A briga
avril lavingne - Avril Lavigne - When You're Gone
Ela se trocou e saiu pelas ruas de Londres. Se sentiu observada, procurou alguém na rua mas as poucas pessoas que passavam olhavam para as lojas. Era a brecha que Hermione precisava. Hermione conjurou roupas iguais as de Mione, fez a maquiagem igual, pegou o celular, ligou para Bellatriz
– O que você quer?
– Preciso de um comensal que seja legimente.
– Pra que?
– Você saberá
Bellatriz mandou Grabbe, era forte, e tinha cara de inteligente. Hermione explicou o plano pra ele. Ele foi diretamente de encontro com Hermione, a afastou e começou a fazer inumeras perguntas, dizendo que era pesquisa. Hermione abriu a porta da casa de Harry e viu que ele estava assistindo tv. Com a voz mais doce que conseguiu foi conversando com Harry, sobre coisas banais e ela pulou em cima dele para um beijo voraz. Ela mandou a mensagem para Crabbe "Libere-a".
Ela voltava pra casa, nem desconfiava de nada.
Abriu a porta e se deparou com Hermione e Harry se beijando feito loucos.
– O que significa isso Harry Potter? É só eu sair que você chama outra?
Harry a olhava paralisado.
– Mas como... – falou Harry
– Como o que? Como eu fui idiota de acreditar em você? Só se for né Potter!
– Não Mi... Eu...
Hermione observava com um leve sorriso no rosto.
– Você nada Harry, você não me deve explicações mais, porque eu saí da sua vida pra nunca mais voltar! E você, sua vagabunda de plantão! Sai daqui agora antes que eu te mate!
Hermione pegou sua blusa e saiu correndo, feliz com o resultado. Mione estava desolada, precisava chorar. Ela ainda estava parada na frente de Harry, quando não conseguiu conter as lágrimas e saiu correndo para a sala precisa. Harry por impulso foi atrás, antes que ela pudesse entrar na sala, ele a puxou pela mão.
– Hermione eu... Eu pensei que fosse você! acho que ela instalou câmeras aqui, ela estava idêntica a você.
– É isso que mais me magoa Harry, você não foi capaz nem de me reconhecer – disse ela com a voz embargada e se soltando das mãos fortes do rapaz.
Ela correu na direção de Rony que olhava sem entender nada. Hermione o abraçou e chorou mais ainda.
– Calma Mi, o que houve?
– O que houve? Pergunta pra ele, ele sabe melhor que eu – disse ela entre lágrimas.
Ele a abraçou mais forte, sendo carinhoso como nunca fora antes. Harry sentia-se péssimo! Ela tinha razão, ele não fora capaz de distinguir as duas. "Eu saí da sua vida pra nunca mais voltar!" eram as palavras que se repetiam em sua mente, eram como um ioio, não importava quantas vezes Harry tentava as afastar, elas sempre voltavam. Harry resolveu ficar em seu quarto mesmo, queria ficar longe de Hermione por algum tempo. Então foi para o quarto, onde ficou olhando para a aliança, lembrando de tudo o que houve desde o 1º ano em Hogwarts. Lágrimas pesadas e involuntárias rolaram pelo rosto do rapaz, mas foi interrompido por um baque na porta trancada.
– Quem é? – perguntou ele entre lágrimas.
– Hermione!
– O que você quer? – perguntou ele secando as lágrimas e indo abrir a porta.
Hermione tinha o rosto inchado, vermelho, a maquiagem borrada e olhos vermelhos de tanto chorar.
– O que você quer? – repetiu ele.
– Isso! – disse ela arrancando a aliança do dedo e jogando na cara de Harry – Nunca mais olhe na minha cara! – falou ela tornando a chorar.
Ela saiu correndo novamente para a sala precisa. Harry continuou parado a porta, estático, esperando um milagre, talvez que ela voltasse e dissesse que o amasse.
* * *
Hermione tinha uma expressão de vitória no rosto, expressão que nem ela conseguia definir.
– Foi perfeito! Só falta o loirinho.
* * *
E a casa de Harry, não era a única com uma atmosfera tensa. Gina saia de casa, para visitar Hermione, por descuido deixara o celular na cozinha. Draco por mais dócil que parecesse, não era nenhum anjo. E Hermione também não, queria acabar com a vida de 3 pessoas ao mesmo tempo. Quando ela viu que Gina saia, ela se apressou e entrou na mansão.
Draco estava na cozinha, Hermione como que por instinto, foi direto pra lá. Draco levou um susto, mas quis parecer natural. E Hermione foi direto ao ponto. Chegou com um andar sensual e decidido, abraçou Draco e beijou-lhe o pescoço, desabotoando a camisa dele. Gina voltou pra casa e seguiu pra cozinha
– Esqueci meu celu... – ela estava entrando na cozinha – o que significa isso Draco?
Ele se perdeu nas palavras.
– Eu... er... foi que...
