E a batalha se aproxima
Dobby demorou um pouco para finalizar a cesta de café da tarde, afinal, a cesta só foi ficar pronta na manhã do outro dia.
Dobby apareceu na sala ao lado de Rony com a gigantesca cesta na mão.
– Senhor, Dobby demorou porque queria que ficasse perfeito.
– Tudo bem Dobby – falou Rony sorrindo
Rony colocou a cesta na mesa e pegou um cartão, escreveu algo dentro e aparatou na frente da casa de Luna.
Rony colocou a cesta no chão, sobre o tapete, tocou a campainha e aparatou em casa novamente.
Luna abriu a porta, olhou ao redor e depois olhou para o chão, encontrou a cesta, pegou e levou-a para dentro. Abriu o cartão.
"Querida Luna,
Eu sei que fui muito grosso com você e que te tratei mal, mas por favor, entenda, Harry e Hermione estavam brigados, eu estava estressado, agora está tudo bem, e me desculpe também por demorar tanto pra te pedir desculpa, a cesta estava sendo preparada, não me esqueci do pudim ok?
Beijo
P.S: A verdade é que eu te amo.
Ron"
* * *
Na cabeça de Hermione haviam apenas 2 tufinhos de cabelo, ela estava com a aparência horrível, dominada pelo cansaço, cheia de olheiras e nem tinha mais controle sobre suas ações, Voldemort tinha se apoderado do corpo dela.
* * *
Enquanto Hermione passava por sua transformação, Harry abrigava todos os membros da ordem em sua casa, usava a sala precisa como uma espécie de hotel, afinal, mais de 10 pessoas estavam lá. Lupin, Tonks, Percy, Penélope, Gui, Fleur, Carlinhos, Moody, Jorge e Fred se ajeitavam na sala precisa e treinavam diariamente, o prazo de 2 semanas estava acabando. Gina havia sumido, nunca mais tinha tido notícias dela.
Draco era um caso a parte, ele já era sumido e de difícil localização, depois que Voldemort ressurgiu, ficou pior ainda. Dumbleodore não apareceu como disse que iria fazer, por carta. Ele continuava incomunicável, de paradeiro desconhecido. No último dia livre que tinham, cada um ali naquele meio, descobriu um dom.
Fred tinha o dom da chuva, podia fazer chover quando bem entendesse. Jorge tinha o dom do gelo, bastava que ele quisesse para congelar alguém ou algo. Percy tinha o dom do fogo, fazia algo se consumir em chamas em segundos. Gui tinha o dom da terra, podia fazer plantas gigantescas crescerem da terra. Carlinhos tinha o dom do vento, fazia furacões em um piscar de olhos.
Fleur dominava as forças espectrais, podia falar com os mortos e convocá-los para passar alguns dias em terra. Penélope tinha o dom de curar feridas mortais.
O trio mais famoso de Hogwarts tinha poderes ilimitados, Harry além de receber os dons de Voldemort, como ser ofidioglota, legimente, tinha recebido aquele poderzinho a mais e a força absurda, Hermione, além da inteligência extrema, podia parar o tempo, e quando ameaçada, estuporar algo ou alguém como defesa natural. Rony tinha os dons que recebeu de Harry e como ele mesmo julgava, o inútil dom de ser invisível. Era o único que estava insatisfeito com suas condições, todos haviam adorado seus poderes.
Naquele mesmo dia, em que descobriram os estranhos dons, resolveram comemorar e aproveitar o último dia livres. Todos saíram por volta das 18:00, foram a uma boate, onde conheceram pessoas novas, e se divertiram a noite toda. Chegaram em casa as 4:17, esgotados.
Bleach - OST 01 - 21 - Number One (Vocal Version)
Harry abriu a porta e sentiu um mau pressentimento. Tateou a parede em busca do interruptor e acendeu a luz. Lá estava o perigo: Voldemort no meio da sala, cercado de comensais, todos com os rostos cobertos por um capuz negro. Do lado direito de Voldemort, estava ELE.
Hermione se espantou quando todos eles tiraram os capuzes e ela pode ver quem era ELE.
