Diversão perigosa



Cap.15- Diversão perigosa.



Domingo chegara. Vanessa se animara ao acordar. Estava muito frio. A garota adorava voar no frio.

Depois do café da manhã, Harry, Hermione, Rony, Vanessa, Olívio, Lilá, Parvati, Fred, Jorge e Neville saíram para o campo. Iam jogar quadribol entre amigos.

- Está muito frio aqui fora. – murmurou Hermione se agasalhando.

- Para com isso. – sorriu Vanessa que estava com muitas roupas de frio. – Vai ser legal.

Os amigos pegaram as vassouras e levantaram voou, McGonagall tinha liberado o campo desde que não arrumassem confusão.

Hermione não conseguira se equilibrar bem, mas estava indo muito bem para quem nunca tinha voado. Lilá, Parvati e Neville, já tinham voado antes.

O jogo começara. Estava muito divertido. Eram cinco contra cinco. Num time: Vanessa, Harry, Hermione, Lilá e Neville. No outro: Olívio, Rony, Parvati, Fred e Jorge.
O jogo atraíra alguns olhares curiosos, que iam até o campo para ver o que estava acontecendo. Gina aparecera com Luna, e começara a falar coisas maldosas de Vanessa. Logo a Sonserina em peso estava assistindo e torcendo para que o time caísse de suas vassouras. Hagrid comparecera.

Ia tudo bem, até que um feitiço cortou o ar, indo em direção de Olívio e Harry que discutiam. Vanessa vira aquilo passar rapidamente por ela, a garota não pensara muito, saira em disparada com a vassoura passando pelo feitiço e o bloqueando, mas outro lhe atingira, a garota caíra lentamente, Harry e Olívio pararam de discutir, os dois estavam em alta velocidade para salvar a garota. Fred e Jorge também iam atrás da garota.

O estádio silenciara. Faltavam três metros para a garota chegar ao chão, Harry conseguira apará-la e junto com Olívio a levaram calmamente até o chão.

O time pousara rapidamente, Hermione com alguma dificuldade, mas muitos alunos foram até o grupo.

A garota estava desacordada, seu rosto estava muito pálido. Olívio se desesperara colocando as mãos na cabeça.

- Saiam da frente. Saiam da frente. – uma voz se destacara na multidão. Hagrid se aproximava. – O que houve?!

- Ela foi atingida. - respondeu Harry olhando as faces doentias da garota.

- Balaço?! – perguntou o professor.

- Feitiço. – respondeu Hermione assustada.

- Quem a enfeitiçou?! – perguntou Hagrid olhando o time.

- Veio da Platéia. – respondeu Rony apontando a multidão que se aproximava.

- Vou levá-la a Enfermaria. – falou o professor se abaixando e levantando a garota no ar. – E vocês vão chamar o professor Dumbledore.

Tonks chegara correndo:

- Eu faço isso. Chame o diretor, Rúbeo.

Hagrid lhe entregara a garota e saíra correndo em direção ao castelo. Tonks levara a garota até a enfermaria. Os amigos de Vanessa a acompanhavam.

- O que houve?! – perguntara Madame Pomfrey.

- Ela foi atacada. – respondeu Jorge, enquanto Tonks depositava a garota na cama.

A enfermeira os olhara:

- Por quem?!

- Dá pra você examinar ela logo?! – perguntou Tonks perdendo a paciência.

A mulher olhara Vanessa:

- Não sei dizer que tipo de feitiço foi este.

As portas da enfermaria se escancararam, Dumbledore entrara seguido de perto pela professora Minerva, Hagrid e por Severo Snape.

- Deixe me vê-la. – falou o diretor, que se assustara ao ver o estado da garota. – Quem a enfeitiçou?!

- Não vimos. – respondeu Lilá.

- O que é Alvo?! – perguntara Minerva.

- Magia muito avançada. – falou o diretor ainda olhando para o rosto pálido da garota.

- Das trevas?! – perguntou Hagrid muito assustado.

- Deve ser da Sonserina. – falou Rony sem pensar.
- Sim. Mas é impossível ser magia de algum aluno, é muito avançada. – falou Dumbledore. – Bem pior do que Avada Kedavra.

O grupo levara à mão a boca.

- Se não fosse, a forte magia dela, do quase nível feiticeira, ela morreria fatalmente. – explicou Alvo Dumbledore.

- Mas o que essa magia tem de diferente da maldição de morte?! – perguntou Minerva.