– Nem mais uma palavra! E você Hermione, pensei que fosse minha amiga – gritou ela que bufava mais vermelha que seu cabelo.
Ela subiu as escadas correndo e arrumou as malas. Em segundos, estava n'A toca.
* * *
Hermione continuava chorando desesperadamente no ombro de Rony.
– Ron, vou falar com a Gina, preciso desabafar com a Gina.
Rony concordou e enquanto ela ligava, ele foi ver como Harry estava.
Hermione pegou o celular e ligou pro de Gina. O celular ficara esquecido em cima do balcão, então Malfoy atendeu.
– Alô? Gina?
– Não, Malfoy, o que você quer? Não está satisfeita por ter acabado com o meu namoro? – ele estava furioso. (por enquanto)
– O que? – gritou ela
– Não se faz de santa.
– Eu não fiz nada Malfoy, eu juro! Não, espera, eu já sei o que aconteceu. Vou passar aí, precisamos conversar urgentemente.
– Não Granger...
Mas Hermione desligou e saiu de casa.
* * *
Harry chorava compulsivamente, um choro silencioso. Rony bateu na porta.
– O que você quer agora Hermione? Certificar que eu to chorando? – perguntou a voz rouca e embargada de Harry.
– Harry, sou eu, Ron.
– Ah, desculpa Ron, entra.
Rony entrou no quarto e viu que Harry estava sentado na cama, abraçando os joelhos.
– Nossa cara, nunca te vi tão mal.
– Valeu pela ajuda Ron...
– Desculpa, mas me conta o que houve.
Harry contou a história do que aconteceu. Rony ouviu tudo atentamente.
– Calma aí, já volto, vou ver como ela está.
Harry concordou
Rony abriu a porta da sala precisa.
– Hermione?
Silêncio
– Cadê você?
Rony procura ela por toda a casa, depois pela sala precisa. Então correu para o quarto de Harry e abriu a porta com tudo.
– Cara, a Hermione sumiu!
– O quee? – gritou Harry já levantando e colocando um agasalho – Vamos atrás dela, do jeito que ela é, é capaz de estar em cima de uma ponte ameaçando se jogar.
Rony descordou do que ele falou, mas o seguiu.
* * *
Hermione corria em direção a casa de Draco. Chegou lá o mais rápido que conseguiu. Bateu na porta, Draco abriu com cara de poucos amigos.
– O que você quer Granger?
– Te explicar o que aconteceu, porque também aconteceu comigo.
– Como? – perguntou ele interessado.
– É uma longa história.
Eles se sentaram e Hermione contou tudo o que sabia.
– Que vadia! preciso falar com a Gina.
– É, eu também, mas depois do que ela viu, num vai querer falar comigo nunca mais.
– Desculpa ter sido grosso com você.
– Tudo bem, é normal nessas circunstâncias.
Draco sentiu um ódio gigantesco crescer em seu coração, como um fogo que corroe tudo o que ve pela frente, inclusive e principalmente o amor que sentia pela Gina. Decidiu naquele momento que seria comensal.
* * *
Gina chegou em casa bufando e pisando forte. A casa estava vazia, então aproveitou e destruiu tudo que via pela frente. Retratos, esculturas, móveis, tudo. Subiu para seu antigo quarto e desatou a chorar. Ela destruiu o próprio quarto também. Ela nunca sentira tanta raiva na vida.
– Hermione Jane Granger, você me paga! – disse ela cerrando os punhos
Gina jogou todas as roupas do armário no chão e preparou uma poção rápida, jogou em cima das roupas, e todas ficaram pretas instantaneamente.
– É agora que a nova fase da minha vida começa. – disse ela dando uma gargalhada fria e seca.
Ela sentiu um ódio percorrer seu corpo e sua mente se extravasar pelo ralo, ela não pensava no que fazia, apenas fazia. Era se tornaria comensal.
* * *
Harry e Rony sairam procurando por toda Londres. Não acharam Hermione em lugar nenhum. Decidiram perguntar a Draco. O loiro abriu a porta e se assustou.
– Vocês tão atrás da Granger né?
Eles confirmaram com a cabeça
– Ela não tá aqui - falou ele como Hermione tinha pedido.
– Obrigado - responderam em unissono.
E eles sairam em busca dela novamente. Harry ficou intrigado, como ele sabia que era atrás dela que estavam? Rony respondeu como se lesse seus pensamentos "A gente só podia ir lá atrás da Mi, pra que mais visitaríamos ele?"
Hermione suspirou aliviada.
– Vamos, eu te dou cobertura, volta pra casa, se tranca em algum lugar e fala que não saiu dali.
Hermione consentiu e agradeceu. Sabia que Harry e Rony não gostavam de Malfoy e não queria ser vista com ele.
Ela saiu da casa de Draco mais que rápido, chegou em casa e se trancou no banheiro.
* * *
Malfoy gargalhou maliciosamente e falou consigo mesmo.