ELE era... O Sr. Weasley.
– Sr. Weasley! O que você está fazendo aqui com Voldemort? – vociferou Harry dando um passo a frente e apontando o dedo para Voldemort.
– Você pensou mesmo que eu ia te ajudar no fim...? – perguntou Sr. Weasley com desdém.
– Eu... – Harry estava sem palavras, aquele que sempre estivera ao seu lado e sempre o protegera...
Todos olhavam espantados, principalmente os filhos do Sr. Weasley.
– Papai! Como pode? – gritou Rony exasperado transpondo a barreira que Harry formava com o braço.
– Ah filhinho querido... Você não sabe de nada...
– E-então foi o senhor que me capturou aquela noite? – perguntou Hermione espantada – eu não consegui ver seu rosto.
– Sim, fui eu.
– Foi por isso que você foi preso... Mostrar magia aos trouxas... – falou Hermione mais pra ela mesma que pra ele.
– Você é inteligente.
– Chega de conversinhas! – bradou Voldemort entrando na frente de Artur.
– O que você quer Voldemort? – berrou Gui lá do fundo.
– Ora Weasley, seja inteligente, matar o Potter, claro!
Harry interveio
– Então me mate, mas os deixe em paz.
– Você está cansado de saber que essas palavras não funcionam comigo, em todos os nossos encontros foi isso que você falou. Que graça vai ter te matar se eu não ver o seu sofrimento?
– Cala a boca seu demônio! – gritou Harry.
– Você é um insolente mesmo! Você ainda acha que seus paizinhos queridos vão continuar vivos?
– O que você pretende...?
– Não pretendo nada, mas eles vão morrer de qualquer jeito, essa sua magia a mais só vai durar enquanto eu estiver vivo e puder retornar.
– Até você sabe que vai morrer.
Voldemort o interrompeu.
– Sectusempra!
Harry desviou com facilidade, mas o feitiço acertou em Percy, que nada pode fazer.
Todos se separaram para duelar melhor.
Hermione foi para um canto da sala, a primeira que viu foi Bellatriz chegando em seu encalço. Hermione se posicionou e empunhou a varinha.
– Quietus! – berrou Bellatriz.
Hermione não conseguia mais falar.
"Ótimo, agora ela vai provar a ira de Hermione Granger" pensou ela.
– Estupefaça! – berrou Bellatriz com aquele rosto de louca característico dela.
Hermione pode sentir o ar a sua frente se deslocar, mas evocou o seu poder protetor e quem voou longe foi Bellatriz. Bellatriz a olhou assustada e se pos de pé.
– Você me paga sua insolente! Expelliarmus!
" Glacius! "
Hermione congelou o braço de Bellatriz, mas um jato de calor saiu da mão de Percy e acertou o braço congelado.
Hermione franziu o cenho e deixou os olhos cintilarem. Bellatriz se assustou novamente.
– Sectusempra!
Hermione estava encurralada num canto da parede, então parou o tempo e deu um passo para o lado, a parede se encheu de rachaduras com o feitiço.
– Como...? – balbuciou Bellatriz horrorizada.
Hermione se esqueceu de que não podia falar e abriu a boca, soltou um grunhido e olhou para Bellatriz contrariada.
“Furunculus”
Bellatriz se encheu de furúnculos verdes e asquerosos.
– Chega! – Hermione gritou, o efeito do feitiço estava passando.
– Mas já?
– Claro minha querida, o meu sangue é mais poderoso que o seu. Alarte Ascendare
Bellatriz voou para o alto e caiu no chão inconsciente. Hermione passou por ela, pegou a varinha de salgueiro com pena de hipogrifo da mão de Bellatriz e quebrou a mesma. Arrastou a comensal para fora da casa e a amarrou com cordas enfeitiçadas.
Lupin lutava com GreyBack, aquele comensal maluco que atacava as pessoas mesmo em sua forma normal.
– Comensal barato!
– Cala a boca Lupin, seu lobisomem de meia tigela!
– Antonio Dolohov! – gritou Lupin.
GreyBack se contorceu, cortes profundos estavam se abrindo em seu interior.