- Essa é especial, além de matar a pessoa, o mago que a executou ainda rouba os poderes da pessoa assassinada. – respondeu Dumbledore olhando para o grupo.

- Mago, senhor?! – perguntou Harry.

- Exatamente, somente um mago poderia executar tal magia. – respondeu o diretor.

- Lord Voldemort. – respondeu Harry rangendo os dentes.

- Não. Eu temo não seja Lord Voldemort. O nível dele é o mesmo que o meu, mas esse nível de execução é muito mais forte, alguém extremamente poderoso. Alguém muito forte deve ter penetrado nos domínios da escola. – falou o diretor pensativo. – Ela se recuperara sozinha, não a nada que possamos fazer, o corpo dela já está reagindo.

A garota voltara a respirar com muita dificuldade, mas permanecia adormecida.

- Isso é um desastre. – comentou Snape pela primeira vez.

- Concordo com você, Severo. – Dumbledore o olhara. – Uma nova criatura está à solta.

Snape torcera o nariz.

- Mas, tem que ser alguém aqui de dentro. – começou Olívio atraindo os olhares para si. – Ninguém consegue atravessar as barreiras de Hogwarts.

- Esse é um mago, senhor Wood. – respondeu Dumbledore seriamente.

- Só tinha alunos na arquibancada. – falou Fred. – Tem que ser algum aluno.

- Nenhum aluno tem esse nível. – replicou Hermione. – Nem mesmo o professor Dumbledore.

- Obrigado senhorita Granger. – Dumbledore esboçara um pequeno sorriso.

- Pode ser alguém disfarçado, com poção polissuco. – argumentou Harry, que não tirava a possibilidade de ser alguém da Sonserina.

- Pessoas do nível mago, não precisam da poção polissuco, para se transformarem em outra pessoa. Elas são metamorfamagas. – explicou Alvo Dumbledore.

Todos olharam para Tonks que permanecia quieta e chocada como os outros.

- Muito mais poderosos do que a Ninfadora. –sorriu Dumbledore. – Nunca tivemos um mago na história de magia. A não ser...

O diretor parara.

- A não ser?! – perguntara Minerva.

Dumbledore os olhara:

- Não, nada.

- Professor?! – Harry suplicara.

- Há milhões de anos atrás, existia magos sim. O ministério não sabe. Mas havia um muito poderoso. Que matara todos os outros com essa mesma maldição, roubando os seus poderes para si. – falou o diretor.

- Isso a milhões de anos atrás. – revidou Parvati.

- Falavam que ele era imortal. – acrescentou o diretor. – Preciso investigar isso.

Essa palavra chocara todos.

- Não devemos tirar a possibilidade de ser um aluno pela poção polissuco. – falou Tonks.

- Ninfadora?! – Minerva se horrorizara.

- Tem razão. Se for algum aluno enfeitiçado, mesmo sendo um mago, ele ficará muito fraco, a ponto de chegar a desmaiar. Poderemos descobrir. – falou Dumbledore. – Papoula? Se algum aluno bater na porta a noite, não abra apenas me chame. Vou lacrar a porta da enfermaria, o restante me acompanhe.

A mulher concordara com a cabeça.

- Diretor?! Não quer que eu fique, por via das duvidas?! – perguntou Tonks.

Dumbledore parara:

- Certamente. Ninfadora é sempre bom termos uma ótima auror por perto.

- Professor?! – chamou Olívio.

- Não, senhor Wood. – falou Minerva adivinhando a pergunta do garoto.

- Por favor. Ela é minha amiga. – teimou Olívio.

- Talvez não seja uma boa idéia. – falou Snape observando o perfil do rapaz.

- Não, talvez seja melhor para o recuperamento de Vanessa, ter um amigo por perto. – falou Dumbledore.

- Então tem que ser eu. – falou Harry.

Os outros amigos discordaram, cada um dizia que ele que ia ficar.

- Como o senhor Wood já pediu, ele fica. – o diretor os calara. - Amanhã, alguém de vocês fica.

O grupo bufara.

- Alvo?! Não seria melhor encaminharmos ela ao Saint Mungus?! – perguntou a enfermeira.

- Não, aqui ela estará bem, acredite. – sorriu o diretor desejando boa noite e saindo com Harry, Rony, Hermione, Lilá, Parvati, Neville, Fred, Jorge, Minerva, Snape e Hagrid.

Ao fechar a porta, o diretor lacrara a mesma, com a ajuda de Snape, Minerva e Hagrid. Tonks também lacrara por dentro, com a ajuda de Olívio e Madame Pomfrey.