– Essa Granger é fogo, além de tirar a ruivinha do meu pé, ainda acabou com o Potter! Preciso dar os parabéns pra ela amanhã quando for fazer minha marca. Na reunião dos comensais.
* * *
Harry e Rony buscaram em todos os lugares possíveis, não a acharam. Chegaram em casa por volta das 22:30. Hermione ouviu a porta se abrir, então abraçou os joelhos e ficou parada, estática encostada na parede. Ela ouviu eles conversarem.
– Caramba, onde ela se meteu? – perguntou Rony indignado.
– Não sei, só sei que to muito preocupado, e se ela foi pra outro país?
– Nem fala cara, vamos dormir, estou cansado.
– Vamos, eu vou no banheiro e já subo.
Hermione gelou, puxou a varinha, apagou a luz e trancou a porta. Harry girou a maçaneta.
– Ué, por que não tá abrindo? – Harry começou a bater na porta – quem tá aí? – perguntou ele sem sucesso.
Rony o olhava espantado. Harry empunhou a varinha e apontou para a maçaneta.
– Alohomora.
Nada...
– Bombarda!
A maçaneta explodiu mas a porta não abriu.
– Ah, esquece isso Harry, amanhã você vê, o que tem de tão importante?
– É, deixa pra lá.
E Hermione ouviu os passos deles na escada. Ela suspirou aliviada. As portas bateram. Hermione esperou mais um pouco tirou os sapatos e subiu a escada silenciosamente.
Entrou na sala precisa o mais devagar que conseguiu e deu de cara com Rony que correu para abraçá-la.
– Onde você estava? Ficamos preocupados...
– Eu estive aqui o tempo todo... Tava no banheiro, queria ficar sozinha.
– Nós ficamos super preocupados e andamos toda Londres.
– Eu sei, valeu pela preocupação – disse ela o abraçando.
Harry havia descido pra beber água e quando passou pelo sofá viu o celular de Hermione largado lá. Ele subiu correndo a abriu a porta. Entrou bem na hora que eles estavam se abraçando.
– Ron! Eu achei... Onde você estava? – perguntou ele correndo pra abraçá-la.
Hermione desviou o abraço. Doeu nela fazer isso, mas era preciso.
– Não devo satisfações a você... Potter! Esqueceu que eu nunca mais vou entrar na sua vida? – disse ela com a voz embargada e os olhos marejados.
Harry abaixou a cabeça e saiu da sala.
– Nossa Hermione, você não precisava ser tão má.
Ela apenas o encarou.
– Boa noite Ron – ela decidiu acabar com a conversa, ia dar merda.
– Boa noite.
Os dois se deitaram
* * *
Gina passou a noite acordada. Preparando suas roupas para o dia seguinte Pegou um pedaço de pergaminho qualquer e escreveu.
"Lúcio Malfoy,
Você já deve saber porque eu estou escrevendo. Claro é óbvio, quero ser uma comensal. O que mais quero é... VINGANÇA.
Gina Weasley"
Enrolou o pergaminho e prendeu na pata de Joanne, sua coruja.
– Entregue a Lúcio Malfoy – disse ela alisando a cabeça da coruja – nao faça cara feia, é por um bem maior.
* * *
Draco acordou cedo naquele dia, estava ansioso pela reunião. O sol ainda nem tinha nascido. Mal sabia o que o esperava
* * *
Gina foi dormir quando o sol nasceu. Molly e Artur já tinham voltado, se assustaram com a situação da casa, foram reparando tudo a medida que passavam pelas coisas.
Molly subiu ao quarto de Gina, só ela poderia ter feito uma coisa dessas, era a única que era estressada o suficiente. Abriu a porta com cuidado e se assustou ao ver o estado de Gina. Com o rosto inchado, olheiras, cabelos desarrumados, e jogada de qualquer jeito na cama. Havia uma grande mancha preta no carpete ao lado da cama, e o quarto estava em ruinas. Molly fechou a porta e foi falar com Artur sobre o que acabara de ver.
* * *
Harry acordou em torno das 6:23, se levantou e foi ver como ela estava. Hermione dormia como um anjo, nem parecia que tinham brigado. Estava linda, com uma camisola branca, de seda, acima do joelho.
Harry com um gesto carinhoso, alisou o rosto dela, de leve. Viu que o travesseiro tinha grandes manchas pretas, manchas de lágrimas, que se fundiram com a maquiagem. Ela ainda chorara muito antes de dormir. Harry se levantou e saiu antes que ela acordasse.
* * *
Hermione se olhou no espelho logo que acordou.
– AHHHHHHHHHHHH! Desde quando tenho orelhas pontudas, minha pele é cinzenta e... – ela olhou para as unhas – e as minhas unhas são tão maltratas e azuis? O que tá acontecendo comigo? – ela gritava desesperada – Lúcio, ele deve saber.
Ela pegou o celular e ligou para Lúcio. Ele acordou com o celular tocando.
– O que você quer em plenas 7:27 da manhã?
– Lúcio... Eu...