– Confringo – Lupin gritou de novo, aproveitando a brecha do comensal.
GreyBack explodiu, pedaços de carne voaram pra todo lado, sujando tudo e todos. Lupin se aproximou do que um dia foi a mão de GreyBack e tomou-lhe a varinha, quebrando a mesma, assim como Hermione fez.
Rony pegou o pior que tinha: Draco Malfoy, seu inimigo, desde o primeiro ano em Hogwarts.
– Vou acabar com você seu pobretão! – berrou Draco.
– Vem fazer então! – falou Rony na maior calma possível, irritando Draco visivelmente.
– Inflatus – falou Draco esperando que Rony saísse voando.
Antes que o feitiço pudesse atingir Rony, ele se torna invisível e o feitiço atinge Crabbe, um comensal que cercava Fleur.
– Obrrigada Drraco! – gritou Fleur com o sotaque francês.
Draco meneou a cabeça em sinal de desaprovação.
– Assustado Draquinho? – perguntou Rony as costas de Draco.
– Sectusempra! – ele apontou a varinha para Rony e extensos cortes se abriram na pele do ruivo.
Rony ficou invisível, precisava curar aquilo. Apontou a própria varinha para um dos cortes.
– Episkey – o corte se fechou um pouco, mas ainda sangrava e ardia – férula – um curativo envolveu o corte.
Rony fez isso em todos os cortes que encontrou e voltou, pegando Malfoy de surpresa.
– Pensou que eu fosse desistir? – perguntou Rony na orelha de Malfoy, em sua forma invisível.
Malfoy olhou desnorteado para os lados. De onde ele estava falando? Maldito! Podia ficar invisível!
– Achou! – falou Rony em um tom infantil aparecendo na frente de Malfoy e tirando a mão dos olhos, como se brincasse com uma criança de 2 meses.
– Maldito, você me paga! Langlock! Quero ver você falar algo!
A língua de Rony se grudou ao céu da boca, aquilo parecia com o que os quadradinhos de chocolate do Hagrid faziam, grudavam tudo.
“Maldito! Pensa que eu num sei fazer feitiços mentais! Levicorpus ”
Malfoy ficou pendurado pelo tornozelo e Rony desferiu um soco em seu rosto. Malfoy perdeu a consciência. Rony tomou-lhe a varinha e o prendeu lá fora, junto com Bellatriz.
Fred e Jorge lutavam juntos contra o próprio pai, sentiam raiva dele.
– Como vocês são inocentes, acham mesmo que podem destruir o pai de vocês?
– Você não é nosso pai! Você nunca foi! A partir do momento que se juntou com o Voldemort deixou de ser da nossa família – gritou Jorge transtornado.
– Tarantallegra – falou Artur numa calma visível.
Fred começou a dançar sem parar.
– Desgraçado! Como espera que eu me concentre dançando?
– Eu sou seu pai! não me desrespeite!
– Você não é mais nosso pai! Já disse! – tornou a berrar Jorge
Aquela sala estava uma bagunça, sangue voando pra todo lado, poeira caindo do teto, jorros de luz saindo em direção ao jardim, água por todo lado, móveis pegando fogo, plantas gigantes brotando do chão, ventania pra todo lado, pessoas ficando invisíveis, gritaria, cracks, desespero.
– Rictusempra! – Fred devolveu na mesma moeda, ele dançava e Artur ria descontroladamente.
Artur se acocorou e riu até perder o ar. Fred estava estático. Artur se levantou e foi na direção de Jorge. Agarrou o filho pelo colarinho e o levantou, estava a ponto de matá-lo, quando sente algo gelado se apoderar de seu braço, a princípio não ligou, mas foi sentindo seus ossos e músculos congelarem, de dentro pra fora, quando olhou para o braço, ele estava congelado.
– Co... como fez isso Jorge? Seu pirralho mal educado! Sectusempra!
O corpo de Jorge estava cheio de cortes. Fred olhou para o lado, viu Fleur cercada por fogo que Percy tinha lançado em um dos comensais. Fred levantou as mãos e um trovão ribombou bem acima da casa. Todos estremeceram. A água começou a cair sem piedade lá fora, e começou a entrar na casa pelos buracos que feitiços e explosões haviam feito. O fogo foi se apagando lentamente.