- Quero conversar com vocês. – disse o diretor apontando para os alunos. – Minerva, Severo e Rúbeo, vigilância constante, fiquem patrulhando esse corredor.

Os professores concordaram. O diretor saíra com os alunos logo atrás.

Chegaram ao escritório do mesmo que conjurara mais cadeiras:

- Muito bem. Sentem-se e me expliquem o que houve.

Harry contara com o apoio dos amigos.

- Então o feitiço era para atingir em mim, ou no Wood. – falou Harry.

Fred concordara:

- Ela voou pra salvá-los.

- Mas, ela bloqueou o feitiço. – interveio Neville. – E foi atacada repentinamente.

- Que cor era o feitiço. Conseguiram ver?! – perguntou o diretor preocupado.

- Azul avermelhado. – respondeu Hermione.

- Esse foi o bloqueado. – confirmou o diretor.

- Sim. – respondeu à castanha.

- E o que a acertou foi?! – tornou a perguntar o diretor.

- Prateado. – respondeu Harry.

- Imaginei. A pessoa sabia mesmo o que estava fazendo. – falou o diretor seriamente.

- Não entendi. – falou Rony, até Hermione parecia confusa.

- A pessoa que lançou o feitiço no Harry e no senhor Wood, não queria machucá-los, mas atrair a atenção da garota para aquele lado. Ele lançara um feitiço que deixa a pessoa feliz, como ele se parece muito com uma cor esverdeada, quando está no ar, parecia uma maldição de morte. Vanessa era o ponto principal do ataque, ele queria ela, mas a atraiu para o outro lado porque não conseguia atingi-la aonde estava. – falou o diretor.

- Então, a pessoa estava do lado leste?! – perguntou Lilá.

- Exatamente. – respondeu o diretor.

- Mas, peraí. O lado leste só tem a arquibancada da Grifinória. – falou Harry pensativo. – Foi alguém da Grifinória.

- Bom. Amanhã falamos nisso. Agora vou levá-los até a sala comunal da Grifinória, e não comentem com ninguém o que falamos. – falou o diretor se levantando e os encaminhando sala afora.

O grupo caminhara silenciosamente, ninguém se atrevia a falar. Dumbledore os deixara assim que chegaram ao Salão Comunal que estava cheio, muitos queriam detalhes de Vanessa, todos estavam muito curiosos. Cada um se encaminhou para o seu dormitório para tomarem um banho.

Hermione, Lilá e Parvati chegaram ao dormitório. Mirrage estava deitada na cama, queimando de febre e parecia muito pálida.

- O que foi?! – perguntou Hermione olhando para a garota.

- Não te interessa sangue-ruim. – falou a moça recuperando um pouco a cor.

- Não está andando com o Malfoy está?! – perguntou Lilá.

- Cuida da sua vida. – a veela se revirava na cama com fortes dores.

As garotas se entreolharam.

- Você é quem sabe. – resmungou Hermione entrando no banheiro.
Depois de Lilá e Parvati tomarem banho, as três amigas descem para fazer as lições passadas pelos professores, assim ficam até tarde da noite conversando entre si e com Harry e Rony que acabavam de se juntarem ao grupo. Viram quando Mirrage saíra pelo buraco da Mulher Gorda, esta alegara ir tomar um ar.

Minutos depois o grupo resolve ir dormir. No dia seguinte alguém deles, ia passar a noite com Vanessa.

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Tonks estava sentada desolada, perto da janela, olhava a paisagem lá fora. Olívio estava com as mãos entrelaçadas a de Vanessa, o garoto estava sentado, com a cabeça deitada sobre a barriga da amiga.

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Nas masmorras, alunos da Sonserina, comentavam o ocorrido. Muitos estavam assustados, outros riam, mas a maioria, tinha percebido que Vanessa Riddle, não fora atingida por um feitiço normal, era um poder muito elevado, alguns haviam sentido isso. Draco Malfoy permanecia quieto, olhava com freqüência para a lareira. Parecia estar esperando alguém, ou alguma coisa. Cansado resolvera dar uma volta pelo castelo, que ficava mais sombrio a cada instante.

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Alguém gritara no Banheiro feminino do terceiro andar, era um grito de dor lastimante, nem sobre a Maldição Crucio triplicada, alguém gritaria daquele jeito. O grito era muito alto, porém se alguém passasse do lado de fora do banheiro, não ouviria nada, apenas o silencio sepulcral da noite.