– Você o que? Fala logo
– Eu to ficando cinza, minhas unhas estão horrososas, azuis, orelhas pontudas e minha voz tá ficando mais grossa! – berrou ela ao perceber a ligeira mudança na voz também.
– E daí?
– Como e daí?
– Você já devia saber que o seu corpinho vai se transformar no de Voldemort.
– O que? – gritou ela exasperada
– É isso mesmo, você vai servir de hospedeira.
Hermione ficou irritada e desligou na cara dele.
* * *
Luna acordou com o celular tocando. Era Rony. Os olhos da garota brilharam. Ela o amava desde seu 5º ano.
– Alô?
– Luna?
– Sim
– É o Rony, tudo bem?
– Tudo e com você Ron?
– Tudo ótimo, eu tô ligando pra saber se você num queria sair comigo.
– Claro, quando?
– Sábado, 19:30, pode ser?
– Pode. Até lá então.
– Até
Ela colocou o celular na cômoda e se jogou na cama de braços abertos.
– Por Merlin! Esperei tanto por esse dia!
* * *
Draco tomava um banho demorado. Precisava estar bem para sua entrada para o time dos comensais.
* * *
Gina acordou transtornada, não se conformava com o que Hermione havia feito. Muito menos o que Draco havia feito. Não queria acreditar que era verdade, que os anos de amizade com Hermione havia sumido assim.
Se sentia sozinha, desamparada. Então em um ato desesperado ela abriu a janela e jogou todas as roupas pela mesma. Molly viu as roupas caindo no jardim. Gina andava de um lado pro outro, com a mão na cabeça e um semblante preocupado.
– Artur, o que ela tá fazendo?
– Tacando roupas no jardim ué!
– Mas porque? Ela tá transtornada, porque ela tá aqui?
– Não sei, porque você não pergunta pra ela?
– Deixa ela se acalmar
Gina desceu as escadas correndo, descabelada e com as mãos sangrando.
– Gina, querida, o que houve?
– Nada mamãe – disse ela se esquivando grosseiramente e subindo as escadas com álcool e algodão.
– Gina...
Ela já havia se trancado no quarto.
– Ela está realmente mal – comentou Artur
* * *
Hermione acordou e viu que havia uma parte da cama que estava bagunçada. Como se alguém tivesse sentado lá.
– É isso!
Ela se inclinou e cheirou a colcha.
– Harry, o que ele tava fazendo aqui? – ela pensou, "óbvio que vendo você dormir" ela sorriu, como não fazia há tempos
Viu que Rony já tinha acordado, então se levantou, tomou banho e colocou um óculos de sol da dior pra ele não perceber o inchasso dos olhos dela. Desceu pra sala.
– Porque você tá de óculos aqui dentro e nesse frio?
– Porque... Porque... Tá bom Rony, eu chorei a noite toda ok?
– Você tem que parar com isso, eu já disse que ele num teve culpa
Ela sentiu na pele como era ser tratado por ela.
– Ok Ron, mas não me conformo que ele não tenha visto nem a marca negra
Rony suspirou.
* * *
Lúcio pegou o pergaminho da pata de Joanne logo que levantou.
– Lorde vai adorar saber disso. Nem vou fazer testes.
* * *
Ninguém almoçou naquele dia, estavam todos preocupados demais. O dia correu rápido. Draco e Gina se arrumavam. As 21:47 tinham de estar na Travessa do Tranco, na Borgin e Brukes de novo. Hermione tentava de toda forma disfarçar a pele cinzenta, passou todo tipo de pó e creme. Deixou os cabelos soltos para esconder as orelhas pontudas.
Pintou as unhas de preto e aparatou no três vassouras, precisava de uma cerveja amanteigada. Logo depois aparatou na Borgin e Brukes. Lúcio nem tinha chegado, mas logo o local estava cheio de pessoas mal encaradas. Lúcio foi o último a chegar. Engano dela, ainda faltavam Draco e Gina. Ela olhava o movimento da rua distraída.
* * *
Gina terminou de se arrumar, correu escada abaixo, pegou o pó de flú e diante dos olhos atentos de Molly e Artur, ela disse
– Travessa do Trando, Borgin & Brukes.
Artur e Molly se entreolharam assustados
– Ela falou Travessa do Tranco? – perguntou Molly
* * *
Draco aparatou lá também, quase junto com Gina. Hermione continuava olhando para a rua quando ouve a voz de Lúcio. Todos eles vestiam longas vestes pretas com capuzes fofos e grandes o suficiente para cobrir até o nariz, mangas largas e cumpridas.
– Agora que estamos todos reunidos... – todos foram tirando os capuzes
– Gina! O que você tá fazendo aqui!? – gritou Malfoy exasperado.
– Me tornando uma comensal, e você, o que faz aqui? – respondeu ela seca.
– O mesmo
Hermione tentava se esconder da ruiva.
– Hermione sua traíra! Além de ME trair, traiu a confiança do Harry!
– Cala boca sua biscate!