No jardim da casa, Crabbe lutava com Tonks.
– Vai ô magricela! Esse seu cabelo colorido não engana ninguém!
– Antes magricela do que GORDA! Inflatus!
– Protego! Ah sua filha de uma égua! Quer que seja um pouquinho mais fofo?
– Ah, por favor! Aquamenti! – Tonks falava dando risada, então um jato de água muito forte saiu de sua varinha, se misturando a água dchuva liberada por Fred.
A água atingiu Crabbe com tal força que ele voou e bateu contra a parede, fazendo alguns pedaços de cimento se soltarem da mesma.
Naruto - Batle Theme
Tonks, Lupin, Moody e Dumbleodore eram os únicos que não tinham ganhado dons, talvez por serem mais velhos e terem mais habilidades em combate.
Crabbe caiu desacordado, e assim como Hermione havia feito uma vez, Tonks quebrou a varinha de Crabbe e a guardou no bolso, depois o prendeu junto com Bellatriz e Draco.
Goyle era um forte adversário para Fleur que lutava desesperada tentando desviar dos vários feitiços que ele jogava contra ela, ela era frágil e não tinha muita habilidade em combates, estudar em Beauxbatons não era semelhante a lutar e aprender muitas técnicas de batalha, afinal era uma escola para meninas e era tudo muito... meiguinho...
– Ô francesinha de meia tigela, primeiro aprende a falar pra depois vir duelar comigo!
– E você seu gorrdo, prrimeirro emagrrece e depois tenta se prrotegerr dos meus feitiços! Avifors!
– Prrotego! – Falou Goyle fazendo uma imitação barata do sotaque de Fleur.
Foi, muito bem feito, a imitação fez com que o feitiço não tivesse efeito. Goyle se transformou num monte de pássaros.
Hermione que olhava de longe deu uma ajuda.
– Stop!
Tudo ao seu redor parou, então ela prendeu todos os pássaros em uma caixa que achou no jardim, enfeitiçou-a e largou ao lado de Bellatrix que lutava consigo mesma, devido a falta de sanidade.
Hermione ajudava quem podia enquanto estava livre, tinha derrotado mais de 10 comensais, e quanto mais ela derrotava, mais apareciam em sua frente. Fred e Jorge ainda batalhavam duro com Artur, o próprio pai deles.
– Jorge, já te falei pra ter cuidado! – ralhou Fred do outro lado da sala, apoiado na parede, tinha sido arremessado.
Jorge se distraiu e caiu em cima do irmão
– Não falei?
– Cala a boca!
– Ótima hora pra vocês discutirem! – gritou Hermione do andar de cima.
A batalha tinha se alastrado por toda a casa, as barreiras de proteção para trouxas tinham sido desfeitas e a casa estava em ruínas, qualquer um que passasse naquela rua podia ver e se assustava com a quantidade de jorros de luzes coloridas, animais voando, pessoas sendo arremedadas, barulho, gritaria, explosões e sangue pra todo lado.
batle - Shakugan
Todos lutavam bravamente, mas Harry era o mais prejudicado. Sim, logo ele que tinha dons, que podia fazer tudo o que bem entendesse na hora que quisesse, algo estava errado. Harry não consegue desviar dos feitiços poderosos de Voldemort que agora, estava mais forte do que todas as outras vezes juntas.
– Oh, que peninha de você Potter! A sua hora chegou...
– Você que pensa Voldemort! Nossa luta ainda não acabou e você não vai resistir
– Ah Potter! Você não é de nada!
– Você que pensa! Vitacontroliun!
Um dos cadáveres que jazia no chão se levantou, os olhos cintilaram, a boca se abriu e ele emitiu um grunhido ensurdecedor. Voldemort franziu o cenho.
– Que foi titio Vold? Tá assustadinho? – perguntou Harry com desdém
– Cale-se!