- Perdão Senhor. – a pessoa estava de joelhos, e sangrava muito, seus olhos estavam fora de foco, se alguém entrasse nesse momento, acharia que a pessoa de joelhos estava falando sozinha, pois não havia mais ninguém no banheiro além da bizarra cena da pessoa ajoelhada, e um fantasma de uma garota insignificante, que observava com interesse e horror.

Uma voz horrenda ecoara:

- Essa palavra não existe.
- Majestade?! Por favor, eu imploro a minha vida, me dê mais uma chance. Não sei como ela sobreviveu, era para estar morta neste instante. Eu te imploro, majestade, por favor. – a figura suplicava olhando para o alto.

A voz mais fria do mundo gargalhara, uma risada sem vida e monótona:

- Eu imaginava que você era capaz, de um simples caso de assassinato, mas não, você simplesmente fracassa. Eu não sei o que faço com você. Não sei.

A pessoa ajoelhada soltara um gemido baixinho.

- Você devia ter imaginado que a morte dela era muito importante para mim, não?! – perguntou a voz vinda de algum lugar.

- Sim, majestade, sim. – respondeu rapidamente.

- Então, porque não a executou?!

- Eu falhei, majestade, mas imploro a ti, mais uma pequena chance. - suplicara a pessoa chorando e soluçando fracamente.

- Você já deve saber que ele sentiu o seu fracasso, o sangue dela, corre nas veias dele. Ele não tardara a descobrir. Então, aja rápido, você só tem mais uma chance. Não sou de dar chances, mas dessa vez abro uma exceção. – a voz soara mais fria do que nunca.

- Agradeço gentilmente a sua humildade, majestade. Desta vez, não o decepcionarei. – sorriu a pessoa pela primeira vez.

- Acho bom. Porque se falhar novamente, sentira uma dor muito pior do que sentiu hoje. – a voz rira amargamente.

De repente tudo ficara quieto, a pessoa se levantara mirando seu reflexo no espelho, seus olhos tinham se transformado em um azul vivo, que parecia querer engolir o mundo, suas expressões estavam cadavéricas, seus esforços tinham sido de potência máxima, mesmo assim a garota não morrera, havia treinado com os melhores magos do antigo mundo, apenas para matá-la, e ela ainda permanecia viva, fraca, mais viva.

Saíra rapidamente do banheiro retornando a sala Comunal, tinha que dar bons exemplos.

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Muito longe de Hogwarts, em uma vila povoada por pessoas ricas e bem influentes, uma casa ainda permanecia com algumas luzes acessas. Comensais da morte corriam de um lugar para o outro assustados, seu mestre Lord Voldemort, estava voltando fracamente de um desmaio que parecia ter sido o fim, ele sentira uma dor terrível lhe atravessar a espinha e depois caíra no nada, ia caindo, caindo, até que deparara com um rosto, estranho mais familiar ao mesmo tempo. Precisava encontrar aquela pessoa, precisava achá-la de qualquer jeito, queria vê-la.

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Já eram 6 horas da manhã em Hogwarts, todos ainda dormiam, mas uma garota parecia querer despertar, ela tentara abrir os olhos, mas estes não obedeciam seus comandos, permanecendo fechados, a garota tentara novamente, quando vira rostos desfocados que gritavam:

Mate-a, mate-a.

Vanessa levantara assustada e gritando ao mesmo tempo, Olívio se assustara e abraçara a garota fazendo a se acalmar:

- Calma, está tudo bem. Eu estou aqui com você. Está tudo bem.

- Ele quer me matar. – a garota gemera.

- Foi só um pesadelo, agora, se acalme. – falou Olívio passando a mão pelos cabelos da garota.

Tonks se aproximara, Vanessa ainda estava muito pálida. Madame Pomfrey viera correndo. Minerva e Snape, desfizeram os feitiços da porta lacrada e adentraram rapidamente.

- O que houve?! – perguntara o professor narigudo.

Minerva correra até a cama da garota, sorrindo ao vê-la acordada. Vanessa estava abraçada com o amigo se recuperando do choque que fora aquele pesadelo.

- Está tudo bem, ela só teve um pesadelo. – tranqüilizou o garoto.
- Como está?! – perguntou Tonks.

A garota soltara o amigo e fora obrigada pela enfermeira a beber Suco de Abóbora:

- Bem, eu acho. O que aconteceu?!

- Bom... Você foi atingida. – falou a professora Minerva. – Severo vá avisar Alvo que ela acordou.

Snape assentira e lançando um ultimo olhara a garota, saíra.


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