanessa caminhara rapidamente sem olhar para trás. Não ia dar esse gostinho para Draco. Quando a garota virou o corredor, deu um leve sorriso. Ia para enfermaria. Diria madame Pomfrey que estava com dor de cabeça.

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- Que bom que te encontramos. – sorriu Hermione se sentando ao lado da amiga na mesa de Refeição. – Como está?! Melhorou?!

- Como eu estou?! – perguntou Vanessa confusa.

- É você não estava bem. – continuou Mione.

- Melhorei. – sorriu Vanessa falsamente, a amiga abrira um sorriso.

- O Malfoy não te fez nada?! – perguntou Mione.

- Não, ele só me levou a enfermaria. – sorriu a garota.

- Que bom. – sorriu Harry se sentando do outro lado da garota, Rony se sentara defronte. – Porque temos que conversar.

- Claro. – sorriu a garota. – Eu também tenho que contar uma coisa a vocês.

- Antes de tudo. – começou Hermione. – Snape deu um trabalho. Todos já temos grupo. Só sobrou, você e Malfoy. Tentamos colocar você no nosso grupo, mas Snape disse que encaixaria você no grupo de Pansy Parkinson. Desculpa amiga.

- Ah! – resmungou a garota monotamente. – Tudo bem.

Harry a olhou com pena.

- Sobre o que iam me contar?! – perguntou Vanessa.

- Fala o seu assunto primeiro. – falou Rony.

- É sobre a Murta. – começou Vanessa.

- Ela foi petrificada. – terminou Harry.

- Vocês já sabem?! – perguntou a garota surpresa.

- Sim. Dumbledore me contou, hoje pela manhã. – falou Harry.

- Como ficou sabendo se você chegou atrasada?! – perguntou Hermione.

- Bom...

A garota contara tudo o que transcorrera na noite passada.

O trio se entreolhara.

- Acha melhor contarmos a Dumbledore?! – perguntou Vanessa.

- Vamos deixar quieto por enquanto. – concluiu Harry.

O almoço transcorrera normalmente. Estavam terminando a sobremesa, quando Draco Malfoy se aproximou.

- Riddle, temos que fazer um trabalho de Poções. – começou o loiro.

Vanessa erguera uma sobrancelha.

- Amanhã. Oito horas, na biblioteca. – Draco falara secamente. – Tenta não se atrasar. A gente se vê.

Harry, Rony e Hermione o olhavam surpresos.

- Já perceberam que esse ano ele não nos provocou quase nada?! – perguntou Hermione.

- É estranho. – falou Harry, voltando à atenção para a sobremesa.

Dumbledore pedia a atenção dos alunos:

- Esta noite, é a Festa do Dia das Bruxas. Vamos dar um baile. Todos têm que ter um par. É obrigatório.

Alguns alunos murmuraram, outros resmungaram xingamentos.

Dumbledore continuara:

- Hoje terão o resto do dia livre, para poderem ir a Hogsmeade, comprar suas vestes a rigor. Obrigado, isso é tudo.

O diretor voltara a sentar. Os alunos começaram a se levantar tentando arrumar um par rapidamente.

- Vanessa?! – Harry chamara rapidamente. – Quer vir ao baile comigo?!

- Claro. – a garota sorrira animada.

- Hermione?! – chamou Rony nervosamente.

- Tudo bem, Rony. Eu venho com você. – sorriu a garota.

O ruivo sorrira tímido.

Luna se juntara aos amigos:

- Você já tem um par?!

- Sim. – sorriu Rony.

Luna parecera decepcionada:

- Hum.

- Oi. – sorriu Olívio Wood chegando.

- Oi. – responderam em uníssono.

- Eu posso falar com você?! – perguntou o garoto olhando para Vanessa.

- Agora?! – a garota perguntara.

- É rápido. – sorriu o garoto.

Vanessa se levantara.

- Quer ir ao baile comigo?!

- Ah! Me desculpe. Mas eu já tenho par. – Vanessa falara. – Quer que eu te arranje uma garota?!

- Ãnh?! Pode ser. – respondeu Olívio desolado.

- Luna?! Vem cá. – sorriu Vanessa para a amiga.

- Ela?! – perguntou Olívio olhando a loira desgostoso.

- Luna esse é Olívio. Olívio essa é a Luna. – Vanessa fez as apresentações. – Luna?! Olívio quer te fazer um pedido.

A loira o olhava distraída.

- Ah! Bom... Você quer ir ao baile comigo?!

- Eu adoraria. – sorriu a loira, voltando a se sentar com os amigos.

- Hei?! Não tinha uma melhor?! – sussurrou Olívio para Vanessa.

- Me desculpe. – riu a garota ironicamente.

- Ah, tudo bem. A gente se vê. – disse o garoto dando um beijo no rosto da amiga e saindo.

- O que o Wood queria?! Te convidar para o baile?! – perguntou Harry olhando para o garoto que já ia longe.