O cadáver que se levantou olhou para outros que jaziam em seu redor e estendeu os braços, trovoes ecoaram e os outros cadáveres se levantaram e andaram em direção a Voldemort, que arregalou os olhos e se desesperou.
– Ora, ora Voldemort! Tem medo de mortos e não tem medo de mim?
– Você é um insolente mesmo! Acha que um dia ainda vai me matar?
– Não acho, tenho certeza.
Hermione foi arremessada contra a parede e caiu desacordada. Harry entrou em desespero.
– Hermione! Hermione! Você está bem? Meu Deus! Hermione!
– HAHAHAHA! Potter, você é tão tolo! O amor é o seu maior ponto fraco. E é por ele que eu vou te matar!
– Não Voldemort! Não encoste nela! Segurem ele! – gritou para os zumbis que ele mesmo havia criado.
Os zumbis dispararam pra cima de Voldemort mas não conseguiram o deter, Voldemort já segurava Hermione pelo pescoço e apontava uma varinha para a barriga dela
– Não Voldemort! Não a mate!
– É tão bom ver seu sofrimento, é tão engraçado ver você quase beijando meus pés por causa da sua namoradinha inútil!
– Não fale assim dela!
– Ah Potter, mas fique relaxado, não vou matar sua namoradinha! Vou matar o seu filho que está dentro dela!
Todos se voltaram para Voldemort que a segurava desacordada.
– O que? Um filho? Você não pode fazer isso Voldemort!
– Claro que posso! – Voldemort enfiou a varinha na barriga de Hermione – Avada...
– Nãão! – gritou Harry empurrando Voldemort e o derrubando no chão enquanto Hermione continuava suspensa no ar.
Muitos se assustaram ao ver Hermione, pendurada no nada, e uma leve névoa fina invadir a sala, seguida de um facho de luz branca que se apoderou do corpo da mulher.
– Hermione! – Harry gritou agoniado.
"Eu estou bem Harry! Mas nosso filho corre perigo, ele foi perfurado quando Voldemort enfiou a varinha maldita dele na minha barriga! Por favor, me ajude!" – suplicou Hermione a Harry
Hermione continuava suspensa no ar e a luz ficava a cada segundo um pouco mais forte. Todos que estavam ao alcance da luz sentiram suas feridas se fecharem e tiveram que tapar os olhos quando a luz se tornou tão forte ao ponto de cegar alguém.
– Hermione! Saia de cima de mim seu maldito! – falou Harry empurrando Voldemort
– Jamais! Seu filho vai morrer e eu vou levar sua namoradinha junto!
"Professor Dumbleodore, me ajude, a Hermione corre perigo, ela está grávida, nosso filho pode morrer! Por favor, venha buscá-la! Leve-a para algum lugar seguro!"
Dumbleodore quase que imediatamente apareceu na sala e levou Hermione consigo, quase ninguém viu, exceto Harry e Rony.
– Ué Potter, cadê sua namoradinha?
– Foi embora, foi salvar o meu filho.
– Ok, ok, vou te dar essa chance, mas só essa, porque agora o que me interessa é matar você! Estupefaça!
O dia já amanhecia em Londres, o céu estava levemente tingido com tons lilás, rosa e laranja, o sol nascia no horizonte e sombras medonhas se formavam no jardim da casa de Harry. Nairan, Karyna e Camila, passavam em frente a casa de Harry quando perceberam o estado da casa e pararam para observar. Viram um jato laranja voar da janela da sala e se interessaram mais.
– Bruxos! – gritou Karyna entusiasmada.
Harry voou janela a fora e caiu na frente das garotas que ali estavam, prestando atenção no movimento
Bleach - OST 01 - 21 - Number One (Vocal Version)
– Harry! Você está bem? – gritou Karyna, a oriental que ele havia conhecido há algum tempo.
– Harry? Harry Potter? – perguntou Nairan entusiasmada.
– Sim, Nairan, mas não fique ai fazendo perguntas, venha ajudá-lo! – ralhou Karyna, que via um corte enorme no braço de Harry.
Elas se aproximaram e o ajudaram a levantar.
– Saiam... da... qui... ga... rotas! – falou Harry buscando ar nos pulmões que quase não funcionavam mais.