– Chega! – berrou Lúcio – nós não temos nada a ver com os problemas pessoais de vocês.
Eles se entreolharam envergonhados.
– Bom, todos nós sabemos que Voldemort está para voltar, daqui mais ou menos duas semanas, ele estará de volta.
Hermione apertou as mangas do longo vestido preto que usava. Todos continuaram olhando sérios para Lúcio.
– ... Por isso precisamos treinar para a batalha final. O dia em que Voldemort finalmente matará o Potter e dominará o mundo. Quando aos novos comensais, bom, vocês vão lutar sem a marca, o mestre me avisou que ele mesmo quer fazê-las em vocês.
Gina não pode evitar sentir pânico ao ouvir isso. A reunião terminou. Gina se levantou e foi direto falar com Hermione.
– O que você pretende com isso? Por que traiu o Harry? Por que ainda não é a Hermione que eu conheci e que um dia foi minha amiga?
– Porque não sou a Hermione que você conheceu.
– Como assim?
– Ora, sua amiguinha não te contou?
– Que amiguinha?
– A Hermione
– Contar o que? Do que você tá falando?
– Eu não sou a única Hermione que existe, sua amiguinha tá na casa do Potter, quem você viu ontem fui eu.
Gina a olhou horrorisada e saiu correndo, esqueceu até de que era bruxa. Chegou arfando na porta da casa de Harry. Ele abriu a porta
– Cadê a Hermione?
– Deve tá dormindo
– Acorda ela! Rápido!
Gina estava tão afobada que nem percebeu a cara de Harry, de cansaço, tristeza e sem o brilho dos famosos olhos verdes. Harry a convidou para entrar e foi chamar Hermione. Ela desceu.
– O que você está fazendo com essas roupas? – perguntou Hermione ainda na escada.
– Longa história, mas porque não me falou sobre sua cópia?
– Onde foi que você viu ela?
– Não muda de assunto
– Ok, eu não falei porque achava que você não tinha que se preocupar com isso.
– É, e por causa disso eu quase virei comensal
– Isso explica as vestes.
– É, o Draco, aquele inútil tava lá.
– Lá onde?
– Na reunião dos comensais.
– Não acredito
Mas o que Gina não sabia, era que desde que ela mandou a carta para Lúcio, seu nome está marcado na lista negra, e uma vez posto, nunca mais sai. Ou seja, ou a pessoa era comensal, ou era comensal.
– Desculpa Gina, eu devia ter te contado, aquela desgraçada veio aqui ontem, acabou com a minha vida, eu briguei com o Harry por causa dela, ela beijou ele.
– Você tem que entender que ele não teve culpa.
– Gina! ele não soube nem me reconhecer, ele não soube me diferenciar, ele não viu a marca negra no braço dela!
Gina olhou ligeiramente para o seu braço que latejava.
– Não vai me dizer que você também tem a marca...?
Os olhos de Gina cintilaram e depois voltaram ao normal.
– Não, olha – disse ela mostrando o braço que estava cheio de marcas vermelhas – Lúcio falou que Voldemort quer fazer a marca pessoalmente, tenho chance de escapar disso.
– O que são essas marcas?
– Alergia – mentiu Gina – as essa história toda explica a expressão medonha que o Harry tá, acho que nunca vi ele assim, com os olhos tão fundos, e sem brilho, vazios. Aqueles olhos que sempre esbanjavam felicidade e segurança.
Rihana - Unfaithful
Hermione olhou rapidamente para Harry, se sentiu culpada, a amiga tinha razão, ele estava um caco. Harry estava sentado no sofá, largado, olhando pro nada, estava com um ar triste, olhos vazios e fundos, pálido. Ela se sentiu literalmente um monstro. Harry apesar de tudo, manteu seu rostinho de anjo.
– Ai Gina, eu não sei o que fazer – falou Hermione deixando várias lágrimas rolarem por sua face
Gina olhou a amiga compadecida. Ela a abraçou num ato amigável. O último ato amigável de Gina Weasley, porque depois dessa noite, ela nunca mais seria a mesma.
– Hermione, calma, pára de chorar. Logo vocês tão se falando de novo. Mas agora eu realmente tenho que ir.
Elas se despediram e Gina partiu, deixando pra trás uma Hermione totalmente confusa. Hermione deu uma última olhada em Harry e desejou que aquilo nunca mais se repetisse, que fosse a última vez que o vira assim, então subiu e tentou dormir.
Harry continuou ali, sentado no sofá, esperando que algo milagroso acontecesse, quando lágrimas brotaram dos seus olhos e percorreram sua face. Hermione se revirava na cama, toda vez que fechava os olhos a imagem de Harry com aquela expressão triste e olhar vazio aparecia na sua frente, então optou por ficar olhando o teto, quando decidiu, desceu as escadas e foi para a sala. Harry estava lá, deitado no sofá, dormindo. Hermione não aguentou vê-lo daquela forma, então empunhou a varinha
– Vingardium leviosa! – sussurrou e subiu as escadas com o corpo de Harry logo atrás. Abriu a porta do quarto devagar e viu várias fotos dela e deles juntos jogadas em cima da cama.