- Ah. Não. Ele queria convidar a Luna. – sorriu a garota.

Luna parecia encantada.

- Vamos subir?! Tomar um banho?! – perguntou Hermione para Vanessa.

- Vamos. – concordou Vanessa se levantando.

- Aonde vocês vão?! Não vamos a Hogsmeade?! – perguntou Rony.

- Só vamos tomar banho. A gente já desce. – sorriu Hermione.

- Não demorem. – falou Harry.

Luna começara um papo com os garotos, os deixando entediados.

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- Você vai vir com quem ao baile?! – perguntou Pansy olhando para Draco que estava sentado sem fome olhando para o prato.

- Não vou vir. – resmungou o loiro, olhando para a mesa da Grifinória.

Pansy acompanhara o olhar do loiro:

- Quem está olhando?!

- Potter. – respondeu Draco rapidamente se levantando. Vanessa acabara de sair com Hermione Granger.

- Aonde você vai?! – Pansy o olhava surpresa.

Draco saíra quase correndo atrás das garotas, as alcançando na escadaria que levaria a Torre da Grifinória.

- Riddle?! – chamou o loiro.

Vanessa e Hermione olharam para trás.

- Posso falar com você?! – perguntou o loiro.

Hermione erguera uma sobrancelha.

- É sobre o trabalho. – acrescentou o loiro rapidamente.

Hermione ainda permanecia parada encarando o loiro.

- Tudo bem. Pode ir. Eu já te alcanço. – sorriu Vanessa para a amiga.

- Tem certeza?! – Hermione parecia não querer deixar a amiga sozinha com o Sonserino.

- Tenho. – respondeu Vanessa amavelmente.

- Toma cuidado. – acrescentou Hermione subindo as escadas.

O loiro esperara a morena sumir de vista.

- Seja rápido. – Vanessa falara friamente.

- Eu... Eu... – o loiro começara.

Vanessa o olhara incentivando.

- Eu quero pedir desculpas pelo... Ãhn, assédio. – falou o garoto.

Vanessa erguera os olhos:

- Um sonserino pedindo desculpas?!

A garota começara a rir.

- Quer parar?! – resmungou o loiro. – Eu passei por cima do meu orgulho pra falar isso.

- Certo. O que te fez pedir desculpa?! – perguntou Vanessa.

- Eu não queria perder sua amizade. – sorriu o loiro.

Vanessa engasgara:

- Amizade?!

- É. – confirmou o loiro.

Vanessa pensara um pouco.

- Desculpado. – a garota beijara Draco na bochecha e subira as escadas correndo atrás da amiga.

Draco colocara a mão onde a garota havia o beijado, sorrira animadamente caminhando para o Salão Comunal da Sonserina.

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Vanessa encontrara a amiga, a esperando.

- O que ele queria?! – perguntou Hermione.

- Depois eu te conto. – sorriu a garota.

- Aí, tem. – sorriu Hermione olhando para a amiga.

Vanessa corara. As garotas acabavam de chegar ao dormitório.

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Harry e Rony fingiam prestar atenção em Luna, mas estavam quase dormindo. A garota tagarelava muito sobre um caso entre Um Duende e uma Fada Mordente.

- Que legal. – comentou Rony deitando a cabeça na mesa.

Harry dera um sorriso de lado.

Meia hora depois, Vanessa e Hermione desciam as escadas.

- Ufa! – suspirou Rony se levantando e deixando Harry com Luna.

- A gente já pode ir?! – perguntou Rony mal humorado.

- Que mau humor. – comentou Hermione.

- Você também estaria assim, se tivesse que ficar alguns minutos com a Luna. – resmungou o ruivo.

Harry e Luna se levantaram e acompanharam os amigos.

- Eu nem vou gastar, já tenho um vestido. – comentou Vanessa.

Os amigos concordaram, conseguiram uma carruagem com Neville e Gina, que os olhara indiferente. Luna apenas acenara para Neville, a loira não estava falando muito com Gina desde que esta disse para a mesma, para que aprontasse alguma com Vanessa, Luna recusara, por isso, estavam se falando pouco.

O dia passara rapidamente, Vanessa voltara antes dos amigos com Neville, que já havia comprado suas vestes e ia ao baile com Gina, o garoto parecia estar nas nuvens. Se separaram no saguão, Vanessa fora até a biblioteca tinha que devolver um livro, quando acabara de entrar percebera um certo loiro sentando sozinho em uma mesa próxima. A garota entregara o livro e caminhara até o garoto:

- Estudando? Uau! – a garota sorrira cinicamente.


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* Taíi, foram vinte e uma páginas do Word, pra ninguém reclamar. E eu quero agradecer do fundooo do meu coraçãoo [ se eu tivesse um, háaa ] a Ivanaaa [ que comentou ]. Obriigadaaa [ beiijo ]

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