– Não Harry! Não vou te largar aqui!
Nairan se abaixou e sacou a varinha, fechou o braço de Harry em uma cúpula azul e curou-o em segundos. Camila vigiava a rua e apagava a memória de todos que via pela frente. Karyna ouvia as instruções que Harry a dava.
– Vá até o Ministério da Magia e avise o Cornelius Fudge de que está havendo uma invasão de ontem a noite, diga para ele mandar o máximo de aurores que ele conseguir – falou Harry ofegante
A porta se abriu com um estrondo.
– Ora Potter, achou amiguinhas pra te ajudar? Que covarde! Eu demorei? Eu sei, estava ocupado dando um jeito nos seus amiguinhos inúteis. Sabe, eles são frágeis. Quem são essas insolentes? – falou Voldemort numa calma invejável.
– Não toque nelas!
– Ah, elas são tão inúteis!
– Cala boca seu imundo! Nojento! – berrou Nairan que continuava a limpar os cortes do corpo de Harry.
– Ah menina mal educada! Crucio!
Nairan começou a se contorcer, fora pega desprevenida. Camila não sabia como ajudar, então continuava a apagar a memória dos trouxas que continuavam a aparecer nas janelas e transitavam na rua, o grito que Nairan deu foi tão estridente que logo podia-se ouvir uma sirene tocando no fim da rua, era a ambulância. Camila se desesperou.
– Harry, o que eu faço? – berrou Camila que olhava de um lado para o outro sem saber o que acontecia e o que fazer.
– Fuja, leve a Nairan com você. Impedimenta! – um escudo se formou na frente de Nairan – Fujam! Karyna! Faça o que te pedi, eu aguento sozinho.
Elas assentiram e sumiram diante de Harry. Que feitiço era aquele? Elas ainda não sabiam aparatar. Ou sabiam?
– Ahh... Que peninha Potter! Pensei que elas fossem fortes o suficiente para ajudarem você! Você é tão tolo! Quando tem ajuda, a joga fora.
– Não quero meter vidas inocentes nessa luta!
– Sempre o justiceiro. Tisc Tisc.
– Expelliarmus!
Voldemort ficou pasmo, havia perdido a varinha. Harry aproveitou esse momento de distração
– Accio varinha!
A varinha que estava voando para longe tomou rumo e parou na mão de Harry.
– Olha o que eu faço com a sua varinha! – disse Harry quebrando-a no meio.
No momento em que Harry fez isso, várias almas sairam de dentro da varinha, almas de pessoas que morreram por ela.
Sua mãe e seu pai passaram diante de seus olhos. Cedrico deu um tchau para ele, e várias outras pessoas passavam e sorriam de forma terna para ele.
– Filho, não se preocupe, você não vai morrer em uma batalha com ele, você é bondoso e sempre foi protegido pelo amor, você não morreu naquele dia que você o enfrentou no 6º ano porque o amor de Hermione por você te salvou, você sempre vai sair intacto. Você e seus amigos tem um laço de amor muito grande, fique tranqüilo, confie em si mesmo. Esqueça os problemas, Hermione está bem. Te amo filho. – falou Lílian emocionada – agora eu tenho que ir, não demore muito, não vou aguentar muito tempo, mas quando eu falar já, você aparata, você ainda não está preparado emocionalmente para o enfrentar, descobriu que tem um filho, querido, isso é ótimo. Não se preocupe com seus amigos que estão dentro de casa, eles irão fazer o mesmo, seu pai foi os avisar. Já!
Harry ainda teve a chance de ver quando Cornelius Fudge se aproximou com vários aurores as suas costas. Voldemort mudou a expressão de "alegre" para nervoso e aparatou antes mesmo de Fudge se aproximar. É, a ordem e o ministério teriam muito trabalho a fazer. Muitos trouxas cercavam a casa procurando saber o que acontecia e ficavam aterrorizados quando viam pessoas congeladas, objetos voando e cordas vivas que prendiam pessoas estranhas.
TERMINEEEEI \\o logo, próximo capítulo *-*
espero que vocês gostem
comentem
beijos
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