Teve vontade de chorar, mas se segurou e devagar colocou Harry na cama, o cobriu e deu-lhe um leve beijo na boca. Desceu as escadas correndo e chorando compulsivamente. Nessa corrida desesperada, a varinha dela ficou no quarto de Harry, no chão.
Ela foi para o jardim dos fundos, onde tinha a piscina, que agora estava congelada.
Ele estava coberto de neve, a noite estava linda, o céu estrelado, então mesmo no frio, ela decidiu ficar lá.
– Solarium!
A neve a sua frente derreteu, deixando apenas a grama molhada de orvalho e ela se deitou ali, ficou observando o céu, quando o sono bateu e ela dormiu.
* * *
Draco conversava com Hermione.
– O que aquela ruivinha tava fazendo aqui? – perguntou Draco fazendo pouco caso.
– Parece que o mesmo que você.
– Como o mesmo que eu? Ela não tem motivos pra ser uma de nós.
– Isso eu não sei, porque não pergunta pra ela?
– Me recuso a ter qualquer tipo relação com ela.
– Mesmo se for RELAÇÃO sexual?
– Bem... Aí eu não sei né...
* * *
Gina foi para casa. Chegou 2:39 AM, Molly estivera esperando a menina a noite toda, estava adormecida na poltrona. Gina passou por Molly na ponta dos pés e quando estava quase no topo da escada, ouviu alguém a chamando.
– Gina Weasley! Onde você pensa que vai? São 2:30! Onde esteve?
Os olhos de Gina cintilaram novamente.
– Eu não te devo satisfações sua velha louca! – bradou a menina.
Molly caiu em desespero, gina nunca a havia tratado assim. Gina sorriu diante de tal reação e subiu para o quarto. Ela já havia pintado a antiga porta branca com flores de preto, preto com marcas negras perceptíveis somente pra ela.
O quarto antes rosa claro, agora tinha aparencia de ser feito de pedras. Onde haviam seus posteres dos cantores, estava escrito FUCK em lspray branco. Nada mais tinha cor, suas roupas eram pretas, seu quarto sombrio e a menina se tornara fria.
* * *
Harry acordou na cama, coberto. Estranhou, afinal a última coisa que se lembrava era ter dormido no sofá. Ele saiu da cama e pisou em algo. Olhou pro chão. A varinha de Hermione.
– Meu Deus! ELA me trouxe pra cá? Cadê ela?
Harry entrou na sala precisa, foi direto ao quarto dela, Cama desarrumada. Ao quarto de Rony que dormia como um porco. Porta do banheiro aberta.
Revirou a sala e nada de Hermione, buscou em todos os cômodos da casa e nada, foi ao jardim da frente, e depois do dos fundos.
Foi então que viu uma mulher, deitada no chão, coberta por uma fina camada de neve, sem nenhuma proteção, ligeiramente rosa e com olheiras. Harry se aproximou. Tocou nela, ela estava gelada (sério?) Ele sentiu um aperto no coração, sentimento de culpa, mesmo não tendo nenhuma. Aproximou o rosto do dela, não sentia a respiração dela, apertou seu pulso e 1 minutos depois de tentativas frustrantes, ele sentiu a primeira pulsação fraca, que o deixou ligeiramente feliz.
A tomou nos braços e jogou seu hobbie sobre ela que não vestia nada mais do que uma camisola azul marinho de veludo.
– Hermione! Você é louca? podia ter morrido sabia? – falou ele sozinho
– Sabia! – respondeu a voz rouca de Hermione que acabara de acordar e tremia dos pés a cabeça.
– Você é louca? Eu quase morri quando percebi que você não respirava.
– Eu precisava esfriar a cabeça
– Precisava ser literalmente?
Hermione não respondeu.
– Você podia estar com hipotermia sabia?
– Sabia.
– Por que fez isso?
Ela não respondeu.
– Me responde! Eu to falando com você!
– Não sei Potter. E agora me pode me por no chão que eu sei andar sozinha.
Harry a colocou no chão e ela subiu correndo com as pernas travando, entrou na sala precisa e foi direto pro banheiro, tomou um banho QUENTE.
* * *
Draco acordou e viu ao seu lado, ela, Hermione, de costas pra ele. Ela também acordou e se virou para encará-lo. O rapaz só faltou gritar que nem mulher.
– Que foi?
Draco havia caído da cama.
– Ca... Cadê seu nariz?
Ela se olhou no espelho e soltou um grito ensurdecedor., ela não tinha nariz, só haviam buracos no centro da face, e agora estava mais cinza que antes.
– MAALDIIIIIITOOOOOOOOOOOOO! – gritou ela desesperada.
Draco tentou tranquilizá-la, mas foi estuporado.
– Tchau Draco, logo essa Hermione não existirá mais, a noite foi ótima.
E aparatou em seu apartamento deixando para trás um Draco confuso.
* * *
Hermione não olhava Harry nos olhos, evitava trocar qualquer tipo de palavra e até de chegar perto dele. Ela sofria com os próprios limites que impôs e ele muito mais, aquelas palavras ainda martelavam a cabeça dele "eu saí da sua vida pra nunca mais voltar" "eu saí da sua vida pra nunca mais voltar". Ela andava de óculos escuros o tempo todo para esconder os olhos inchados e as noites mal dormidas. Harry parecia fazer o mesmo.
Rony já não aguentava esse clima. Sábado já estava chegando. Faltavam apenas 4 dias, então Rony saiu e foi comprar um presente para Luna. Compro um par de brincos e um colar, com uma pedrinha cor de abóbora cada. E comprou roupas novas para ir ao encontro.
Danni Carlos - Coisas que eu sei
Quando Rony saiu, Harry mais uma vez tentou falar com ela
– Hermione, a gente precisa conversar.
– Conversar o que Potter? Não tenho nada com você.
– Hermione, eu to falando sério.
– É? Eu também.
– Pára com isso garota, deixa de ser hipócrita.
– A hipócrita que você ama
Lágrimas nasceram nos olhos dos dois, Hermione segurou, mas Harry não pode evitar. Elas rolaram por seu rosto e cairam no chão. O silêncio entre os dois era tão grande que o barulho que a gota fez ao cair pode ser ouvida pelos dois. Hermione também não conseguiu evitar. Saiu correndo para a sala precisa e não se importou de que outras pessoas morassem ali, desejou mais do que tudo no mundo estar numa sala vazia, apenas com um sofá e um travesseiro, para ela chorar até não lhe restarem mais lágrimas. Harry se jogou no sofá e chorou como uma criança.
Para Rony, aquela atitude de Harry era bem gay, mas ele sabia que ele tinha razão. Harry tinha toda razão. Ele colocou um casaco e saiu pelas ruas brancas pela neve. Queria refrescar a cabeça, que agora vivia doendo constantemente, pelo choro. Ele passava na frente de uma loja, de cabeça baixa, então não viu quando alguém esbarrou nele. Era uma garota, oriental, muito bonita, ela usava vestes negras como as de Hogwarts. Harry observou mais e viu o símbolo de Hogwarts desenhado na capa.
– Me desculpe – falou a garota embaraçada, sem nem saber quem estava a sua frente.
– Em que casa você caiu?
– Como?
– Em que casa de Hogwarts você caiu?
– Grifinória por quê? Você estudou lá? Você é um bruxo?
– Estudei, cai na grifinória também. Você não devia andar por ai com essa capa.
Ela não respondeu, porque não tinha sentido o que ele havia acabado de falar.
– Quer que eu te acompanhe?
– Pode ser, qual o seu nome?
– Harry.
– O grandioso Harry Potter? – perguntou a menina esbugalhando os olhos.
– Sim, Harry Potter, mas posso garantir que de grandioso eu não tenho nada.
– Por que?
– Consegui perder a mulher da minha vida.
Ela abaixou os olhos, ele já amava alguém...
– Posso saber o nome dela?
– Hermione, Hermione Granger.
– A CDF que até hoje é falada pelos professores?
– Ela é falada ainda?
– É, muito.
– Nossa, mas me fala, qual o seu nome?
– Karyna Sakai.
– Bonito nome, o que você pretende ser quando terminar Hogwarts?
– Não sei ainda, não sei se viro enfermeira pro Mungus ou se viro aurora. Adoro combates.
– Pode ter certeza de que não é tão bom assim – disse ele levantando a manga da blusa e mostrando uma cicatriz adquirida a pouco tempo – a propósito, o que você tá fazendo aqui, não devia estar em aula?
– Eu é que pergunto, o que VOCÊ está fazendo aqui? Estamos em Hogwarts.
Ele olhou ao redor desnorteado
– Nossa, é mesmo, como viemos parar aqui?
– Como VOCÊ veio parar aqui?
– Caramba.
Ele olhou para frente e viu o imenso castelo de hogwarts, não havia mudado nada, como aquilo lhe fazia falta...
– Vamos até a cabana do Hagrid comigo? Estou com saudade daquele grandalhão.
– Ok
Eles se encaminharam silenciosamente até a orla da floresta proibida e Harry bateu na porta da cabaninha. Passos fortes foram ecoaram na casa e o gigante abriu a porta.
– Oi Hagrid! – disse Harry indo o abraçar.
– Oi... Quem é você garoto?
– Hagrid! – repreendeu Harry – O Harry, que estudou aqui há 4 anos. Alooo.
– Ahh, como pude me esquecer! Você mudou tanto – falou Hagrid abraçando Harry, aquele abraço "esmaga ossos"
Harry sorriu e Hagrid o convidou para entrar. Harry entrou e Karyna se despediu dos dois, tinha aula de transifguração.
– Tchau, qualquer dia passa lá em casa – falou Harry entregando um pergaminho para a garota. Ela sorriu.
– Quem era essa Harry?
– Karyna, acabei de conhecer.
– Sei... Como andam as coisas? Como a Mione tá?
Harry abaixou a cabeça e lágrimas grossas surgiram nos seus olhos.
– O que foi Harry? O que eu falei?
– Nada Hagrid, esquece. Bom, ela tá morando lá na minha casa, junto com o Ron, mas não vou garantir que ela está bem
– Por quê? O que houve com ela?
– Parece que perdeu o bom senso, ontem dormiu na neve.
– Ela tá mal assim?
Harry concordou com a cabeça.
– Me fala porque você tá assim Harry, sabe que eu não gosto disso.
– Ok, bom, é que... eu tava namorando com a Hermione, mas aconteceram umas coisas ai e a gente brigou feio, ela disse que nunca mais queria olhar na minha cara.
– Aposto que ela não consegue fazer isso
– Não sei Hagrid, pelo que está acontecendo, consegue sim.
– Mas me fala o que aconteceu que vocês brigaram.
Harry narrou toda a história pela milésima vez.
– Harry, isso é sério, já falou com o pessoal da Ordem e do Ministério?
– Faz muito tempo, e parece que meu pai resolveu isso melhor que eles, meu pai deu algumas informações para a Hermione e ela juntou tudo, solucionou o mistério – falou ele sorrindo – mas mesmo assim, de um jeito ou de outro, vamos ter que lutar com ele, pelo menos uma vez ainda.
– Então quer dizer que você ressuscitou mesmo seus pais e o Dumbleodore?
– Sim, mas não espalha.
– Ok.
– Bom Hagrid, eu tenho que ir. Tá ficando tarde já, eu nem sei como vim parar aqui.
Hagrid sorriu e deu quadradinhos de chocolate a Harry, aqueles que grudavam na boca, impossibilitando a pessoa de falar.
– Então... Foi muito bom te ver Harry
Ele sorriu, fez um aceno leve e aparatou dali mesmo. Ele surgiu no meio de um parque, que estava sempre vazio nessas épocas. Ele olhou ao redor, Hermione estava lá, sentada no banco congelado, chorando ainda. Já era noite e estava frio. Ela não notou a presença dele.
– Hermione.
Ela se virou procurando ele.
– Vai pra casa, você vai morrer de hipotermia. Já te falei
– Não enche Potter.
– Eu to falando sério, e o Rony deve estar preocupado também.
– Ok, só vou pelo Ron.
Ela saiu andando com dificuldade por conta da neve e desapareceu da vista de Harry. Ele continuou ali, parado, ao pé da árvore que tinha estalactites penduradas nos galhos. Ele arrancou um galho da árvore e perfurou o tronco da mesma.
Fez um coração e escreveu H&H dentro. Embaixo escreveu "pra sempre". E saiu dali, foi pra casa, chegou uns 15 minutos mais tarde que Hermione. Ela estava no banho. Rony estava sentado no sofá assistindo o torneio de quadribol irlandês. Harry se sentou do lado dele e ficou assistindo
– Cara, o que há entre vocês heim? Não aguento mais ver a Mi chorando pelos cantos e você infeliz assim.
– A gente não pode conversar sem brigar, já tentei duas vezes e sempre acabam em briga, acho que esse negócio de eu não reconhecer ela, abriu uma ferida muito grande no coração dela – falou ele quase num sussurro.
– Abriu mesmo, mas abriu uma no seu também. Você não é mais o mesmo de antes, parece um zumbi andando pela casa, não tem mais vida, mano, vocês precisam se resolver logo.
– É, eu sei Ron, mas não consigo, por mais sinceras que as minhas palavras sejam ela não me escuta.
Rony suspirou e voltou a assistir o torneio. Hermione estava tomando banho ainda. Estava lá a horas, como se aquela água fosse levar todos os problemas pelo ralo.
Ela aproveitava o momento para chorar mais, e mais. Estava farta de tudo, de chorar, de amar o Harry, dos próprios limites que impôs, de tudo ter que ser assim, de tudo. Ela saiu do banho, se trocou e deito, queria dormir, pelo menos uma noite digna de um sono decente, desde que brigara com Harry, não dormia, e quando dormia tinha pesadelos.
Harry desistiu de assistir o jogo, tava demorando muito e ele já estava entediado, já tinha visto o pomo 6 vezes. Subiu revoltado e foi tomar banho. Ele se deitou na cama e pegou uma foto de Hermione que estava no criado mudo ao lado dele. Na foto ela sorria e acenava para ele. Ele sentiu falta daquela Hermione, a Hermione sorridente e que o deixava feliz só de sorrir.
Hermione se revirava na cama, mais uma vez estava tendo um daqueles pesadelos.
Cara, nunca fiz um capítulo com tanta música, ah, em parte elas combinam né? HSAUHIUSAHSASA...
Beijo e comentem.
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